✧ O Resgate Imoral ✧
Miguel se levantou, limpando a boca com a mão. Seu rosto estava inexpressivo, a prova de que o ato não fora paixão, mas uma afirmação fria de controle. Tiago estava ofegante, o corpo mole e a cueca enrolada nos joelhos.
— O tempo está acabando. — Miguel disse, pegando a faca militar e começando a cortar as cordas que prendiam os pulsos e tornozelos de Tiago.
A liberdade veio como uma onda de dor e alívio. Tiago massageou os pulsos marcados pela corda. Ele sentiu o pau encolhendo, mas a presença de Miguel ainda era uma força magnética.
— Você me deve mais. — Miguel disse, desfazendo o cinto.
Tiago entendeu o comando silencioso. Ele se ajoelhou na terra úmida, e Miguel expôs sua ereção, um pau grosso e implacável. Tiago o pegou na boca, chupando-o com uma nova intensidade, quase uma gratidão pervertida pela libertação e pela dominação. A língua de Tiago circulava a glande, e ele engolia a virilidade do soldado, tentando provar sua utilidade e garantir a proteção.
Miguel soltou um gemido profundo, a mão agarrando o cabelo de Tiago com mais força. — Bom. Você aprende rápido.
Depois de chupar por um tempo que fez as têmporas de Miguel palpitarem, Tiago se sentiu puxado para cima e virado.
— Agora, abra bem essa sua bunda. Eu vou mostrar como se trata a porra do cu do refém.
Tiago se inclinou contra o tronco áspero da árvore, apoiando-se nele. Ele estava completamente nu da cintura para baixo, e sua bunda pálida e gorda era um alvo óbvio em meio à escuridão da mata.
Miguel se ajoelhou atrás dele. Tiago sentiu o hálito quente do soldado em sua pele. Ele se aproximou e sugou o ânus de Tiago. A língua quente e forte de Miguel explorou o pequeno buraco, lubrificando e excitando a carne mole de Tiago. O contato anal foi inesperado e avassalador. Tiago soltou um gemido rouco, as mãos agarrando a casca da árvore para manter o equilíbrio.
— Você está pronto para ser fodido, piranha.
Miguel se levantou, afastando a boca do ânus escorregadio de Tiago. Ele pressionou sua ereção na entrada. Com um impulso violento, ele o penetrou com força. Tiago gritou, um som abafado de dor e prazer. A penetração foi completa e profunda, o pau grosso de Miguel invadindo a carne mole de Tiago.
— Você é meu brinquedinho! — Miguel rosnou no ouvido de Tiago, batendo em sua bunda a cada estocada. O ritmo era um pistão impiedoso e rápido, um ritmo de exaustão e alívio. Tiago se sentiu completamente preenchido, a dor aguda da penetração dando lugar à plenitude brutal.
Miguel parou abruptamente, ofegante. Ele puxou o pau para fora, pingando, e forçou Tiago a se virar, empurrando-o no chão.
— Eu quero que você continue o serviço.
Tiago não hesitou. Ele se arrastou até o soldado e voltou a chupar o pau de Miguel, o sabor de sua própria sujeira e a urgência do soldado em sua boca. A sucção de Tiago era frenética, ele lambia o pau de Miguel com uma dedicação desesperada, querendo levar o soldado ao clímax.
O prazer do sexo oral, combinado com a exploração anal anterior e a humilhação, foi a gota d'água. Tiago se sentiu subitamente tomado por uma onda de prazer incontrolável, e gozou, o sêmen jorrando em sua barriga e nas coxas.
Miguel, vendo o gozo de Tiago, sorriu cruelmente. Ele se deitou no chão, de costas, expondo sua ereção implacável.
— Minha vez. Agora, você cavalga.
Tiago se levantou, o corpo escorregadio de sêmen. Ele se posicionou sobre o corpo musculoso de Miguel, alinhando seu ânus com o pau do soldado. Lentamente, Tiago cavalgou sobre o pau de Miguel, sentindo a ponta grossa penetrar a carne dolorida. Era uma penetração mais lenta e deliberada, controlada por Tiago, mas totalmente dominada pela posição de Miguel.
Tiago subia e descia, a cada deslizar do pau de Miguel em seu cu, ele gemia, sentindo o poder da penetração. O suor e o sêmen se misturavam na pele. Miguel agarrou os quadris de Tiago e começou a ditar o ritmo, empurrando para cima com mais força a cada estocada.
A visão do corpo gordo de Tiago cavalgando sobre o seu levou Miguel ao limite. Ele soltou um rugido, a voz tensa, e avisou:
— Vou gozar, Tiago!
Com uma série de estocadas finais e profundas, Miguel gozou no cu de Tiago, uma explosão quente e espessa de sêmen que encheu o recruta.
Miguel o soltou. Tiago desabou ao lado dele, ofegante, o sêmen escorrendo.
— Você é um bom buraco, Tiago. E agora, você é meu. Se lembre, o tempo está acabando. Você é o refém. Temos que ir.
Miguel se levantou com a frieza de um profissional, ajustou o uniforme e pegou o rifle. Tiago, sujo, dolorido e completamente usado, vestiu-se apressadamente. Ele havia sido resgatado, mas à custa de sua alma. Ele era a propriedade de toda a ilha, e o único perigo real era a arrogância de Rick.
Continua...