Virei Uma Vaquinha Leiteira #2

Da série Pamela Domingues
Um conto erótico de Pamela D
Categoria: Heterossexual
Contém 489 palavras
Data: 20/09/2025 20:13:11
Assuntos: Heterossexual

O ar na sala estava quentinho e aconchegante, com cheiro de café e do perfume leve da minha mãe. Eu estava em pé, balançando devagar, com meu bebê nos braços. Ele estava quentinho e pesadinho de tanto mamar, encostado no meu ombro. Ele tinha acabado de arrotar e agora dormia um sono profundo e tranquilo.

"—...e aí eu falei pra Carol que não dava pra entregar o trabalho naquele prazo, o problema é a falta de planejamento deles, não nosso—" eu continuei conversando com minha mãe, rindo baixinho para não acordar o bebê.

Com a prática de quem já é mãe, me virei para o berço que estava no canto da sala. Meu pai estava na poltrona, com o jornal no colo, mas não estava lendo.

Me inclinei com cuidado, deitei o bebê no colchãozinho macio e soltei ele com jeito. Meu coração estava cheio de amor, aquele cansaço bom que vem depois que o bebê mama e dorme. A conversa com minha mãe continuava, uma coisa normal e gostosa.

Foi quando me levantei e virei de volta pra eles. Meus olhos encontraram os do meu pai.

A palavra travou na minha garganta.

Meu pai não estava olhando para o meu rosto, nem para o meu sorriso. Ele estava olhando fixo para o meu seio esquerdo, que ainda estava pra fora da blusa. Estava exposto, um pouco úmido de leite.

Não foi uma olhada rápida, de relance. Foi um olhar demorado, intenso. Não era o olhar de um avô vendo a filha com o neto. Era o olhar de um homem. Um olhar que me fez sentir, naquela hora, não como a Pamela, sua filha, mas como um objeto. Foi uma olhada totalmente inadequada.

Um choque gelado e enjoado percorreu minha espinha. Todo o calor e aconchego do momento sumiram, substituídos por uma vergonha aguda e profunda.

Meu sorriso desapareceu. A voz da minha mãe virou um barulho distante.

Minhas mãos, que antes se moviam com naturalidade, agiram por instinto. Voaram para a blusa, puxaram a parte de baixo do sutiã e rapidamente, quase com força, puxaram o tecido pra cima, me cobrindo. O movimento foi brusco, um ato de defesa.

O barulho do tecido pareceu muito alto na sala quieta.

Meu pai, como se tivesse acordado de repente, piscou. Seus olhos saíram do meu peito agora coberto e subiram até os meus por um instante. Eu vi o constrangimento no rosto dele, seguido por uma tentativa de disfarçar. Ele baixou os olhos para o jornal, fingindo ler algo muito interessante, e levou a xícara de café à boca com a mão trêmula.

A conversa morreu. O aconchego acabou. A normalidade foi quebrada.

Fiquei parada ali, minhas pernas pareciam fracas de repente, meus seios cheios de leite agora pesavam como pedras de vergonha. A Pamela que sempre sabe o que dizer, que acalma e explica, estava completamente calada, machucada por um silêncio que o seu próprio pai tinha criado.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Pamela D a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Pereira66

Que mulher perfeita, acho que vou estar aqui todos dias querendo mais.

0 0
Foto de perfil de Pamela D

kkkk vc q é um fofo

0 0
Foto de perfil de Pereira66

Tem mais relatos? desejo saber mais. queria vê tu sofrendo. Se quiser falar ferrarienzotico2@gmail.com

0 0
Foto de perfil de Pamela D

Tenho sim logo colocarei aqui

0 0
Foto de perfil de Pamela D
1 0
Foto de perfil de Pereira66

Ja le esse amor, ja falei sou seu fã. Pq nao me chama e a gente fala do que tu ja fez. Aquilo que eu amar tu posta rs

0 0