O trisal que se formou

Um conto erótico de
Categoria: Heterossexual
Contém 4215 palavras
Data: 19/09/2025 20:24:49
Última revisão: 19/09/2025 21:25:11

Era noite, e a garagem de casa, iluminada apenas pela luz suave de uma lâmpada, criava um clima intimista e acolhedor. O cheiro de esmalte misturava-se com a brisa fresca que entrava pela janela, criando uma sensação de conforto e descontração. Suelen, uma cliente regular, estava sentada na cadeira enquanto eu fazia suas unhas, o que sempre se transformava em um momento entre amigas. Ela era amiga íntima do meu marido, então nossas conversas frequentemente giravam em torno de fofocas e histórias da vida de todos.

Naquela noite, a conversa seguiu um rumo mais ousado. Entre risos e trocas de histórias, Suelen começou a contar sobre uma mulher que ela conhecia, a Júlia, que tinha uma fama de ser "difícil", mas que, recentemente, surpreendeu a todos.

"Você acredita que a Júlia... sim, aquela que sempre se faz de durona, na verdade, ficou com a Carla na última festa?" Suelen perguntou com um sorriso travesso, os olhos brilhando de empolgação. "E não foi só um beijinho, não. As duas foram pra um canto mais reservado, e... bem, digamos que foi mais que um simples beijo."

Eu ri, imaginando a cena. "Sério? Não parece mesmo com ela", respondi, tentando disfarçar a surpresa.

"Pois é", Suelen continuou, inclinando-se um pouco mais perto, como se estivesse compartilhando um segredo íntimo. "Todo mundo achava que era coisa de uma noite, mas eu soube que elas se encontraram outras vezes. E pelo que eu ouvi, Júlia nunca teve uma experiência com outra mulher antes, mas parece que com a Carla, as coisas foram bem intensas." Suelen riu, como se estivesse adorando a fofoca.

Mas o tom de sua voz, antes brincalhão, agora carregava algo mais. Algo... que não conseguia identificar de imediato. Como se ela estivesse insinuando mais do que contava, deixando no ar uma sensação de algo inexplorado, escondido. Nossos olhares se cruzaram por um momento, e eu percebi a intensidade nos seus olhos, uma intensidade que parecia não ter nada a ver com a fofoca. O que antes parecia uma conversa leve agora se tornava algo mais profundo.

"Você acha que ela realmente gosta de mulher?" perguntei, mais por curiosidade, mas também um pouco desconfortável com a direção da conversa. Suelen deu um sorriso enigmático e, sem desviar o olhar, respondeu com um tom quase sussurrado:

"Ah, não sei. Mas às vezes, a gente só precisa de uma oportunidade, né? Algo que nos faça... descobrir novos desejos." Sua voz ficou mais baixa, como se tentasse esconder a provocação, mas eu a senti no fundo da minha pele.

A conversa, que começara leve e cheia de risos, agora estava carregada de um novo peso. Uma tensão crescente começava a surgir entre nós duas, como se o ar ao nosso redor tivesse mudado. O toque de Suelen nas minhas mãos, ao pegar a base de esmalte, parecia mais demorado, mais atencioso. A maneira como ela se inclinava sobre a mesa, a proximidade de seus lábios... Tudo parecia desenhar um cenário onde as palavras já não eram mais necessárias.

O calor na minha pele aumentou, e sem querer, meu olhar fixou-se nos dela. A distância entre nós, que antes parecia confortável, agora parecia imensa e, ao mesmo tempo, instigante. Eu podia sentir a energia entre nós, como se o simples ato de respirar já fosse uma provocação. E então, quase como uma reação automática, nossos corpos começaram a se aproximar mais. O espaço que restava entre nós parecia ter desaparecido.

Foi quando, quase sem pensar, nossas bocas se encontraram. O beijo, inicialmente hesitante, logo se tornou mais carregado, mais urgente, como se todas as palavras não ditas entre nós se transformassem naquele único gesto. O calor se espalhou, o que antes parecia um momento entre amigas agora era algo mais íntimo, mais profundo. E a garagem, que antes era apenas um ambiente comum, agora se tornava o cenário de uma explosão de desejo inesperada.

Eu senti a mão de Suelen deslizar suavemente até minha nuca, puxando-me mais perto, enquanto a outra mão, que até então estava tranquila, agora explorava minha pele de uma maneira que me fez perder a noção do que estava acontecendo ao redor. O beijo se intensificou, e eu sabia que, a partir daquele momento, nada seria mais como antes.

O beijo, como uma explosão silenciosa, parecia ter criado uma ponte entre nós duas, ligando tudo o que havia de inexplorado e reprimido. O que quer que tivesse começado como um simples momento de curiosidade se transformou em algo mais profundo, mais urgente. O ar parecia mais espesso, carregado de uma eletricidade quase palpável, e, por um instante, tudo o que eu podia ouvir era a respiração ofegante de Suelen e o som do meu coração batendo forte.

Ela se afastou um pouco, os olhos brilhando, e nos encaramos em um silêncio carregado de algo que não conseguíamos mais controlar. Mas não havia mais espaço para dúvidas, nem para medos. Não naquele momento. Com um sorriso lento, mas seguro, Suelen me puxou para mais perto, suas mãos passando pela minha cintura, como se me conhecesse há muito tempo.

"Não precisamos parar", ela disse, com a voz suave, mas cheia de uma convicção que me fez derreter. Eu não queria parar. Eu não queria mais voltar atrás. A sensação de estar ali, com ela, de que a noite estava se abrindo diante de nós como um espaço sem limites, me fazia querer seguir. Apenas seguir.

O toque dela, mais firme agora, mais decidido, fez meu corpo responder sem pensar. Era como se a cada movimento, cada beijo, cada roçar de pele, nós duas deixássemos de ser apenas quem éramos naquele momento, e passássemos a ser algo mais. Algo que não podia ser explicado com palavras, mas que era entendido por cada gesto, cada olhar. A proximidade de nossos corpos fez com que o espaço entre nós desaparecesse, como se o mundo externo não tivesse mais lugar.

Suelen se afastou de novo, só para observar a reação em meu rosto. Algo nela parecia se soltar, como se finalmente tivesse se permitido ser quem realmente queria ser, sem as amarras do que pensavam dela, sem as expectativas de quem estivesse por perto. E ali, naquele instante, eu me senti da mesma forma. Não havia mais nada a esconder. Nenhuma razão para hesitar. Nós duas éramos só desejo, só necessidade, e não havia mais volta.

"Você sabe o que quer", ela disse, quase como um desafio, mas sua voz estava carregada de algo que eu não conseguia mais ignorar.

Eu sorri, sem respostas, sem palavras. Apenas a puxei de volta para mim, e tudo voltou a ser calor, a ser beijo, a ser a sensação de que aquela noite era apenas nossa. O desejo estava em cada movimento, em cada troca de olhares, e não havia mais espaço para inseguranças. O tempo parecia ter desacelerado, e eu me permiti afundar naquele momento, sem pensar em nada mais.

Nosso corpo se encaixava, se explorava, e cada toque era como uma nova descoberta, como se estivessemos reescrevendo a nossa história sem palavras, apenas com gestos. Suelen estava agora mais solta, mais entregue, e isso fazia com que eu me perdesse nela, em seu toque, em seus beijos, como se não existisse mais um amanhã.

E, enquanto nos perdíamos nesse turbilhão de sensações, eu sabia que não havia mais nada além de nós duas naquele lugar. Nada além do que tínhamos naquele momento.

A intensidade do momento parecia se expandir, como se o desejo entre nós já tivesse ultrapassado qualquer limite. O beijo, antes tímido, agora se tornava urgente, como se precisássemos daquela troca para nos sentir completas. Suelen me olhou nos olhos com um sorriso travesso, e algo nela parecia ter se soltado de uma vez. Como se, finalmente, ela tivesse encontrado a coragem para se entregar àquilo que estava crescendo entre nós.

Com um movimento rápido, ela puxou seu top de academia para cima, revelando sua pele nua. A visão de seu corpo me fez perder o fôlego. Eu segui seu exemplo, também tirando o meu, e, em segundos, ficamos completamente expostas uma à outra. O frio da garagem parecia ser ignorado pela chama que se acendia entre nós. O toque da pele nua contra a minha fez meu corpo reagir instantaneamente. Era como se não existisse mais nada ao redor, apenas aquela conexão, aquela energia que fluía sem parar.

Nos beijamos de novo, agora sem qualquer hesitação. Suelen não parava de me tocar, seus dedos explorando minha pele com uma confiança que só aumentava o calor entre nós. Seus lábios, cada vez mais vorazes, não me davam mais espaço para pensar em nada além do que estávamos criando juntas. Eu me entregava a cada toque, a cada beijo, e tudo ao meu redor se tornava cada vez mais distante.

A necessidade de continuar foi tão forte que nem pensamos em parar. Suelen me puxou ainda mais para perto, agora com uma urgência que me fazia perder o controle. Seus beijos, quentes e profundos, se espalhavam por minha pele, e a sensação de tê-la tão perto me fazia querer ir além, explorar cada canto daquele desejo que só crescia.

Suelen parecia se soltar cada vez mais, seus movimentos ficando mais fluidos, mais confiantes. Ela me guiou para o chão da garagem, o toque frio do piso contrastando com o calor que se espalhava dentro de nós. A sensação de estar ali, com ela, era tudo o que eu precisava. Sem pensar, me entreguei completamente ao momento, deixando que a conexão entre nós se intensificasse.

Os beijos continuaram, sem pressa, como se o tempo tivesse desacelerado. Eu podia sentir o corpo dela pressionando o meu, o ritmo dos nossos beijos se tornando mais acelerado à medida que o desejo tomava conta. Não havia mais espaço para inseguranças. O mundo externo desapareceu, e o que restava ali era apenas o que estávamos vivendo juntas. A sensação de liberdade, de entrega, era indescritível.

O beijo entre nós duas tinha sido o ponto de partida de algo que se desenvolvia sem pressa, mas com uma força que nos arrastava. As horas pareciam passar sem que percebêssemos, como se o mundo ao nosso redor tivesse desaparecido. O calor entre nós crescia, e, com um movimento natural, nos afastamos por um momento, como se precisássemos absorver a intensidade do que estava acontecendo.

Suelen sorriu, quase como se estivesse se permitindo ser ela mesma de uma forma que nunca tinha feito antes. Eu a observava, perdida em um misto de curiosidade e desejo. Então, com uma certa coragem, ela me puxou para mais perto, e, sem pensar, nos deitamos sobre o colchão que estava ali, como se já soubéssemos o que iríamos fazer.

O toque da pele dela contra a minha era suave, mas com uma intensidade que me fazia perder o controle do tempo. O beijo continuava, mas agora mais profundo, mais envolvente, como se estivéssemos descobrindo algo novo a cada segundo. Nossos corpos se encaixavam de uma forma única, e a sensação de proximidade criava uma conexão que parecia transcender o físico. Cada gesto, cada olhar, falava mais do que palavras poderiam expressar.

Passaram-se horas, e nem percebemos. O som de nossas respirações, o toque delicado das mãos, os sorrisos tímidos entre um beijo e outro, tudo fazia com que aquele momento fosse ainda mais especial. Quando finalmente nos levantamos, a sensação de calor e de algo novo no ar era inconfundível. Subimos para dentro de casa, acreditando que meu marido já estivesse dormindo, como de costume. A adrenalina ainda estava em nosso corpo, e um sorriso discreto se formou em nossos rostos, como se soubéssemos que o que tinha acontecido era algo que não poderia ser facilmente esquecido.

Meu marido estava deitado no sofá, os olhos fixos na TV, mas algo na maneira como ele nos observou fez meu coração bater mais rápido. Era como se ele tivesse percebido que algo estava diferente, mas, ao mesmo tempo, ele permaneceu em silêncio. Nós duas trocamos um olhar rápido, um misto de nervosismo e de uma sensação estranha de culpa que rapidamente foi substituída por algo mais provocante.

Tentamos manter a calma enquanto passávamos por ele, indo em direção ao banheiro. Cada passo parecia mais pesado, como se o simples ato de nos movermos fosse carregado de uma nova energia. Os olhos de meu marido não se desviaram de nós, e a tensão no ar era quase tangível. A sensação de ser observada de uma forma tão direta fazia com que o ambiente ficasse ainda mais carregado de perguntas não ditas.

Dentro do banheiro, fechamos a porta, mas o peso daquela troca de olhares entre nós e ele não parecia desaparecer. Estávamos ali, tentando processar tudo o que acabara de acontecer, e, ao mesmo tempo, a presença de meu marido ainda pairava no ar. O que quer que tivesse acontecido entre nós duas parecia agora ter sido observado, compreendido de uma forma que ninguém havia planejado. O silêncio que ficou entre nós, mesmo no banheiro, tinha o sabor da dúvida, mas também da expectativa.

Depois de um momento de silêncio, nos olhamos brevemente antes de entrar no banheiro. O som da porta se fechando atrás de nós parecia ecoar mais forte do que o normal, como se o tempo estivesse desacelerado. Nos posicionamos em frente ao espelho, ambas tentando recuperar a compostura depois do que acabara de acontecer. Mas a sensação de que algo estava fora do lugar persistia, e o ar estava carregado de uma expectativa que parecia vir de todos os lados.

De costas uma para a outra, começamos a nos despir lentamente, sem palavras, como se o que estivesse acontecendo entre nós e a situação que tínhamos acabado de viver fosse algo que não precisasse ser explicado. A água quente que começou a cair da ducha ajudou a aliviar a tensão, mas ainda assim, uma sensação de inquietação pairava no ar. Cada gota que caía parecia mais pesada, como se o tempo estivesse se arrastando.

Foi quando, subitamente, a porta do banheiro se abriu, e o som de passos se aproximando fez meu coração acelerar. Olhei para Suelen, e, em silêncio, ambas nos viramos para ver o que estava acontecendo. Sem aviso, ele entrou, quase como se já soubesse que algo estava acontecendo, ou como se simplesmente não fosse mais possível evitar o que já estava no ar. Seus olhos estavam fixos em nós, e não havia palavras. Só o olhar, que parecia compreender mais do que deveria.

No instante em que percebemos sua presença, o frio da água não foi o único a nos atingir. O que estava acontecendo ali, entre nós três, era tão inesperado quanto intensamente carregado. Ele, de alguma forma, se aproximou, sem hesitar, e o espaço entre nós parecia diminuir a cada segundo. O ambiente, que antes estava impregnado de uma tensão silenciosa, agora parecia estar completamente transformado.

A presença dele no banheiro, sem que nada fosse dito, transformou aquele momento em algo ainda mais ambíguo. Não sabíamos como reagir, mas a proximidade dele, o silêncio que se formou entre nós, dava a sensação de que estávamos prestes a cruzar um novo limite, um ponto sem volta.

Eu sabia que não havia mais volta, mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim queria entender até onde isso poderia nos levar. Respirei fundo e, com uma voz quase sussurrada, perguntei para ela, quebrando o silêncio:

— Suelen... você topa? Eu, você e ele...

Ela me olhou com um misto de surpresa e curiosidade, mas ao mesmo tempo, havia algo nos olhos dela que dizia que ela também estava disposta a explorar aquela situação até o fim. O clima entre nós parecia se intensificar, e era como se a decisão de continuar estivesse nas nossas mãos, como se o futuro daquela noite dependesse de nós duas, mas também de um terceiro elemento: meu marido.

Ela deu um passo à frente, e os olhos dela não saíam dos meus, como se estivéssemos conversando sem palavras. A tensão era intensa, mas também havia uma sensação de algo novo se formando, algo que poderia mudar a dinâmica entre nós. Ela sorriu, mas o sorriso não era de brincadeira, era algo mais... profundo.

— Eu não sei... mas estou curiosa para ver o que acontece. — Suelen respondeu, a voz um pouco mais rouca, o que fez meu coração bater mais forte. Ela sabia que o jogo estava prestes a mudar de direção, mas havia um quê de aventura, de imprevisibilidade naquilo.

Meus olhos se voltaram para meu marido, que agora estava ali, à nossa frente. Ele não parecia surpreso. Seu olhar estava fixo, como se estivesse esperando por algo, como se já soubesse que aquele momento se aproximava. Não havia mais espaço para dúvidas, só para o próximo passo. A tensão era visível em seu corpo, mas ele não disse uma palavra, apenas observou, aguardando nossa reação.

Foi quando, sem conseguir mais segurar, Suelen se aproximou dele, me acompanhando com os olhos. Ela estendeu a mão para ele, tocando seu peito suavemente, e a resposta de meu marido foi instantânea, como se ele tivesse esperado por aquele toque. Então, sem dizer mais nada, nossas bocas se encontraram.

Eu e Suelen, sem hesitar, trocamos um olhar que era mais do que palavras. A decisão estava tomada, e o beijo entre nós três foi a confirmação de que, naquele momento, tudo o que importava era aquilo. A conexão, o calor, a energia que se criava entre os três, como se o tempo e o espaço tivessem se tornado irrelevantes. Não havia mais confusão, só uma espécie de entendimento silencioso, onde os desejos fluíam de forma incontrolável, mas ao mesmo tempo cautelosa.

Suelen não parava de olhar para nós, seus olhos fixos na cena, como se estivesse completamente imersa no que estava acontecendo. Eu podia sentir a tensão em seu olhar, uma mistura de desejo e uma certa admiração pelo que estávamos fazendo. Seu sorriso era discreto, mas estava ali, como se ela soubesse exatamente o que estava acontecendo, como se ela se sentisse parte do que se desenrolava diante de nós.

Meu marido, que até então tinha permanecido em silêncio, parecia se entregar ao momento, respondendo aos nossos beijos com uma intensidade que só aumentava a pressão daquela situação. Seus olhos, agora focados em Suelen, mostravam que ele também estava ciente do que se passava, mas havia algo de calmo, como se estivesse observando cada movimento, absorvendo tudo de maneira cuidadosa, mas envolvente.

Foi então que Suelen, com uma voz suave e cheia de desejo, disse:

— Esse é, com certeza, o melhor dia da minha vida. — Sua voz era baixa, mas a sinceridade de suas palavras a tornava ainda mais envolvente. O olhar dela, fixo e cheio de curiosidade, fazia a tensão crescer ainda mais, como se ela estivesse apenas aguardando o próximo passo.

Eu olhei para ela, e algo dentro de mim dizia que essa noite poderia ser algo completamente diferente de tudo o que já havia acontecido antes. O desejo estava lá, sim, mas também havia uma sensação de prazer em dar algo a mais, em proporcionar algo para ele, que parecia estar em sintonia com tudo o que se passava.

A ideia de agradá-lo, de fazer com que ele se sentisse ainda mais especial, parecia tão natural naquele momento, como se fosse a única coisa a fazer. Ele sempre fora atencioso, sempre disposto, e naquela noite, parecia que ele merecia algo a mais. Algo além do que poderia ser dito. Sem palavras, apenas gestos.

Eu e Suelen trocamos um olhar silencioso, um entendimento mútuo de que, naquele momento, o que importava era dar a ele algo que ele nunca esqueceria. Decidimos que era a hora de agradá-lo, de oferecer a ele a mesma entrega que ele sempre nos oferecia, mas de uma forma nova, uma forma que fosse só nossa naquela noite.

Nos aproximamos dele, e, sem palavras, nos posicionamos de forma que ele soubesse exatamente o que queríamos, o que desejávamos fazer. A energia no ar estava palpável, e, como se uma corda invisível tivesse sido puxada, tudo se alinhou de uma maneira que parecia inevitável. O toque entre nós três era agora mais intenso, mais natural, como se não houvesse mais espaço para dúvidas. Só desejo.

A água quente do chuveiro caía sobre nós, criando um ambiente íntimo e cheio de sensações. O som da água misturava-se com os nossos sorrisos discretos e os olhares trocados, como se estivéssemos completamente imersas na intensidade do momento. Cada toque, cada movimento, parecia ser uma extensão natural do que já estava acontecendo entre nós.

Suelen, ainda debaixo da água, não conseguiu tirar os olhos de nós dois. Ela parecia estar absorvendo tudo, como se o que estivesse vendo fosse mais do que apenas uma cena — era uma experiência, algo que transcenderia o tempo e o espaço. A tensão entre nós estava crescendo, e não havia mais palavras para descrevê-la.

Foi então que ela me olhou, com um sorriso sincero, e disse:

— Nossa, seu marido é muito gostoso. Vocês dois são incríveis juntos. — A voz dela estava carregada de admiração, mas também de uma curiosidade crescente, como se o que ela visse entre nós fosse algo quase mágico. As palavras, simples mas diretas, pareciam ressoar dentro de mim de uma maneira única.

Eu não sabia exatamente o que responder, mas o olhar de Suelen dizia tudo. Havia algo na forma como ela nos observava, uma combinação de desejo e reconhecimento. Ela não estava apenas comentando sobre a aparência dele ou de nós dois. Era algo mais profundo, como se estivesse elogiando a conexão, a harmonia, e tudo o que estava acontecendo entre nós.

O comentário dela me fez sorrir de forma discreta, mas satisfeita. Não era apenas sobre a atração física, era sobre a química, a maneira como tudo parecia se encaixar de forma inesperada, mas perfeita. A verdade era que estávamos todos vivendo algo intenso e novo, algo que nos envolvia de uma maneira que transcendia as palavras.

A água continuava a cair sobre nós, mas naquele momento, tudo o que importava era o que estávamos compartilhando. Um momento de pura conexão e cumplicidade.

Depois de um tempo sob o chuveiro, o ambiente parecia estar impregnado de uma energia quase palpável, uma tensão que não podia ser ignorada. A água quente, que ainda caía sobre nossos corpos, agora parecia quase incidental, como se o que realmente importava fosse o que estava acontecendo além disso.

Suelen, com seu olhar penetrante, parecia perceber a transformação no ar. Ela me pegou pela mão, um gesto simples, mas carregado de significado. Sem dizer uma palavra, olhou para meu marido e, com um sorriso cheio de complicidade, o convidou a seguir até o quarto. O ambiente estava carregado de algo novo, algo que não podia mais ser ignorado.

O quarto estava silencioso quando entramos, e o cheiro de lençóis frescos se misturava com o calor que ainda permanecia em nossos corpos. Suelen me guiou até a cama com um olhar determinado, mas suave. Eu, ainda molhada da água do chuveiro, me deitei, e, sem hesitar, ela se aproximou de mim. Seus olhos brilhavam com algo indefinido, uma mistura de curiosidade e desejo contido, mas de uma maneira que não parecia forçada.

A sensação de estar ali, deitada na cama com ela, foi algo que parecia fluir naturalmente. Seus beijos eram suaves, mas intensos, como se cada movimento fosse uma dança cuidadosamente coreografada. Eu não resisti ao impulso de me entregar a aquele momento, e, quando o beijo se intensificou, eu murmurei, quase sem querer:

— Te amo, Suelen… — As palavras saíram sem esforço, como se fossem uma expressão sincera do que sentia, da intensidade do que estava acontecendo ali.

Enquanto isso, meu marido estava atrás,aproveitando que ela estava naquela posiçao me beijando e ela deixando ele penetra nela de quatro com ele observando tudo com um olhar que misturava surpresa e um certo prazer silencioso. mas seu olhar estava fixo em nós, como se entendesse que a dinâmica entre todos nós estava mudando de uma maneira que ainda não sabíamos onde iria nos levar.

Suelen parecia completamente em sintonia com o momento, aproveitando cada segundo, mas sem forçar nada. Ela olhou para ele, como se, de alguma forma, quisesse que ele visse o que estava acontecendo entre nós, mas sem palavras. A comunicação estava ali, nas ações, nas trocas de olhares,com ela sentindo a penetraçao dele naquela noite, tudo parecia tão fluido e natural, como se o tempo tivesse parado apenas para nos deixar viver aquele instante.

foi quando suelen e eu resolvemos chupar o meu marido deixa a vergonha de lado a tensao... ele pediu para eu deita e ela tambem quando ele fez aquele oral que ele sabe fazer em nos duas , e foi quando eu e ela se beijamos e gemendo ... quando menos esperamos as duas goza e ele com a rola dele nao deixo amolece e logo ja foi penetrando na suelen porque eu pedi que queria ver mais ele transando com ela .... e foi quando olhemos o relogio era 5 da manha a suelen tinha que ir embora porque a familia do namorado dela nao podia ver ela na rua .. e ai meu marido levou ela para casa ... e eu toda suada gozada lembrando do que rolou ...

( o final eu escrevi com mais ligeresa porque eu tive que sair )

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Comentários

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Uaauuu ! Nada como a sadia mistura de curiosidade e cumplicidade entre amigos descolados . . .

Fico aguardando a continuação desses intensos momentos.

Nota dez e três merecidas estrelas.

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Interessante...merece continuidade! Tesão puro!

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