Abro o olho e vejo que Felipe está me chacoalhando. Eu não quero acordar. Essa foi uma boa noite de sono, e eu não quero voltar para a realidade que me aguarda no mundo dos vivos. Viro e tento ignorar ele.
- Ju, acorda amor
- Não – digo com a cara enfiada no travesseiro – mais 5 minutinhos
- Então toma isso aqui e pode voltar a dormir – ele me entrega alguns comprimidos e eu sem nem abrir o olho tomo com um copo de suco que ele dá.
Quando volto a abrir os olhos, está de dia – porque antes ainda estava escuro – e estou sozinha no quarto. Penso em me levantar, mas mudo de ideia quando lembro que não posso fazer xixi, já que isso significaria “encostar na minha buceta”, e eu não posso. Que ordem arbitraria. A buceta é minha, eu posso encostar nela quando bem entender.
E se me der uma coceira? E se eu ficar menstruada? Eu sou absurdamente desregulada, e ela vem quando bem entende. E se eu.... se eu tiver vontade de simplesmente tocar na minha própria periquita? Eu posso! Meu direito, minha periquita!
Em um movimento empoderado eu começo a abaixar minha mão, mas antes dela chegar no meu umbigo eu já mudei de ideia. Não posso desobedecer a ele, poder eu posso, mas eu não quero. Eu gosto, não eu preciso, deixá-lo me controlar e seguir seu direcionamento.
Eu acho a ordem absurda, mas consigo enxergar as razoes por traz dela. E mesmo que eu não conseguisse, mesmo que a ordem fosse simplesmente ridícula – como outras que ele já me deu, tipo sem comer pão de queijo por 30 dias – eu simplesmente obedeceria.
Não consigo mais imaginar um mundo onde eu não sigo Felipe e seus humores. Acho que foi isso que me desesperou tanto ontem. A ideia de que ele poderia me achar danificada e não querer mais ficar comigo, ou começasse a me tratar como um vidro, ou qualquer merda assim.
Ele já me perguntou sobre a cicatriz que eu tenho no períneo, e eu desconversei, agi como se não soubesse do que ele está falando. Eu não menti, mas troquei o assunto na esperança dele se distrair, e tive sucesso.
Se ele me largasse, se ele mudasse, se ele achasse que eu não sou digna dele, que a confusão é demais, que eu dou mais trabalho do que o necessário, não sei o que seria da minha vida.
Claro, eu iria continuar trabalhando, eu posso me sustentar tranquilamente sozinha, eu iria continuar viva. Mas não acho que nunca mais viveria, acho que eu sobreviveria. Nunca mais iria encontrar felicidade, nunca mais iria acordar leve, sabendo que está tudo ordenado na minha vida.
Não acho que minha família iria literalmente me deserdar ou me cortar de vez, isso foi um desvaneio do nervoso de ontem, mas acho que a decepção seria imensa, que eles iriam evitar a qualquer custo ser associado a mim. Então não seria convidada para eventos grandes, natal, aniversários, eu seria uma cidadã de 2ª classe, receberia ligações e talvez uma visita quando alguém tivesse algo a fazer na capital.
- Oi princesa – me assusto quando ele já está ajoelhado do meu lado, me dando um selinho na testa
- Bom dia
- Como está a cabeça?
- Que? – eu paro e me concentro nela. – Está tudo bem, por quê?
- Eu te dei um paracetamol de manhã, achei que você ia acordar com dor, pelo choro. – Olho para ele com carinho, ele se preveniu contra a minha dor. Fofo
- Obrigada – digo me levantando, e me espreguiçando. Este colchão me deixou com as costas toda dura, cheia de nós.
- Vou marcar uma massagem pra gente – ele diz se contorcendo também.
- Sem ser com a Laydi – a vadia deu em cima do meu marido, na minha frente, da última vez
- Claro amor, já até bloquei ela no app
- Quero ir ao banheiro, mas a sua ordem ridícula me impediu.
Ele dá uma gargalhada
- Eu não te mandei não mijar Juliana
- Não, mas eu não posso me limpar, então faço o que?
- Ué, fica me esperando sentada lá
- HaHaHa, Vamos?
- Hum, você está me pedindo para te ver mijar Ju? – cara safada
- Não! – respondo gritando e rapidamente – EU vou ao banheiro, você fica AQUI e quando eu CHAMAR você vai – digo já correndo para o banheiro
Quando acabo, ele entra e me coloca do mesmo jeito de ontem. Confesso que a vergonha já esta melhor, Felipe já me viu de todos os ângulos possíveis e imagináveis, este é só mais um desfavorável para mim.
- Quer numerar? – pergunto a ele.
- Pode ser né, já que você está falando que não vai se acostumar, e eu amei te arrombar com a minha mão, acho que vamos passar por isso mais vezes né?
- É acho que sim – digo baixinho. Eu também amei ser arrombada por ele – essa é a 15, qual o nome?
- Limpeza pós arrombamento na buceta.
- Felipe!
- Só estou sendo preciso Ju.
- Pelo menos tira o na buceta.
- Não, porque quando eu fuder seu cu com o punho, vamos ter o Limpeza Pós Arrombamento no Cu
- Você NÃO VAI COLOCAR O PUNHO NO MEU CU
- Sim, sim, eu AINDA não vou colocar o punho no seu cu. – Eu olho para ele fingindo estar brava. Estou com bom humor demais para ficar realmente brava com ele.
Ele joga água gelada, sabonete íntimo, enxagua e me seca com uma toalha felpuda e macia, e me dá um selinho na testa da periquita. Será que o ritual vai ser sempre assim?
- Porque agora, e não antes? Ontem estava mais inchada, na primeira vez não ficou assim, e nos primeiros dias desta também não.
- Você foi mais bruto desta vez, e o inchaço não é regra na inflamação.
- Bruto demais? – pergunta 50% preocupado e 50% afrontado
- Não, bruto na medida certa. Quando você me.... – eu não consigo acabar a frase.
- Vamos, Puta acabe
- Quando você me arrombou pela primeira vez fez com todo carinho, desta vez fazia até barulho.
- Agora você não pode reclamar mais que eu nunca te soquei.
- Felipe! – falo afrontada
- Juliana! – fala divertido – vem vamos tomar café. Depois é hora do banho.
X-X-X-X-X-X-XX-X-X-X—X-X-X-X
Quando saímos do banho, e eu sou medicada na posição 15, Felipe me senta na cadeira e penteia meu cabelo molhado. Ele faz uma trança embutida e coloca um lacinho na ponta, como se eu fosse uma meninota.
Eu me sinto muito bem, mesmo. Ter ele cuidando de mim, traz um conforto inimaginável. Antes dele sempre fui eu cuidando de mim mesma. Meus pais me tiveram velhos, fui uma temporã, e eles não estavam mais interessados em criar uma criança, muito menos uma tão fora do padrão.
Desde criança eu nunca gostei de coisas típicas femininas, me divertia mais brincado de carrinho, e com insetos, do que de boneca. Nunca fui bonita também, eu nunca perdi meu peso de criança, e a cada ano que passava ele só crescia. Na adolescência eu estava em uma época PUNK, ouvindo música alta e “estranha”, pintando o cabelo colorido, usando roupas pretas, e trazendo “desgosto” para uma família tradicional de uma cidade pequena. Quando eu saí e fui para a capital, para estudar COM UMA BOLSA INTEGRAL, a única coisa que eu ouvi foi um parabéns. Eu me virei sozinha, em uma república, trabalhando na biblioteca da faculdade depois da aula e quando me formei morei em uma caixa de sapato disfarçada de apartamento.
Meus pais só vieram na minha formatura, tiraram 1001 fotos de mim e do diploma, e voltaram a me ignorar. Eu sempre vinha para as festas de fim de ano, e eles dormiam na minha casa quando precisavam de um lugar para ficar na cidade. Mas era só isso. Talvez 1 ligação por mês, para saber se estava viva e pronto.
Isso mudou quando Felipe me forçou a apresentar ele para minha família. Eles imediatamente o amaram e viram nele o filho que sempre quiseram. No meu casamento, meus pais estavam radiantes, falando para todo mundo o quão orgulhosos estavam de mim por encontrar um homem tão bom. A primeira vez que ouvi eles falando que tinham orgulho de mim.
Ele se infiltrou na família, virou o filho, neto e primo amado, e as nossas visitas ficaram mais frequentes. Ele prometeu vir pelo menos 2 vezes por ano, para simplesmente estar juntos, e eu comecei a me sentir segura nestes momentos. A família começou a me aceitar, e até a querer conviver comigo. Eles nos chamam até para aniversários, e para as festas da cidade.
Foram 2 anos me enganando que eu era bem quista nessa família. Minha irmã até fez questão que eu viesse conhecer sua nova bebê – também uma temporã- e ficou “genuinamente” triste quando não pudemos comparecer. Agora acho que a interesseira só queria se aproximar de Felipe.
- Hey, terra para Juliana – Felipe brinca estralando os dedos na minha frente, e me dando um selinho.
- Desculpa. Tava pensando em quanto eu adoro quando você cuida de mim – digo com um pequeno pesar na voz.
- Sorte a sua que essa é minha forma favorita de iniciar o dia.
- Sério?
- Sério. Eu amo arrumar seu cabelo, te hidratar, te pentear, te vestir Ju. Me sinto muito bem fazendo isso.
- E eu me sinto muito bem quando você faz.
- Combinado, vamos fazer isso o resto da vida – ele me responde e me dá um beijo rápido.
- Agora me diz como você me quer.
- Que? – pergunto genuinamente curiosa. Como eu o quero? De absolutamente qualquer jeito que ele me deixar.
- Não temos muito tempo, infelizmente vamos ter que deixar a parte do tchaca tchaca para depois, mas não vamos sair deste quarto sem que você me marque Juliana. – Ele responde rebolando, e seu pau mole bate na minha cara com o movimento de quadril.
Eu solto uma risada e pego ele em segundos, o deixando desprevenido. Eu dou algumas estocadas, apertando na medida que o deixa louco, e aproximo seu pau meia bomba da minha boca. Ele dá um gemidinho e segura nas minhas orelhas.
- Sabe, esta posição é bem melhor que a de ontem. Aposto que consigo ir beeeem mais fundo amor – digo na minha voz mais sensual, e dou uma lambidinha na sua cabeça vermelha.
Ele quase me deixa ganhar, eu quase consigo colocar ele na boca. Mas ele é mais rápido, e dá um passo para traz, resmungando algo sobre uma puta má, sedenta e blá blá blá. Quando ele me olha eu não vejo mais só meu marido em seus olhos, nem só meu senhor, eu vejo lampejos do Felipe Sádico em seus olhos, se misturando.
- Sorte sua que você está de molho vadia, esse seu pequeno golpe me deixou atiçado. É muito, muito, muito feio tentar seu Dono quando ele não pode te fuder. Mas você esta esquecida de mais. Existem tantas coisas que eu posso fazer para sumir com seu fogo sem tocar na sua buceta cheirosa e no seu cu guloso. Muitas delas nem nos fariam nos atrasar.
Eu engulo seco. Me fudi? Ou meu plano deu certo?
Ele solta uma risada alta, e balança a cabeça soltando pequenos tsk tsk
- Sua insolente, tentando me manipular. – Ele se aproxima e me levanta pelas orelhas, tomando cuidado de não bagunçar meu cabelo. – Quer seu castigo agora? – me pergunta com um tom ameaçador.
- Não senhor – respondo rapidamente. Eu queria o tipo de dor que me leva ao prazer, mesmo que minha buceta esteja de repouso, e que eu saiba que se tiver orgasmos ela nunca vai se curar, eu posso apreciar um pouquinho de prazer sexual sem o pico.
- Então seja uma puta boazinha. Porque eu acabei de acrescentar 10 golpes aos 5 que você já tinha.
- 10? Mas pelo que? Deveriam ser 5. Foi 1 falta! – eu digo abismada
- 20 agora. 5 por tentar me enganar, 5 por ser insolente – ele faz uma pausa dramática – e 10 simplesmente porque eu quero. Alguma reclamação JuJu?
- Não senhor – digo baixinho. 5 golpes eram ruins, 20 são muito ruins, e se eu falar mais alguma coisa, pode virar 25, 30, 40, quantos ele bem entender.
Ele se abaixa em mim, colocando sua boca em seu chupão evoluído, coloca um dedo na minha boca, que eu imediatamente começo a chupar, e morde com força novamente, para fechar lentamente a mordida, arrastando e pressionando os seus dentes no machucado.
Eu queria gritar, queria fugir, queria esfregar uma coxa na outra, queria sarrar na sua perna, queria fazer qualquer coisa menos a que eu tenho que fazer, continuar a sugar seu dedo como se fosse uma chupeta. Eu tenho que me concentrar para não o morder, e para não babar. É difícil, mas eu fico contente, consegui a dor que estava querendo – mesmo que pequena.
- Obrigada Senhor – digo quando ele recolhe seu dedo.
- De nada. Agora me responde, como você me quer?
- Pode ser na 1? – pergunto envergonhada
- Você quer morder minha bunda, enquanto eu seguro minhas pernas, estilo frango assado vadia? Quer que meu cu esteja bem a sua disposição, que minhas bolas pesadas fiquem batendo na sua testa?
- S-S-im senhor – eu gaguejo
- Então pede direitinho – ele reponde
Com a cara vermelha, e a voz tremendo eu repito o pedido. Ele gargalha e se posiciona.
Meu Deus, Felipe é sempre lindo, mas nessa posição ele é simplesmente o espécime de homem mais lindo do mundo.
Sua cara esta apoiada no travesseiro, observando tudo, seu abdome definido está contraído pela posição, suas pernas torneadas estão suspensas e seguras pela sua mão máscula – que eu me lembro direitinho dentro da minha buceta. Até seus dedos são excepcionais, longos, com manicures bem-feitas, unhas amendoadas. Seu pau está em riste, apoiado em seu ventre, suas bolas estão cheias, pesadas, lindas.
E então tem seu cu. Ah que cu perfeito. Sua pele oliva é a moldura perfeita para ele, seu buraquinho é tão fechadinho, tão apertado, suas pregas são proeminentes, e a vontade eterna que eu tenho de passar minha língua por cada uma delas é mais forte que nunca. E ele está depiladinho. Ele se depilou para mim! Ontem ele não estava assim. Ele fez isso para melhorar a minha visão!!
Que honra
- Fê? – pergunto a meros centímetros dele. Ele tira uma mão da perna e me dá um tapa na lateral da cabeça. Ok
- Senhor? – me corrijo
- Fala
- O senhor pensou?
- Em que? – ele me responde divertido. Obviamente ele lembra do que eu estou falando, ele sempre lembra de tudo
- Sobre o local
- O que tem o local – o que diabos está acontecendo com este homem que ele quer que eu fale absolutamente tudo estes dias?
- Sobre o local da mordida, senhor, se pode ser perto do ânus ou não. – Digo com toda a dignidade que eu consigo no momento. Ele fica quieto, o que me deixa inquieta. Será que o ofendi? – Mas não tem problema se a resposta for não, senhor, problema nenhum, eu, eu vou amar qualquer lugar que eu possa colocar minha boca no senhor. Qualquer lugar mesmo senhor.
Ele continua calado, e quando eu finalmente crio coragem para olhar para ele, vejo um sorriso gigante me esperando. Um não só safado, mas também orgulhoso.
- Sim puta, pode morder onde você quiser.
- Obrigada – respondo absolutamente feliz.
- Eu quero dar bem perto senhor. É muito bom, você vai ver.
- É?
- Sim, na minha opinião só supera quando o senhor morde meu clitóris, tirando isso, é a melhor mordida que tem – respondo honestamente
- Então vai logo.
Eu me aproximo lentamente dele, com reverencia. Quero fazer isso do melhor jeito possível, quero que ele sinta o máximo de prazer. Quero ter outras chances no futuro.
No momento ele é um Deus, o meu Deus. Eu passo meu nariz pelas suas pregas, fazendo cosquinha e sinto ele se retrair, quando olho ele está piscando o cu para mim. A visão é maravilhosa, finalmente entendi o porquê ele gostar tanto que eu faça isso. Eu dou uma lambida longa, pegando o fim das suas bolas, períneo e anus, fazendo todo o percurso lentamente. Ouço o primeiro gemido quando chego ao centro do seu buraco, e o segundo quando enfio minha língua dentro dele.
Fico risonha no mesmo momento, e passo a arrastar meus dentes por todo o interior das suas nádegas, procurando o local correto, o lugar que parecer mais certo para ter a minha marca. Quando encontro, eu finco nele e fecho meus dentes, até sentir um contra o outro e começo a sugar. O gemido fica sofrido, e uma coisa que eu nunca imaginei na minha vida acontece, eu sinto minha buceta piscar – e doer- com o som de seu gemido dolorido. Eu gosto. Gosto bastante.
Quando solto, já vejo o local bem vermelho, e meus dentes absolutamente marcados nele. Para aliviar a dor eu dou beijinhos e mais beijinhos, fazendo o caminho contrário, do seu anel a suas bolas. Eu me aproveito da sua posição e começo a chupá-las. Até ele mandar parar eu vou continuar. Não fico ali nem um segundo, antes que ele me empurre e se ajoelhe na minha frente, e me de um tapa na coxa forte. Ardido
- Presta atenção puta. Ouve cada palavra que eu vou falar agora. Elas vão ser seu mantra hoje. – Eu aceno, com a visão fixa em seu pau. Ele está se masturbando e a visão é paradisíaca. – Vamos agora na casa da sua mãe, e não importa o que acontece você vai se lembrar que é minha, que eu só carreguei orgulhosamente a marca de uma mulher. A sua. E você vai ser a única mulher vai poder me marcar. Você é minha, mas mais importante que isso é que eu sou seu. E ninguém, absolutamente ninguém, vai me roubar de você, ou destruir a sua vida, destruir a gente.
Eu levanto o olhar, abandonando um paraíso pelo outro. Fixo em seus olhos
- Eu e você ainda não conversamos sobre ontem, e vamos ainda. Mas isso não mudou nada, nadinha. Você continua sendo minha. Minha esposa, minha mulher, minha dona – Eu arregalo o olho – você é dona do meu coração Juliana, e nenhuma quantidade de bagagem vai fazer com que eu suma. Se eu sumir, você fica com um pedaço de mim para sempre. – Meus olhos começam a marejar. – Então vamos entrar naquela casa hoje, e você vai ter certeza de uma coisa. Eu te amo, vou cuidar de você e vamos sair juntos. Entendeu?
- Sim senhor
- Então repete
- Você me ama, vai cuidar de mim e vamos sair juntos.
- De novo
- Você me ama, vai cuidar de mim e vamos sair juntos. – Digo com mais convicção
- Mais alto
- Você me ama, vai cuidar de mim e vamos sair juntos. – Praticamente grito.
Ele me puxa para um abraço e eu me aconchego nele. Felipe pega a minha mão e leva em direção a sua bunda, colocando um dedo dentro de suas nádegas e me fazendo sentir o local que já esta um pouco inchado, mais elevado em sua pele.
- Só você, a única a me marcar.
- Só eu – respondo em seu peito
As palavras dele podem até parecer boas de mais, mas eu vou me ater a elas por todo o dia. Vou tentar repetir este mantra fixamente em minha mente.
Eu confio nele, eu sei que ele vai cuidar de mim, em todos os sentidos possíveis. Ele me ama e vai fazer seu melhor para que minha vida não exploda.
Com essa convicção eu visto minha roupa, que ele separou, e me maquio. Ele manda que eu faça algo leve, condizente com uma manhã na piscina, mas eu peço para trocar. Quero que eles vejam que a adolescente estranha cresceu, e tem apoio do melhor homem do mundo para ser a quão bizarra quiser. Eu coloco lápis azul em toda minha pálpebra, faço um gatinho dourado por cima, um batom vermelho puta, e um blush marcado. Me sinto pronta para a guerra.