O Plano Frio E Perfeito
O quarto estava quente, abafado, com o ventilador zumbindo no canto como um inseto insistente. Eu, Murilo, 19 anos, estava na cama com Letícia, uma colega da faculdade em Maringá. A luz do fim de tarde entrava pelas frestas da persiana, desenhando listras douradas no corpo dela, que se movia sob mim com uma precisão quase mecânica. O sexo era rotineiro, como um hábito que a gente repete sem pensar muito. A cama rangia levemente, o suor escorria em gotas preguiçosas pela minha testa, mas não havia faísca. Era só... funcional. Meu pau entrava e saía dela com um ritmo previsível, os gemidos dela ecoando como um roteiro decorado.
"Ah, Murilo, vai mais fundo", ela murmurou, mas o tom era casual, como se estivéssemos comentando o tempo. Eu acelerei um pouco, sentindo o calor úmido dela me envolver, mas minha mente vagava. O cheiro de suor misturado ao perfume barato dela preenchia o ar, e eu me perguntava por que diabos continuávamos isso.
"Mano! Você já pensou em dar um golpe daqueles clássicos?", Letícia perguntou de repente, rindo, entre um gemido falso e outro. Ela jogou o cabelo castanho para o lado, os olhos semicerrados, mais interessada na conversa do que no que fazíamos.
"Que tipo de golpe, benzinho? Não para!", respondi, mantendo o ritmo, o corpo no piloto automático. Minhas mãos apertavam as coxas dela, macias, mas sem graça.
"Sei lá, arrumar uma mina rica, casar, garantir o futuro. Engravidar ela, tipo um golpe da barriga invertido. Manja?" Ela riu, um som seco e conspiratório, enquanto suas unhas arranhavam de leve minhas costas, sem deixar marca.
A ideia não era nova. Em Maringá, onde o dinheiro parecia sempre estar nas mãos de poucos, eu já tinha ouvido histórias assim. Minha família me chamava de calculista, alguém que colocava interesses acima de pessoas. E, bom, eles não estavam errados. Terminei com Letícia sem cerimônias, gozando dentro dela com um grunhido indiferente, o calor do momento se dissipando tão rápido quanto veio. Enquanto vestíamos as roupas, jogadas no chão como trapos, ela voltou ao assunto, acendendo um cigarro no canto da cama.
"Te vi olhando aquela loira na festa da engenharia. Quem é ela?"
"Ah! A Suelen", respondi, abotoando a camisa com calma. "Filha de uma viúva rica. Tipo... muito rica. Olhos azuis, corpo de modelo."
Letícia sorriu, maliciosa, soprando a fumaça para o teto. "Vai para cima, então. Sem dó. Engravidar a mina, garantir o futuro. Você é frio o suficiente para isso, Murilo. Imagina: casa, carro, grana para a vida toda. Até eu iria!"
Eu ri, mas a ideia ficou na minha cabeça, como uma semente plantada em solo fértil. Suelen era tudo o que Letícia descreveu: loira, olhos azuis brilhantes como safiras irlandesas, curvas que pareciam desenhadas para provocar. E, mais importante, herdeira de uma fortuna que eu só podia sonhar. O plano era simples: seduzir, conquistar, garantir o futuro. Mas o coração, esse traidor, tinha outros planos.
O Fogo E O Coração De Suelen
Plano bolado, meses depois, eu já estava com Suelen. Não foi difícil conquistá-la. Eu sabia como jogar: um sorriso aqui, uma conversa interessante ali, um toque sutil que fazia os olhos dela brilharem. Maringá, com suas ruas arborizadas e noites quentes do Paraná, parecia conspirar a nosso favor. Suelen era diferente de Letícia. Havia uma doçura nela, uma vulnerabilidade que me pegou desprevenido. E, caramba, como ela era linda. A pele clara reluzia sob a luz do luar, o cabelo loiro caindo em ondas perfeitas até a cintura, e aquele corpo... magro, mas com curvas generosas nos quadris e nos seios que faziam meu sangue ferver.
Naquela noite, estávamos no apartamento dela, um lugar que cheirava a dinheiro novo, com móveis de design italiano e uma vista panorâmica que abraçava a cidade iluminada. Suelen estava deitada na cama gigante, usando apenas uma camisola preta de renda que mal cobria suas coxas firmes. O ar-condicionado zumbia baixinho, mas o calor entre nós era insuportável, um fogo que lambia minha pele. Eu a puxei para mim devagar, minhas mãos deslizando pela cintura dela, sentindo a textura macia e quente da pele sob meus dedos calejados. Ela gemeu baixo, um som puro e genuíno que fez meu peito apertar de desejo.
"Murilo...", ela sussurrou, inclinando a cabeça para trás enquanto eu beijava seu pescoço, inalando o aroma doce dela misturado ao meu suor fresco. Desci os lábios pela clavícula, traçando um caminho úmido até a curva dos seios fartos. O tecido da camisola se rasgou levemente quando eu o puxei para baixo, expondo os mamilos rosados e eretos. Minha boca os capturou com fome, chupando com firmeza, alternando entre mordidas suaves e lambidas circulares que a faziam arquear as costas como um arco.
"Ah, sim... não para...", ela implorou, as mãos delicadas agarrando meus cabelos, puxando com uma força surpreendente. Meu pau latejava dentro da calça, implorando por liberação, mas eu queria saboreá-la primeiro. Minhas mãos exploraram cada centímetro: desci pela barriga lisa, contornei o umbigo, até chegar à renda úmida entre suas pernas. Ela estava encharcada, o cheiro almiscarado de excitação me enlouquecendo. Tirei a calcinha devagar, admirando a boceta depilada, rosada e inchada de desejo.
Deitei-me entre suas coxas, o rosto perto o suficiente para sentir o calor emanando dela. Minha língua traçou o contorno dos lábios externos, devagar, provocante, antes de mergulhar no clitóris sensível. Suelen gritou, as pernas tremendo ao redor da minha cabeça. Lambi com voracidade, alternando sucções fortes e movimentos circulares, bebendo o néctar doce que escorria dela. "Murilo! Deus, você me mata assim!", ela ofegava, os quadris se movendo contra minha boca como se quisesse me devorar.
Não aguentei mais. Levantei-me, tirei a roupa em segundos e a penetrei de uma vez, sentindo as paredes quentes e apertadas dela me envolverem como um punho de veludo. Cada estocada era intensa, desesperada, o som de pele contra pele ecoando pelo quarto. "Eu te amo", escapou dos meus lábios no auge do êxtase, e eu congelei. Nunca tinha dito isso de verdade antes. Não assim. Não de verdade. Suelen me olhou, os olhos azuis brilhando de lágrimas e prazer, e sorriu antes de me puxar para um beijo profundo, nossas línguas dançando enquanto eu gozava dentro dela, enchendo-a com jatos quentes e pulsantes.
Mas o plano ainda estava lá, sussurrando no fundo da minha mente. Semanas depois, quando ela me contou sobre a gravidez, meu coração disparou — metade por culpa, metade por uma felicidade que eu não esperava sentir. Eu queria dar o golpe, mas acabei me apaixonando de verdade.
A Sogra Compreensiva E Atenciosa
Fátima, a mãe de Suelen, era uma força da natureza em forma de mulher. Aos 44 anos, ela parecia ter enganado o tempo com maestria. A pele bronzeada era impecável, sem uma ruga fora do lugar, graças aos procedimentos estéticos que ela não escondia. O cabelo loiro platinado, cortado em camadas que emolduravam o rosto, brilhava com um tom sofisticado que denunciava cuidado e dinheiro, um eco mais maduro da beleza loira de Suelen. Seus olhos castanho-claro, profundos e astutos, pareciam ler a alma de qualquer um. O corpo era uma obra de arte esculpida: seios altos e firmes, cintura fina, quadris largos e coxas tonificadas por anos de musculação e dieta rigorosa. Viúva há anos, ela herdara uma fortuna do marido e vivia como uma rainha, empoderada, fazendo o que queria sem pedir permissão. Assumiu a gravidez da filha com uma calma que me impressionou. Organizou tudo: consultas no melhor obstetra de Maringá, vitaminas importadas, até uma reforma completa no quarto do bebê. Eu e Suelen nos mudamos para a mansão dela, um palácio moderno nos arredores da cidade, com piscina e jardim que pareciam saídos de revista.
Mas havia um problema crescendo dentro de mim. Com a gravidez avançando — Suelen já no sexto mês, com uma barriguinha redonda e fofa —, eu parei de transar com ela. Não por falta de desejo, mas por uma paranoia minha, um respeito supersticioso pelo bebê ali dentro. "E se eu machucar?", pensava toda vez que o tesão batia. O resultado? Uma abstinência que me deixava inquieto, irritado, com o pau duro o dia todo e a cabeça nublada de fantasias.
Fátima notou, claro. Ela sempre notava tudo, com aqueles olhos castanhos penetrantes. Um dia, na cozinha ampla e iluminada, enquanto eu lavava a louça distraidamente, ela se aproximou por trás. O perfume dela — um misto de jasmim e almíscar caro — invadiu meus sentidos, e eu senti um arrepio involuntário. "Murilo, está tudo bem? Você parece... tenso. Inquieto."
"Está tudo ótimo, Fátima. Só a gravidez, sabe? Muita coisa na cabeça", respondi, evitando os olhos dela, focando na espuma da louça.
Ela cruzou os braços, o tom firme, mas com um toque de quem não aceita meias-verdades. "Não minta para mim, rapaz. Eu vejo você se contorcendo. Anda, se abre. Somos família agora... e família se ajuda, não é?"
Depois de semanas desviando, finalmente cedi, a voz baixa e envergonhada. "É que... eu não consigo tocar a Suelen. Não agora. Sei que pareço idiota e o obstetra falou que não pega nada, mas... Ela está tão frágil, com o bebê... parece errado. Mas está difícil, Fátima. O tesão está me matando. Eu acordo duro, passo o dia assim. Pode olhar! Não aguento mais."
Ela ficou em silêncio por um longo momento, os olhos castanhos me estudando como se eu fosse um quebra-cabeça. Então, inclinou-se ligeiramente, a voz mais suave, quase conspiratória. "A Suelen sempre foi um pouco... ingênua, sabe? Linda, perfeita, mas ingênua. Você é diferente, Murilo. Um rapaz de futuro, com fogo nos olhos. Mas esse fogo precisa de uma válvula de escape, não é? Alguém que entenda a pressão, que saiba lidar com... necessidades. Pense bem: uma pessoa madura. Somos família, e eu cuido da minha família." Ela sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo maternal e perigoso, os olhos brilhando com algo que não era só preocupação.
Eu engoli em seco, o coração disparado. "O que você está dizendo, Fátima?"
Ela riu baixo, tocando meu braço de leve, o calor dos dedos dela queimando minha pele. "Estou dizendo que sei como é ser jovem, cheio de energia... preso. Pense nisso, Murilo. Quando precisar, estarei aqui." Ela se afastou, deixando o ar pesado com o perfume e a promessa implícita.
Por semanas depois disso, ela agiu estranho: mais distante, mas com olhares demorados que queimavam minha pele. Eu a pegava me observando da sala, mordendo o lábio inferior de leve, o cabelo loiro platinado caindo como uma cortina sobre os ombros bronzeados. O ar entre nós ficava carregado, elétrico, como se uma tempestade estivesse se formando.
Até aquela noite fatídica. Eu passava pelo corredor acarpetado, indo ao banheiro às duas da manhã, quando ouvi. Gemidos abafados, sussurros roucos vindos do quarto dela. A porta estava entreaberta, uma faixa de luz dourada escapando. "Murilo... ah, Murilo, fode-me forte...", ela murmurava, a voz entrecortada por suspiros. Espiei sem querer — ou querendo? — e a vi: deitada na cama de lençóis de seda, as pernas abertas, uma mão entre as coxas, os dedos mergulhando na boceta depilada e reluzente, a outra apertando um seio nu. O quarto cheirava a sexo, a desejo puro.
Meu pau endureceu na hora, latejando contra a cueca. Fátima estava se masturbando pensando em mim. O choque veio com uma onda de tesão que me deixou tonto. A partir dali, era impossível não fantasiar. No chuveiro, eu me punhetava imaginando a boca dela; na cama ao lado de Suelen dormindo, eu me tocava pensando nas coxas dela. E, morando na casa dela, ser pego era inevitável.
O Desfecho? Era Como Eu Tinha Imaginado...
A tarde chuvosa de quinta-feira trouxe o inevitável. Suelen tinha saído para a consulta pré-natal, mas a casa estava silenciosa, exceto pelo tamborilar da chuva contra as janelas. Não pude ir com ela nesse dia. O som abafava tudo, criando uma bolha de isolamento que tornava o momento ainda mais perigoso. Eu me tranquei no quarto de hóspedes, o tesão acumulado me consumindo. Deitei na cama, calça arriada, a mão voando no pau duro como pedra. O cheiro do meu próprio suor enchia o ar, e as imagens de Fátima me dominavam: o cabelo loiro platinado caindo sobre os ombros bronzeados, aqueles olhos claros ardendo de desejo, o corpo esculpido que desafiava os anos. "Fátima... sogrinha, toma tudo... bebe meu leite quente...", gemi alto, à beira do êxtase. O gozo veio forte, jatos grossos sujando minha barriga enquanto eu tremia, o nome dela escapando em um sussurro rouco.
A porta se abriu de supetão. "Eu ouvi tudo, Murilo." A voz dela era um ronronar perigoso, carregado de fome. Fátima estava parada na soleira, usando um robe de seda vermelha que mal fechava, revelando o vale entre os seios fartos e as curvas hipnóticas. Seus olhos castanhos brilhavam como brasas, o cabelo loiro platinado solto e selvagem, um contraste maduro com a delicadeza loira de Suelen. "Quero o mesmo. Tudo isso. Agora. Nem tente disfarçar!"
Eu pisquei, o pau amolecendo, pingando resquícios. "Fátima, a gente não pode... Suelen... ela pode voltar a qualquer momento..." Minha voz tremia, não só de medo, mas de um desejo insano. A porta do quarto de Suelen estava a poucos metros dali. Se ela chegasse mais cedo, se ouvisse algo... o risco era uma faca de dois gumes, cortando entre o pavor e a excitação. Meu pau latejou de novo, aos poucos, traidor, só de pensar no proibido.
Fátima trancou a porta com um clique, o som ecoando como um tiro na casa silenciosa. "Suelen não está aqui. E isso não muda nada com ela. Você vai ser o melhor marido, o melhor pai para o meu neto. Mas agora... agora sou eu que cuido de você. E você me cuida. Seremos cúmplices, Murilo. Um pacto nosso, sem frescura, sem Suelen, por enquanto." Ela deixou o robe deslizar até o chão, revelando o corpo nu: pele bronzeada reluzindo, seios firmes com mamilos escuros e duros, boceta depilada exalando um aroma almiscarado que me fez salivar.
Ela se ajoelhou entre minhas pernas, as mãos quentes limpando o gozo da minha barriga com os dedos, levando-os à boca e lambendo com um gemido baixo. "Que delícia, rapaz... grosso e quente." Então, abocanhou meu pau, ainda sensível do orgasmo recente. A boca dela era um inferno de calor e suavidade, a língua rodopiando na cabeça inchada, sugando com uma pressão que me fez gemer alto. "Fátima...", murmurei, as mãos agarrando os lençóis. Ela chupava devagar, provocante, os lábios esticados ao redor da base, os olhos fixos nos meus, cheios de uma cumplicidade fria e safada. "Toma minha boca, genro. Me usa como sua."
Eu obedeci, segurando os cabelos loiros platinados dela, investindo suavemente, deixando-a ditar o ritmo. O som era obsceno: boquetes molhados, gemidos abafados, a chuva lá fora abafando nossos pecados. Seus seios balançavam, e eu os apertava, beliscando os mamilos até ela gemer, vibrando no meu pau. "Vou gozar, Fátima...", avisei, e ela acelerou, uma mão massageando minhas bolas. Gozei na boca dela, jatos quentes batendo na garganta. Ela engoliu tudo, lambendo os lábios com um sorriso vitorioso. "Bom menino. Nosso pacto está selado. Meu corpo para você, o seu para mim. Até sua abstinência acabar."
Ela se levantou, limpando a boca com as costas da mão, e me puxou para sentar na beira da cama. "Agora me faz gozar", ordenou, a voz firme, mas com um brilho de desejo puro. Ela ficou de pé à minha frente, uma perna apoiada na cama, a boceta reluzente a centímetros do meu rosto. O cheiro dela era inebriante, um misto de almíscar e jasmim. Minha língua encontrou o clitóris inchado, lambendo em círculos lentos, saboreando o gosto salgado e doce. Fátima agarrou meus cabelos, os quadris se movendo contra minha boca. "Assim, Murilo... chupa sua sogrinha direitinho." Ela gozou rápido, esguichando no meu rosto, o corpo tremendo enquanto eu bebia cada gota.
Minha ereção voltou aos poucos, capenga, mas o tesão reacendendo com o sabor dela na minha língua e o risco pulsando na minha cabeça. Fátima sorriu, percebendo. "Está pronto de novo, hein?" Ela me empurrou de volta na cama, subindo em cima como uma deusa vingadora. "Agora me fode de verdade, guri." Guiou meu pau para dentro dela — apertada, molhada, quente como lava. O contraste com Suelen era gritante: Fátima era feroz, os quadris girando em círculos, os músculos internos me apertando como um torno. "Mais forte! Me arromba!", ordenou, as unhas cravando minhas costas. Eu a agarrei pela bunda firme, já bem mais à vontade, estocando com violência, sentindo o pau bater fundo. O quarto ecoava com nossos gritos: "Sua safada!", "Me enche, Murilo! Me faz tua!"
Mudei de posição, jogando-a de quatro na cama. A visão era hipnótica: bunda empinada, boceta piscando, sucos escorrendo pelas coxas bronzeadas. Penetrei fundo, batendo com palmadas que deixavam marcas vermelhas na pele dela. Fátima gozou de novo, o corpo convulsionando, um grito rouco escapando. "Porra, que delícia!", gritei, gozando dentro dela, enchendo-a até transbordar, nosso suor misturado, o cheiro de sexo impregnando o quarto.
Ficamos ali, ofegantes, ela deitada no meu peito, os cabelos loiros platinados espalhados como uma cortina. "Isso alivia sua abstinência. E me segura na família. Somos cúmplices agora, Murilo. Só nós dois, sem Suelen no caminho. Nesse período você não come mais ninguém além de mim. Ok?", sussurrou, beijando meu pescoço. Eu, frio como sempre, abracei a ideia. Era perfeito: desejo sem laços, prazer puro, um pacto selado com nossos corpos.
Um Acordo Silencioso
Durante os meses seguintes, até o nascimento do bebê — um menino lindo e saudável — e o fim da quarentena de Suelen, Fátima foi meu alívio secreto. Encontros furtivos na cozinha, no banheiro, na piscina à noite: cada um mais intenso, uma cumplicidade que nos unia como amantes frios e calculistas. Ela me chupava de manhã, engolindo meu gozo para reforçar nosso pacto; eu a fodia à tarde, marcando sua pele bronzeada com palmadas. "Só nós dois, sem Suelen", ela dizia, e eu concordava, selando nosso acordo com cada orgasmo.
Mas, como eu, ela era fria, até mais que eu. Quando Suelen voltou ao normal, nosso sexo de casal reacendendo com fogo, Fátima e eu paramos, abruptamente. Sem palavras, sem promessas quebradas. Um olhar no jantar, e pronto. Era como se nada tivesse acontecido.
Hoje, vivo com Suelen e nosso filho em um apartamento próprio em Maringá, longe da mansão. As visitas a Fátima são raras, conversas banais sobre o tempo e o bebê. Nossos olhares não traem nada. Descobri que amo Suelen de verdade, e cumpro o combinado: sou o melhor marido, o melhor pai, e não procuro nenhuma outra pessoa. Letícia nem me reconhece mais! Mas, às vezes, no silêncio da noite, sinto o eco daquele desejo proibido. E sei que Fátima, tão calculista quanto eu, também sente — um segredo excitante que nos torna eternamente cúmplices, mas que provavelmente ficou no passado, ou até o próximo filho. Quem sabe!