A Eterna Musa

Da série A Eterna Musa
Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 1958 palavras
Data: 02/09/2025 14:09:45
Última revisão: 02/09/2025 14:23:21

Vera segurava o celular com firmeza, os olhos atentos à tela. Uma notificação havia acabado de surgir no topo: "Novo conto publicado por Casanova", seu autor favorito. Sem hesitar, tocou no aviso e foi levada diretamente ao site. No alto da página, a foto de perfil do escritor, destacava-se ao lado do título do novo conto:

“Comi a Vendedora da Loja de Roupas”

Ela clicou no título com o polegar e começou a ler.

O autor narrava uma visita a uma loja de roupas:

{[ FUI ATENDIDO POR UMA VENDEDORA ALTA, MAGRA, ATRAENTE — DEVIA TER UNS 28 ANOS. USAVA UM RABO DE CAVALO SIMPLES E UM SORRISO INSINUANTE.ELA SE APRESENTOU:

— ME CHAMO PATRÍCIA.

ESCOLHI UMA CALÇA E NOTEI UM CARTAZ NA PAREDE: "AJUSTES GRATUITOS PARA CLIENTES." A PEÇA VESTIU BEM, MAS PRECISAVA FAZER A BARRA. CHAMEI A VENDEDORA ATÉ A CABINE DE PROVA.

ELA JÁ VINHA ANDANDO, REBOLANDO, COM UM JEITO DE PUTA, ENCARANDO COM TESÃO.

— PATRÍCIA, ESSA CALÇA PRECISA DE UM AJUSTE — DISSE EU. — A BARRA.

— PODE ME CHAMAR DE PATY — RESPONDEU, ABAIXANDO-SE À MINHA FRENTE PARA MARCAR A BAINHA.]}

Vera sorriu de canto, já envolvida na atmosfera da história, quando uma voz familiar rompeu o encanto:

— Irmã, quanto custa esse chaveiro do Moisés?

Levou um segundo para sair do transe e retornar à pequena loja de artigos evangélicos. Guardou mentalmente a última frase lida e respondeu com gentileza:

— Dez reais, irmã. Mas o chaveiro de Abraão está na promoção — sai por cinco.

A cliente era Rute, esposa do Pastor, como sempre estava com o coque apertado e vestindo uma camiseta com um versículo dos Salmos estampado. Ela pegou o chaveiro de Abraão e acenou, satisfeita.

Vera aproveitou o breve silêncio e voltou à leitura.

{[ - JÁ MARQUEI A BARRA, AGORA PODE TIRAR A CALÇA QUE EU LEVO PARA A COSTUREIRA,

TIREI A CALÇA ALI MESMO, MEU PAU SALTOU ´PARA FORA

- QUE PAUZÃO ENORME! – DISSE PATY SURPRESA]}

Vera mal teve tempo de reagir. Rute retornou, agora com mais itens nas mãos:

— Irmã, eu vou levar o chaveiro de Abraão e essa camiseta da Arca de Noé. Você está ocupada? Está olhando o celular...

Vera esboçou um sorriso culpado e, com naturalidade treinada, respondeu:

— Estou respondendo uma cliente no WhatsApp, irmã. Já te atendo direitinho.

Vera sabia que Rute era uma cliente chata, influente e fofoqueira. Se a atendesse mal ela poderia começar a fazer propaganda negativa da loja, que já não ia bem das pernas. Se Rute soubesse que ela estava lendo contos eróticos ... seria pior ainda.

Vera, 51 anos, dona de uma loja de produtos evangélicos. Casada há mais de trinta anos, mãe de três filhos já adultos, encontrava no universo dos contos eróticos uma brecha no cotidiano — um sopro de imaginação entre chaveiros bíblicos, camisetas com versículos e louvores que tocavam no rádio de fundo.

Vera apertou o botão de bloqueio do celular com um leve suspiro. Guardou o aparelho no avental e ajeitou a camiseta com o nome da loja bordado em azul claro: “Presente Divino – Artigos Evangélicos”. Rute já caminhava em direção ao caixa, e Vera a acompanhou com o olhar, ainda com a cabeça meio dentro do conto, meio dentro da loja.

Pensou com um certo humor resignado:

“Essa loja fica vazia o dia inteiro. Quando quero ler um conto novo, parece que enche de gente”;

Era sempre assim. Nos dias em que ela mais queria tempo, as portas se abriam em sequência, como se algum tipo de radar celestial detectasse que ela queria uns minutos para si. Mas não reclamava. Ou, pelo menos, tentava não reclamar. Sabia que, no fundo, cada venda era um pequeno milagre, a loja não estava indo bem.

Carlos, ou Carlão, como era conhecido desde os tempos de juventude, era seu companheiro há mais de três décadas. Começaram a namorar ainda adolescentes, com 16 anos, de mãos dadas nos bancos da igreja. Aos 20, casaram-se sob o olhar orgulhoso das duas famílias, em uma cerimônia simples e cheia de louvor. Desde então, Vera só teve olhos para ele. Seu único namorado, seu único homem.

Tiveram três filhos: Mateus, o mais velho, já com 30 anos, casado, se tornou pastor e está morando em outra cidade; Paulo, com 28, que ainda aparecia todo domingo para o almoço e sempre saia com marmita; e Raquel, a caçula rebelde, com 20, finalmente tinha entrado na faculdade. Todos criados na fé, mas só os dois filhos mais velhos permaneciam na Igreja. Mas todos permaneciam presentes nas orações de Vera — especialmente Raquel, que andava meio “distraída” andando pelos caminhos do mundo.

Enquanto passava a camiseta da Arca de Noé no leitor de código de barras e colocava o chaveiro de Abraão numa sacolinha branca com versículo impresso, Vera se permitia pensar em tudo isso com uma pontinha de orgulho. Tinha feito tudo certo. Ou quase tudo.

Carlos sempre foi um bom marido. Esforçado, dedicado à família e à Igreja, bom pai. Trabalhou duro, estudou muito, conseguiu subir na vida e ocupava um cargo de destaque em uma Multinacional.

Faltava pouco para as seis da tarde quando a loja começou a esvaziar de vez. O movimento das últimas horas finalmente dava trégua, e Vera, já sentada atrás do balcão, pescou o celular do bolso do avental com a delicadeza de quem comete um pequeno pecado escondido. Desbloqueou a tela, rolou a página do site e retomou o ponto onde havia parado no conto “Comi a Vendedora da Loja de Roupas”.

{[ - ALÉM DE FAZER A BARRA, NÓS PRESTAMOS OUTROS SERVIÇOS TAMBÉM – DISSE PATY , OLHANDO PARA CIMA, ENQUANTO MASTURBAVA MEU PAU.

- QUERO SERVIÇO COMPLETO, COM A BOQUINHA TAMBÉM!

- TEU PAU É MUITO GROSSO, NÃO SEI SE CABE NA MINH...

ANTES QUE ELA COLCLUISSE A FRASE, ENFIEI O MEU PAU TODO NA BOQUINHA DELA.

- COUBE CERTINHO – FALEI, ENQUANTO ELA JÁ COMEÇAVA A CHUPAR GOSTOSO.]}

Enquanto lia o conto, Vera ouviu a voz de Lídia, a funcionária da loja, lá do fundo:

— Irmã Vera, posso desligar o som? Já tá quase na hora de fechar.

— Pode sim, Lídia. Vamos encerrar — respondeu, ajeitando-se com certa pressa.

Guardou o celular no bolso e olhou para o relógio. Dezoito horas. Hora de ir pra casa.

Lidia tinha perdido o pai a pouco tempo, estava triste, mas continuava trabalhando firme, com afinco!

Enquanto apagava as luzes e fechava o caixa, lembrou-se com surpresa: era hoje o aniversário do início do namoro com Carlos.. Eles nunca comemoravam com festas nem jantares, mas costumavam trocar pequenas lembranças, quase como uma tradição silenciosa entre os dois.

Olhou em volta. Pegou uma das canecas da prateleira central — branca, com letras douradas e a frase estampada: “Melhor marido do Mundo”.

Sorriu com ternura. Era simples, mas sincero. Exatamente como eles.

Vera tinha orgulho de seu casamento e de sua família. A única coisa que tinha ficada para trás foi sua vida sexual. Mas não se pode ter tudo. A Igreja não admite sexo antes do casamento. Perdeu sua virgindade na lua de mel, aos 20 anos. Logo em seguida engravidou.

Ao mesmo tempo que ainda cursavam a faculdade, se tornaram pais. Ela se desdobrou entre os estudos e os cuidados com o filho (depois vieram mais dois), enquanto o marido se desdobrava entre a faculdade e o trabalho, se esforçando para subir de cargo, tinha mais uma boca para alimentar.

Não tinham tempo para si, para o sexo.

Vera ouvia as colegas da faculdade contarem sobre suas loucas aventuras sexuais: na praia, no carro, em festas. Enquanto ela se preocupava em trocar fraldas e se manter absolutamente fiel ao marido.

Vera girou a chave na fechadura da pequena loja de artigos cristãos e ouviu o clique seco da tranca. O aroma suave de perfume, que impregnava o ambiente, ficou para trás quando ela puxou a porta de vidro, certificando-se de que estava bem fechada. A rua já começava a se acalmar, o sol se escondendo por trás dos prédios, tingindo o céu com um tom alaranjado.

O caminho até o prédio onde morava era curto, e, ao se aproximar, Vera percebeu movimento na calçada. Um caminhão de mudanças estava estacionado em frente, com dois homens retirando as últimas caixas e encaixotando a mobília leve. Uma mulher de aproximadamente 35 anos, vestida com roupas curtas e coladas ao corpo , conferia uma lista na mão. Devia ser a nova vizinha. Vera esboçou um sorriso educado, mas não parou; preferia que o primeiro contato acontecesse com calma, em outro momento.

No hall, apertou o botão do elevador e, minutos depois, girava a chave de casa. Carlos estava na sala, sentado no sofá, sorrindo assim que a viu entrar.

— Feliz aniversário de namoro, meu amor — disse ela, retirando da bolsa um embrulho simples, mas caprichado. Carlos desembrulhou e riu ao ver a caneca branca com letras douradas: Melhor marido do Mundo.

Ele levantou-se e, com um gesto quase cerimonioso, entregou-lhe uma caixa retangular. Vera desfez o laço e encontrou uma bolsa elegante, de couro macio. Passou a mão sobre o material, avaliando com olhar satisfeito.

— É ótima… exatamente do jeito que gosto.

Mas, ao examinar melhor, franziu o cenho e apontou uma parte da lateral.

— Aqui, olha… a costura já está abrindo.

Carlos suspirou, surpreso.

— Poxa… comprei recentemente, numa loja perto do meu trabalho. Mas amanhã é sábado… a gente pode ir lá juntos trocar por uma sem defeito.

Vera assentiu.

Jantaram juntos em um silêncio confortável, apenas o tilintar dos talheres quebrando a quietude do apartamento. Sem as vozes e risadas dos filhos, o espaço parecia maior, quase estranho. Carlos recolheu o prato, trocou com ela um breve sorriso e disse que iria tomar banho.

Assim que ouviu a porta do banheiro se fechar e o som constante da água, Vera se permitiu um pequeno suspiro. Caminhou até o quarto, deitou-se na cama e puxou da gaveta o celular, onde já a esperava o conto que vinha devorando às escondidas. Seus olhos brilharam, antecipando as próximas linhas. Carlos não sabia que ela visitava aquele site — e, naquele instante, essa era justamente a graça.

Vera continuou a leitura:

[{ PUXEI PATY PELO RABO DE CAVALO, FIZ ELA ENGOLIR MEU PAU INTEIRO E GOZEI NA SUA BOCA!

ELA SE ENGASGOU, MAS ANTES QUE RECUPERASSE O FOLEGO, SEM SOLTAR DE SEU RABO DE CAVALO, A COLOQUEI DE 4 NO CHÃO DO PROVADOR.

SOQUEI O PAU COM FORÇA, ENQUANTO ELA GEMIA.]}

Vera se deliciava com os contos de Casanova, e com este não foi diferente.

Tirou a roupa e começou a se masturbar na cama, com tanto prazer que até chegou a perder a noção do tempo.

Levou um susto quando percebeu que Carlos já havia tomado banho e estava ao lado da cama observando-a:

Carlos, que estava apenas enrolado numa toalha, também ficou nu, deitou-se em cima de Vera e começou a beijar-lhe os seios.

Vera, que já estava excitada ao ler a história, não se segurou:

- Coloca o seu pauzão todinho dentro de mim! – pediu em meio a gemidos de prazer;

Enquanto Carlos socava com força, Vera o abraçava e o prazer que sentia vinha tanto do seu marido, quanto do conto de “Casanova”.

Ao fechar os olhos enquanto estava sendo penetrada, Vera conseguia visualizar a cena, do cliente comendo a vendedora, de quatro, dentro do provador.

A influência do conto se tornou mais evidente quando Vera, de forma natural, ficou de quatro na cama, oferecendo o cu para Carlão.

Não havia dúvidas que naturalmente sentia tesão e desejo pelo marido. Mas os contos ajudavam.

Vera se lembrava das partes mais picantes, e reproduzia com Carlão muitas das posições sexuais descritas pelos seus escritores favoritos.

Já havia feito sexo anal com o marido antes, de ladinho. Mas foi a primeira vez que se liberou totalmente, ficou de quatro e deixou Carlão socar a vontade.

O sexo gostoso se estendeu madruga a dentro.

Continua ...

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