DIOGO
Acho que não poder estar com Di foi a pior parte. Não consegui pregar meus olhos durante toda a madrugada, só pensava que tudo aquilo era minha culpa. Pensava em tudo que poderia ter feito para tentar evitar de sermos pegos, pelo Zé, pelo meu sogro. Agora meu namorado estava enfrentando seu pai por minha causa e nem podia fazer nada para ajudá-lo.
O dia amanheceu e eu fiquei na cama, não era de faltar a escola e minha mãe viu como eu estava, então me deixou ficar quieto no meu quarto. Meu corpo estava exausto, entretanto não conseguia descansar, não enquanto não tivesse notícias do Di. Seu telefone estava desligado desde ontem e para piorar Ryan não me retornava, a preocupação e culpa já estava me corroendo por dentro.
Já era quase hora do almoço quando Janna apareceu na minha casa, ela estava triste e visivelmente preocupada, pelo menos era bom vê-la — afinal era minha melhor chance de saber de algo — pensei umas vinte vezes de ir lá, mas sabia que iria só piorar as coisas e minha mãe me mataria se eu a envolvesse nessa história.
— Oi amigo, a gente voltou assim que soube, como você está? — Janna me abraçou assim que abri a porta para ela — os meninos estão com o Di, mas eu quis vim ver como você estava.
Me sentia como um zumbi, meu corpo sofrendo de preocupação e culpa, isso tudo juntos sabotou minha mente, Janna havia vindo me ver sozinha, isso só podia significar uma coisa — ele havia pedido para que ela vinhesse me dizer que teríamos que parar nos ver — as forças nas minhas pernas chegaram a falta se não fosse por ela está me segurando teria ido ao chão.
— Ele vai terminar comigo, né? — As lágrimas embargando minhas palavras quase que não dando para entender o que eu falava.
— Não, nada disso Fá — Janna se apressou em tentar me tranquilizar — ele nem sabe que eu vim escuta, o tio tomou o celular dele.
— Ele está bem, como ele está Janna, por favor me conta?
— Fá o tio bateu nele e o expulsou de casa — essa frase foi quase como um tapa na minha cara — mas olha, ele está bem, está na casa do Ryan e você vai ver o tio vai reconsiderar e voltar atrás eles dois sempre foram muito apegados.
— Foi tudo culpa minha Janna! — Chorava copiosamente, totalmente desolado pelo sentimento de culpa.
— Fá, amigo ele te ama e você também o ama, isso não é culpa de ninguém, você vai ver com o tempo as coisas iram se arrumar, ele só não veio te ver ainda porque está acalmando a cabeça primeiro e provavelmente não quer te preocupar e é melhor se você também tentasse se acalmar, os dois precisam ser fortes um para o outro agora.
Janna estava certa, tinha que manter minha mente no lugar, precisava ser o mais racional possível, se eu ficasse dessa forma iria com certeza deixa o Di ainda pior, ele tinha que saber que podia contar comigo, ele lutou tanto por mim era minha hora de lutar para mostrar a ele que não iria deixá-lo ainda mais nesse momento tão difícil, tenho certeza que se fosse comigo ele moveria montanhas para me ajudar, então precisava e queria fazer o mesmo por ele.
Minha amiga ficou comigo até que eu me acalmasse e até consegui descansar, não consegui comer quase nada, mas pelo menos adormeci depois que Janna saiu. Ainda sentia culpa, mesmo sabendo que não tinha, ainda sim só queria vê-lo, tanto que sonhei com ele. O quarto estava escuro quando senti os lábios do meu namorado tocando os meus, ele me acordou gentilmente como costumava fazer, ver ele me deu um baita alívio, porém ver seu olho roxo e outras marcas nos seus braços me cortou o coração, tive que ser forte para não desmoronar, pois cada ferimento em sua pele parecia dor como se fosse na minha própria pele.
— Desculpa amor, eu to bem, a tia Lúcia — mãe do Ryan — disse que posso ficar uns dias na casa dela, me desculpa ter sumido é que eu queria resolver tudo antes de vir falar com você para não te preocupar.
— Di, ele te expulsou por minha causa? — Tentava segurar meu choro, mas estava difícil.
Di respirou fundo e sem tirar os olhos do meu ele voltou a falar.
— Não, Fábio, ele me expulsou porque não consegue aceitar quem eu sou — sua voz saiu carregada de tristeza, sabia o quanto ele e o pai eram apegados, mesmo que do jeito deles.
— Eu te amo, e eu vou entender se você quiser terminar e arrumar uma garota, você tem seus esquemas, seu pai vai te aceitar de volta — era muito doloroso pensar no Di com outra pessoa, mas a sua segurança e felicidade a essa altura estava acima até mesmo da minha própria felicidade.
— O que você tá falando, Fabim?
— Eu sei o quanto seu pai é importante para você, eu não quero tirar isso de você.
— Fábio, me escuta, mesmo que eu arrumasse uma namorada o que está fora de questão, ele não aceitaria quem eu sou, durante esses meses com você eu percebi que quem eu era antes não era eu de verdade — em seus olhos verdes tinham algo a mais além de só tristeza, não tinha reparado antes, mas desde que o conheci ele já tinha amadurecido bastante.
— Como assim?
— Eu sou gay, e principalmente sou completamente apaixonado por você a ponto de não conseguir imaginar minha vida sem você.
Fiquei em choque, e lá no fundo os cacos do meu coração se juntavam aos poucos, entretanto Di ficava com meninas ele não era gay, ou era, estava muito confuso, talvez ele achasse que era gay por esta comigo, e como o Di podia ler meus pensamentos só olhando para mim.
— Amor, eu não sei explicar, antes de ficar com você eu tinha curiosidade, e como já te falei eu te desejei no primeiro momento que te vi, depois desse tempo namorando com você eu comecei a enxergar as coisas com mais clareza, eu sou gay e é isso, agora que sei quem eu sou e quem eu amo, ninguém e nem mesmo meu pai poderão fazer algo contra isso.
Di me abraçou, eu percebi que dizer aquilo tirou uma tensão dos ombros dele e mesmo sem casa e brigado com o pai eu nunca o tinha visto tão leve, eu sabia também que ele estava tentando parecer forte na minha frente, mesmo assim isso bastou para mim ficar firme ao seu lado.
— Amor, eu sou gay e completamente apaixonado por você, a ponto de não conseguir imaginar minha vida sem você — sua voz rouca penetrou no fundo do meu ser, seus olhos verdes, seus braços fortes, seu corpo perfeito, tudo nele era exatamente perfeitos para mim, Di era um presente de Deus na minha vida e com certeza não existia possibilidade de ter uma vida sem ele nela.
Nos olhamos nos olhos e foi como se o tempo parasse ao nosso redor, abracei ele e nossas bocas se encontraram em um beijo romântico, livre de culpa ou julgamentos, e pela primeira vez toda e qualquer dúvida do por que aquele gostoso era meu namorado sumiram dentro de mim, o medo de perdê lo para uma mulher sumiu, o medo de ele me trocar por outro ou simplesmente terminar comigo, todos esses pensamentos foram embora e ali com ele só existia espaço para nosso amor.
Tirei sua camisa tomando cuidado para não machucá-lo — Di tinha alguns hematomas no corpo todo — olhando seu corpo que tanto admirava machucado meu deu tanto raiva do pai dele e ao mesmo tempo em minha cabeça eu só queria tirar sua dor, sem pensar, só agindo por instinto comecei a beijar todos os locais do seu corpo que tinham algum hematoma, tomando o máximo de cuidado.
— Ai! — Seu corpo reagiu com um tremor quando beijei seu peito.
— O que foi? — Pergunto meio alerta e meio em transe ainda.
— Nada, continuar — sua voz sussurrada me deu o aval para continuar, então foi o que eu fiz.
Continuei beijando seu corpo até ficar de joelhos na sua frente, tirei sua bermuda junto da cueca o deixando pelado na minha frente. Di tinha o corpo mais delicioso do mundo, nunca me cansava de olhar para ele, seu membro duro e imponente, pedindo pela minha boca, ele era simplesmente irresistível. Segurando seu pau pela base o coloquei na minha boca indo até onde conseguia.
Normalmente nossas transas eram com força e cheias de tesão, mas com ele machucado peguei leve — para minha sorte transar com Di era maravilhoso de todo jeito então mamar sua rola com calma foi tão delicioso quanto estava chupando ele com ferocidade. Depois de um tempo Di me puxou para beijar sua boca, ele não queria gozar ainda, me encarando com seus olhos verdes maravilhosos me disse o que sabia que eu queira ouvir.
— Quer rola minha putinha?
— Quero meu macho me fodendo agora!
Tirei minha roupa e tratei de ficar de quatro para o meu macho, em cima da cama com meu rosto no travesseiro e meu rabo bem aberto e levantado na altura certa da sua pica. Di lubrificou seu pau com saliva mesmo e forçou para dentro de mim, a sensação de ser arrombado por ele era maravilhosa todas as vezes, ele me fazia ver estrelas todas as vezes. Seu pau era muito grosso, ele entrava e saia de mim devagar — adorava ser arrombado com força, mas a sensação dele meter devagarinho era uma loucura também.
Por ele ainda está um pouco machucado deitamos na cama e meu macho continuou me pegando de ladinho, sentia sua rola entrar inteira dentro de mim e depois sai quase toda, ficando só a cabecinha dentro. As estocadas dele nos trazia uma conexão inexplicável de boa, coisa de maluco mesmo. Ficamos assim até ele despejar sua porra dentre de mim, quando ele viu que estava perto segurou meu pau para me masturbar, gozamos quase que juntos.
Seu pau amoleceu ainda dentro de mim, ele não queria levantar e nem eu queria me mover ainda, ficamos agarradinhos de conchinha por um bom tempo, só curtindo o momento, após um momento de silêncio Di me puxou para um beijo e só ai notei que ele estava chorando.
— Fabim, por favor não me deixa — senti seu pedido atingindo meu coração.
— Nem se eu quisesse eu poderia, porque eu sou seu! — Minha resposta parece o ter tranquilizado, passamos a nos beijar mais intensamente ao ponto de sentir seu pau crescer dentro de mim de novo.
Deitei ele e montei em cima dele, a posição que o Di mais gostava era quando eu cavalgava nele de costas e foi o que fiz, ele podia ver todo seu cacete me fodendo, arrombando o cuzinho da puta dele, ser submisso me dava tanto tesão que eu me segurava para não gozar, subia descia e rebolava na sua pica, ele me puxava contra seu pau estava uma delicia, ficamos nessa posição até minhas pernas cansarem e aí mudamos para ficar de lado de novo, Di me dava chupões no pescoço enquanto me enrabava, daí não teve mais como segurar e gozei feito louco, ele continuou metendo até anunciar que gozaria também, ele então saiu de dentro de mim me fez mamar sua rola, dava com seu pau na minha cara e por fim gozou. Melou minha cara toda, depois me puxou para uma sessão de beijos em que compartilhamos sua porra que estava em meu rosto.
Como já era costume chupei ele no banho e ele gozou a terceira vez na minha boca, nesse dia ele estava sedento por mim e ainda me fodeu mais um pouco no chuveiro, não negava fogo, mas gozar varias vezes seguidas não era sempre, a gente sempre dava um intervalo entre uma vez e outra, a última vez ele gozou no meu cuzinho, que já estava bem arregaçado por conta da sua rola.
Eu gozei a segunda vez com ele ainda dentro de mim, terminamos nosso banho e fomos em busca de algo para jantar e só depois foi que sentamos para ele me contar o que tinha acontecido, em resumo o pai dele mandou terminar comigo e ele disse que não, depois de apanhar do pai dele Diogo resolver que não tinha mais nada a perder e se assumiu, por conta de sua confissão ele foi literalmente chutado para fora de casa, sem suas roupas e sem celular, a mãe do Lucas tentou ajuda, mas o Adilson estava tão furioso que ela desistiu, ele saiu da vila e deu de cara com o Ryan que o levou para casa e o restante Janna já tinha me contado que os nossos outros amigos voltaram às pressas da casa de praia para consolar o amigo desabrigado.
— Eu queria arrumar um trabalho, mas a tia Lúcia disse que eu tinha que terminar a escola primeiro e que eu ficaria com ela o tempo que fosse necessário até definitivo se for o caso.
— Acho que quando seu pai se acalmar ele vai falar com você.
— Também acho, só que ele é quem vai ter que ceder dessa vez, depois do que ele fez comigo eu nunca mais olho na cara dele se for depender só de mim.
Di estava estressado com o pai, sabia que depois de um tempo as coisas ficariam mais calmas, pelo menos torcia muito para que isso acontecesse o mais breve possível, Di havia crescido só ele e seu pai, era muito ruim ver ele tentando não transparecer o quanto isso doía nele e o pior era não poder fazer nada para mudar aquilo, bom tudo que dava para fazer eu estava fazendo que era ficar com ele, do seu lado dando todo o suporte que era possível.