Aulas Particulares 4 - TEOREMA DA HONRA

Um conto erótico de Jorge Luís
Categoria: Heterossexual
Contém 4066 palavras
Data: 25/10/2025 10:07:37

Nota do Autor : Desenrolar uma história que não seja só putaria é um gosto por alto requinte que eu tenho. Não sou perfeito, mas quero que você entre na cena comigo. Fique certo de que não há menores de idade nas cenas. Muita tensão e muita energia viril e erótica em jogo.

O que será que tá passando na cabeça da Rosane!? O que Jorge Luís vai fazer pra sair da fria que se meteu!?

Boa leitura. Faça um bolinho de chuva e um café bem forte. Esse texto tá caprichado.

CAPÍTULO 4: TEOREMA DA HONRA

O silêncio na sala era tão pesado que eu podia ouvir o zumbido da geladeira na cozinha. Minhas mãos ainda tremiam levemente, mas não de medo. Era a adrenalina de ter encarado a tempestade e percebido que, talvez, eu pudesse aprender a navegar nela. O olhar de Rosane não era mais o de uma leoa pronta para atacar, mas o de uma general que reconhece um adversário digno. Ela havia me testado, e eu não me quebrei. Agora, era hora de falar não como um garoto apanhado em flagrante, mas como alguém que entendia o peso daquelas paredes, daquela família.

Rosane sentou de frente pra mim, com folhas da nossa conversa impressas no seu trabalho. Ela veio preparada para contestar qualquer desculpa que eu desse. Eu bolei diversas saídas. Em nenhuma delas eu me via vivo, hehehehehehehehe. Hoje eu rio, mas na hora eu estava igual gato acuado. Ela iniciou a fala. Geísa!? Nem perto estava pra me apoiar. Ali era o massacre no vale. Enquanto uma ovelha estava protegida das garras do lobo, que era eu, os Kangais afiavam suas garras e presas para me desossarem. Ela iniciou:

Rosane: Você precisa que eu comente sobre isso aqui que está em minhas mãos!? Olha, eu confesso que isso daria uma excelente literatura erótica. Eu fiquei molhadinha. De verdade. Está tão carregada de devassidão e ao mesmo tempo de algo tão intenso, que eu senti vontade de me tocar. Gozar horrores. Isso para pessoas adultas é maravilhoso. Agora um marmanjo falando isso pra minha filha!? Depois do que fizeram dentro da minha casa!? Sem qualquer responsabilidade, olha que a habilidade de vocês pro amor seria poderosíssima. Uma força criadora. Mas não no mundo real. Sinceramente, eu tô curiosa pra ouvir tua explicação. Não haveria momento melhor pra te conhecer. Quer falar alguma coisa!?

Eu: Dona Rosane... a senhora tem razão em tudo. Fomos irresponsáveis. Amadores. Mas o que a senhora leu no MSN... não é só putaria. É matemática. É a única linguagem que temos para traduzir o que sentimos. A senhora pode rir, mas nosso amor... é uma função bem definida. E eu não vou fugir do seu marido. Eu vou encará-lo. Porque o que eu sinto pela sua filha é a única constante da minha vida.

Neste momento, Rosane cruza as pernas, segurando os papéis com as prints como uma arma não disparada. Seus olhos me analisam com uma mistura de desdém e fascínio.

Rosane: Matemática, Jorge? Função bem definida?- Ela solta uma risada curta, seca- Que romântico. E ingênuo. Meu Deus, como é lindo ser jovem e achar que o amor resolve equações - Ela se levanta, caminha até a janela, falando com as costas para ele, calculando cada palavra.

Rosane: Você fala de constantes... mas esquece a variável mais importante: eu. E eu não sou uma adolescente com a calcinha no armário. Sou a mulher que segurou a filha dela quando ela deu os primeiros passos, que pagou a escola bilíngue, que planejou cada detalhe do futuro dela - Ela se vira de repente, o olhar agora incisivo.

Rosane: Sua 'constante' pode ser linda no papel, mas na vida real, ela se chama consequência. E eu estou aqui para administrar as consequências. Você acha que é homem o suficiente para encarar meu marido? Prove - Ela se aproxima, a voz baixa, carregada de um perigo sedutor.

Rosane: E pare de me vender poesia trigonométrica. Eu não quero ouvir sobre o seu amor. Eu quero ver o seu plano. Como você pretende manter minha filha segura, feliz e... com as notas lá em cima, enquanto se satisfazem? Isso é que é uma função bem definida. O resto é... delícia. - a palavra é cuspida com um misto de repulsa e nostalgia- Então me convença, namoradão. Em vinte minutos, o pai dela chega. E a sua 'constante'... vai ter que passar no teste mais difícil da sua vida.

Respirei fundo, sentindo o gosto metálico do perigo e uma centelha inesperada de respeito próprio. As palavras que eu ia dizer não eram um pedido de desculpas. Era um posicionamento.

Eu: Dona Rosane, vamos ser sinceros!? Eu já ativei a função cossênica da sua filha. Ou talvez tenha eu sido o estopim para ela ativar. Quando se é jovem, realmente não se pensa muito. Se sente. O que eu sei é o que eu sinto. O que me torna homem é aquilo que meu pai construiu em mim para ser. É o que sei. Se tiver que sair com os ossos quebrados daqui, é o que vai acontecer. Só não diga que eu não me importo..

(Rosane cruza os braços, ouvindo com expressão impenetrável.)

Eu: E se porventura eu chegasse pra vocês e dissesse: 'Prazer, eu sou Jorge, gostei da sua filha, achei ela muito linda, e quero pedir a permissão de vocês pra conhecê-la mais, conquistar o coração dela, permissão de vocês para construir um futuro com ela'. O que você diria!? 'Volte quando você tiver uma casa como essa'!? Foi assim quando seu marido entrou na sua casa!?

(Ele avança um passo, a voz firme.)

Jorge: "A verdade é que eu não entrei como vocês acharam que eu deveria. Quero continuar a conhecer sua filha, porque graças a ela, eu vou tirar 10,0 nessas últimas provas e vou seguir meu sonho de ser um programador. Estou atleta porque isso garante minha bolsa. Mas o que garante meu futuro é isso aqui: meu cérebro. Eu o usei para conquistar a sua filha. O resto foi consequência. Então, se me permitir esperar seu marido, ficarei grato."

Rosane fica em silêncio por um momento que parece uma eternidade. Um sorriso quase imperceptível curva os cantos de sua boca.

Rosane: Caralho, Jorge. Caralho. - ela solta o palavrão com um misto de incredulidade e respeito. - Meu marido... o pai da Geísa... chegou na minha casa de Fusca 76, cheirando a graxa, e disse pro meu pai que me queria pra vida. Meu pai quase o jogou escada abaixo. Você tem uma língua afiada, menino. E uma... convicção... que eu não via há muito tempo - ela se levanta, caminha até a estante, fingindo organizar um livro, mas na verdade se recompondo.

Rosane: Mas você... você não está pedindo permissão para conhecer ela. Você já conhece. Intimamente. E é aí que você quebrou as regras. Mas... - ela suspira, um som de rendição cansada - ... talvez as regras estejam ultrapassadas. Está bem, Jorge Luís. Você quer esperar o pai dela? Espere - O tom é um desafio - Mas saiba disso: você não está mais se apresentando como o 'namoradinho'. Você está se apresentando como o rapaz que transa com a filha dele na cama do quarto dela. A estratégia muda. A conversa muda. E se você sobreviver a isso…- ela abre um sorriso de canto, o primeiro genuíno - ... talvez, só talvez, eu deixe você continuar 'conhecendo' minha filha. Mas daqui pra frente, com a porta aberta. E com a nota 10,0 em Matemática emoldurada na minha sala. Estamos entendidos?

Eu: Agradeço a permissão de tentar. Eu vou conseguir. E se eu conseguir, por mais que nesse momento seja questionável... eu quero seu respeito.

(Ele faz uma pausa final, olhando nos olhos dela com intensidade absoluta.)

Eu: Porque eu acho que nenhuma filha merece sair da casa dos pais como inimiga. Meu pai não me ensinou a quebrar família.

Rosane( pára completamente. O ar sai de seus pulmões num suspiro profundo. Todas as máscaras caem por um instante): "Puta que pariu, Jorge... Puta que pariu - ela desvia o olhar, enxugando discretamente o canto do olho, sua voz saindo mais suave, quase um sussurro rouco.

Rosane: Meu pai... me expulsou de casa por seis meses quando descobriu sobre o Rafa... O pai dela. Dizia que eu estava 'quebrando a família'. Respeito você já tem, meu filho. Agora mesmo. O que vem depois... é bônus. E um aviso? - Ela se inclina para frente, num tom confidencial e urgente - Quando ele chegar, não fale sobre 'funções cossênicas'. Fale sobre honra. É a única linguagem que ele entende.

O som de uma porta do carro batendo do lado de fora ecoa pela casa. Rosane endireita as costas, puxa a blusa e, por um último segundo, segura o meu olhar com uma expressão que diz tudo: 'A bola agora é sua. Mostre a ele o homem que você acabou de me mostrar.

Esse foi o verdadeiro teste pra ver se realmente a morte havia descolado a alma do meu corpo. Os meus sentidos estavam tão aguçados, que eu podia ouvir minha glândula pineal emitindo aquele Long Tone, lá dentro da cabeça, tipo quando o sinal da emissora sai do ar e fica aquele som característico de corte. A mulher diante de mim é imponente, é sexy, mostra o mesmo poder de um comandante de tropa. O marido dela é militar. Eles foram forjados em tempos bem mais hostis. Claro que dariam tudo que receberam pra filha. Já a minha realidade foi bem diferente. Só que, se eu caísse, cairia com alguma honra. Foda-se. Eu já tô ali. Beleza!? Certo!?

O som do portão rangendo foi como o ruído de uma guilhotina cortando o silêncio carregado da sala. Meu coração, que já batia no pescoço, pareceu subir até a boca, secando toda a saliva. Pela janela, vi um homem alto, de camisa social azul-clara e postura militar descer do carro. Rafael. O pai da Geísa. A "honra" encarnada que Rosane havia mencionado.

Rosane, num movimento fluido, foi até a janela e acenou, um sorriso social perfeito estampado no rosto. Mas quando se virou para mim, seus olhos transmitiam um último alerta, urgente e silencioso: "Lembre-se. Honra."

A chave girou na fechadura. Cada clique era um martelo no meu crânio. Eu estava sozinho no salão, de frente para o corredor que levava à porta de entrada. Minhas mãos estavam suadas. Meu pai não me ensinou a quebrar família. A frase ecoou na minha mente como um mantra. Era nisso que eu precisava acreditar.

Rafael entrou. Ele era mais imponente do que à distância. Seus olhos, do mesmo azul da Geísa, mas endurecidos pela vida, varreram a sala e pousaram em mim instantaneamente. Não havia surpresa, apenas uma avaliação rápida e gélida. Rosane já o havia preparado.

Rafael (Para Rosane, sem me tirar os olhos de cima): "Rosane. Esse é o... estudante?" A pausa antes de "estudante" foi carregada de significado.

Rosane: "É, Rafa. Esse é o Jorge. Estava... ajudando a Geísa com a trigonometria. Minto. Foi ao contrário - Sua voz era um fio de tranquilidade fingida.

Ele caminhou até mim. Parou a uma distância segura, mas invasiva. Eu senti o impulso de baixar a cabeça, mas me forcei a manter o contato visual.

Eu: Boa tarde, senhor. Muito prazer - Minha voz não tremeu. Graças a Deus.

Rafael não estendeu a mão. Ele apenas cruzou os braços, seu olhar perfurante. Olha, eu tinha corpo de atleta, mas eu sabia que se aquele homem me disparasse um golpe, eu desmontava. Na hora. Sem zoeira.

Rafael: Jorge. Minha esposa me contou uma história interessante. Diz que você e minha filha desenvolveram um... método de estudo bastante... prático - Seu tom era plano, perigosamente controlado - Gostaria de ouvir a sua versão. Da sua boca.

Eu respirei fundo. A sala parecia ter ficado sem ar. Era agora ou nunca.

Eu: Senhor Rafael, a senhora Rosane está certa. Eu estive com a Geísa. E eu falhei. Falhei com ela e falhei com o senhor e a senhora.

Ele não reagiu. Apenas esperou, como um predador estudando a presa.

Eu: Eu não entrei na sua casa da forma como um homem deveria. Não me apresentei. Não pedi permissão. Deixei o calor do momento falar mais alto do que o respeito que esta casa e a sua família merecem. Por isso, se é que pode aliviar um pouco a minha barra nada leve, eu peço que me perdoe. Não pelo que fiz. Mas como eu fiz.

Rafael: Como você fez!?

Eu: Furtivo como um ladrão na noite. Acho que a sensação de um pai que vê a pureza da sua filha sendo tomada deve ser essa. Ou sei lá. Não tenho filha. Não posso nem dizer que entendo o que o senhor sente.

Rafael franziu levemente a testa. Era quase imperceptível. Eu havia surpreendido ele.

Rafael: E o que você sente pela minha filha? - A pergunta veio como um raio.

Eu: Há química. Com certeza. Acho sua filha muito linda, inteligente, e já moramos na mesma rua, há muito tempo. Eu sou filho do Luís Carlos, que tem aquela loja de materiais de construção, acho que o senhor não deve estar…

Rafael: Olha, que mundo pequeno - soltou um sorriso - Bom , eu lembro do seu pai. Com certeza.

Rosane: É sério!? Você é aquele garoto que… gente, isso vai ser interessante! Eu vou puxar minha cadeira, porque é Novela… Absolutamente!

Rafael: Cresceu bastante. 1.92m

Eu: 1.96m .

Rafael: Sensacional. E atleta, bolsista, bom aluno. Bom, antecedentes também não tem. Menos mal. E bonito. Por enquanto. Pode sair daqui não tão bonito, né!?

Eu: Efetivamente.

Rafael: Tem o dom da palavra.

Eu: Aprendi com o velho a me posturar.

Rafael: Nem tanto, né! O que você aprontou na minha casa não é lá uma coisa que você, creio eu, tenho aprendido com seu velho.

Eu: Já vem na nossa veia. Acontece que oportunidade é o que diferencia o senhor de mim. Na verdade, todo mundo é capaz disso e coisas ainda piores!

Rafael: Leu Maquiavel. Isso é um momento raro. Mas a pergunta que não quer falar é: O que o senhor sente pela minha filha?

Foi quando uma porta rangeu no corredor. Geísa apareceu, pálida, os olhos vermelhos e inchados. Ela devia ter ouvido tudo. Parou ao ver o pai, seu corpo congelou em tensão.

Geísa: "Pai... por favor..."

Rafael (Sem olhar para ela, mantendo os olhos em mim): Geísa, sua disse para você vir até aqui?

Rosane: Acho que podemos liberá-la pra participar, afinal de contas, não tem um safado sozinho que forçou nossa filha. Os dois são - Rafael fuzilou a mulher com o olhar - Eu tô mentindo, amor?

Rafael: Não. Mas o Jorge vai responder a pergunta. Conta tudo filho. Aproveita enquanto friciona a língua nos dentes que estão inteiros, na sua boca.

Eu: Eu poderia ter buscado ajuda com qualquer pessoa. Busquei com sua filha. Ela me ajudou. Abriu as portas para mim. Me explicou a matéria. Eu entendi. Mas já estava encantado pelo seu jeito, sua inteligência, sua beleza. Eu senti que queria ela. Que precisava dela. Descobri que era recíproco. Descobri que ela já sentia. Descobri que… bem, a verdade é essa. Gosto dela. Muito. É a única certeza que tenho. E senhor, com todo o respeito: ela tem o direito de estar aqui. O erro foi meu, não dela. Eu a levei a acreditar que estava tudo bem agir daquela forma. A falha de caráter foi minha."

Rafael finalmente quebrou o contato visual comigo e olhou para a filha. Vi algo mudar em sua expressão. Não era um amolecimento, mas um reconhecimento. Ele viu o medo nela, mas também viu algo mais: uma firmeza, uma lealdade para comigo que era inegável. Ele voltou-se para mim, e pela primeira vez, seu olhar não era mais de pura análise. Havia uma centelha de... curiosidade?

Rafael: Você disse que seu pai não o ensinou a 'quebrar famílias'. O que ele o ensinou, então?

Eu: A olhar nos olhos e assumir minhas cagadas, senhor. A trabalhar duro. E a honrar minha palavra. Eu dei minha palavra à Dona Rosane de que tiraria 10,0 na prova final. E eu vou cumprir. E dou minha palavra ao senhor, agora: daqui para frente, se a senhora Rosane e o senhor me permitirem, a Geísa não terá um namorado secreto. Terá um homem que olha para o senhor de frente e assume o que sente por ela.

O silêncio que se seguiu foi o mais pesado da minha vida. Rafael olhou para Rosane. Houve uma comunicação silenciosa entre eles, um diálogo de anos de casamento em um único olhar. Rosane deu um leve, quase imperceptível, aceno. Rafael voltou-se para mim. Seus braços permaneciam cruzados, mas a linha dura de seus ombros pareceu ceder um milímetro.

Rafael: Certo. Vamos colocar da seguinte forma, 'homem'. Você tem até o boletim. Se eu ver um 10,0 em Matemática, você pode voltar aqui. Sentado na sala, com a porta aberta. E nós conversaremos. Se eu ver qualquer outra coisa…- Ele não precisou terminar. A ameaça pairou no ar, mais eficaz por não ser verbalizada.

Ele então olhou para Geísa.

Rafael: E você, jovem senhora, tem um castigo: enquanto ele não me apresentar TUDO!!! TUDO, do jeito que ele prometeu, está sem telefone, está sem Internet.

Geísa apenas acenou, as lágrimas finalmente escapando e rolando pelo seu rosto, mas agora pareciam ser de alívio.

Rafael, então, fez algo inesperado. Ele estendeu a mão para mim.

Rafael: Não é um aperto de mão de aprovação. É um acordo. Um teste. Não me faça me arrepender.

Apertei sua mão. Era firme, áspera. Um aperto de homem.

Jorge: Não se arrependerá, senhor.

Rosane: Vou ligar pro seu pai pra vir te buscar, né!?

Eu: Com todo o respeito: não é necessário. As minhas calças ainda estão limpas. Dá pra ir embora, andando. Não é longe.

Todo mundo riu. As lágrimas da Geísa sumiram. Ela riu também. Rafael baixou a guarda.

Rafael: Cara, você tem um bom senso de humor. Eu só tô PUTO pela situação. As condições permanecem. Vá agora. Seus dentes não serão achados no buraco de baixo, pra você escovar.

Eu: Agradeço por isso. Eu estou perdoado?

Rafael: É, você tá. Né, Rosane?

Rosane( levantou-se e aplaudiu lenta e cadenciadamente ): Puta… que… o … pariu! Depois disso, eu até proponho que alivie o castigo da garota.

Rafael: E por que seríamos tão condescendentes, assim?

Rosane: Ah, porra, eles se vêem na porra da escola. Vai levar e trazer todo dia!? Vai fazer o quê? Nesse teste, ele já passou.

Rafael: Vou pensar na sua sustentação. Jorge, você me intriga. Mas acho que vou ter de confiar em você, rapaz. Até lá, vê se não toca na minha filha dentro dessa casa. Geísa, está sob condicional. Pelo menos , até eu ver as notas desde desgraçado.

Geísa( voz trêmula e aliviada) : Obrigado, pai!

Rafael: Quer uma água pra molhar a palavra!?

Rosane: eu vou fazer uma coisa pra gente, aqui.

Rafael: Eu disse só ÁGUA!

Rosane: RAFAEL!

Rafael: ROSANE!

Rosane e Rafael: Aaaaaahhh!

Rafael: Anda, senta aí. Geísa, fica aí com ele, eu vou tomar um banho.

Geísa, se aproxima rapidamente, abraça com força, e eu desmonto até o fio do cabelo. Aquela carga emocional toda quase me levou a um enfarte.

Geísa: Eu não acredito que a gente tem uma chance!

Eu: Nem eu. Mas tô morrendo de medo.

Geísa: Você se tornou meu melhor aluno. Vai conseguir. Tenho certeza . Eu tenho… muita certeza… disso.

Nessa hora, o medo de foi e ela tomou a iniciativa e me lascou um puta beijo que acendeu toda a potência do meu seno. Caralho!

Sua boca, procurando a minha, desesperadamente, caímos no sofá como se estivéssemos saindo de uma maratona, com as almas exaustas. O conforto do seu corpo, as lágrimas que ainda rolavam pelo rosto. Tudo aquilo que acendeu para a próxima batalha: a dos números. Meu pau não parava de latejar. Aí ela ainda meteu a mão nele pra massagear.

Geísa: Isso aqui, isso não vai ficar longe de mim. Você ouviu bem!? - sussurrava com desejo - Você vai tirar um 10,0 nas últimas provas, e a gente vai ficar junto. Você vai fazer a sua faculdade. Eu, a minha. A gente vai noivar, vai casar e…

Eu: Eu amo você.

Geísa( o rosto ardeu com a emoção e ela começou a chorar) : E eu amo você, tá!? Meu gostoso!

Rosane: Geísa! Largue o fator sênico do seu namorado e vem pegar o lanche dele!

Geísa: hihihihihi, no que depender de mim… largo nunca! JÁ TÔ INDO, MÃE!

Pulando toda essa parte, que não acrescenta porra nenhuma à história, ao me despedir de todos e ver a lua no Céu, percebi que ela brilhava mais forte. Cheguei ao lar, o velho perguntou como tinha sido tudo e que gostou da satisfação dos pais da Geísa.

Luís Carlos: Pelo visto, em pleno século 21, a coisa vai andar na rédea curta pra você, né malandro!?

Eu: Ué, como assim!?

Luís Carlos: Eu já sei de tudo. Tudo mesmo! Tudo que você pensa que eu não sei, eu sei. Agora dá uma segurada nesse falo sênico, cai de boca na buceta de papel e prova teu valor, porque sem trabalho tu não fica. E tu vai falar comigo pra levantar o ganha-pão da nossa família, até que seu caminho seja melhor que o meu e da tua mãe!

Eu: Velho: eu tô vivo, tô inteiro, tô em casa. E não tô cagado! Pode vir o que for!

Luís Carlos: É isso que espero de um filho meu. Vai dormir, moleque! Some da minha vista!

Quando subi pro meu quarto, vi um sorriso de canto no semblante do velho. Sentei , enfim, no meu quarto, pra olhar algumas coisas na Internet. O dia ainda não havia acabado. Não mesmo.

Geísa - 23:37 : Oi, gato! Tudo bem !? Chegou de boa?

Jorge - 23:38 : Ainda tá acordada, linda!?

Geísa - 23:38 : Claro, você saiu daqui e eu já tô morrendo de saudade de você.

Jorge - 23:39 : Meu seno ainda tá carregado, sabia!?

Geísa - 23:40 : Garoto! HAHAHAHAHAHA! Jura? Então descarrega pensando na sua putinha…

Jorge - 23:41 : Lógico que eu vou descarregar pensando em você.

??? - 23:42 : Que enrascada que você saiu hein, Jorge? Não conte nada pra Geísa. Eu tô vendo toda a conversa de vocês aqui, no meu computador. Se contar, já sabe.

Aquilo gelou minha espinha. O pesadelo estava só começando.

Jorge - 23:43: Q-quem é!?

Rosane - 23:44 : A Rosane. Nesse final de semana, eu quero ter uma conversa, só eu e você. Neste sábado, ela e o pai vão sair. Mas eu e você temos assuntos trigonométricos pendentes. Esqueceu que vi tudo que vocês fizeram!? Estou bem preocupada com a saúde sexual da minha filha. E quero te passar algumas orientações. Se vira. Eu te quero aqui, pra tomar café da manhã. O que você vai inventar pro seu pai , isso é problema seu!

Continua ( com certeza )

Epílogo

Geíza - 23:50 : Snif! Me deixou falando sozinha!?

Jorge - 23:51 : Nada, amor . Eu… acabei indo tomar um banho, meu pai também me chamou aqui, sabe.

Geísa - 23:52 : Tá redimido. Está aliviado , depois do banho!? Tomou junto comigo, tomou!?

Jorge - 23:53 : Não é igual. Você teclando comigo é muito mais intenso.

Geísa - 23:54 : Então fecha os olhos, imagina-me saindo de um banho com você, caindo bem molhados na nossa cama, meu lábios caçando os seus impiedosamente, e aí eu vou percorrendo seu corpo com a minha boca, alcançando seu pau duro como uma rocha. Eu tô com a minha boca no seu caralho… Ainnnn!

Jorge - 23:56 : Você sempre arruma um jeito de me deixar louco, né!?

Geísa - 23:57 : Ai, minha nossa, minha mãe me deu mais 5 minutos, droga! Amor, eu tô me tocando, minha buceta tá molhadinha! Eu tô vendo você, me pegando de quatro, me dando um tapa gostoso na minha bunda, enfiando esse negócio duro…Haaaaaaaaannn…bem aqui atrás! Consegue sentir, Jorgiiiinnn… diz pra sua putinha, diz!

Jorge - 23:58 : Ai, amor, como tá apertado!

Geísa - 23:59 : Sua pica é muito grossa, eu me sinto toda preenchida! Mete com força, amor! Mete, vai!

Jorge - 00:00 : Eu tô indo, gostosa! Haaaaaaaaah…

Geísa - 00:00 : Isso, lindo. Goza tudinho. Agora vai dormir em paz. Minha mãe não me deixa mais ficar. Um beijo no seu seno lambuzado!

Fim.

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