É tudo pelo bem dele. 3/6

Um conto erótico de Kouta
Categoria: Heterossexual
Contém 4967 palavras
Data: 18/09/2025 17:39:29

Eu acordei mais uma vez no meio da madrugada. Já tinha perdido a conta de quantas vezes tive pesadelos desde que recuperei a consciência, mas parecia que todas as noites vinham me atormentar de um jeito diferente.

E todas as vezes, por curiosidade, o sonho era sempre quase o mesmo, onde eu vi, aos poucos, Aoi sendo violada, abusada, com alguém que eu não conhecia, mas estava ali, tocando seu corpo, a fazendo se ajoelhar e mamar aquele pau, a segurando pelos cabelos e empurrando seu quadril contra a boca dela.

— Kouta-kun... — Ela então, pela primeira vez em meu sonho, olhava diretamente pra mim, e me encarava, enquanto tinha o pau sendo tirado de seus lábios, e esfregado em seu rosto.

— Aoi, pare com isso! — Eu apenas gritei, tentando levar minhas mãos até as dela, que se esticavam também, tentando me alcançar. Mas ela logo era puxada, e meus dedos que já estavam tocando os dela, foram separados, e ela foi colocada de quatro e começou a ser fodida ali mesmo. A silhueta masculina fodia minha Aoi, enquanto eu entrava em completo desespero.

— Aoi, não! — Eu dizia, tentando alcança-la, mas a cama do hospital era a única coisa que eu conseguia permanecer, as pernas estavam imóveis. A escuridão tomava conta do ambiente, e meu desespero parecia não ter mais fim.

Acordei num pulo, suado, coração disparado, tentando controlar a respiração. Olhei ao redor do quarto e não havia ninguém. Aoi tinha ido embora algumas horas antes, me deu um beijo de boa noite e prometeu voltar no dia seguinte. O silêncio do hospital me deixava com uma sensação estranha, um vazio que ecoava dentro de mim.

No dia seguinte, ela apareceu como sempre, trouxe frutas, ajeitou as cobertas, e passou o tempo todo me animando, dizendo que logo voltaríamos para casa e que ela queria preparar meu prato favorito no primeiro jantar depois da alta. Eu ria, fingindo leveza, mas por dentro ainda estava preocupado com a dívida que ela claramente adquiriu para me bancar no hospital.

Mas uma coisa que não conseguia entender, era por que dos sonhos. Porque eu estava tendo aqueles pesadelos, e por que minha mente me sabotava, todos os dias, tentando me dizer que existia uma história completamente mal contada?

— Aoi. — Eu disse a ela. — Vem aqui.

Ela então se aproximou, carinhosa como sempre. Ela sorria para mim, enquanto pegou em minha mão, e apertou-a. Olhava para minha Aoi, enquanto dizia:

— Quando me recuperar eu vou trabalhar para te ajudar a pagar esse empréstimo. Não acho justo que você arque com tudo isso sozinha.

— Kouta-kun, não é hora pra ficar pensando nisso, eu já disse... Você precisa melhorar.

— Me desculpa por não poder dar uma vida boa o bastante por hora pra nós. — Disse, completamente impotente.

— Amor, você não precisa se desculpar. — Ela disse, beijando a minha testa. — Somos jovens ainda, e você vai ser um grande mangaká um dia, esqueceu? Eu quero ver você fazendo um Shoujo Ai inspirado em nós, lembra que um dia disse que faria?

— Lembro sim. Obrigado por tudo.

Aoi continuava ali comigo, mantendo o mesmo amor, por todos esses meses, desde meu coma. Ela sempre chegava com aquele sorriso cansado, mas ainda assim lindo, e me perguntava como eu estava. Eu via que ela se desgastava, que ficava noites inteiras ali, às vezes dormindo na poltrona, e eu sentia uma mistura de gratidão e culpa.

— Você não precisa ficar tanto tempo aqui, Aoi — eu dizia, tentando convencê-la.

— Claro que preciso. Você é meu noivo, Kouta. Onde você acha que eu estaria? — ela respondia, sempre firme.

E eu acreditava nela, mesmo percebendo o cansaço nos olhos. Havia algo escondido naquele olhar, mas eu não tinha coragem de perguntar.

Passou-se mais uma semana. Eu já estava na rotina de fisioterapia, tentando dar alguns passos mais firmes, treinando os movimentos, e era incrível ver a diferença. No começo, eu mal conseguia apoiar o corpo, mas agora já estava conseguindo ficar em pé, e até mesmo fazer minhas atividades, sem precisar de muito esforço, mas a perna ainda estava fraca, e necessitava de caminhadas e exercícios.

A fisioterapeuta me dizia sempre que aquilo era um milagre, que pelo estado em que fui encontrado, o mais esperado seria eu ter perdido o movimento das pernas para sempre. Minha coluna tinha escapado por muito pouco, e os ossos quebrados se regeneraram bem durante o tempo de coma. Toda vez que ele falava isso, eu lembrava de novo do acidente, e um arrepio me percorria.

Aoi nunca faltava. Todos os dias, mesmo cansada, com olheiras fundas e o cabelo preso de qualquer jeito, ela estava lá. Sempre com aquele misto de alegria e alívio por me ver de pé, mas ao mesmo tempo carregando um olhar distante, pesado, como se tivesse uma sombra atrás dela. Eu percebia, mas não tinha coragem de perguntar nada além de como ela estava.

Até que, um mês depois, veio a notícia: eu estava pronto para receber alta. Ouvi aquilo como quem recebe uma segunda chance de vida. Senti o coração bater mais rápido, imaginando voltar para casa, sentir o cheiro da minha sala, deitar na minha cama de novo, ter um pouco de normalidade.

Quando Aoi apareceu naquela tarde, eu estava radiante. Contei para ela que os médicos já tinham autorizado minha alta para os próximos dias. Eu esperava vê-la pular de alegria comigo, mas o sorriso dela foi tímido, quase desconfortável. Ela respirou fundo e disse:

— Que ótimo amor, eu fico feliz por você! Mas, quando vai receber alta?

— Não sei ainda, mas acho que não vai tardar a acontecer.

— Bom, eu vou pedir pra médica me avisar, e aproveitando... Preciso te avisar de algo, Kouta-kun.

— O que? — perguntei.

— Eu precisarei ficar fora daqui por dois dias. Preciso me ausentar por um tempo, minha mãe precisa de mim também, e eu acho que vou ajuda-la.

De repente, enquanto concordei, notei algo que não tinha reparado antes. Tinha um roxo na pele de Aoi, uma marca de uma boa puxada. Eu olhei pra ela, e perguntei:

— Aoi, o que é isso? Por que está com essa marca?

— Ah, isso? — Ela falou, colocando a mão em cima, tentando esconder. — Deve ter sido na fabrica, eu ando trabalhando muito ultimamente...

— Você precisa se cuidar mais, meu amor.

Aoi não disse nada, mas eu senti algo diferente no olhar dela. Ela parecia gritar por dentro, pedir ajuda. Mas não queria admitir, não queria falar. Aquilo me fazia se sentir culpado, pois eu sabia que tudo isso aconteceu por conta do meu acidente, e eu não gostava de ve-la desgastada assim. Mas agora, tudo isso iria acabar, já que eu estaria recebendo alta do hospital, e em poucas semanas, eu estaria bem.

Dois dias depois, no dia da alta, eu esperava ver Aoi entrando pela porta para me buscar. Mas quem entrou foi o Kenta, meu irmão mais velho. Eu levei um susto ao ver ele ali, porque ele nunca aparecia muito.

— Pensei que Aoi quem viria hoje.

— Não veio. — Kenta respondeu. — Eu achei estranho, mas a sua fisio me mandou mensagem para que eu viesse te buscar, pois não consegue falar com ela. — Kenta sorriu de leve, e depois de se aproximar, ele me ajudou a levantar, e fomos fazendo o trâmite para a saída. Enquanto ajeitava minhas coisas, observei ele dando em cima da minha fisioterapeuta. Ele não mudava mesmo. Hahaha!

— Me liga qualquer dia desses, linda. — Ele disse, ao se despedir, e assim, seguimos até seu carro. Enquanto caminhei, meu celular vibrou. Era uma notificação de mensagem, e na tela apareceu a foto do Kuro.

Kenta olhou por cima do meu ombro e perguntou.

— E esse ai, quem é?

— Ah, é o Kuro! Trabalhamos juntos, ele faz entregas comigo.

— Hum... — Ele franziu a testa, olhando pra mim e ao mesmo tempo para o caminho em nossa frente. — Esse cara ai me é familiar.

— Familiar? — perguntei. — Como assim?

— Esquece, pirralho. — Ele, sempre me chamando assim, quando estava implicando com algo.— Deve ser só impressão.

— Eu acho meio difícil você conhecer ele, fazendo o que você faz, né? — Perguntei.

— E o que você acha do que eu faço? — Ele perguntou.

— Eu apenas finjo que não sei. — Respondi. — Eu sei valorizar tudo que você sacrificou para criar a nós dois, Kenta. Apesar de não concordar.

Ele só balançou a mão bagunçando meu cabelo, e seguimos para minha casa. A minha doce casa, que não via a hora de finalmente poder dormir na minha cama, comer a comida quentinha da Aoi, bem temperada.

Ele me levou para casa, e assim que chegamos, Kenta tratou de arrumar os sofá, e eu sentei para descansar as pernas.

— Você não precisa ir embora? — perguntei.

— Não, eu tenho tempo hoje. Além do mais, se eu for embora, quem vai me matar é a sua noiva. — Ele disse, brincando.

Aproveitei o tempo junto com o meu irmão e ficarmos papeando, falando sobre a vida. Falando sobre o passado, sobre os momentos felizes em que passamos juntos apesar das muitas dificuldades que a vida nos impôs. Ele acabou fazendo o jantar e assim, depois de jantarmos ele acabou me levando até minha cama, pois apesar de já estar andando eu ainda tinha uma certa dificuldade para subir escadas.

Estava com o celular na mão, e na sala, a tv ainda permanecia ligada, possivelmente era Kenta assistindo algo. A saudade de Aoi bateu, e fiquei esperando a volta dela, já que se passaram dois dias. A noite caiu, e Aoi não apareceu. Tentei ligar, mas o celular dela estava desligado. Passei a noite ansioso, esperando, e só no dia seguinte, já de manhã, ela entrou pela porta.

Quando me viu sentado no sofá, tomou um susto. Ela esperava me encontrar ainda no hospital. Ela estava de banho tomado, roupa arrumada, mas com a cara horrível. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Kenta apareceu com algumas compras na mão.

— Eu... Não sabia que tinha recebido alta.

— Eu acabei recebendo ontem. Tentamos te ligar, mas você não atendeu.

— E eu o busquei. — Kenta então completou. Aoi olhou pra ele, com desaprovação, mas agradeceu.

— Olha... Obrigada, cunhado. Mas agora, eu tomo conta dele, ta?

— Claro. Se cuidem, precisando é só chamar. E... Kouta?

— Oi? O que foi? — perguntei.

— Nada. Depois nos falamos.

Depois que ele saiu, eu questionei Aoi. Perguntei o que tinha acontecido para ela não atender as ligações. Ela respondeu:

— Eu acabei desligando o celular mesmo, tinha gente chata me perturbando, e além do mais, você nem estava com seu celular, amor. Não vi necessidade de atender nada.

— Eu entendo. — Entendia, mas ao mesmo tempo, algo dentro de mim dizia que isso não era bem assim. Apenas disse que ela parecia cansada demais, e perguntei se estava tudo bem. Ela sorriu de leve e disse que estava tudo sob controle, que só estava ansiosa por eu finalmente estar em casa de novo.

Eu fiquei olhando para ela em silêncio. Algo não batia, mas eu não queria acreditar que havia algum segredo entre nós. Depois de tudo que ela tinha feito por mim, eu só queria acreditar que tudo estava em ordem.

Mas dentro de mim, uma pulga começou a se instalar atrás da orelha.

Os dias foram passando e uma coisa não podia negar, Aoi sempre foi atenciosa comigo, mas depois que eu voltei pra casa parecia que ela tinha se transformado em outra pessoa. Fazia questão de preparar minha comida, separar minhas roupas e até organizar minhas coisas perto da cama pra eu não ter que me esforçar. Às vezes eu acordava e o cheiro de miso já vinha da cozinha, ou então ela me surpreendia com aquelas panquecas japonesas que eu sempre gostei. Era um cuidado quase exagerado, mas no fundo eu sentia um peso diferente ali.

Eu percebia que ela passava muito tempo em casa, principalmente de manhã e à tarde. E isso começou a me incomodar. A fábrica onde ela trabalhava era puxada, cheia de turnos longos. Eu sabia disso, já que antes do acidente, perto do natal como estávamos, ela sempre trabalhava um pouco mais. Então como é que ela dizia que estava fazendo hora extra e mesmo assim passava metade do dia comigo?

Um dia, não aguentei e perguntei.

— Aoi... me explica uma coisa. Você fala que está fazendo hora extra todo dia, mas eu vejo você em casa de manhã, à tarde... como que funciona isso?

Ela me olhou por alguns segundos e depois sorriu de leve, como quem já tinha uma resposta pronta.

— Bom, como você recebeu alta, o meu encarregado, entendendo que iria precisar de cuidados, me deu uns dias em casa, né? Então tô aproveitando...

Eu fiquei olhando pra ela, tentando acreditar naquilo. Eu queria acreditar, de verdade. Mas alguma coisa no fundo dizia que tinha algo estranho ali.

— Folga? Entendi, você não me falou nada.

— Eu não queria te preocupar. Pensei que você ia achar ruim eu faltar tanto, mas tá tudo sob controle. É só por um tempo, até você se recuperar melhor.

Eu balancei a cabeça, tentando aceitar. Mas dentro de mim, algo insistia em gritar que não estava certo.

— Você quer que eu faça aquelas panquecas de cebolinha que você gosta?

— Não, amor. Eu não quero nada, estou satisfeito.

Naquela mesma semana, na sexta-feira, ela se arrumou de um jeito que me chamou atenção. Roupas simples, mas ajeitadas. Uma bolsa grande, como quem vai passar a noite fora. Eu perguntei pra onde ela ia, tentando soar natural.

— Vou ver minha mãe. Ela não anda muito bem e quero passar um tempo com ela.

— Entendo, ela ta mal, né?

— Sim. — Respondeu. — Mas não se preocupe, você não vai ficar sozinho, tá?

Nisso, ela já tinha chamado uma enfermeira pra ficar comigo. E partiu.

O tempo passou devagar naquela noite. Assisti TV, mexi um pouco no notebook, mas nada me distraía de verdade. Quando deu três da manhã, acordei com sede. E a cama, vazia. Notei que ela então não havia chegado, e pensei, só a verei agora de manhã. Resolvi descer até a cozinha, mesmo que minhas pernas ainda doessem com cada passo. E foi ali que aconteceu.

A porta se abriu. Devagar, quase sem barulho. Eu parei no meio do corredor, com o coração acelerado. E vi Aoi entrando. Ela jogou a bolsa no sofá, como se fosse um peso que não queria mais carregar, e se sentou logo em seguida.

Ela levou as mãos ao rosto e começou a chorar. Eu nunca tinha visto Aoi daquele jeito. O choro era pesado, desesperado, como se estivesse implorando perdão a alguém que não estava ali.

— Perdão, Kouta-kun... me perdoa, por favor... — repetia, baixo, entre soluços.

Eu fiquei congelado, sem saber se avançava ou se voltava. Porque ela pedia perdão a mim? Meu coração batia tão forte que parecia que ela podia ouvir. Depois de alguns minutos, ela respirou fundo, secou as lágrimas e se levantou. Para que ela não notasse a minha presença, me virei e corri dali, voltando para meu quarto, onde me joguei na cama e fingi dormir.

Pouco depois, ouvi a porta se abrir devagar. Ela entrou. Eu mantive os olhos fechados, controlando a respiração. Senti quando ela se aproximou, quando ficou me observando. E então, aquele sorriso dela. Só que não era o sorriso de sempre. Tinha algo quebrado ali, algo cheio de culpa.

Ela saiu do quarto, ouvi o barulho da água do chuveiro e continuei fingindo. Até que, de tanto segurar, acabei pegando no sono de verdade.

No dia seguinte, quando acordei, percebi que ela usava roupas diferentes. Roupas mais longas, que escondiam bem o corpo. Calça larga, blusa de manga. Nunca foi o estilo dela dentro de casa, mas eu não falei nada.

Ela me recebeu com café da manhã já pronto. Panquecas japonesas, suco e chá verde. Colocou o prato na minha frente e me olhou sorrindo.

— Dormiu bem, Kouta-kun?

— Mais ou menos. Acordei no meio da noite. Mas depois, voltei a dormir de novo.

— Eu percebi. Eu cheguei tarde, te vi dormindo e não quis te incomodar.

Eu apenas comi em silêncio, tentando engolir junto o nó que se formava na garganta.

Mais tarde, ela saiu dizendo que ia fazer algumas compras. Fiquei sozinho em casa, só eu e meu notebook. Mexendo nos emails, vi uma mensagem estranha. Remetente desconhecido. Título: Veja caso queira saber a verdade.

Na hora, achei que fosse vírus. Nem abri. Deletei na hora. Mas, mesmo assim, aquilo ficou martelando na minha cabeça o resto do dia.

Aquela mensagem que recebi não saiu da minha cabeça. Eu tinha deletado, achando que era vírus, mas o título dela parecia gritar dentro de mim: Veja caso queira saber a verdade.

A verdade sobre o quê? Sobre mim? Sobre o acidente? Sobre Aoi?

E pelo restante do dia, eu tentei não pensar muito naquilo, mas o silêncio da casa só me fazia lembrar. Aoi tinha saído dizendo que ia ao mercado e eu fiquei sozinho, olhando para a tela do notebook. Depois de um tempo, fechei tudo e fui até o sofá. Liguei a TV, mas não prestei atenção em nada.

Algumas horas depois, ouvi a chave na porta. Era Aoi. Ela entrou carregando duas sacolas, sorrindo, como sempre.

— Okaeri. (Bem-vinda)

— Kouta-kun, eu comprei algumas coisas diferentes hoje. Achei uns legumes em promoção e também trouxe aquele matchá que você gosta.

— Sempre atenciosa, amor. Obrigado.

Eu levantei devagar e fui até a cozinha ajudá-la, mesmo que ela sempre dissesse que eu devia descansar.

— Amor, deixa que eu faço isso. Vá descansar.

— Você não precisa se preocupar com isso, Aoi. Eu consigo cortar algumas coisas, não vou quebrar.

Ela riu.

— Eu sei, mas eu gosto de cuidar de você.

Enquanto ela organizava as compras, eu fiquei reparando nela. O rosto estava cansado, os olhos levemente avermelhados.

— Você andou dormindo pouco, né? — perguntei.

Ela parou por um instante, depois sorriu.

— É só cansaço mesmo. Logo passa. Uma boa noite de sono deve resolver, né? — Ela assim sorriu.

Aquela resposta me soou automática, ensaiada. Ainda assim, não insisti. Peguei uma faca, comecei a cortar umas cenouras enquanto ela lavava o arroz. O barulho da água correndo parecia preencher o silêncio que havia entre nós.

Quando a comida ficou pronta, sentamos juntos. Ela colocou um pouco de arroz no meu prato e ficou me observando comer.

— Quer um pouco de curry? — perguntou.

— Eu quero, seu curry é sempre maravilhoso.

Ela sorriu com o meu elogio, mas parecia distante. Eu percebia isso. Era como se ela estivesse ali de corpo presente, mas a cabeça em outro lugar.

Depois do comermos, subimos para o quarto. Eu me sentei na cama enquanto ela organizava algumas roupas.

— Aoi, posso te perguntar uma coisa?

— Claro.

— Você está bem mesmo?

Ela ficou em silêncio por alguns segundos e depois respondeu:

— Estou sim, Kouta-kun. Mas por que a pergunta?

Eu suspirei fundo.

— Sinto que você carrega um fardo grande e as vezes quer me poupar disso.

— Amor, eu acredito que tudo na vida não são só flores, e se eu me comprometi a ficar com você, devemos lidar com os espinhos, não é? — Ela disse.

— Sim, é verdade.

Ela sorriu de novo, mas era um sorriso triste. Deitou do meu lado, colocou a cabeça no meu peito e fechou os olhos. Eu passei a mão nos cabelos dela, tentando transmitir calma, mas por dentro eu estava cada vez mais inquieto.

Na manhã seguinte, acordei antes dela. Fui até a cozinha preparar um café simples, só pra variar um pouco e mostrar que eu também podia cuidar dela. Quando ela acordou, veio até mim ainda com a cara de sono.

— Você não devia ter feito isso, Kouta... — disse, sentando-se à mesa.

— Eu também quero cuidar de você, Aoi. Não é justo só você carregar tudo.

Ela riu baixinho, mostrando parecer emburrada, mas no fundo tinha adorado o cuidado.

— Tá bom amor. Pode cuidar de mim então, mas só hoje!

Passamos a manhã juntos, e foi gostoso demais passar um tempo com ela. Senti que ela grudou em mim mais do que qualquer outra coisa. Acabamos nos beijando, e eu senti aqueles lábios macios dela e era a melhor sensação de todas.

À tarde, quando ela saiu de novo dizendo que precisava resolver umas coisas rápidas, voltei para o notebook. E lá estava outra mensagem. Mesmo remetente desconhecido. Mesmo título: Veja caso queira saber a verdade.

Pensei ser somente um spam qualquer de algum idiota, ou alguém tentando mandar virus. Mas uma pontinha de mim me dizia que aquilo seria importante e eu deveria ler. Mas, de novo, hesitei.

Sentei de novo, olhei aquele e-mail pedindo para que eu o abrisse. Mas o que fiz, foi apaga-lo mais uma vez, e depois garantir que eu não tentasse vê-lo, enviando para a lixeira. Olhei para o relógio, e a saída rápida de Aoi, agora se estendia por pelo menos três horas.

Mas a última coisa que eu faria, era pressiona-la. Ela estava trabalhando por nós dois, não era justo. À noite, Aoi voltou. Dessa vez com outra desculpa.

— Amor, desculpe. Eu acabei tendo que fazer um compromisso de trabalho, e me atrasei. Você ficou bem sozinho? Quer que eu faça alguma comida?

Eu apenas balancei a cabeça, de forma negativa, sem comentar nada. Mas percebi algo: as roupas dela estavam amassadas, o cabelo um pouco bagunçado, e ela tinha um cheiro diferente, não o perfume suave de sempre. Era mais forte, quase enjoativo.

— Está tudo bem mesmo? — perguntei.

Ela se virou rapidamente, quase como se tivesse ensaiado a resposta.

— Está sim. Não se preocupa.

Ela então foi tomar banho, subindo direto para o banheiro. O mesmo ritual que fazia todas as vezes que saia de casa.

Quando fui me deitar, ela chegou do banheiro, praticamente 10 minutos depois, mas com um detalhe: Ela estava completamente nua. Sendo completamente outra pessoa, Aoi avançou até mim, e começou a descer minha calça.

— Amor, preciso desse pau hoje... — Ela disse.

—M-mas o que, tão repentino assim? — De fato, assustei com a urgência, mas eu também não podia negar que ela estava cheia de vontade.

Ela colocou meu pau pra fora e levou as suas mãos para as minhas bolas e começou a acariciá-la enquanto sua boca praticamente envolveu a cabecinha inchada do meu pau. Os lábios dela praticamente engoliam toda a cabecinha enquanto sua boca tratava de se movimentar sobre ela até que seus lábios começaram a descer e subir sobre o meu pau. Ela pegou uma de minhas mãos e levou até seus fios de cabelo ensaiando que eu os puxasse enquanto ela me chupava.

— Ahh, que delícia, você está muito safada, amor...

Comecei a puxar os cabelos dela enquanto sua boca fazia movimentos pra cima e pra baixo sobre o meu pau, em uma sucção deliciosa, envolvendo completamente a minha pica enquanto sua boca trabalhava bem ali.

— Ahhh.. Não quero que goze ainda, quero que goze na minha bucetinha. — Ela dizia, enquanto se virava para se deitar na cama. Logo ela abria as pernas e me chamava. — Vem amor, rápido, fode a minha bucetinha.

Ela estava com a bucetinha bem vermelha naquele dia, melada. Completamente excitada. Eu então avancei e abracei ela juntamente com o meu corpo, enquanto o meu pau começou a penetrar dentro da sua bucetinha, onde os lábios foram engolindo ele.

Ela então estava ali me abraçando, envolvendo meu corpo com suas mãos e comecei a meter. Meu quadril começou a se movimentar enquanto estava ali gemendo e sentindo sua bucetinha recebendo o meu pau, que devido estar bem melada, entrava fácil. Aoi estava com mais tesão que o normal, o rosto dela parecia queimar.

— Ah, ahhhh... Isso Kouta-Kun, me come... — Ela então jogava as pernas praticamente me abraçando, enquanto pedia por mais. — faz assim, faz...

Foi então que ela se virou e agora estava por cima de mim, jogando sua bunda contra o meu pau e subindo e descendo sobre ele enquanto pegou meu braço e levou as minhas mãos para o seu pescoço e pediu para que eu a enforcasse. Ela estava muito estranha, eu nunca vi ela tão safada daquele jeito. Fui então no embalo e fiz exatamente isso, envolvendo o seu pescoço com minhas mãos e apertando mas não de forma forte, mas ela pedia força, ela pedia cada vez mais força enquanto lambia o meu dedo. Conforme eu fui fazendo o que ela pedia, pude ver os olhos dela brilharem, a língua dela muitas vezes pra fora enquanto ela estava gemendo de tesão.

— Ah, isso, me faz sua putinha hoje, faz, por favor! — Ela dizia, enquanto levou minha mão na sua bunda, e pediu pra que eu batesse nela. E foi assim que eu acabei por gozar, e como estavamos sem camisinha, acabei enchendo a bucetinha dela de porra. Ela caiu sobre mim, e estava ali, me olhando, com um misto de alívio, mas eu podia ver nos olhos dela algumas lágrimas caindo. Eu não sabia bem o que pensar.

— Kouta-kun, eu te amo. Só com você é especial isso...

— Como assim, Aoi?

— N-não é nada. Eu só te amo, ta?

No dia seguinte, acordei e Aoi não estava em casa. Aproveitei para fazer uma caminhada para exercitar as pernas. Estava ouvindo algo no celular, quando me chega um e-mail. No dia seguinte, mais uma vez, lá estava o email. O mesmo título. O mesmo link.

Eu apenas deixei de lado, enquanto continuei a corrida. De repente, uma coisa me aconteceu. Uma ligação que mudaria todo meu dia.

— Alô. Bom dia.

— Bom dia. — Respondi.

— Bom dia, aqui é do Seven Bank, eu estou entrando em contato pois a pessoa que divide conta com o senhor, entrou em contato conosco para solicitar uma linha de crédito, mas infelizmente não estava disponível na época, mas agora temos uma linha de empréstimo para vocês até JPY10 milhões, vocês tem interesse?

— Não, nós já temos empréstimo com vocês, e aliás, eu ia entrar em contato agora para saber como posso quita-lo.

— Vocês tem? Aqui em meu sistema não consta, aguarde um momento que irei verificar melhor.

Naquele momento, eu estranhei. Como assim não tínhamos nenhum empréstimo? Aoi disse que tinha contraído dívida no banco para pagar minha internação. O analista veio em seguida com a confirmação:

— Sr, não consta nenhum empréstimo para vocês em nosso sistema. Você também não tem nenhum empréstimo vinculado ao banco central japonês. Acho que está acontecendo algum mal entendido. Mas de qualquer forma, se vocês estiverem interessados em uma linha de crédito nós podemos ajudá-los, o que acha?

— Eu irei verificar com a minha noiva, e retorno depois, está bem? — Encerrei o telefone com um aperto no coração, sentindo como se ele estivesse tentando ser arrancado de mim. Aoi mentiu pra mim, algo que ela jamais fez na sua vida.

Foi então que em um impulso eu acabei deixando a minha caminhada de lado, e assim ir atrás dessa história mais a fundo. Decidi voltar pra casa para perguntar sobre o telefonema para Aoi, quando, naquele dia em específico acabei por encontrar uma pessoa que não via há muito tempo.

— Kouta—san... KOUTA-SAN!

— Akemi-chan.

Akemi veio até mim e me abraçou, envolvendo completamente o meu corpo. Ela passava os braços por minha cintura enquanto estranhei aquele grude todo. Mas talvez fosse normal, ela não me via a muito tempo. Akemi era uma amiga de infância, assim como Aoi.

Ela não morava aqui no Japão já fazia alguns anos, estudamos juntos porém depois dos estudos ela acabou se mudando para os Estados Unidos e atualmente o que eu sei sobre ela é que ela é uma modelo no Instagram. Akemi era linda, tinha cabelos castanhos com mechas rosas, apesar de seus olhos castanho ela usava lentes de contato verde, adorava se produzir e era muito vaidosa. Depois de Aoi, eu a considerava uma das pessoas mais importantes pra mim.

— Não sabia que tinha voltado pro Japão.

— E não voltei! — Ela então me mostrou a língua, daquele jeito dela. — na verdade estou aqui para um trabalho, mas irei embora daqui duas semanas. Estava aqui caminhando, não esperava te ver, Kouta-kun.

— Ah, sim, entendi.

— Fiquei sabendo do seu acidente, meu coração apertou! Mas Aoi-chan me falou que você estava bem, apesar que ela mal falava comigo, né?

— Hahaha, ela é bem ciumenta mesmo.

— Sempre foi, desde novinha. Imagina se eu iria roubar você dela, sei que não tenho chance! Hahaha

— O-o que? — Perguntei, sem graça.

— Hahaha, eu estou brincando. Vão se casar quando?

Ela perguntou, e pela primeira vez, eu não sabia o que falar, pois tudo estava nebuloso demais, principalmente depois que Aoi mentiu pra mim uma primeira vez.

— Em breve, se Deus assim quiser. — Respondi.

— Tá bom então, Kouta-san. Mas foi bom te ver, mande lembranças a ela por mim!

Ela então seguia o seu rumo enquanto eu seguir o meu. Ver um rosto conhecido sempre era bom, ainda mais um rosto tão familiar.

Suspirei fundo e continuei caminhando diretamente para a casa, porém, no meio do caminho acabei dando alguns passos até que acabei por passar na frente da fábrica de montagem que minha noiva trabalhava. E como eu já estava suspeitando de algumas coisas que ela havia dito, eu sondei e tive mais uma surpresa: ela já havia pedido dispensa da fábrica já fazia 7 meses e ali, eu descubro mais uma mentira.

Voltei pra casa frustrado, pois, primeiro, a ligação do banco, agora, eu descubro sobre a fábrica. Hoje eu iria confronta-la sobre o dinheiro, independente dela estar cansada demais, ou qualquer outra coisa.

Chegando em casa, eu recebo mais uma mensagem. Mais um e-mail. Eu já não tinha mais dúvidas: alguém queria que eu visse aquilo. Alguém estava tentando me mostrar alguma coisa.

Naquele momento, eu fechei o notebook devagar e respirei fundo.

— Seja o que for, eu vou descobrir.

Eu já estava decidido. Não ia mais fugir. Da próxima vez que abrisse aquele email, eu clicaria no link.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 36 estrelas.
Incentive Kayrosk a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Samas

Rapaz eu tô com pena do Kouta pois quando ele souber a verdade sobre a esposa , a coisa vai ficar feia para ela e para ele pois a decepção vão ser imensa, apesar das boas intenções dela

0 0
Foto de perfil genérica

Sem falar que acredito piamente que, se ele quiser, ele pode ser muito mais perigoso que o Kenta.

0 0
Foto de perfil genérica

Feliz pois fiz mais um upgrade no pc, agora com dual channel hyper x fury 32 giga de ram ddr4 3200 rpm que delicia kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Fiquei curioso sobre porque tu acha ele perigoso kkk

0 0
Foto de perfil genérica

Às vezes há esperança de ler um conto de qualidade como esse. Parabéns! Salvou o dia, pois tá difícil de ler contos nesse site. 3 estrelas! Tensão adrenalina e coerente com erotismo

0 0
Foto de perfil de Samas

Se você for só esperar contos de qualidade meu caro vai passar raiva. Mas apesar disso faça como eu , leia sem expectativas e pode se surpreender.

1 0
Foto de perfil genérica

Faço o mesmo, Samas. E estou procurando comentar mais, até mesmo para estimular...

0 0
Foto de perfil de rbsm

As mentiras daqui para frente irão cair veremos como o protagonista vai enfrentar

0 0
Foto de perfil genérica

Vou logo julgar Aoi:

Kouta sonhando que ela precisa de ajuda, que ela está carregada, que isso e que aquilo, pra que que ela foi se meter nisso?

Ok, foi salvar o amado, mas a troco de que? De descobrir uma putinha que existia dentro dela?

Até mesmo o Kouta ficou incomodado com o jeito selvagem que ela se portou na cama durante o sexo.

Imagina quando ele descobrir que ela faz isso - Ahegao e muito mais, segundo o Kayrosk - com o Bruno, o amigo dele. Ainda mais ele que está irritado com as mentiras do empréstimo inexistente no banco e da fábrica, que pediu demissão faz 7 meses...

Meu amigo, não dá para aceitar um negócio desse. Não há explicação e nem justificativa aceitável para isso.

Ok, o Kouta pode ajudá-la a se livrar do Bruno e desse mundo sujo que ela se enfiou, mas... será que, no fundo, ela quer realmente isso? Ela parece ansiar por mais e no sexo deixou isso implicito. EU DUVIDO MUITO QUE ELA QUEIRA SAIR!

Ele já recebeu alta, então pq ela continua ainda aprontando essas? Com qual intuito?

Outra coisa que me incomodou na Aoi foi ela responder assim:

"Amor, eu acredito que tudo na vida não são só flores, e se eu me comprometi a ficar com você, devemos lidar com os espinhos, não é?"

Essa passagem - "se eu me comprometi a ficar com você" - me causou incomodo. Será que ela está no automático agora e só está com Kouta por causa de uma promessa, um sim de noivado, e ela não sabe como sair disso, como se ela quisesse se livrar da promessa de noivado para ficar livre com o novo prazer/mundo que descobriu? Não sei se me fiz entender, enfim...

Que meu mano Kouta seja forte e tenha dignidade para superar isso! E se for preciso, que seja pior que o Kenta já foi um dia...

0 0
Foto de perfil genérica

Eu acho que ela ama ele legitimamente, mas também acho que as sequencias de sexo estão afetando ela, e eu falo mais, eu duvido que ela esteja apenas fazendo com o Bruno. Eu acho que já deve ter até mais gente passando o pau nela. Se por acaso ela tiver fazendo JAV

Kouga já ta meio puto porque descobriu num dia só duas mentiras dela, agora vai ver o que tem nesse email. É um link, mas link do que?

Eu percebi uma coisa, ela chegou e fez sexo com ele, mas antes ela tava toda descabelada e com a roupa desarrumada. Ou seja, chegou de mais um dia de sexo.

E possivelmente foi um dia que ela não se satisfez, ou sei lá o que kkk

Sobre isso da alta, é bem lembrado, ela ainda segue fazendo isso mesmo com a alta.

Sobre isso de se comprometer, eu acho que ela quis dizer no sentido de ter aceitado namorar ele, ou seja, se ela aceitou ele como seu homem, ela deve lidar nos momentos bons e ruins...

0 0
Foto de perfil genérica

Para mim ela quis o sexo por que deve estar com risco de engravidar...por isso quis que ele gozasse dentro dela.

Apenas um palpite

0 0
Foto de perfil genérica

Não tinha pensado nessa possibilidade.

A forma como ela pediu pra ele não gozar no oral e ansia que pediu pra foder a bocetinha dela...

É um belíssimo palpite.

0 0
Foto de perfil de Samas

Talvez as consequências que estão afetando ela seja algo a mais , quem sabe o amigo dele esteja extorquindo ela . E quanto ao fato dela chegar descabelada e depois fazer sexo com o Kouta , quem sabe ela esteja viciada em sexo e não esta satisfeita com a qualidade do mesmo ou vai que alguém gozou dentro sem querer 🤣 e ela para não perder a oportunidade foi para cima do Kouta para tentar ver se ele completa o serviço kk

0 0
Foto de perfil genérica

Caraio Kayrosk mais um kkk

Fazia tempo que tu não tava no pique, e o conto lá dos irmãos?

Mano ta cada vez mais claro que ela ta envolvida com putaria e esse lance da akemi aparecer, personagem jogado assim é porque vai ter ai a sua participação

A gente percebe que os meses de trabalho duro de nossa heroina afetaram a forma como ela deseja sexo, até mesmo o Kouta percebeu, e até um certo nível se sente desconfortável

Penso se isso não vai afetar a relação deles se por um acaso ela seguir

sobre os emais eu acho que é o irmão dele que ta mandando ou até mesmo essa akemi, como eu nao sei kkkk

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom a chegada da Akemi. Vai ser prazeroso ver o sofrimento da Aoi quando ver que Kouta var escolher Akemi. Aposto nisso.

E a Aoi deu a dica, né? Quando ela disse "Kouta-kun, eu te amo. Só com você é especial isso..." Só com você? SÓ COM VOCÊ? E teve outros? Pena que Kouta ainda não captou esse detalhe...

E as apostas para quem tá mandando o email? Eu aposto que é o irmão ou então o bruno mesmo. Talvez o Bruno tenha feito isso para libertar Aoi das amarras e de uma suposta ideia de recompensar o Kouta depois de tudo. Isso me lembrou a Mariana daquele outro conto que vocês sabem qual.

E já imaginando o Kenta dando força pro Kouta dizendo que ele pode ser um feroz assassino vingativo melhor que o Kenta.

Ansioso para saber as decisões que fez Aoi tomar a decisão que tomou. Quero saber para poder fazer um julgamento e não simplesmente dizer que das opções disponíveis, ela escolheu a pior e é culpada por isso. Uma pena para ela, mas vai perder o Kouta, que parece ser um cara firmeza por uma decisão estúpida.

Por enquanto, 100% ao lado do meu mano Kouta!

0 0
Foto de perfil genérica

Vocês vão é se surpreender quando descobrirem quem ta enviando os emails, sobre a Akemi... KKKKKKK

0 0
Foto de perfil genérica

aposto na akemi e também vou com o que o carlos falou, acho que pode ter sido o bruno pra liberta-la do relacionamento e ser 100% dedicada ao pornô

0 0
Foto de perfil genérica

A lista de quem pode tá enviando o email parece-me limitada:

- Kenta

- Bruno

- Akemi

Quem mais pode ser? Apostaria no Kenta, pois faz sentido.

A não ser, a não ser, A NÃO SER que quem esteja enviando os email seja a própria Aoi, como um pedido de ajuda... aí meu amigo você quer dá um nó na cabeça de todo mundo kkkkkk

Sobre Akemi... Spoilers!!!!! Agora vou reler novamente e refletir mais uma vez sobre Akemi kkkk

0 0