Quando fiz 21 anos, era época de eleição e eu precisava conseguir dinheiro. Morava no interior, e nessa época os políticos costumavam chamar pessoas para ficar na rua com bandeiras, entregando folhetos e essas coisas. Minha amiga me indicou e eu aceitei. Ganhava cinquenta reais por dia. Não era grande coisa, mas ajudava demais.
A ordem era ir de calça legging, só isso. A camisa eles davam na hora, uma com propaganda do prefeito. Quando cheguei lá de manhã, me entregaram aquela camisa horrível e um monte de folhetos. Antes de começarmos a distribuir, o prefeito passou para falar alguma coisa. Não dei muita bola e, sinceramente, ninguém liga para o que o prefeito está falando, não é mesmo?
Fiquei o dia inteiro entregando folhetos no sinal e ouvindo a galera buzinando para a gente. Éramos umas dez meninas por semáforo. Nunca entendi por que tanta gente mais velha fazia esse tipo de serviço. Era incrível ver as senhorinhas entregando folhetos e dançando a música do prefeito. Eu e minha amiga só queríamos um lugar para sentar e sair daquele sol.
No final do dia, o prefeito passou mais uma vez para agradecer e dizer que no dia seguinte teria mais. Todo mundo alegre, era dinheiro no bolso.
Estávamos indo embora, caminho do ponto de ônibus, quando o prefeito passou para agradecer a gente pessoalmente. Maior conversinha fiada, pegou o número de telefone de todo mundo e foi embora em um carrão. Eu só pensava em uma carona naquele ar-condicionado, estava quente demais.
Quando cheguei em casa, joguei a roupa para o canto e fui tomar banho. Gosto de colocar música no celular, e, quando peguei o aparelho, tinha uma notificação de um número desconhecido.
"Preciso falar mais com você sobre umas coisas."
Era o prefeito!
Respondi que podia falar, e ele estava com aquele papo de "ai, gostei muito de você", "você tem perfil para trabalhar comigo", "vamos conversar mais". Eu não tinha nada a perder e só respondi com "vamos sim, a hora que você quiser". Fui continuar meu banho, e ele mandou: "Então vamos agora."
Não deu nem quarenta minutos e o carro estava estacionado na porta de casa. Expliquei para minha mãe que iria sair para trabalhar, coisa do prefeito, e ela achou até bom. Entrei no carro, o homem estava cheiroso, com um perfume que não sei nem indicar qual.
- Onde vamos? - perguntei.
- Onde você quer ir?
- Depende do trabalho.
Ficamos rodando a cidade por uns quinze minutos, e ele só falando como estava estressado com a campanha, que precisava descansar, mas que tudo estava muito difícil. Contei que eu estava apertada de dinheiro e muito cansada também de ficar o dia inteiro com a cabeça torrando no sol. Não demorou muito e ele foi levando o carro para o estacionamento de um hotel. Disse para subirmos. Eu já estava entendendo que o assunto era outro, e esperava que fosse mesmo.
No apartamento, ele abriu a gravata e jogou para o canto, pegou uma cerveja e colocou em cima da mesa.
- Então, como vai ser? - ele perguntou
- Sabe estou muito precisando de um emprego
- Isso eu posso arranjar - falou bebendo a cerveja
- Na prefeitura?
- Ai a gente tem que ver né
- Ver o que?
Passou a mão na minha mão. Estava me olhando com um fogo no olhar, com certeza me querendo, mas eu não ia facilitar assim.
- Olha, eu sei que você é casado - respondi, me levantando - e eu não gosto de coisa assim não.
- Nossa me desculpa
- Não tem esse negócio de "me desculpa"
- Não fala nada pra ninguém disso aqui não, por favor
- Falar de que?
Passei a mão no rosto dele e puxei, beijei aquela boca. Foi engraçado, ficou assustado.
- Se for para fazer bagunça eu quero certeza!
- Certeza de que? - ele disse, me puxando pela cintura e me dando um beijo no pescoço. Ia passando a mão pelas minhas costas.
- Que vai ter alguma coisa depois
- Vou dar um jeito nisso
- Vai dar um jeito mesmo?
- Lógico
Abaixei minha mão até na perna dele, apertei e fui chegando mais perto do pau. Agarrei ele pelas bolas com jeito enquanto beijava a sua boca.
- Não vai me enganar em, seu prefeito
Ele já nem respondia mais, estava hipnotizado eu acho. Tirei o cinto dele e enfiei a mão na calça, peguei o pau e fui fazendo carinho com a ponta dos dedos. Não era grande, acho que era um dos menores que eu já tinha visto, só que não disse nada.
Fomos dançando pela sala até chegar no quarto. O apartamento era chique, tinha ar condicionado e tudo mais.
Arranquei minha camisa e puxei a cueca dele para baixo, não sei pq não quis tirar tudo, ficou la com a calça no meio do joelho.
Enfiei o garoto na boca, a boca toda babada lubrificando ele, fazendo um vai e vem. Ele colocou a mão na própria cintura e ficou me olhando, olhei no olho dele e engoli tudo. Fiquei um tempo com tudo na boca, brincando com a língua la dentro. Dava para ver que ele nunca tinha recebido nada assim. Continuei meu boquete até sentir ele por a mão na minha cabeça. Sabia que queria gozar.
Puxei o pau para fora e fiquei batendo uma enquanto lambia as bolas dele, por sorte era todo depilado, alguém tinha feito o trabalho direito. Não demorou muito e gemeu gostoso, tive o cuidado de virar a cabeça do pau para o lado então não me sujou muito.
Estava ofegante, deixou o corpo cair sentado na cama.
- Quando me arrumar o emprego vai ser diferente - fiquei de pé, virei de costas, puxei minha calça para baixo sentei nele. Não sou o tipo bundão, mas dá para o gasto.
- Nossa - ele só disse isso
Esfreguei mais um pouco a bunda nele, me levantei e não sei o motivo, mas comecei a rir. Era tão divertido.