FELIPE E JULIANA - OBEDIENCIA (2) - CONTANDO

Da série Juliana e Felipe
Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3189 palavras
Data: 19/09/2025 21:27:11

Eu estou quase pegando no sono já. Acordei bem cedinho para cumprir as ordens do meu senhor – à risca. Preparei seu café, e trouxe em uma bandeja para o quarto, tomei banho, me limpei todinha, me hidratei, perfumei, coloquei o plug que ele falou – e me surpreendi por ser um bem pequeno, um modelo comum, com uma pedra vermelha na ponta – coloquei o corset o mais apertado que consegui.

Eu fico extremamente desconfortável com esta roupa. Fisicamente, minha bexiga está apertada, minha respiração fica difícil, e não há espaço para nada aqui. Sinto que se eu engolir saliva, o negócio vai explodir. Mas o pior é minha autoestima, eu me sinto ridícula, meus peitos parecem que vão pular para fora, minhas banhas então, elas se espalham por todo lugar, sobem e descem para que minha cintura fique fina. Até minha barriga fica caída por baixo. Ou seja, eu sou exatamente o oposto de uma mulher sexy neste troço. O único lado bom, é que minha postura fica perfeita.

Não sei há quanto tempo já estou aqui, mas sei que levantei as 6.30 e estava nublado, e agora o sol já está claro no céu. Deve ser umas 9?

Nesse tempo já pensei em muita coisa. Já deixei meus demônios tomarem conta da minha mente, já lutei com eles, já “os venci”. E deixei que eles vencessem. Já achei que era algum tipo de teste que Felipe ia aplicar em mim, uma prova para saber se sou digna de continuar com ele. Já achei que essa seria a última sessão que teríamos, e que depois ele iria me descartar.

Mas agora minha mente está livre, está vazia. Só estou concentrada em seu ronco suave, na cadência da sua respiração. Estou quase em um estado meditativo, onde sua existência é meu mantra. Eu sei que ele me ama, e que vai ficar comigo até que a morte nos separe, eu sei que não temos testes, provas ou joguinhos na nossa relação, e sei principalmente que ele jura que jamais ira simplesmente me abandonar, sair pela porta e nunca mais voltar, sem me dar tchau ou uma razão. Sei que qualquer desavença que tivermos será resolvida na conversa. Isso é o que me atrelo no momento.

Eu só quero passar por este dia, e voltar a minha rotina com meu senhor, aquela em que eu sou sua sub perfeita, sua esposa amada, e lhe dou orgulho diariamente. Quero esquecer essa Juliana Rebelde que nunca trouxe prazer a nenhum de nós. Quando isso acabar eu preciso colocar a cabeça no lugar, e descobrir o porquê eu estava o desafiando diariamente.

Quando finalmente ouço Felipe se espreguiçando, eu arrumo minha posição, quero ficar o mais ereta possível, o mais elegante que der. Os barulhos indicam que ele se levantou e saiu do quarto, foi ao banheiro, urinou, e está de volta a minha frente.

- Bom dia Puta – fala afegando meus cabelos

- Bom dia Senhor

- Tudo como pedi?

- Sim senhor

- Mostre o rabo

Eu me viro e me curvo, colocando a bunda no ar e o peito no chão. Para fazer um charminho eu abro minhas bandas, e relaxo minha testa no chão. Do modo mais submisso possível.

Ele roda o dedo pelo plug, seguindo o sentido de cada reentrância do meu cu. Ele roda por mim, também, e faz questão de arrastar seus dedos por cima do corset. Sinto ele puxar mais as cordas, fazendo com que um gemido de dor saia da minha boca, e que eu fique com a respiração ainda mais rasa.

- Agora sim.

- Eu apertei o máximo que consegui senhor, eu prometo. – digo com os olhos ainda fechados, visto não ter recebido ordem para abrir.

Ele me ignora e volta para a cama.

- Se levante e me sirva. Pode abrir os olhos

Quando estou de pé, me forço a focar o olhar para baixo, não sei se posso olhá-lo, se eu ainda tenho este direito.

- Pode me olhar Puta, você nunca precisa se pôr em uma posição inferior a mim, você sabe disso.

- Obrigada senhor – quando eu levanto o olhar, ele está com um sorriso nos lábios, e um olhar carinhoso.

- Você fez bem até agora Ju, estou contente.

Isso me dá um gás maior e eu rapidamente coloco a bandeja na cama, com as perninhas apoiadas em suas coxas poderosas. Eu coloco café na xícara, monto seu prato, coloco as frutas (que cortei em formato de coração) a seu alcance e me certifico que os frios estão organizados como ele gosta.

- Pode se ajoelhar e feche os olhos

Eu volto ao meu posto, atenta para ouvir qualquer dica do que ele está fazendo.

- Mais café – ordena, e eu me levanto e encho a xícara, e volto ao meu posto, ajoelhada e de olhos fechados.

Quando acaba, eu tiro a bandeja, e levo na cozinha e quando o encontro na sala ele está sentado no sofá, com o controle na mão.

- Venha, hoje você vai ser a mesinha de centro

Eu o olho ressabiada, sem saber o que isso significa.

- Ooo puta burra. Fica de 4 aqui na minha frente. Isso, agora fecha o olho e fica quietinha. – Ele coloca os pés em mim, liga a tv e começa a assistir algum documentário irritante sobre algo inútil. O barulho se torna uma música de fundo, enquanto eu fico lá, parada e sem saber o que fazer. Sentindo apenas uma vontade de urinar.

- Senhor?

- Que?

- Preciso ir ao banheiro, preciso fazer xixi.

- Eu sei, agora fica quieta, e seja uma boa mesinha

-Senhor, como ser uma mesa?

- Caralho. É para ser uma mesa! Ficar parada, calada, sendo apoio pro que eu quiser. Seu novo objetivo é ser o novo móvel desta sala.

Me calo, e fico lá.... não sei quanto tempo depois Felipe começa a cruzar e descruzar os pés, a fazer força com eles, aposto que com o intuito de me forçar a me mexer. Mas não, hoje eu sou a escrava obediente que sempre deveria ter sido, e sem uma ordem eu não vou me mover! Mesmo que eu me mije nas calças, ou perna abaixo, já que estou pelada.

Mais um tempo passa e o incomodo já esta grande, eu já estou com dor nas mãos, joelhos, pescoço. Mas o pior é a inquietação. Meus músculos querem se mexer, minha pele inteira pinica e tenho n lugares coçando. Tu é incomodo, até meu cabelo está fazendo cócegas nas minhas costas. O corset me impede de respirar profundamente – um método que uso para me acalmar- e ele também incomoda. Eu mordo os lábios com muita força, tentando me distrair da dor expansiva da bexiga.

Minha cabeça esta estranhamente calma, a posição me colocou em um estado de tranquilidade que eu não imaginava possível, é como se minha consciência saísse e apesar de todos os pesares corpóreos, meu cérebro se reconhecesse como uma mesa. Meu único proposito no momento é apoiar os pés de Felipe, e estranhamente eu estou satisfeita com isso.

Quando já não consigo mais ficar parada, Felipe se levanta, e diz que vai ao banheiro.

Ele retorna e volta ao seu posto, apoiando agora um copo de suco em minha bunda. Eu aperto ainda mais meus dentes nos lábios.

- Se você abrir estes lábios eu vou abrir seus outros com uma navalha.

A ideia de retesa inteira. Felipe nunca falou nada sobre me cortar, ou algo do tipo. Imediatamente eu solto os lábios, mas minha buceta da uma piscada. Ah, como eu odeio me excitar com as coisas mais malucas que sai da boca dele.

Assim que seu programa ridículo acaba, Felipe se levanta e me manda eu o seguir engatinhando.

Chegamos na sacada e ele tira meu corset, e eu consigo dar a primeira respirada funda do dia. Nossa, não sabemos como o ar é importante até que não o temos por completo, eu não sabia que estava tão Sonza. Quando encho os pulmões parece que minha cabeça volta a funcionar, e eu saio do estado de mesa, e volto a ser humana.

- Se levante e pegue o tapete de yoga, traga também um balde e a cueca que eu usei ontem. Está no cesto de roupa suja.

Eu vou correndo cumprir minhas ordens, e quando volto ele está fechando as cortinas abrindo espaço no meio do cômodo.

- Ajoelhe ali – ele aponta para um local ao lado da pia, que está cheio de arroz no chão. Assim que eu acabo de me posicionar, sinto na hora os grãos machucando meus joelhos, o peso fazendo com que cada um deles entre dentro de mim, alguns até parecem que estão em contato direto com meus ossos.

- Você vai contar até 1.000 em voz alta. Não vai perder um único número, não vai se apressar, vai falar cada um deles calmamente. Quando acabar, se eu ficar contente com seu ritmo, cadência e obediência, vou deixar você urinar. Caso contrário, não sei qual vai ser sua próxima chance.

- Sim senhor

Ele se levanta e abre a torneira da pia.

- Droga, me esqueci da cadeira. Vá até a sala e busque a poltrona.

Eu rapidamente me levanto, preciso que esta etapa acabe o mais rápido possível, quase não consigo mais aguentar de vontade de ir ao banheiro. Quando começo a arrastar a cadeira ele grita que não é para arrastar, e sim se levantar e levar para ele.

Vcs já carregaram uma poltrona de uns 20 kg no colo? É desengonçado, pesado, difícil e segurar, e principalmente, faz com que a força de levar o trambolho por uns 20 metros, me leve a quase urinar.

Quando volto a sacada, ele está deixando os grãos mais perto uns dos outros, e me recebe com um sorrisão no rosto. Eu coloco a poltrona na frente de onde eu estou e fico ao seu lado, esperando novas ordens. Felipe me dá um selinho e me chama de “boa puta”, enquanto se senta e me ordena com as mãos a me ajoelhar.

Ele coloca as mãos em cima dos joelhos e fica me encarando, dando atenção total a cada um dos meus movimentos, sei que ele vai observar cada segundo em que estiver aqui.

Os grãos estão em pontos diferentes, a dor está em pontos diferentes, a água correndo só me deixa com mais vontade de mijar, e Felipe está me olhando. Ele não fala nada, não se meche, nada. Apenas na observa

- Pode começar. A cada 150 números, se levante venha até meus pês e de um selinho em cada um. Depois volte a sua posição e continue a contar.

Me levanto e vou até ele, quando me agacho para beijar seus pés, tenho que fazer uma contração para impedir que algo vaze de mim

Quando chego até ele, estou andando em pulinhos já

Meus joelhos já estão latejando, não consigo me levantar direito, tenho que fazer algumas tentativas para ficar em pé e seca.

Merda! Meus olhos enchem de lagrima, e eu olho para Felipe com olhos pedintes. Ele retira um caderninho da pia e faz uma marcação nele.

- Continua

Tento me levantar, e não consigo, a pressão dos grãos está muito grande, sinto como se a dor fossem de agulhas enfiadas na minha pele, distribuídas pelos joelhos inteiros, o formigamento já chegou nas minhas coxas, e eu tenho certeza absoluta que se tentar levantar eu vou fraquejar e cair.

- Senhor?

- Oi

- E.....eu.... não consigo

- Não consegue continuar? – Pergunta chegando um pouco mais a frente.

- Não. Não consigo me levantar. Se eu tentar, minhas pernas vão falhar, elas estã..

- Elas estão formigando e queimando, né Juliana? A pressão está grande? Você sente cada um dos grãos? Sua bexiga está pulsando, e você quer mijar mais do que qualquer coisa, até mais do que sair de cima do arroz, que está te pinicando?

- Sim senhor

- Se levante e venha até aqui, se abaixe, beije meus pés, e depois volte a sua posição para retomar a contar Juliana.

Eu sinto meu rosto ficar vermelho, a humilhação esta forte. Eu pedi ajuda, e ele negou.... ele geralmente ne ajuda quando eu admito derrota. Devo obedecer? E se eu cair aqui, se minhas pernas realmente não conseguirem me sustentar? Eu vou cair feito uma batata e o movimento vai fazer com que a urina saia de mim em jatos. Vou acabar esparramada aqui e toda mijada.

- Você consegue. Anda.

Eu levanto um joelho de cada vez, lentamente, consciente de cada movimento, cada contração do meu corpo é controlada. Me apoio a pia, tento ignorar minha bexiga, fico alguns segundos parada, esperando meu corpo me obedecer, dou 2 pulinhos até onde ele está, me abaixo e dou 2 beijos rápidos em seus pés, e consigo voltar até meu lugar.

- Isso, boa puta. Continue.

– paro para respirar fundo, trazer oxigênio para meu corpo, me acalmar, e reforçar um pouco a força interna do meu esfíncter uretal, levando toda e qualquer força que eu tenha para meu assoalho pélvico. O som da água parece que é só algo que está ali para zombar de mim, para minar minha força de vontade. Mas eu vou superar. – Fique no chão – ouvi quando estava começando a me levantar. O alívio foi tanto que uma lagrima solitária desceu pelo meu rosto.

- Obrigada senhor

Felipe levantou o pé e me deu suas solas, e eu obedientemente dei um beijo em cada um.

- Vá até o fim direto agora.

O último número saiu como um suspiro de mim, arrastado e cheio de esperança. Eu estou rezando para qualquer santidade para que ele me deixe correr até o banheiro e me aliviar. Eu preciso, a dor já está latejante, pulsante, raios saem do meu abdômen em direção á minha vagina.

- Foi bom? – pergunto ansiosa

Ele se levanta lentamente e ao invés de me responder, afaga a coroa da cabeça, pega um balde e coloca na minha frente.

- Se agache e urine no balde. Tome cuidado para não respingar fora Juliana. E quero que você fique olhando nos meus olhos enquanto mija

NÂO!!! Ideia me enche de vergonha eu não conseguirei fazer isso. Felipe sabe que eu nunca consegui urinar perto dele, nem se ele estivesse no banho, eu consigo! Jamais irei fazer isso. Eu não vou tirar o encanto dele. Não vou permitir que ele me veja assim. Não

- Senhor, por favor não

Ele se aproxima de mim, e olha bem no fundo dos meus olhos

- Você é minha Juliana, e você quer e precisa me obedecer em tudo que eu mando e desmando. Você se entrega para mim, e confia em mim para te possuir. Você é uma puta obediente e temerosa, e vai fazer o que eu mandar. Eu MANDO em você, não mando?

- Sim senhor – respondo baixinho

- E eu possuo você?

- Sim senhor

- O que eu possuo, Juliana?

- Tudo senhor, meu corpo, minha alma, minhas vontades – eu repito o mantra que ele me fala frequentemente.

- Exatamente, eu te possuo e eu decido seus atos e vontades Juliana, eu controlo sua comida, sua bebida, seu corpo, suas necessidades. E agora eu vou controlar sua bexiga. Você vai mijar agora, onde e como eu mandar. Está entendido?

- Por favor senhor, eu imploro, não faça isso. – chego a juntar as mãos na frente do corpo, rogando sua benevolência.

- Juliana, você sabe o que falar para me parar. Se você não falar sua palavra de segurança eu vou continuar. Você quer continuar?

- Sim senhor

- Abra a boca – eu obedeço cegamente e sinto um cuspe quente chegando bem na minha língua

- Engole – eu obedeço, enquanto pega meu cabelo, pela raiz e puxa para cima com força, fazendo que doa. Quando estou em pé, ele me olha e repete a ordem.

Eu começo a chorar, um choro sujo e feio, e me agacho, colocando o balde no meio das minhas pernas.

- Por favor senhor, eu não quero

- Cala a boca, olhe nos meus olhos e mije Juliana. A.G.O.R.A

Eu solto meus músculos, e um jato forte atinge o balde. A força faz com que o liquido espume. Uma urina forte e fedida sai de mim, e ao mesmo tempo lagrimas de vergonha caem livremente por mim. Choro tanto que sinto catarro saindo do meu nariz, e na hora que vou desviar o olhar de Felipe recebo um “NÃO” tão forte que não tenho coragem. Eu passo momentos intermináveis urinando naquele balde, com uma vergonha tão profunda que acho que este momento nunca mais vai sair da minha mente.

Eu me recordo de todas as vezes que falei não para ele, que corri para outro banheiro, que fiquei vermelha quando ele sugeria que eu fosse ao banheiro na sua frente.

Vem à tona todas as vezes que ele me ameaçou com isso, todos os momentos que ele mijou na minha frente e como ele sempre falou que não estava longe o dia que eu iria beber sua urina. Me lembro das vezes que o chupei e limpei seu pau após ele ir ao banheiro.

Eu não estava totalmente despreparada para isso, mas isso não mudou a sensação de morte que estava em mim. Uma parte estava morrendo, uma barreira sendo quebrada. Um limite meu estava sendo estraçalhado. Minha vergonha, minha intimidade estavam morrendo, e eu estava de luto por ela.

O que Felipe quer eu faço. O que Felipe manda eu obedeço. Sem pensar, sem considerar, assim como respiro. Mesmo “rebelde” eu não tenho coragem de desafiar uma ordem direta.

Minhas lagrimas são tantas que eu não consigo nem ver seus olhos direito, apesar de estarem fixos em meu carrasco eu não consigo processar a imagem que vejo. Um mecanismo de defesa talvez.

Felipe me abraça quando eu acabo de urinar, e começa a fazer carinho nas minhas costas, ele me acalenta até eu me acalmar um pouco, pega a cueca que eu lhe trouxe e enxuga minhas lagrimas e limpa meu rosto.

- Boa puta, boa puta. Me deixou muito feliz, me demostrou sua obediência. Você estava linda mijando onde eu mandei princesa, linda

- Obrigada – respondo fungando e me apoiando cada vez mais em seu corpo.

Será que acabou?

Ele continua me falando palavras de carinho e me apertando em seu abraço até que eu estou mais composta.

- Boa puta, puta linda. – Diz me dando um beijo estalado na testa, ele se abaixa e limpa alguns pinguinhos que caíram no chão, e na borda do balde com a cueca, para em seguida limpar o rastro que a urina deixou nas minhas pernas e vagina. Ele me coloca sentada em seu colo na poltrona, e me dá um pouco de água para beber, enquanto passeia as mãos nas minhas costas.

Quando finalmente estou respirando normalmente e não mais choro, nós nos levantamos e ele me põe em cima do tapete de Yoga, e me dá um beijo apaixonado.

- Respira, e vamos continuar. Ainda estamos longe do fim.

Eu o olho desconfiada, e percebo que o dia está LONGE de acabar.

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