Continuando…
As coisas entre eu e a Fabiana ficaram intensas. No decorrer dos dias fomos nos conhecendo, e apesar de jovem, ela tinha um gênio terrível, mostrando ser ciumenta além da conta.
Pois é, ter mulher ciumenta é a minha sina, olha que naquele período da minha vida eu havia mudado, e muito, mas a pequena sabia bem o “pau onde estava se coçando”. Pior, minha Fabi se lembrava da fama do “padrinho”.
Nos dias seguintes ao nosso primeiro momento de amor, onde fiz Fabiana mulher na cama, procurei agradar a pequena.
Providenciei tudo para tornar sua vida mais fácil, comprei as vacas leiteiras, os apetrechos para ela fazer queijos, destaquei um dos peões mais inclinado à coisa para fazer uma horta bem caprichada, ao lado da cozinha da casa sede da fazenda.
Também mandei construir um galinheiro grande e um chiqueiro mais adiante.
Depois de uns 15 dias, tudo estava conforme minha oncinha braba queria.
Ela fez a festa com seus canteiros de alface, couve, salsinha e cebolinha…
Naquele mesmo domingo chuvoso em que amanheci fazendo amor com a Fabi, pedi que ela chamasse seus pais, eu precisava esclarecer nossa situação.
Foi mais tranquilo do que eu pensava, eles já sabiam dos sentimentos da filha em relação ao “padrinho”. Aquilo me tirou um peso da consciência, afinal, eles me conheciam de outras épocas…
Aquilo foi bom, a mãe da Fabi passou a frequentar mais a minha casa, ajudando a filha nos afazeres domésticos, sem contar que minha sogra cozinhava muito bem.
As duas ficaram entretidas fazendo queijos, requeijões, bolos e doces.
Sei que precisaram começar a vender boa parte de tudo quanto produziam. Alguns comerciantes iam até a fazenda buscar os queijos e deixar encomendas para as próximas semanas. Minha pequena estava ganhando uma boa grana com aquilo, e eu a incentivava. Teve até que recorrer a ajuda das outras mulheres da colônia. Até abri uma conta bancária para ela guardar os seus dinheiros, o que deixou a pequena muito feliz e satisfeita.
Eu segui na minha rotina dos afazeres que só uma fazenda pode proporcionar.
Todos sabiam do meu relacionamento com a Fabiana, a única que ficou azeda, perdendo o brilho, foi a sensual Maria. Essa moça quando soube do meu namoro com a Fabiana, murchou, quase não saia de casa, parou de andar pelo terreiro da colônia com seus shortinhos mega curtos.
Minha pequena era ligeira, e quantas vezes flagrei ela por trás dos pés de laranja me espiando quando eu seguia até a colônia para falar com algum dos peões. Chegava a achar graça daquele jeito, mas eu já havia passado por poucas e boas com mulheres ciumentas.
Quando Fabi estava atacada com alguma coisa, se calava, passava o dia cantarolando baixinho, deixando parte dos cabelos escondendo o rosto.
E foi em um sábado em que fui levá-la para fazer compras que a coisa ficou tensa de verdade entre eu e ela.
Primeiro passei no mercado para ela comprar os apetrechos para ela e minha sogra fazer os queijos. Foi engraçado, pois as funcionárias, assim como a proprietária do mercado, ficavam me encarando, jogando charme, na cara dura.
As goianas eram terríveis, e eu adorava aquilo, admito!
Fabiana ficava com um olho na prateleira e outro no padrinho aqui.
Depois fomos na farmácia, eu nem quis descer, fiquei na caminhonete estacionado, fumando, ouvindo o rádio.
Minha pequena não demorou mais que dez minutos, e foi ela sair para a calçada que ouço aquela reclamação:
Oh lugar pra ter biscate e puta…
Eu estava distraído, até me assustei com aquele tom de voz mais alto.
Fabiana abriu a porta da caminhonete com raiva, jogou o que havia comprado no banco traseiro e quando fechou a porta, tinha ódio nos olhos.
Encarei minha namorada querendo saber qual era o motivo de tamanha raiva e braveza.
Lembro dela pegar no meu queixo de forma ríspida e virar o meu rosto para o outro lado da rua.
Apesar de toda safadeza que havia feito na vida, naquele momento eu estava inocente.
Havia do outro lado da rua uma loja que vendia de um tudo em matéria de roupas, calçados, papelaria… E paradas na frente da loja, umas 3 moças tomando um café, fumando, proseando e me cozinhando com pouco fogo, me paquerando mesmo.
Dei risada da situação, afinal de contas, não havia acontecido nada, eu não dei trela para a mulherada.
Fabiana cruzou os braços, virou o rosto, fechou o vidro do lado dela, e só pediu para eu sair logo dali.
Ali me acendeu um alerta, eu não gostava desse negócio de ficar colocando a mão na minha cara em horas de discussão, mas daquela vez passou! 👀
Aínda fiz umas duas paradas na vila em casas agropecuárias. Ela nem quis descer comigo, estava emburrada pra valer.
Antes de voltarmos pra casa, perguntei se ela queria almoçar, comer um churrasco ou um feijão tropeiro, coisa que em Goiás é bom demais.
A menina furiosa me respondeu de um jeito que nunca havia feito até então, brava, se negando em ir comigo a qualquer outro lugar, que eu era muito oferecido, dava trela demais para qualquer um, principalmente para as biscates…
Tive que dar um grito e mandar ela se acalmar, largar mão de ser boba, que estava com ela e não estava atrás de nenhuma outra mulher.
Quem acompanha as histórias da minha vida sabe o quanto eu fui safado, mas naquele período da vida eu havia puxado o freio de mão, estava sossegado.
E de fato não havia motivos para eu procurar rabos de saia.
Fabiana era linda, jovem, tinha um corpão e um rostinho de parar o trânsito. Eu estava deixando para trás uma rotina de excessos recheadas de muita sacanagem e orgias, estava querendo calmaria, sossêgo, família, casa…
Mas é aquilo, tudo na minha vida acaba em lágrimas ou sacanagem!
Sei que naquele dia chegamos na fazenda com ela emburrada, chorando.
Mal estacionei na frente da minha casa, ela desceu da caminhonete correndo e foi para a casa dos pais.
Lembro de ter ficado sentado ao volante da caminhonete remoendo os acontecimentos de poucas horas antes. Quem me tirou daquele transe contemplativo foi minha sogra.
Já quis saber o que havia acontecido entre eu e a Fabiana, e porque eu estava com aquela e ela chegando em casa chorando.
Assim que desci, pedi para que ela me ajudasse a tirar as coisas que a Fabiana havia comprado e assim iniciamos aquela conversa.
Chegamos no alpendre e iniciamos uma conversa entre genro e sogra.
Contei o que havia acontecido na cidade, e sugeri que ela mesmo perguntasse para a filha sobre o ocorrido.
Também ouvi da velha conhecida e, naquele momento minha sogra, que a pequena me amava muito, que era para eu ter paciência, afinal, ela era muito jovem e eu era o primeiro namorado dela…
E conversamos bastante, abri um pouco o meu coração, contei dos meus sentimentos pela filha dela, que estava em um momento em que estava cansado daquela vida estradeira.
Minha sogra me fez mais algumas recomendações em relação à pequena e seu coração ciumento.
Finalizou aquela nossa conversa dizendo que fazia muito gosto de ser eu o homem com quem sua filha estava se relacionando, e torcida muito para nos entendermos, e faria o possível para acalmar a ciumeira da moça.
Também rimos um bocado quando ela me fez lembrar que eu tinha uma fama das piores, e ela se lembrava bem de quando eu comandava as fazendas do meu finado padrinho, e por isso, eu deveria dar um desconto para a Fabi, afinal, ela também sabia como o “padrinho” era mulherengo.
Sei que minha sogra só foi para casa quando ouviu o caminhão chegando na fazenda trazendo parte do que o pessoal havia comprado na cidade. Era o meu sogro quem ficava com aquela responsabilidade, sendo o meu capataz e homem de confiança.
Eu havia perdido a fome, estava chateado com os acontecimentos. Até pensei em montar na caminhonete e rodar pela região sem rumo. Mas naquele dia eu resolvi esfriar a cabeça andando à cavalo. Quem tinha essa mania era o meu nono, pai da minha mãe.
Fui até o potreiro, peguei um cavalo e fui rodar as invernadas. Olhei todas as cercas, as lagoas, revirei o sal nos cochos, olhei a boiada, circulei pelas veredas de buritis, passando o resto do dia naquele ofício.
Quando soltei o cavalo e voltei pra minha casa, já estava escuro. Fui caminhando sem pressa, estava tudo calmo na fazenda, só se ouvia um ou outro cachorro latindo, as televisões das casas dos meus peões ligadas, sons de rádio tocando música.
Se gastava uns cinco minutos de caminhada da curralama até a casa sede, e foi eu alcançar o alpendre, já fui tirando a camisa, chapéu, peguei a guampa, bomba e o tereré para me refrescar um pouco. Aquela havia sido outra tarde quente igual um braseiro, chegando a superar o calorão do meu amado velho oeste paulista.
Era a mesma rotina de sempre. Pegar o garrafão, encher com pedras de gelo, depois completar com água, arrumar a erva amarga na guampa, ligar o rádio em volume baixinho, me acomodar em uma das cadeiras de área, arrancar as botinas e meias e aproveitar.
Devo ter tomado uns três litros ou mais de tereré paraguaio “Do Bueno”, fumei mais outro tanto, aproveitando aquela paz que só uma fazenda bem afastada da cidade pode proporcionar.
Conforme a noite ia avançando, minha preguiça foi crescendo e acabei cochilando na cadeira.
Acordei tempos depois, estava tudo bem escuro, nem sons de televisão ou rádio se ouviam vindos da colônia da minha peonada.
Me levantei indo acender as luzes da minha casa.
Deixei tudo iluminado, desliguei o rádio, guardei minhas tralhas de beber tereré, entrei na casa, liguei minha televisão, deixava sempre ligada naqueles canais da parabólica que passavam leilões.
Arranquei a roupa e fui pro banho, estava suado, acalorado, precisando esfriar as ideias. Nem me lembrava mais da chateação com a minha Fabi.
Já no banho, meio desligadão com as coisas, me ensaboando, aproveitando a água fria do poço artesiano, reparei que nos ganchos onde eu pendurava as roupas havia uma toalha molhada e embaixo dela um vestido e uma calcinha conhecida.
Como sempre, peguei a calcinha dando aquela conferida no aroma. O forro da pequena peça íntima estava impregnado com o cheiro da minha fêmeazinha Fabiana. Meu sucuri já ganhou forma, ficando tesudo, saco dolorido, precisando da bucetinha carnuda da minha pequena.
Desliguei o chuveiro, me sequei às pressas e já tomei a decisão de ir atrás da pequena, mesmo que já fosse quase meia noite.
Cheguei no meu quarto e quando bati a mão no interruptor, tive a surpresa.
Minha Fabiana estava deitada na cama, nua em pêlo, meio de lado, aquelas coxas bronzeadas grossas como dois palanques de esteio entalhados em aroeira me causavam aflição.
Nem precisei dizer nada, a pequena virou o rostinho, estava com semblante triste, olhos de quem havia chorado muito:
O meu amor, você me desculpa… eu fico muito brava, com raiva desse bando de galinha olhando pra você… (fazendo aquela carinha de arrependida).
Não disse nada, apenas sorri, deixei a toalha caída no chão, fui me aproximando da cama.
Fabiana ficou de joelhos por cima do colchão, esboçava um leve sorriso, movia os cabelos que tapava parcialmente seus imensos seios.
Assim que encostei na cama, a pequena me abraçou com muita força, colou seu rostinho no meu peito e foi falando…
Contou que fazia um tempo que estava por ali, que não queria me acordar, e vendo que eu estava roncando cansado, aproveitou para tomar um banho, e me esperar na cama. E que estava arrependida de tudo que havia me falado na cidade, da cena que fez, e depois de conversar com sua mãe, resolveu vir falar comigo…
A segurei pelos braços, ergui a pequena a deixando em condição para um amasso daqueles.
Trocamos um longo e ardente beijo apaixonado. A menina segurando meu rosto, mordeu tanto minha boca que senti gosto de sangue.
Me arranhando as costas, jogando os cabelos, ficando aflita em sua excitação, me falava o quanto me amava, me queria…
Eu totalmente entregue, deixei me levar, fiquei em pé na beira da cama deixando Fabiana conduzir aquele momento tão nosso.
Essa moça me lambeu dos olhos até o cacetão em brasas.
Aquela noite foi uma das mais intensas em matéria de sexo, que tive com a Fabiana.
Depois de me lamber todo, minha mocinha ficou de joelhos no chão e caiu de boca mamando meu pauzão feito uma bezerra guaxa, faminta.
Namorou meu pau como se deve, não deixando um milímetro sequer sem receber uma linguada bem prensada e extremamente molhada. Sugava o corpo veiudo com força. Aquela noite me deixou cheio de hematomas roxos de chupões nas coxas, virilha, umbigo, saco e marcas de dentes na rola.
Fabiana estava tarada!
Eu quase gozando, minhas pernas tremendo, fui jogado na cama, e agora me atacava do jeito que eu havia ensinado.
A pequena montou no meu rosto, segurou com as suas mãos na minha cabeça e se esfregava com tanta força, do meu queixo até o nariz, que faltou pouco para soltar faíscas, tamanho o atrito.
Fabiana estava possuída, estava com um fogo diferente das outras tantas vezes em que a tive em meus braços.
Era ela quem estava conduzindo aquele nosso momento de amor.
A moça tanto se esfregava quanto rebolava em meu rosto, me impregnando com aquele cheiro de fêmea excitada, no cio.
Em vários momentos largava minha cabeça, levava as mãos para trás, abrindo bem aquela anca larga de potra jovem, encaixava o cuzinho no meu nariz, pressionava bastante, depois escorregava até minha boca e pedia com voz aflita:
Lambe padrinho, me chupa inteira… É assim que você gosta, né, safado, sente o cheiro da tua menina… sou todinha sua, sua…
Minha pequena estava pegando fogo, e apesar de nova, Fabiana era um furacão.
Sei que a moça gozou muito na minha boca, e a cada contração, se jogava sobre o meu rosto dizendo o quanto me amava, prensando minha cabeça com aquelas coxas grossas.
Eu adorava colocar ela naquela posição com o bolachão colado na minha boca, e ficar olhando aquele abdômen com aquela penugem rala, e os seios imensos, rijos, balançando, o rostinho lindo com feições de aflição.
Demoramos muito naquela posição, e Fabiana só apeou do meu rosto após estar satisfeita, cansada. Escorregou devagar deixando minha boca, queixo, pescoço, peito e barriga com um rastro da sua lubrificação.
Enquanto recuperava o fôlego e o juízo, fui eu quem tomei iniciativa. Meu cacete estava pra explodir, de tão duro. Estava impregnado com o cheiro e o sabor da minha jovem fêmea, Fabiana.
Mais que ligeiro, dei um giro, deitei minha pequena sobre o colchão, me acomodei entre suas coxas grossas e à medida que aproximava de sua virilha e ventre pude sentir o calor que irradiava daquele jovem corpo em cólera.
Foi um penetrar prazeroso, Fabiana já estava bem habituada ao meu calibre devido as constantes sessões de vara que eu aplicava nela.
Minha mocinha me aguentava por inteiro, mas tinha que ser com calma, bem devagar.
Ela ficava linda mordendo os lábios, olhinhos arregalados, respiração ofegante…
Quando gozava comigo empurrando o colo do seu útero, era um desespero sem tamanho. Era aquele orgasmo aflito, com muita lubrificação, gritos, mordidas, arranhões e não raro, lágrimas. Minha pequena em alguns momentos chorava, grudava seus braços em mim com toda sua força, balbuciando que me amava com o queixinho trêmulo.
Aquela noite me marcou a memória por conta do desespero em que me amou, tudo em decorrência da discussão e do ciúme.
Ficamos até madrugada alta fazendo aquele amor gostoso. Gozei algumas vezes igual um cavalo na minha namoradinha.
Em breves pausas, ela nem tocava no assunto da nossa discussão, eu também queria passar uma borracha no ocorrido.
O cheiro do corpo da Fabiana me acendia rápido.
Ela ficava encolhida com a cabeça no meu peito, mas era ela se mexer um pouco, esfregar aqueles seios grandes em mim, ou mover um pouco os braços ou os cabelos, o cheiro do suor daquele corpão jovem me atingia feito um raio. Era fatal!
Aquele fim de noite eu fiz amor com a Fabiana no banheiro, sala, cozinha, no alpendre, encostada no tanque de lavar roupas.
Até no cuzinho ele pediu vara aquela noite (mas não ia longe a brincadeira)
Sentados na cadeira de área, ela rebolava com força, enquanto eu sugava seus seios imensos, mordendo, chupando… em vários momentos eu erguia os braços da minha pequena e lambia, mordia e chupava suas axilas. Fabiana ria me provocando:
Você gosta do cheiro da sua menina, né safado… (em alguns dias, só para me agradar, ela tomava banho só com água, sem sabonete, shampoo ou cremes, tudo para eu poder ficar cheirando e mordendo ela inteira)
O que eu gozei naquela noite, dava pra encher um caneco!
Foi um cio tão grande, que não conseguimos nos afastar por mais que um minuto. Foi assim uma hora que fui pegar uma Coca Cola na geladeira.
Nem cheguei a tocar na garrafa. Fabiana se colocou entre eu e as prateleiras do refrigerador. Foi uma trepada violenta com ela de costas pra mim, me oferecendo aquele rabão gostoso, segurando no alto da geladeira, esta com a porta aberta, deixando escapar aquele ar gelado, a luz lá do fundo iluminando aquele corpo bronzeado arrepiado.
Sei que fizemos um regaço na minha casa, com direito a copos e pratos quebrados, cadeiras caídas, mesa, fogão, geladeira fora do lugar…
Acabamos aquela pegada quente deitados no chão da sala, com uma poça de suor por baixo dos nossos corpos.
Deixei Fabiana toda descabelada, seios e perereca inchados, eu cheio de hematomas pelo corpo, costas sangrando por causa das unhadas… e o dia já estava querendo amanhecer.
Quando entramos embaixo do chuveiro, Fabi rindo feito moleca, encosta nos azulejos:
Beto, que foi isso que aconteceu… parece que tô louca?
Rimos demais do que ela falou!
Aquele banho gostoso refez nossas energias, e assim que nos vestimos, minha gatinha foi preparar um café caprichado.
Eu estava varado de fome, não havia almoçado nem jantado no dia anterior.
Como em tantas outras vezes, Fabiana me serviu um café bem caprichado, sentada no meu colo, me beijando, fazendo carinhos, servindo pão, queijo, bolo…
Eu estava muito mal acostumado, confesso!
E a idade estava se fazendo presente em minha vida, me obrigando a deitar na rede e tirar um cochilo.
Adormeci naquele fim de madrugada, com os passarinhos fazendo algazarra nas árvores próximas, e minha pequena fazendo carinhos nos meus cabelos.
Acordei umas duas horas depois, ainda era cedo, com a Fabi jogando água na cozinha. Enquanto eu dormia um pouco, a pequena arrumou toda a bagunça que deixamos pela casa.
Me levantei refeito, e feliz por ela estar ali comigo.
Trocamos um amassado gostoso, mas Fabi estava receosa, achando que eu ia querer mais. Ela estava toda ardida, tadinha. Kkkkkkkkk
Tomei mais um café, acendi um cigarro e sugeri a ela avisar seus pais para virem almoçar conosco.
Ela adorou a ideia, e confessou estar com vontade de comer um churrasco.
Topei na hora, ainda mais sabendo que meu sogro era bom nas brasas.
Enquanto ela foi avisar os pais, eu já tirei do freezer as carnes, linguiças, queijos…
Minha pequena não gastou 10 minutos e logo estava comprimentando o pai e a mãe da Fabi.
O experiente capataz já correu para ajeitar uns tocos de aroeira, arrumar os tijolos na churrasqueira de chão, e limpar as grelhas e espetos.
Assim que meu sogro deixou as madeiras queimando, entreguei a ele a chave da caminhonete, uma grana, e pedi para ir com a minha sogra buscar umas bebidas na cidade.
Foram ligeiros, enquanto a Fabiana tentava iniciar uma salada.
E foi ali, com ela encostada na pia da cozinha da minha casa, descalça, lavando tomates, picando temperos que eu ataquei a pequena.
Nem deixei tempo pra ela pedir socorro. Rsrsrsrs
Eu senti uma gastura em ver aquela baita anca se movendo por baixo do vestido, tremendo as carnes daquele rabão gostoso, me chamando. Ela virou o rostinho lindo, me olhou sem maldade ou segundas intenções, apenas sorriu como sempre fazia, me mandando beijinhos, fazendo charme.
Senti ela atraente demais, além da conta, meu corpo inteiro precisava sentir o dela.
Fiquei tarado, possuído!
Parti pra cima dela feito um doido, agarrei aquela tentação por trás, cheguei no seu ouvido e sussurrei mandando ela ficar quieta.
Fabiana até se assustou, largou a faca, pude sentir seu corpo estremecer e sua pele se arrepiar. Nem precisei pedir, ela mesmo afastou as pernas e deu uma arrebitada naquele rabão.
Mordi muito as costas da menina, saquei o cacete, abaixei a calcinha da minha pequena com raiva, fazendo estalar os elásticos. Me abaixei depressa, abri aquela bunda perfeita, dei uma longa cheirada e algumas mordidas e linguadas em suas intimidades, precisava daquele sabor, daquele aroma de fêmea.
Foi rápido, e assim que me arrumei atrás dela, com muita força, em estocadas violentas fui empurrando o cacete naquela bucetinha carnuda quente, toda meladinha.
A pequena ficou na ponta dos pés, gemendo e pedindo “calma amor”…
Foi uma trepada muito intensa, e depois que gozei urrando, com o cacete empurrando o colo do útero, tentando entrar dentro dela, permaneci parado por um bom tempo lambendo e mordendo seus ombros.
A rola ficou espetada, tinindo de dura, fogosa. Fabiana meio atordoada disse que estava sentindo um calor diferente por dentro, enquanto alisava o ventre:
Você tá safado demais, meu amor, assim vai me matar com esse fogo todo!
Com dificuldade ela me empurrou e foi meio trêmula, se escorando nos móveis para o banheiro se limpar, e assim que apareceu na cozinha, eu estava olhando pra ela, alisando o cacete ainda duro, querendo mais.
Lembro dela pedir calma, pra eu sossegar, que logo seus pais estariam de volta, e foi sorrindo, fazendo aquela cara de levada…
Acalmei meus instintos, trocamos um beijão daqueles e só então fui cuidar do outro fogo…o da churrasqueira! 🔥 🚬 👀
Foi um domingão sossegado.
Eu me revezando na churrasqueira com meu sogro, nossas meninas comendo e bebendo, proseando.
Arrumamos tudo, passava um pouco da uma hora da tarde.
Chamei meus sogros e a Fabiana para um passeio, estava calor…
Mas para evitar a confusão do dia anterior, fomos para outra cidade, uns 50km mais afastada. Ficamos até a boca da noite comendo sorvete, conversando sobre as coisas da fazenda, lembrando dos velhos tempos lá da nossa região. Afinal, éramos todos do velho oeste paulista.
Naquele momento eu tive certeza que havia me desintoxicado das putarias de meses atrás.
Os pais da Fabi ficaram tranquilos em relação ao nosso “namoro folgado”. Lembro que foi naquela tarde que descobri que eles não eram casados no papel. Talvez fosse este o motivo pelo qual eles não pegavam no nosso pé, cobrando uma regulação da nossa situação.
E sim, eles sabiam que a filha dormia comigo. Aliás, ela ficava mais na minha casa, que na casa dos pais dela.
E na fazenda ninguém tocava no assunto. Pelo menos não na minha frente.
Devo destacar que em épocas que tive muitos trabalhadores sob minha responsabilidade, nunca fui carrasco, pelo contrário. Procurava fazer como meu pai, tio e padrinho, o Véio, sendo justo.
E foram uns 10 dias depois daquele fim de semana em que eu e a Fabiana estávamos no cio, que minha mocinha começou a ter mau estar, ficava enjoada boa parte do dia…
Quem levantou a lebre foi a mãe dela, após um dia de seguidos vômitos.
Minha sogra veio falar comigo, e sugeriu levar sua filha ao médico, e que a moça poderia estar grávida.
Eu não fiquei surpreso, afinal, quase todos os dias estava cutucando a moça, não perdoando nem em dias de menstruação.
Era rola e com força!
Na verdade eu fiquei até contente em imaginar ela grávida.
O único que não desconfiou, desligado com tudo, era o pai da Fabi.
Naquela manhã deleguei umas ordens ao meu sogro, deixando ele no comando da fazenda na nossa ausência.
Fui com ela para Goiânia, e no trajeto ela foi calada, não dizia nada. Eu que tentava fazer ela sorrir, brincando, dizendo que se ela estivesse grávida, nasceria um molecão forte, bonito…
E quando lá chegamos, pedi algumas informações em um posto policial. Não demoramos muito e já estava entrando com ela em uma clínica.
Lembro quando a atendente que foi fazer a triagem, preenchendo a papelada, querendo saber o que ela estava sentindo… e foi perguntando o nome da Fabiana, idade, estado civil, endereço…
Ela me olhou com uma carinha, que até senti uma espetada no coração.
Eu já me adiantei e disse que ela era minha esposa, e que fosse ligeiro, ela estava se sentindo mal, vomitando…
Lembro da moça da recepção dar um sorriso pra nós, como quem diz: “Tem nenê chegando”.
Logo estavam tirando umas ampolas de sangue da menina, e pediram uma carreta de exames.
Passamos mais de hora por lá.
Lembro da hora que fui pagar, pegar a nota, a atendente disse que no outro dia cedinho sairia o resultado do hemograma.
Saímos de lá e fomos para um hotel.
Fabiana estava se sentindo melhor após ser medicada, até voltou a cor daquele rostinho lindo.
Ficamos em um hotel próximo ao aeroporto, e foi uma baita novidade para Fabiana, que nunca havia se hospedado em nenhum.
Ela gostou mesmo da banheira, ficando umas duas horas dentro d'água, ficando com as mãos enrugadas.
Eu estava adorando aquilo tudo, e torcendo para de fato ela estar grávida.
Minha Fabi estava diferente, até o olhar era outro, esboçando maturidade.
Aproveitei e liguei para o meu sócio contando as novidades. Ele ficou feliz, e disse que já havia passado da hora de me aquietar, firmar o pé, arranjar família…
Nem saímos para dar uma volta na capital goiana, ficamos no hotel mesmo “reforçando” a coisa.
Entre uma pimbada e outra, ficamos fazendo planos para nossa cria que estava a caminho, se fosse menino ou menina, qual seria o nome …
E no outro dia na parte da manhã, lá estávamos na frente da doutora:
Você está grávida, Fabiana, parabéns ao casal...
Eu nem sabia o que dizer, confesso que fiquei emocionado, os olhos encheram d'água, pensei em toda minha família que já não estava mais aqui neste plano…em um filho ou filha que talvez tivesse vivendo no exterior com a mãe… muitas coisas passaram pela minha cabeça em fração de segundos.
Lembro de olhar para minha Fabi, ela estava chorando, segurando o papel com o resultado dos exames. Trocamos um longo abraço, ambos muito emocionados.
Até a doutora deixou escapar umas lágrimas, nos falando que pela experiência que possuía em anos de profissão, tinha certeza que a criança nasceria muito linda.
E já foi marcado mais um monte de exames, e pré-natal, e cuidados com isso e aquilo…
Eu que nasci pelas mãos de uma parteira, tendo o índio Miguelito como pediatra, estava perdido, 500% desorientado.
Queria meu filho ou filha nascendo com todos os cuidados da medicina, e naquele fervo todo, já estava tramando em comprar uma casa em Goiânia, só pra ficar perto daquela doutora… rsrsrsrsss
Conversamos bastante com a obstetra, ela nos deu conselhos, algumas recomendações, dietas…
Saímos de lá com promessas de voltarmos já na outra semana, eu queria todos os cuidados para minha pequena grávida. Também pedi orientações para a doutora sobre onde comprar coisas para crianças, roupas e berço…
Ela me indicou uns lugares e antes de voltarmos para o hotel, levei a pequena para bater pernas, olhar lojas que vendiam roupas e coisas de bebê.
A Fabiana estava diferente até no jeito de andar e falar, parecia outra pessoa.
Nós voltamos para o hotel já no fim da tarde.
Naquela noite demos outra trepada daquelas caprichadas, de fazer menino.
Não sei explicar, mas Fabiana estava mais atraente que nunca, até a saliva da danada estava com sabor diferente.
No outro dia acordamos cedo, tomamos um café caprichado e depois caímos no trecho de volta para a fazenda.
Aquela foi uma vida gostosa!
Lembro de perguntar se ele gostava de morar no Estado de Goiás, ou se tinha saudades do nosso oeste paulista.
Ela arregalou os olhos e disse que iria comigo para qualquer lugar, menos para a nossa região. Fez um bico e disse saber que eu era muito namorador naquela ponta do Estado de São Paulo …
Já mudei o rumo da prosa, e ficamos combinando isso e aquilo, ela falando de como seus pais ficariam depois da notícia.
Umas três horas de viagem, lá estávamos chegando na fazenda.
Assim que ouviu o ronco do motor, a mãe da Fabiana veio correndo até minha casa.
Assim que estacionei, Fabiana saltou correndo e fui de encontro com a mãe.
Foi bonito de se ver aquele momento!
Entre lágrimas e soluços, Fabiana contou para sua mãe que estava grávida, e que tinha falado com a médica e foi olhar umas lojas e foi atropelando as falas.
Minha sogra também ficou muito emocionada, e ficaram as duas abraçadas, chorando.
Assim que passou o primeiro impacto da notícia, minha sogra chegou em mim, me deu um abraço forte, agradeceu por eu estar cuidando da sua pequena e por dar aquele presente para ela.
Não demorou muito, lá veio meu sogro a cavalo. Apeou da montaria e quis saber o porquê daquela choradeira, se a Fabiana estava bem…
Quem contou foi minha sogra, que abraçou o marido e disse que eles seriam avós:
Nossa menina está grávida!
Eu confesso que fiquei veiaco, pensando que ele poderia ficar bravo, sei lá. Que nada!
Ele me deu um abraço que fez estalar minha coluna.
E já chamei todo mundo pra dentro, e fomos contar tudo que a médica havia nos falado.
Enquanto a Fabiana foi passar um café, fiquei contando para meus sogros tudo quanto ouvimos da médica, e das orientações… e que na próxima semana tinha mais exames. Pedi para minha sogra ir junto, o que foi aceito de bom grado.
Ali, naquele momento, estávamos formando uma nova família.
No final das contas, os pais dela adoraram a ideia de ter um neto, e que eu fosse o pai.
Aproveitei o momento para dizer que queria a Fabiana de vez comigo em minha casa. Os dois também concordaram.
Fabiana ouvia tudo calada, abraçada ao meu pescoço.
E naquela mesma noite, a pequena ficou de vez morando comigo.
Os dias que se seguiram foram difíceis, muito mal estar que a pequena passou, enjôos, pressão baixando e subindo…
Só devo lembrar a vocês que tudo, absolutamente tudo na minha vida acaba em lágrimas ou safadeza!
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Para minha tristeza, da Fabi e seus pais, infelizmente aquela gravidez não vingou, assim como a outra seguinte.
Fizemos vários exames, foi um período de muitas idas e vindas até a clínica médica em Goiânia.
Descobrimos que a pequena tinha um problema e caso viesse ficar grávida, seria uma gestação de risco.
Por sugestão da doutora, resolvemos esperar. Também receitou um anticoncepcional e que déssemos tempo ao tempo, afinal, ainda éramos jovens, e a Fabi ainda mais…
Chegou o aniversário da minha mocinha, ela não quis festa, estava muito magoada. Não raro eu a flagrei chorando pelos cantos da casa.
Aquilo me cortava o coração!
Alguns dias depois do seu aniversário de 20 anos, minha mocinha estava melhor, havia voltado a sua rotina de antes.
Passei a delegar as ordens da minha casa, fiquei um bom tempo sem sair para campear a boiada com a peonada, tudo para ficar próximo dela. E quando saía de casa, nunca o fazia desacompanhado.
Queria a menina comigo, em todas as ocasiões.
Naquele período retomamos nossa rotina de intimidades.
Não tinha horário para nós dois.
Às vezes eu estava vendo televisão, ela me atacava. Quantas vezes Fabiana me pegava pelas pernas, me arrastava do sofá, me jogava no chão, sentava no meu rosto “me obrigando” a laber ela inteira.
Em outras tantas, quando ela ia ao banheiro fazer um xixi, eu ficava na espreita. Era ouvir ela terminar, quando estava desenrolando o papel higiênico para se secar, eu metia o pé na porta do banheiro, ela me olhava com cara de safada, e ao invés de se secar, ficava alisando, dedilhando seus grandes lábios vaginas avermelhados, em clara demonstração de suas intenções.
Eu amava lamber aquele xana mijada, e a forma como a coisa acontecia depois.
Naquela nossa putaria, tive que trocar o trinco da porta do banheiro pra mais de dez vezes, e em outro momento de sexo selvagem, quebramos a pia do lavabo. Kkkkkkkkk
Um dia minha sogra chegou um pouco mais tarde em casa, para auxiliar no preparo dos queijos. Sei que fui abrir a casa, já passava das oito horas da manhã.
Quando abri a porta da sala, me deparei com a mãe da Fabiana sentada em uma cadeira de área.
Ela me olhou fazendo aquela cara de envergonhada, dizendo:
Pelo amor de Deus, vocês dois, hein, acho dava pra ouvir a “briga” lá da estrada… mais gente!
Caímos na risada, e logo apareceu a Fabiana, com um aspecto leve, abraçou a mãe, pediu a bênção, e foi cuidar dos afazeres cantando, toda feliz.
Éramos dois animais no momento do sexo!
E nessa rotina diária de trabalho, muito, mas muito sexo, Fabiana foi ficando ainda mais apegada.
Havia parado com suas crises de ciúmes, só que…
A pessoa pode até mudar um pouco sua maneira de ser e agir em determinadas situações, mas a essência, esta permanece!
Foi em uma tarde, logo depois do almoço, que precisei ir até a cidade.
Eu havia comprado umas 500 cabeças de bois, e faltava alguns medicamentos.
Chamei a pequena para ir comigo, mas ela não quis, estava ajudando a mãe a terminar umas encomendas de queijo.
Fui até o mangueiro, a boiada ainda estava pousando nas remangas em período de adaptação na fazenda, chamei meu sogro para ir comigo.
Eu gostava de conversar com ele, e sempre que estávamos a sós, era momento de recordar dos tempos em que eu gerenciava as fazendas do Véio, lá na nossa região.
Ainda passamos em casa para avisar nossas mulheres que estaríamos indo para a cidade.
Lembro da Fabiana dizer:
Juízo vocês dois sozinhos na cidade, hem! 👀
Achamos graça daquilo, montamos na F4000 e queimamos os pneus na pista.
Indo devagar, sem loucura, se gastava da fazenda até a cidade, mais ou menos uma hora.
Fomos conversando, meu sogro dirigia bem, ouvindo um modão no rádio do caminhão, fumando, lembrando dos causos…
Meu sogro apesar do jeito simples, era um homem muito inteligente e honesto.
Em ocasiões como aquela, ele se abria um pouco, dizia estar feliz por eu estar com a Fabiana, e via nos meus olhos o quanto eu havia mudado.
Ele também se lembrava do entra e sai de mulheres na minha casa, e as minhas chegadas em madrugada alta na fazenda do Véio.
Naquele período, não era raro eu chegar na fazenda, entrar em casa, colocar uma roupa de serviço e sair pro campo olhar a boiada.
E nessa que ficamos lembrando do passado, jogando conversa fora, meu sogro me disse que eu estava cabeludo, parecendo um cavalo redomão, solto no varjão, só faltando carrapichos enroscados na crina.
Também apelei com ele, que estava barbudo, parecendo um papai noel, com cara de véio.
Assim que chegamos, fomos direto na loja onde eu tinha conta, e compramos o de sempre.
Agulhas para as pistolas de vacinação, caixas de vermífugos, modificadores orgânicos, vitaminas, sal protéico de engorda, farelos de grãos para mistura no cocho, tubos de creolina spray… o de sempre.
Meu sogro estacionou nos fundos do galpão da loja, e logo que carregaram o caminhão, fomos saindo devagar, sem pressa, e foi aí que sugeri ele fazer uma parada perto do centro da cidade.
Ele ainda quis saber do que se tratava, mas eu fiz mistério.
Gastamos uns 5 minutos, e logo que estacionamos em uma sombra, chamei meu sogro para me acompanhar. Mais alguns passos e chegamos em um salão de cabeleireiro que tinha naquela avenida.
Ele me olhou meio torto, coçou a barba fazendo graça:
O Betão, a muié que corta meu cabelo, e se pedir, ela corta o teu também… não sabe o tanto que tua sogra puxa o teu saco… larga mão de viadage e vamo embora, hômi… que diabo de salão!
Caímos na risada.
Mas por muita insistência, convenci ele de que devíamos dar um trato na aparência, e que nossas meninas iam gostar.
E entramos no salão, este vazio pelo dia da semana e horário.
Já fomos cercados pelas gentis profissionais das tesouras ✂️ ✂️.
Soube que não faziam barba, geralmente só atendiam mulheres, mas fariam uma concessão para nós.
E cortamos os cabelos, tivemos a barba aparada na maquininha e depois acabada na navalha.
Deram um trato na nossa aparência.
Quando foram lavar meu cabelo, a dona do salão quem assumiu o serviço.
Gastou meio frasco de shampoo e condicionador, e me alisou tanto os cabelos, a cabeça, de uma forma tão dedicada, que todo mundo reparou.
Meu sogro demorou um pouco mais. Ele tinha uma barba grossa, parecia arame “Gerdau Elefante”. Kkkkkkk
Eu fiquei ali sentado olhando a mulherada cercando ele, querendo cortar as unhas do velho peão boiadeiro (fazendo graça), ele se negando, rindo da situação.
E nessa, a mulherada curiosa feito um bando de galinhas da Angola, foram nos especulando.
De onde nós éramos, o que estávamos fazendo na região…
Também recebi muitos elogios por parte das quatro mulheres, que a todo momento me mostravam como eu havia ficado bonito, e arrumado com o cabelo aparado, a barba feita, e que logo arranjaria algumas pretendentes na cidade, que eu era um “homão grandão”, bonitão…
Passaram aquele “espanador” em mim umas 20 vezes, tirando um ou outro fio de cabelo preso na minha camisa.
Meu sogro só de 👀 pelo espelho!
A dona do salão era uma morena dos seus trinta anos, bonita pra valer, corpão bem servido nas ancas… muito vaidosa, cheirosa demais, e foi ela quem falou que já havia me visto na cidade com uma caminhonete azul.
E foram especulando, até que a moça (que era a mais gostosa das quatro, um baita rabo) estava cuidando da barba do meu sogro perguntou olhando para ele e para mim:
O senhor é pai dele?
Todas as moças ficaram esperando uma resposta, e quem contou foi ele mesmo.
Disse sorrindo que ele era meu sogro.
Senti aquele clima de desapontamento nos olhos da moça gostosa assanhada.
Mas nem a revelação da minha situação com a Fabi, fez as quatro onças famintas recuarem.
Ainda ficamos uma hora por lá, e chegou algumas outras amigas da dona do salão, outras de lojas vizinhas, e todas querendo nos especular.
Um momento engraçado foi quando chegou uma mulher baixinha, bonita, usava um vestido bem curtinho que deixava suas coxas bonitas à mostra. A danada parou na porta do salão, e sem rodeios falou para todas, demonstrando surpresa:
Até que enfim esse cowboy bonitão apareceu no comércio… deixa eu me apresentar…
Chegou em mim, me abraçou, me deu uns dez beijos no rosto, e me cheirou, passou a mão nos meus cabelos…
Fiquei meio sem ação, confesso!
As outras pedindo para ela se aquietar, que o cowboy era casado, e meu sogro estava logo ali.
Eu sempre fui mestre nas artes da velhacaria, mas fiquei sem jeito. O pai da Fabiana só observava, não dizia nada.
Mas percebi nos olhos do velho cavaleiro que ele estava gostando daquela farra toda.
Foi uma galinhagem dos capeta pro meu lado.
Após pagar pelos cortes de barba e cabelos, agradecer a paciência, deixar uma boa gorjeta pelos bons serviços prestados, sob protestos, pedidos para ficarmos mais um pouco para um café, e levarmos nossas esposas para uma sessão de tratamento capilar, conseguimos escapar daquela arapuca envolvente.
Uns metros adiante na calçada, meu sogro olhou para trás, depois me cutucou dizendo que a mulherada toda estava na calçada nos acompanhando com os olhos.
Disse para ele sossegar e deixar aquilo quieto.
Passamos com o caminhão na frente do salão, e foi uma sessão de “tchauzinhos” e acenos por parte das gentis criaturas. Meu sogro deu um toque na buzina, e logo que trocou a marcha, destampou dar risada:
Beto do céu, então é isso tua vida, meu fio… ocê tem sangue doce pra muié!
Estava um baita calor, então sugeri parar em uma lanchonete perto da saída da cidade.
Nos acomodamos em uma mesa, pedimos uma porção, uma garrafa de cerveja e fomos conversar.
Meu sogro sempre soube das minhas histórias, pouca coisa tinha visto, mas tinha uma noção.
Ele deu muita risada, fez graça comentando como a mulherada era assanhada e jogava na cara, sem receio ou medo de ser feliz.
Abri meu coração, contei que estava me sentindo bem, tranquilo, feliz vivendo com a filha dele, que havia mudado meu jeito de ser por causa dela, que havia largado mão de correr atrás da mulherada.
Ele me tirou um sarro dizendo que eu podia ter pendurado as esporas, mas a eguada continuava querendo roseta. Kkkkkkk
E fez um alerta sobre o ciúmes da sua filha, que a mocinha era tinhosa, brava feito uma onça, mas tanto eu quanto ela já éramos adultos, e nisso ele não queria opinar.
Ficamos um bom tempo sentados, conversando, fazendo planos para os dias seguintes. Fomos chegar na fazenda no fim daquela tarde.
Ajudei a descarregar o que havíamos comprado em um galpão coberto ao lado do curral, conversei com a peonada, quis saber de tudo e quando foi escurecendo, eu e meu sogro nos despedimos de todos. Fomos até minha casa, e lá chegando chamei meu sogro/capataz para um tereré e que jantasse comigo, sua filha e esposa.
Quando entramos na frente da minha casa, encontramos minha sogra sentada ouvindo rádio, e foi nos avistar, a mulher levantou ligeira da cadeira e veio nos olhar de perto.
Teceu elogios sobre nossa aparência, que estávamos bonitos, cabelos cortados, barba bem feita…
Quis saber onde estava a Fabi, e descobri que estava no banho, a janta estava pronta, e só estavam nos esperando.
Já ajeitei o tereré, nos acomodamos pelas cadeiras e ficamos contando tudo sobre o nosso dia, com exceção da galinhagem, óbvio!
Fabiana ainda demorou uns 20 minutos para aparecer, e assim que ouvimos ela se aproximando, minha sogra se levantou e foi de encontro a filha, querendo contar como eu e o pai dela estávamos bonitos.
De onde eu estava sentado ouvi:
Bonito? Como assim, mãe… o Beto sempre foi bonito, que conversa é essa?
Ouvi passos apressados, e quando ela apareceu onde estávamos sentados, linda como sempre, toalha enrolada nos cabelos, começou a ladainha.
Chegou perto, passou a mão de forma ríspida no meu rosto, cabeça, olhou brava para o pai, me perguntou o porquê de eu ter feito aquilo.
Que um trato daqueles não era coisa de barbeiro, que eu tinha ido em algum salão cheio de mulheres (o que não era mentira), que não havia necessidade daquilo, que eu era muito filho da puta, e pior, estava levando o pai dela junto… fez uma baita cena chata.
E como tudo que é ruim, pode piorar um pouco, tomou da minha mão o garrafão d'água, abriu a tampa e me despejou em cima das minhas pernas, no rosto, depois tacou no meio do terreiro, saiu pisando alto, chorando, quebrou copos, bateu portas dentro da casa…
Eu fiquei sem reação, o pai dela de boca aberta, a mãe tentando conversar com ela…
Não adiantou nada, nem teve conversa. Ela ficou trancada no nosso quarto dando murros no colchão.
Eu senti uma tristeza tão grande, que a vontade era montar na caminhonete e sumir no mundo, ir para o Pará, Amazonas ou no Acre, desaparecer.
Juro que não fiz aquilo de propósito. Eu queria fazer como meu tio e pai fazia comigo, ficar arrumado, chegar em casa e receber elogios da família…
Meus sogros não disseram nada, só pediram calma, e se desculparam comigo, como se eles tivessem alguma culpa.
Ficou aquele clima de bosta em casa, eu com cara de besta. Meus sogros se despediram, e foram voltando para casa, chateados, tristes mesmo.
Eu entrei em casa, tentei conversar com a Fabi, mas ela só chorava e soluçava, me acusando de ser safado, que eu deveria estar comendo alguma vagabunda na cidade.
Tentei convencê-la do contrário, mas não houve acordo.
Mandei que ficasse lá então, chorando feito uma besta.
Ainda ouvi ela me mandando ir procurar as vagabundas da cidade, que com ela eu nem chegaria mais perto.
Fiquei de cabeça zonza com aquele falatório, bravo de verdade!
Fui pro potreiro, peguei um cavalo, joguei no lombo do pagão minhas tralhas, me equipei como se fosse sair em campanha com a comitiva.
Entrei pelos pastos e fui indo até o fim da fazenda, pensando, remoendo tudo na minha vida.
Cheguei de volta no entorno da sede, era quase meia noite.
Estava sem cigarros, mas nem quis entrar em casa. Soltei e tratei do cavalo, depois montei na caminhonete e sai pela estrada.
Fui até a cidade, encontrei um bar aberto, pedi uns cigarros, uma dose de Fernet, e depois sai sem rumo.
Devo ter dirigido uns 200 quilômetros naquela noite. Fui e voltei, passei em frente a porteira da fazenda umas cinco vezes, mas só fui entrar quando o dia estava querendo clarear.
Estacionei em frente a minha casa, estava tudo apagado.
Entrei, fui colocar uma água pra ferver e passar um café.
Gastei meia hora naquilo, e a Fabiana ainda estava trancada no quarto.
Enchi uma caneca e fui andar em volta do terreiro, olhar o pomar, admirar a alvorada. Sempre gostei do amanhecer, desde criança.
Fiquei pouco tempo sozinho, logo me deparando com os pais da Fabi, que chegaram querendo saber se nós havíamos conversado.
Contei que não havia visto ela desde a confusão da tarde anterior.
Meu sogro ficou comigo e sua esposa foi tentar falar com a filha.
Ele me relatou que havia contado tudo para sua esposa, e que não havia acontecido nada demais, e ficou tentando me consolar…
Chamei o velho cavaleiro para um café e logo que entramos na minha casa, encontramos minha sogra e a Fabiana, com a maior cara de Madalena arrependida.
Eu nem dei bola pra ela, estava bravo igual um jacaré pego na tarrafa.
Fui servir um café para o meu sogro, chamei ele para um cigarro lá no alpendre e no que fomos saindo, ouvi a pequena me chamando:
Beto, fala comigo, meu amor! (chorando)
Só balancei a mão de forma negativa e fui saindo de casa. Engoli o café, assim como meu sogro, e chamei ele para iniciarmos os trabalhos do dia.
Sei que medicamos toda a boiada, salgamos os cochos, conferimos metro a metro de todas as cercas da fazenda.
Aquele dia eu não devo ter falado mais que umas duas frases, estava nervoso, e todos repararam.
Quando cheguei em casa na boca da noite, encontrei a Fabiana sentada em uma cadeira, toda amarrotada, chorosa.
Eu estava bravo demais com ela, mas ao mesmo tempo, o carinho que eu sentia por aquela menina era muito grande.
Fiquei em pé olhando pra ela, que de onde estava, curvada, os braços entre as pernas, chorando, me pedia desculpas pela cena, que não sabia como controlar aquilo tudo, tinha medo de eu arranjar outra mulher…
Falou até!
Me aproximei, fui abaixando, e com toda calma perguntei a ela se realmente achava que eu estava aprontando na cidade, e pior, junto com o pai dela.
Foi aí que ela chorou de verdade.
Depois de um tempo, com ela mais calma, após beber uma água, me abraçar com muita força, fomos conversar.
Ela me pediu perdão por ter jogado água em mim, ter feito aquela cena, disse estar arrependida, jurou nunca mais fazer aquilo, que me amava…
Eu faltei tudo quanto havia para ser dito, passei aquela bronca nela, e alertei para nunca mais fazer aquilo de sair quebrando as coisas dentro de casa, muito menos jogar água na minha cara, que ela tinha sorte por ser mulher, do contrário, fosse um marmanjo, estaria em alguma enfermaria. 👀
Ela ouvia tudo com aquela carinha linda, balançando a cabeça de forma positiva e concordando com tudo.
A certa altura da minha bronca, confesso que senti vontade de dar risada. Minha raiva havia passado.
Nunca fui uma pessoa de guardar mágoas!
Com ela refeita, estar de acordo com tudo que eu disse, pedi para ela ir chamar os pais, e que fosse ligeira.
Ela saiu igual uma bala indo para a casa dos meus sogros.
Nesse meio tempo eu fui tomar um banho, estava com sono, cansado, com fome, com a mesma roupa por dois dias…
Depois do banho, coloquei um calção e fui saindo do banheiro para estender a toalha no varal, encontrei os três me esperando.
Fabiana veio correndo me dar um abraço e um beijo, dizendo que eu estava lindo, cheiroso, e havia gostado do meu corte de cabelo.
Ela pegou a toalha, estendeu no varal, depois me levou até onde estavam seus pais, me arrumou uma cadeira, estava prestativa, muito atenciosa, querendo me agradar.
Assim que sentei, comecei a falar com os dois sobre a minha conversa com a filha deles.
Ouviram em silêncio, não deram um pio.
Por fim, disse para a Fabi, que estava em pé na minha frente, que pedisse desculpas para seu pai. Ela foi e pediu desculpas para ambos pela cena que fez.
Depois a chamei com as mãos, ela ficou parada na minha frente, esperando.
Me levantei, olhei ela nos olhos e disse, que se tivesse vontade de estar no trecho, correndo atrás de outras, não estaria ali, que era fácil pra mim.
Que gostava demais dela, e queria que nossa vida fosse feliz, tranquila, sem brigas…
Por fim, acabamos trocando um baita beijão apaixonado.
Jantamos tranquilos, rimos um bocado, fizemos planos, falamos da vida, coisas que uma família faz rotineiramente.
E aquela noite me aproveitei, confesso!
Meus sogros saíram da minha casa por volta das oito horas da noite. Fabiana foi correndo arrumar o meu canto no sofá, onde eu gostava de me sentar.
Disse pra ela esquecer televisão, eu estava querendo cama.
Então ela foi para a cozinha terminar de lavar as louças. Cheguei nela, mandei largar aquilo tudo como estava.
Ela captou minhas intenções, secou as mãos e foi indo para o quarto.
Eu estava cansado, mas com muita vontade. Naquela época, eu e ela fazíamos amor todos os dias, e aquela pausa de quase 48 horas me deixou tarado demais.
Foi uma pegada violenta, isso lhes garanto!
Eu ainda estava com um resquício de raiva, bem pouca, mas queria extravasar meus sentimentos em uma trepada daquelas.
Comecei lambendo e mordendo minha mocinha da sola dos pés até o alto da sua cabeça.
Era linda demais a Fabiana. Linda e ciumenta pra um caralho!
Deitei ela na cama com aquela baita bunda arrebitada pro teto, chupei tanto aquela delícia, que doeu minha língua. Dei atenção especial ao seu cuzinho “semi-novo”, e avisei que aquela noite eu ia comer muito aquela bundona gostosa.
Fabiana sorriu safada, e para minha surpresa pediu um tempinho, que precisava pegar uma coisa na penteadeira.
Não gastou segundos, e já veio abrindo um frasco de creme hidratante corporal, e foi pegando um bocado e foi se lambuzando.
Eu olhando incrédulo aquilo!
Sempre que eu tentava dar mais de meia dúzia de socadas naquele rabão, ela resmungava, ficava choramingando, reclamando do tamanho da minha rola.
Ela queria me agradar, e eu não me fiz de rogado.
Deitou na cama, ficou empurrando o creme no cuzinho com os dedinhos, e assim que terminou o serviço, balançou a bundona pedindo:
Vem meu amor, mata tua vontade!
Escondeu o rosto no travesseiro, ficou rindo e gritando de forma sufocada que devia estar louca…
Fui para cima, abri aquele rabão de pele morena bem clarinha com as duas mãos, vi aquele anelzinho vermelho todo lambuzado de creme, senti meu coração querendo sair pela boca.
Segurei o mastro pela base, fui esfregando, empurrando, Fabiana gemendo em desespero, até que “ploft”, encaixei o chapeletão rosado, deixando o baita enroscado pelo pescoço.
Essa moça gritou demais, chorou, resmungou, raspava as mãos e as unhas por todo lençol. Mas não me mandou sair de cima.
Fiquei um bom tempo parado, tentando não machucar muito aquela bunda linda.
Mas a cada mexida que ela dava, esperneando ou movendo os braços, minha vara ia rompendo caminho.
Fiz menção em tirar, ela gritou desesperada para eu deixar como estava, ou iria desmaiar.
Fiquei tempo daquele jeito, aproveitando a sensação daquele cuzinho apertadinho querendo cortar meu cacetão.
Beijei muito as costas da minha fêmea enciumada, seu pescoço, orelhas, ficava sussurrando no seu ouvido o quanto adorava o cheiro do seu corpo, o sabor da sua xaninha, sabor da sua boca vermelha, o calor das suas coxas, o quanto ela era linda, gostosa demais, como eu gostava e estava apaixonado por ela, e apalpei seus seios, fui mordendo e lambendo suas axilas… e fui mexendo bem devagar, fazendo a rola ir entrando, ela relaxando…
Já não gritava ou chorava de dor, só dizia que estava sentindo como se a bunda estivesse em brasas, passou ter arrepios por todo o corpo conforme eu sussurrava sacanagens no seu ouvido, sempre fungando e lambendo aquele pescoço bonito de moça nova.
Quase coloquei o cacete inteiro daquela bundona gostosa.
Quando gozei, pensei que teria um desmaio. Foi intenso demais, uma gozada daquelas absurdas.
Ficamos parados naquela posição por um bom tempo, e só depois que a rola deu sinal de ficar um pouco mais calma, fui me movendo devagar.
Sai de cima dela, tirei todo o cacete e logo foi aquela anarquia. Fiquei em pé, e fui beber uma Coca Cola gelada.
Fabiana se levantou com dificuldade, se enrolou no lençol e foi indo até o banheiro para se lavar.
De lá eu ouvi ela reclamando, me chamando de malvado, que havia acabado com suas preguinhas. Kkkkkkkkk
Me juntei a ela e ficamos embaixo d'água.
Demos muita risada da situação do seu cuzinho. Ela dizia estar maluca por ter aguentado meu cacete quase que inteiro.
Ria falando que só comeria caldo e sopa por um mês, até o anel estar em condições novamente.kkkkkkk
Quando fomos para o quarto, eu mesmo arrumei a cama, ela ainda estava dolorida, andando com dificuldade.
Eu estava um caco, e adormecemos com ela deitada no meu peito.
Acordei no outro dia com ela chupando minha rola bem devagarinho. Ela sugava, lambia e cheirava meu troncão rosado.
Eu adorava acordar daquele jeito, era inevitável.
Amanheci gozando gostoso naquela boca linda.
E seguimos os dias naquela nossa rotina de trabalho e muito amor entre nós dois.
Parecíamos fios desencapados, era um encostar no outro que pronto, pegava fogo. Onde a gente se pegava, não nascia nem capim no lugar.
Foi uma fase gostosa, aproveitei muito, curti cada momento, mas…
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Chegou o mês de dezembro, aquela chuvarada boa, eu havia feito um acordo com o dono daquele fazenda arrendada de corrigir o solo de parte das passagens, calcarear, algumas outras melhorias nas casas da colônia, cercas, reforma e ampliação do curral em troca de um desconto nos próximos pagamentos. Juro a vocês, eu até cogitei comprar aquelas terras, estava feliz vivendo com a minha pequena e seus pais sempre conosco.
E foi próximo do Natal daquele ano, que em uma ligação para o meu sócio, o convidei para passar as festas comigo e a Fabiana.
O velho boiadeiro aceitou, achou bom vir nos visitar, olhar nosso empreendimento…
Avisei minha pequena que teríamos visitas em casa, e pedi para caprichar nos doces e queijos.
Fomos até Goiânia de caminhão para comprar outras camas, colchões, mais ventiladores…
Deixei a despensa de casa abastecida com tudo que era necessário.
Meu sogro coordenou a matança de três bois, leitões que estavam rolando de gordos, comprei carneiros…
Aquele ano eu estava feliz demais, os negócios estavam indo bem, sempre paguei meus funcionários em dia, mas naquele fim de ano eu adiantei os ordenados, dei um bom agrado financeiro para todos pelo esforço durante o ano todo, reparti parte das carnes para as festas, igual faziam meu pai e tio.
E foi faltando dois dias para o Natal, que meu sócio e parte da sua família chegou na fazenda.
Eu havia alertado ele que não tinha empregada na casa, mas ele era simples igual eu, apesar de bem remediado nas finanças.
E foram estacionar as duas caminhonetes na frente da casa, que começou a festa.
Eu conhecia bem aquele velho boiadeiro, de outras épocas, sua esposa só de vista, mas o restante da família, eu nunca tive contato.
Meu sócio chegou com a sua esposa, e na outra caminhonete seu genro, a filha e uma sobrinha dele.
Eu estava acompanhado da minha mulher e meus sogros.
E o povo foi chegando, apertos de mãos, abraços e tudo quanto há em um momento daqueles.
A coisa ficou “engraçada” quando a filha e a sobrinha do meu sócio pediram ajuda aos “empregados” para retirar as bagagens das caminhonetes.
Já chamei o genro do meu sócio para me ajudar com as bagagens, assim como meu sogro e meu sócio.
Elas ficaram com cara de “ué”, sem entender nada, mas no decorrer dos dias descobriram que ali, elas teriam que se virar, aquilo não era um resort.
Lembro das “dondocas” estarem acaloradas, nisso chamaram a Fabi e pediram:
O menina, trás uma água gelada para nós.
Essa Fabiana olhou meio de lado, disse que estava ocupada, e que era só dar dois passos que tinha uma geladeira logo ali do lado.
Meu sócio ainda comentou com a família dele, que ali eles teriam que se virar, que eu não era seu capataz nem peão, era seu sócio, e de um negócio muito rentável!
Ficou tudo bem, pessoal entendeu, ficaram tranquilos, só a Fabiana que estava de três cantos, achando a mulherada muito folgada para o gosto dela.
A casa era grande, tinha quatro quartos e um banheiro dentro da casa, o outro de fora quase não usávamos, mas o povo se arranjou.
Naquela tarde fizemos um baita churrasco, meu sogro era bom no ofício, e lá ficamos comendo, conversando, falando dos negócios…
A esposa do meu sócio elogiando muito a Fabiana por seus dotes culinários, limpeza e organização com a casa, e sempre destacava sua beleza.
Sim, a Fabiana chamava muito atenção. Era linda, com aquele cabelão solto, a pele bronzeada, aquele sorriso jovem sempre estampado no rosto, aquele corpão, bem brasileira mesmo…
A família do meu sócio, assim como a minha, era de italianos, loiros. Até pareciamos parentes por parte da minha mãe. Porque por parte de pai, eram todos altos e fortes.
E carne, cerveja, queijo assado, tudo quanto havia…
Lá no começo da noite, povo de barriga cheia, a filha, sobrinha e o genro do meu sócio foram descansar, estavam moídos pela longa viagem. Se arranjaram pelos quartos e não deram as caras até o outro dia.
Eu fiquei conversando com o casal de velhos, contando meus planos, eles querendo saber da saúde da Fabiana, disseram que ficaram tristes quando souberam que ela havia perdido a gravidez…
Fabiana estava dormindo na rede, seus pais haviam voltado para a casa deles.
Logo a esposa do meu sócio me pediu licença, e foi descansar.
Ficamos planejando os negócios para o próximo ano. Ele estava muito satisfeito pela forma como eu estava gerindo nosso empreendimento, revelou que estava pretendendo aumentar o negócio, e pediu minha opinião sobre arrendar outra fazenda.
Acabei contando que estava tencionando comprar aquelas terras, havia me adaptado ao local.
Lembro dele ficar preocupado, achando que eu o deixaria de lado, findando nossa parceria.
Tranquilizei o velho boiadeiro quanto aquilo, e disse que só terminaria nossa parceria se ele me pedisse.
Entre tantas coisas que conversamos, ele lembrou das conversas com meu padrinho, o finado Véio, como ele me elogiava aos amigos, dizia ter sorte por eu estar de olho em tudo ao seu lado.
Motivo este que levou aquele velho negociante a me querer como sócio.
Ele também me conhecia de outras épocas!
Falamos de família, me revelou que seu genro era gente boa, sossegado demais, gostava de negociar carros, não levava jeito para bois e cavalos.
A sobrinha morava com ele em Araçatuba, era da capital, estava lá dando um tempo das “loucuras” da cidade grande.
Devo destacar que a filha dele era bonita, mas a sobrinha era ajeitada, corpo bem feito, olhar ligeiro.
Mas eu nem fiquei reparando nelas, afinal, eu tinha a minha Fabi ali comigo, e me bastava.
Calcule o quanto eu havia mudado! 👀
Ainda fomos olhar os livros, notas, entradas e saídas… tudo certinho, preto no branco, sem enrosco ou trapaça.
Quando nos recolhemos, já passava e muito da meia noite.
Eu refeito da bebedeira, acabei atacando a Fabiana no nosso quarto.
Foi aquele amorzinho colado um no outro, se esfregando muito, evitando gemeção e ranger de cama. Eu também gostava de fazer daquele jeito, no papai-mamãe, beijando na boca, o cacete bem duro e grosso, grandão mesmo, socado até o talo, murmurando, gemendo baixinho, um apertando o outro…
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No fim da madrugada eu e minha Fabi estávamos em pé.
Ela providenciando um belo café da manhã de fazenda, com uma mesa farta, cheia de bolos, doces, queijos…
Nada de tempo meu amigo e sua esposa apareceram para o café, elogiaram muito o cheiro que estava pela casa.
E na sequência o povo foi aparecendo.
Creio que terminamos aquela primeira refeição antes das 8 da manhã.
Convidei todos para dar um giro pela fazenda. Foi a maior algazarra!
Minha pequena ficou em casa, tinha os queijos dela para fazer.
Meu sócio e sua esposa foram de caminhonete, acompanhados por sua filha e sobrinha. O genro dele quis nos acompanhar à cavalo.
Assim que juntamos a peonada, disse que seria meio período aquele dia.
Entramos pelo pasto, fomos olhando a boiada.
Naquele fim de ano, nós estávamos com mais ou menos 3000 cabeças. A fazenda comportava até mais gado, mas eu temia uma reviravolta no clima, e passar apuro com bois emagrecendo ao invés de engordar. É a “paura” de todo boiadeiro!
Lembro que fiz umas graças, laçando um boi com bicheira, e assim que o bicho estava no chão, pedi pro genro do meu amigo aplicar o Lepecid (creolina spray).
O rapaz foi corajoso e fez o serviço!
Ali fiquei sob os olhares das duas, que estavam na caçamba da pick up, só observando.
Eu conhecia bem aqueles olhares, já era custeado naquele assunto!
Retornamos pra sede com o sol a pino.
Fabiana estava terminando de limpar o alpendre, havia lavado tudo, estava fresquinho.
Meu sogro e meu sócio já se prontificaram em iniciar o churrasco e assim ficamos até o fim da tarde.
Seguimos nessa rotina até depois do Natal daquele ano.
Estava tudo bem, as visitas em casa haviam se adaptado à nossa rotina, a mulherada até estava ajudando a Fabiana e minha sogra nos preparos dos queijos.
A coisa desandou entre eu e minha pequena ciumenta em uma noite que fomos para a cidade.
Por sugestão da esposa do meu sócio, fomos todos em uma lanchonete grande que havia no local.
No local serviam aos fregueses porções, chopp e tudo quanto havia de alcoólico.
Era o “point” da cidade, e por ser um local mais “caro”, só se encontrava por ali a “nata” da região.
Foram comigo a Fabi e seus pais, e meu sócio, esposa, sua filha, genro e sobrinha suas caminhonetes.
Fomos recepcionados com toda gentileza pelos proprietários do local, os garçons juntaram algumas mesas, logo nos acomodaram próximo à calçada.
Mandei vir chopp, e o povo pedindo whisky, pinga de alambique, caipirinhas…
A única que não costumava beber nada era a Fabiana, mas me acompanhou em um chopp. O calor estava derretendo os pneus no asfalto.
A hora foi passando, eu contando causos, meu sogro também era bom de prosa, assim como meu sócio…
As moças, assim como o genro do meu amigo querendo saber das nossas lidas diárias, das minhas andanças pelos rodeios, negociando tropas e boiadas puladeiras…
Foi uma noite gostosa, a Fabiana encostada no meu ombro, rodadas de chopp geladinho, fumaça de cigarro, risadas, aquela desfilar de caminhonetes pela avenida.
Mas depois de umas duas horas em que estávamos naquele lugar, o movimento da lanchonete havia aumentado, com quase todas as mesas ocupadas, que começou a coisa toda.
Por conta da confusão que tive com a Fabiana, em decorrência do corte de cabelos no salão, eu não havia voltado mais naquele salão, e para o meu azar, vimos quando parou do outro lado da avenida uma caminhonete, e de dentro, saltando cinco mulheres.
Era a dona do salão, uma das suas cabeleireiras, a gostosona que fez a barba do meu sogro, e as outras eu não me recordava.
Estava tudo normal, eu nem me alterei, estava tranquilo com a Fabiana enroscada no meu ombro, mas parece que foi de propósito.
A mulherada parou na entrada da lanchonete, e assim que foram recepcionadas por um dos garçons, pediram para colocar duas mesas na calçada, alegando que o local estava lotado, e elas queriam ficar por ali.
Tudo normal, até que, a dona do salão, enquanto aguardava arrumarem o canto delas, fumava soltando fumaça para o alto, parada no meio fio, olhando para dentro da lanchonete, me reconheceu, e sem receio algum veio se aproximando da nossa turma, deu um “boa noite meu povo”, e fez o comentário olhando pra mim:
Mas você tá cabeludo, precisa aparecer lá no salão pra gente te deixar arrumado, e essa moça bonita, é a sua esposa… esse aqui eu me lembro… (apontando para meu sogro)
Logo as outras se aproximaram e vieram nos cumprimentar, e foram beijos, abraços, apertos de mãos…
Devo destacar que aquela mulherada estava muito cheirosa, todas arrumadas com saias e vestidos curtos.
Olhei para a Fabiana, e quando cruzamos os olhares, o branco dos seus olhos estavam injetados, em brasas, tinha ódio no olhar.
Por fim, os garçons arrumaram a mesa delas, a dona do salão faz um convite para a Fabiana:
Apareça no salão, vamos cuidar bem desses cabelos bonitos que você tem, menina.
Fabiana respondeu com um sorriso amarelo, e um aceno de cabeça, e só.
A danada deu um tchau no atacado, virou-se e saiu rebolando as ancas, indo se acomodar à beira da rua junto as suas amigas.
A alegria da minha pequena havia acabado ali, e todos perceberam. Ficou aquele clima chato.
Eu abaixei ainda mais a aba do meu chapéu, escondendo meus olhos, e deixei rolar a noite.
A mulherada não parava de olhar pra mim e para a Fabiana. Comentavam, olhavam, riam, estavam caçando encrenca.
Eu olhava para minha pequena, e já conhecia aquele olhar de quem está para qualquer coisa, topando qualquer parada.
E a mulherada me paquerando, nem se importando com ela ali do meu lado, e conforme o álcool foi subindo, elas iam ficando mais desbocadas, mexendo muito nos cabelos.
A situação ficou insustentável, todos da nossa turma perceberam. Meu sócio, homem também vivido, ligeiro igual um lambari de corredeira pediu a conta. Creio que não gastamos dez minutos naquela coisa toda, entre eu e ele disputando a conta.
Ele pagou nossa despesa, nos levantamos, os proprietários vieram pessoalmente nos acompanhar até a calçada, prometemos voltar em breve e logo depois disso, deu-se a confusão.
Estacionamos bem próximo do local, poucos metros, e no deslocamento até nossas caminhonetes, passamos pelas moças assanhadas, e uma delas, demonstrando estar bem alterada pelo álcool, falou em um tom de voz mais alto:
Meninas, ah se eu pego esse cowboy loirão… meu pai do cééééu!
Falando aquilo, começaram a dar risada, bem debochadas.
Nem deu tempo de fazer nada!
Fabiana se soltou do meu braço, chegou onde elas estavam e foi perguntando, com as mãos na cintura, bufando de ódio, querendo saber qual foi a vagabunda que havia falado do “cowboy loirão”:
Cadê a vagabunda, puta que falou do meu marido… não tô vendo outro loirão aqui… cadê a biscate?
A moça que falou aquilo levantou dizendo que foi ela, e se a Fabiana tivesse achado ruim, que fosse tomar nó cu, e que ela não era mulher para um homem igual eu. Arrematou aquilo gritando:
Vai pra casa dormir, que isso não é hora de criança estar na rua!
Gente, foi um pau!
A Fabiana fechou a mão, e demonstrando ser filha de um cavaleiro e peão boiadeiro lá do velho oeste paulista, deu um baita soco na boca dela.
A moça caiu sentada na cadeira, braços esparramados sobre a mesa, derrubou todos os copos, pratos, foi um barulhão.
Todos que estavam dentro da lanchonete foram correndo pra fora ver a confusão.
A coisa aconteceu rápido demais.
E piorou de vez quando eu tentei pegar a Fabiana pelo braço, tirar ela dali, mas a oncinha estava possuída. Com a outra mão livre, agarrou a moça pelos cabelos e enquanto eu tirava ela do local, veio arrastando a outra.
Meu sogro segurando minha sogra, povo gritando, as outras moças desesperadas…
Custou eu tirar a Fabiana dali, ela queria pegar as outras quatro na pancada.
Logo a turma do “deixa-disso” chegou, apartaram as moças, eu segurando a Fabi pela cintura.
O dono da lanchonete disse que estava tudo bem, que eu levasse a Fabiana embora, assim como pediu para as outras se acalmarem.
No trajeto até a fazenda, a Fabiana estava tremendo. E foi ostentando orgulhosa um chumaço de cabelos que arrancou da moça. A mão direita estava cortada, sangrando, em decorrência do soco que deu na boca da oponente.
Eu tentei puxar assunto, mas ela estava com ódio e me respondia a mesmo coisa todas as vezes que eu tentava saber dela:
Não olha pra minha cara, seu cachorro, safado… te odeio…
Minha sogra também concordou com a filha, falando que aquela mulher merecia uma surra, que naquele lugar só tinha biscate e vagabunda.
Meu sogro tentava acalmar a mulherada, eu também, mas a Fabiana nem me deu trela.
Eu já imaginava o que ia acontecer quando chegasse em casa, e aconteceu!
Quando estacionei na frente da minha casa, Fabiana saltou da caminhonete e foi correndo, não para dentro, mas para a casa dos pais.
Minha sogra me disse para deixar ela quieta um pouco, que falaria com ela. Meu sogro também disse que falaria com a filha, e me tranquilizou dizendo que eu não havia feito nada de errado.
Logo atrás chegou a família do meu sócio, e todos vieram falar comigo.
Ficou aquele clima chato.
Como de costume, joguei meu chapéu em um canto, tirei as botinas, fui pegar minhas tralhas para beber um tereré.
Fiquei sentado no chão, cercado pelo povo, que estava sem entender o porquê daquela confusão.
Relatei tudo, mesmo não sendo necessário, nem dá conta deles, mas eu precisava conversar, desabafar.
Relatei tudo, desde o dia que resolvi cortar os cabelos naquele salão.
A esposa do meu sócio, por ser uma mulher mais velha, experiente na vida, conversou muito comigo, tentou colocar panos quentes na situação.
Com toda calma falou que era normal uma moça jovem, assim como a Fabiana, sentir ciúmes do marido, ainda mais quando o sujeito era mais ou menos igual eu, bonitão, simpático…
Que ela mesmo sofreu muito no início do casamento, porque seu marido também era meio danado…
Aquilo arrancou risadas por parte de todos, até me senti um pouco melhor.
Foram todos dormir tarde, só restando eu acordado, remoendo tudo e imaginando a confusão que seria quando eu fosse falar com a Fabiana.
Acabei cochilando na rede, acordando com os passarinhos.
Sai da rede, fui passar um café, estava precisando. Logo apareceu o meu sócio e sua esposa, queriam saber o que eu faria, se iria atrás da Fabiana, se deixaria ela se acalmar.
Não tive uma resposta!
Assim que bebemos o café, o casal me avisou que estariam voltando para Araçatuba, e me convidaram para passar a virada de ano com eles, que seria bom para a Fabi distrair a cabeça.
Estariam saindo até o horário do almoço, e que se possível, eu fosse falar com a pequena.
Eles gostavam da Fabiana, queriam ela bem, e torciam para nosso relacionamento dar certo.
Motivado por aquelas palavras, fui até a casa dos meus sogros. No meio do caminho encontrei a peonada, menos o meu sogro, despachei as ordens e segui a procura da minha mulher.
Quando cheguei na frente da casa do meu sogro, que era a primeira da colônia, vi seu carro com as portas e a tampa do porta malas abertas. Me lembro bem, era uma Parati nova, bem espaçosa.
Quis saber saber o que estava acontecendo, nem pedi licença e já fui entrando na casa.
Meu sogro me viu, me chamou de canto, e revelou tudo que estava acontecendo.
Pediu desculpas pelo acontecido, mas sua esposa estava brava com o acontecido da noite anterior, assim como a Fabiana, e que estava arrumando tudo para ir embora, voltar para a nossa região, onde eles tinham uma casinha.
E que estava quase indo comunicar sua decisão, mas já que eu estava ali, era para colocarmos tudo em pratos limpos.
Perguntei onde estava Fabiana, e assim que ouviu seu nome, apareceu na sala acompanhada da mãe.
Ela me olhava com um ódio nos olhos, que nem de longe se parecia com aquela menina linda que fazia meus dias mais alegres…
Tentei chegar perto dela, mas a menina recuou, estava com muita raiva, e não largava da roupa da mãe. Ficou grudada, olhos vermelhos de quem havia chorado muito.
Minha sogra que iniciou as explicações.
Disse que me conhecia há muito tempo, que gostava e agradecia por tudo que havia feito por eles, desde a época em que morávamos na fazenda do Véio, anos antes, mas a Fabiana era tudo que eles tinham na vida, e a menina estava sofrendo desde que se envolveu comigo…
Ali naquela hora quem espanou fui eu!
Perguntei se lhes faltava alguma coisa, se a filha deles era mal tratada, passando dificuldades financeiras…
Meus sogros ficaram calados.
Mas aí, quem destampou a falar foi Fabiana.
Me acusou de ser muito “dado”, “fácil” demais, que eu era e continuava sendo safado, mulherengo, que não suportaria continuar vivendo comigo, e sempre com aquela incerteza sobre eu estar ou não biscateando. Naquela raiva toda, reclamou por eu ser tão bonito, que ela não queria sofrer…
Fui ouvindo aquilo tudo e a sensação era de um balde d'água gelado escorrendo pelas minhas costas, foi batendo aquela sensação que eu já conhecia muito bem.
Ainda tentei uma última vez convencer a pequena a ficar comigo, e se os seus pais quisessem, que voltassem para o oeste paulista, mas eu queria ficar com ela, minha mulher…
Que nada, estava irredutível, e para selar de vez com uma pá de cal aquela nossa conversa, me disse uma coisa que pegou pesado, me magoou de verdade.
Tomada de uma raiva imensa, ouvi aquela boca linda, de uma moça que eu queria como mãe dos meus filhos, dizendo que eu não entendia nada sobre família, nada de nada, por isso estava pedindo para ela ficar e deixar seus pais irem embora…
Lembro bem das palavras do pai dela naquele instante:
“Não fia, aí ocê tá errada, e num pode fala assim do Beto!”
Ela ainda tremendo, retrucou o pai, jogando na minha cara que sempre fui um perdido, que era questão de tempo pra eu começar a putiar na noite, que eu era um sujeito largado, um peão do trecho perdido, sem família e sem ninguém, por isso eu era daquele jeito e ia morrer sozinho.
Aquilo foi a última coisa que ouvi dela.
Olhei para o meu capataz, perguntei se era aquilo mesmo que ele queria, se estava decidido. Ele apenas meneou a cabeça em afirmação.
O chamei para acertarmos as contas, mas a Fabiana deu um berro dizendo que daquela fazenda ela não queria nem a poeira grudada na sola.
Aí tive que ser o Betão Boiadeiro dos velhos tempos.
Dei um grito dentro daquela casa, mandei ela ficar quieta, eu já tinha ouvido muita coisa, já estava de bom tamanho tudo que ela me jogou na cara… que eu estava falando com o pai dela, meu ex-capataz, e precisava acertar as contas com ele, como se faz com um bom funcionário quando este vai embora.
Encarei meu ex sogro com os olhos arregalados e perguntei se eu estava certo ou errado?
Ele só balançou a cabeça em afirmação.
Ela tentou me responder, mas foi a mãe dela quem segurou a filha, pedindo para ela ficar quieta, que já tinha falado coisas demais, e sem precisar.
Fomos pra fora da casa, conversamos, acertamos nossos ponteiros, também me disse que estavam levando só as roupas e outras miudezas, que a maior parte dos móveis já estava lá quando chegaram…
Bati a mão na carteira para pegar dinheiro para a viagem deles, recusou, o homem era precavido e seguro, e não aceitou aquele auxílio. Talvez por orgulho… talvez, sei lá!
Me despedi dele com um aperto firme de mãos, agradeci por tudo, e que um dia a gente se encontrava pelas estradas da vida.
Me virei e sai caminhando devagar, estava com as solas dos pés adormecidas.
Aquilo me parecia um pesadelo!
Eu gostava da Fabiana de verdade, e de coração. Mas ela não acreditava em mim, talvez eu também não acreditasse se estivesse no lugar dela, sei lá.
Fui até a minha casa, a família do meu sócio já estava em pé, todos arrumados, malas guardadas nas caminhonetes, e logo todos quiseram saber da minha conversa, se eu iria com eles até Araçatuba…
Contei meio por alto o que havia acontecido, e foi aquele clima de chateação.
Mesmo diante dos fatos, a esposa do meu amigo me convidou para ir com eles, insistiu bastante, argumentou que seria bom, quem sabe depois de uns dias a moça mudasse de idéia…
Sendo eu mesmo, agradeci a preocupação, o convite, e que se fosse do gosto deles, que ficassem comigo ali na fazenda, que eu tinha muita coisa para ficar de olho, e eu não poderia me ausentar por muitos dias.
Depois de uma meia hora, não conseguindo mudar minha ideia, foram embora me deixando por ali sozinho.
Minha cabeça era um turbilhão de pensamentos, e só não larguei tudo naquele mesmo instante, porque havia dado minha palavra ao meu sócio, e metade de toda aquela boiada me pertencia!
Eu estava com 37 anos, já havia passado muitas situações na minha vida, e sabia bem o que me aguardava. Mas diferente das outras vezes, tentei coordenar as ações.
Mas foi um dia triste, muito, mas muito triste!
Fui até a curralama, peguei um cavalo, joguei as tralhas no lombo e fui dar um giro.
Eu havia montado a pouco, estava abrindo a porteira que saia para as invernadas, quando ouvi o barulho de partida do carro da família da Fabiana.
Foi automático, risquei o cavalo nas esporas, dei a volta pela pastaria em torno da minha casa, segui até a frente da fazenda, queria ver pela última vez aquele povo querido.
Conseguiu acompanhá-los por um trecho até a porteira da fazenda, Fabiana estava sentada logo atrás da mãe, cabeça escorada no vidro, nem olhou para os lados. O carro estava cheio de roupas, malas e outras coisas.
Esbarrei o cavalo no esticador da cerca, o capataz parou um pouco o carro antes de sair da fazenda, me olhou com tristeza, assim como sua esposa.
De modo cortez, tirei o chapéu, mandei um aceno de adeus, virei o cavalo e sai cavucando dali.
Não tive coragem de olhar para eles virando à direita na estrada e sumindo no horizonte.
Confesso que chorei, não vou negar.
Fui até o final da fazenda, encontrei com os outros peões, comuniquei que o nosso capataz havia ido embora.
O único que me perguntou se a Fabiana também tinha ido embora, foi o pai daquela moça que rivalizou com a Fabi, quando eu cheguei na fazenda, a Maria. (Detalhe, ela nunca mais voltou para Goiás)
Devido ao meu envolvimento e paixão pela Fabiana, nem dei mais nenhuma importância para a moça, que naquele final de ano tinha ido passear na casa dos parentes em Presidente Prudente.
Devia ser dia 28 ou 29 de dezembro, era bem no fim do ano, lembro que naquela tarde caiu uma baita tempestade.
Cheguei em casa pingando, chateado, com vontade de ficar na chuva por horas.
Tirei minha roupa toda encardida, entrei em casa, vi tudo arrumado, encontrei as coisas do jeitinho que a Fabiana deixava.
Aquilo foi um chute no meu saco, deu vontade de tacar fogo em tudo!
Fui pro banho, demorei um bom tempo por lá.
Aquela noite dormi no sofá com a televisão ligada.
Quando acordei, a primeira coisa que me veio à mente foi a pequena Fabi.
Agora era comigo, como sempre, eu, Deus e as assombrações que me acompanhavam kkkkkk.
Passei um café bem caprichado, comi um queijo, me arrumei e fui encontrar a peonada.
Assim que nos reunimos, deleguei as ordens e voltei para casa.
Minutos depois, peguei meus documentos e fui para a cidade.
Tinha que aproveitar os últimos dias úteis do ano para ir ao banco acertar as coisas com meu ex funcionário.
Lembro daquela manhã estar abafada, mas um clima gostoso.
Cheguei na vila, fui na loja agropecuária acertar as contas, jogar conversa fora.
Estava tomando um café com o dono e os balconistas, logo começaram a apelação comigo, afinal, a notícia dos acontecimentos da noite anterior havia corrido, e todos já sabiam da confusão.
Peão é bicho do cão, e foi só apelação comigo.
Perguntaram sobre minha muié, se ela estava brava comigo, ou o quê…
Acabei contando que a coisa foi feia, e ela acabou indo embora.
Todos ficaram calados, acabou a graça!
Fiquei na loja até o horário do banco abrir, e lá na agência, fiz um belo depósito para o meu ex capataz, não queria eles em apuros financeiros até se acertarem.
Naquele mesmo dia, voltei na loja agropecuária, e com auxílio do dono, que fez alguns contatos, depois fomos até a fazenda e vendi todas as vacas leiteiras que havia comprado para a Fabiana, porcada e galinhas, tudo, e antes de fechar o banco, depositei na conta da minha pequena aquela bela soma em dinheiro. Não sei o que ela fez, mas dava para começar uma vida com aquela grana de 20 vacas boas leiteiras mais a bezerrada!
Os apetrechos de fazer queijo, formas…taquei fogo.
Eu fiquei bem magoado, coração do cowboy aqui ficou machucado pra valer!
Passei a virada de ano na casa do dono da loja agropecuária, e acabamos ficando bem próximos, e amarrei um porre daqueles!
Enchi a cara, queria esquecer e afogar as mágoas.
Conheci um bocado de pessoas novas naquela festança bonita.
Não faltou gente para tirar um sarro da minha cara por causa da briga na lanchonete. O que também não faltou, foram mulheres querendo consolar meu coração magoado.
Eu era safado pra valer, já tinha feito misérias em assuntos de sexo, mas naquele fim de ano, eu não estava afim de nenhuma mulher, por isso enchi a cara de whisky, cerveja.
Cativei aquela turma, contei algumas das minhas aventuras pelo mundo, histórias da minha família, coisas que haviam ficado para trás.
Também tive que contar sobre a Fabiana, como havia conhecido e reencontrado ela naquela região do Goiás…
Quem cuidou de mim naquela noite, foi uma tia do meu amigo, dono da loja agropecuária. Era uma senhora muito educada e distinta, viúva, professora aposentada, eram de uma família tradicional da região, o jeito dela me lembrava a esposa do meu finado patrão, amigo e tudo mais, o Véio.
Eu a chamava de tia professora, e ela me chama de “meu sobrinho italianinho” com aquele sotaque bem goiano, mesmo eu parecendo um guarda-roupas do lado dela.
Aquela boa gente conseguiu me tirar do que seria uma “fossa” desgraçada!
A tia professora com toda sua experiência de vida, viúva, sempre me falava de coisas da vida, eu abria meu coração falando sobre mágoas passadas, e as mais recentes, sobre a Fabiana…
E segui meus dias naquela rotina, cuidando e gerindo a fazenda, também fiz investimentos na região, comprei uns terrenos na cidade em sociedade com esse bom amigo, construímos galpões e depois vendemos. Muitos que eram nascidos naquela cidade costumavam ir morar e trabalhar nos Estados Unidos.
Outra boa oportunidade!
Compramos alguns terrenos, construímos casas e vendemos.
Em certa ocasião, recebi convite para concorrer a uma vaga para vereador. Foi uma farra daquelas, e segundo os companheiros, eu seria eleito e me tornaria presidente da Câmara Municipal só com os votos da muierada 🤠.
Eu fazia graça daquilo, e dizia que só iria concorrer se fosse para prefeito, e a tia professora seria minha vice na chapa. Ela adorava aquela tiração de sarro e bagunça que eu fazia!
Quantas tardes passamos comendo pamonha frita com queijo, bebendo tereré e falando aquelas coisas… rsrsrsrsss
Eu gostava de agradar aquela senhorinha, sempre levava as coisas para ela fazer bolos, em um ano plantei uns cinco alqueires de milho, só pra ela fazer pamonhas. Levava ela para passear na fazenda, tomar sorvete, eu e o sobrinho dela, meu sócio na cidade, reformamos sua casa, deixamos tudo arrumadinho… Ela deixava um quarto arrumado pra mim na casa, ela não teve filhos, e no fundo do velho casarão, também fizemos uma churrasqueira.
Ela adorava quando nós íamos para lá aos domingos assar carne e contar causos.
Não raro, eu aparecia durante a semana para almoçar ou jantar. Eu passava na loja agropecuária, pegava meu amigo e a gente chegava de surpresa, ela fica toda feliz.
Bom, eu só fui voltar às minhas rotinas em lidas de coxas de moças em madrugada alta, lá pra fevereiro ou março do ano seguinte…
Apesar da confusão com a Fabiana e a assanhada, fiz uma bela amizade colorida com todas aquelas gentis goianas.
Não passava mais que uma semana sem ir até o salão dar um trato no cabelo ou barba.
Era uma galinhagem da porra! Kkkkkkk
Dali, eu passei a vara na dona daquele salão, naquela cabeleireira gostosa que apanhou da Fabiana e mais algumas das suas amigas.
Pensem num bando de mulher desbocada, um fogo nas piriquitas sem tamanho, e para se gabarem, saíram contando sobre o tamanho dos meus “apetrechos” e os costumes que eu tinha na hora da foda. 🚬👀
Virou uma romaria de mulher até a fazenda, que eu só passava uma noite sozinho se quisesse!
Também passei a vara em duas que trabalhavam em um supermercado, essas eram safadinhas pra valer.
Geralmente apareciam na fazenda aos domingos pela manhã, montadas em uma motinho.
Com essas duas eu aproveitei bastante, eram bem pra frente, e gostavam de uma putaria a três. Uma era morena, tipo índia, cabelo bem liso, a outra branquinha de cabelo comprido bem preto, ambas novinhas, tipo 18/19 anos. Era barba, cabelo e bigode nas duas delicinhas.
A branquinha gostava das linguadas no cuzinho e bucetinha, já a índia gosta de vara no rabo, era valente!
Quantas tardes eu levei essas duas para passear a cavalo, tomar banho no rio…
Também fiz as duas deixarem crescer um pouco de pêlos nas bocetinhas, ambas raspavam as pererecas, mas para me agradar, passaram a deixar um filete de pêlos. Kkkkkkkk
Com a turma do meu amigo e parceiro de negócios da cidade, fiz várias viagens para Goiânia, Caldas Novas. Ele era casado, a mulher era ciumenta, mas não pegava muito no pé dele, e não implicava que eu levasse uma ou duas namoradas comigo nas nossas viagens.
Em outras vezes eu levava meu amigo e sua família para casa do meu sócio, lá em Araçatuba.
Em uma dessas viagens, passei a vara na sobrinho dele, aquela que foi passear na fazenda.
Eu havia ido pra lá tentando largar para trás uma vida de safadezas, mas…
Passei quase quatro anos na região, aproveitei muito, fiz boas amizades, mas no final do contrato de arrendamento, resolvi que já tinha dado meu tempo por ali.
Meu velho sócio insistiu bastante para eu repensar, até cogitou comprar a fazenda e me manter no negócio, tendo parte dos lucros em arrobas, mas não, eu sentia vontade de cair no trecho.
Meu amigo e sócio dos negócios na cidade também não queria que eu fosse embora, a família dele também havia se afeiçoado à minha pessoa, principalmente a minha tia professora.
Quantas histórias eu tenho para contar que vivenciei com aquela boa gente, mas não caberia fazer isto nesta categoria de histórias de sacanagem. Estas vou guardar comigo!
Pois é meu povo, e foi assim que entregamos aquela fazenda ao proprietário, vendendo toda a boiada, acertamos as contas com os funcionários, repartimos nossos lucros e cada um seguiu seu caminho.
Quando entreguei a fazenda e passei a corrente na porteira, estava sem lugar para morar, virei um “sem teto” desamparado 🤠.
Passei alguns dias na casa do meu amigo/sócio, dono da loja agropecuária, sua tia ficou comigo naqueles dias. Também dormi na casa da minha amiga cabeleireira.
Eu estava esperando chegar uma caminhonete que eu havia comprado, e quando a fábrica entregou na concessionária, foi só o prazo de pegar a nota fiscal, emplacar, encher o tanque e cair na estrada…
Quando atravessei em Itumbiara, seguindo para Araguari, deixando para trás o Goiás, me bateu aquele sentimento todo.
Como teria sido minha vida ao lado da Fabiana… filhos, família?!
Uma coisa é certa, eu queria mudar e havia mudado, entreguei meu coração a ela, meus sentimentos, mas …
E a vida seguiu meu povo!
🐂 🐎