Desejo Irresistível - Capítulo 4: Confissões

Um conto erótico de Sergio Tavares
Categoria: Heterossexual
Contém 729 palavras
Data: 18/09/2025 16:57:45

Acordei com os primeiros raios de sol entrando pela janela, mas a sensação quente ao meu lado foi o que realmente me despertou. Diana ainda dormia, o rosto tranquilo, mas o corpo nu e perfeito parcialmente descoberto. As lembranças da noite anterior e a foto provocante de Tia Lina invadiram minha mente como uma tempestade. Meu pau já estava duro, e eu sabia que não resistiria.

Aproximei-me dela, começando com beijos leves no pescoço. Diana se remexeu, abrindo os olhos lentamente, já com um sorriso no rosto.

— Bom dia... — ela murmurou, a voz rouca de sono.

— Bom dia, linda — respondi, deslizando minhas mãos por suas curvas.

Em poucos segundos, estávamos envolvidos novamente. Meu corpo sobre o dela, o calor entre nós aumentando a cada toque, cada beijo. Diana gemeu meu nome quando entrei nela, estocando com firmeza e vigor, o ritmo intenso tomou conta. O quarto foi preenchido por nossos sons, nossos suspiros, e eu me perdi completamente nela. Cada curva, cada detalhe do corpo de Diana era uma obra-prima, e naquele momento, ela era tudo o que eu precisava.

Depois do sexo, levantei-me para preparar o café. Diana ficou na cama, relaxada e satisfeita. Estava começando a organizar as coisas na cozinha quando ouvi o som do telefone dela tocando.

— Alô? Oi, tia Lina! — ouvi Diana atender, a voz alegre.

Imediatamente, meu coração disparou. Tia Lina...

Continuei mexendo no café, tentando disfarçar meu interesse na conversa. Mas então Diana, empolgada como sempre, começou a contar o que havia acontecido na noite anterior.

— Tia, você não acredita! Ontem no restaurante, o Sérgio... ah, ele foi tão safado, mas de um jeito que eu amei! — Diana riu, sem saber que cada palavra dela estava me deixando mais inquieto. — Ele me deixou louca de prazer lá mesmo, tia.

Lina riu do outro lado da linha, e Diana continuou:

— E no carro... ah, tia, eu tive que retribuir. Você sabe como ele é... grande, grosso... não tinha como resistir!

Quase deixei a xícara cair no chão. Meu corpo inteiro ficou tenso, e meu coração parecia estar prestes a sair do peito. Sabia que tia Lina estava ouvindo cada detalhe, e minha mente já imaginava o que ela estaria pensando.

Diana desligou a ligação minutos depois e veio até a cozinha.

— Era a tia Lina — disse, ainda rindo. — Contei tudo para ela. Ela ficou rindo e dizendo que nós dois não temos vergonha.

— Contou tudo? — perguntei, tentando parecer casual.

— Claro! Somos muito próximas, e ela acha incrível como ainda temos essa química depois de tantos anos juntos.

Sorri, mas por dentro minha mente estava fervendo.

Depois que Diana saiu para trabalhar, peguei meu celular. Lá estava: uma mensagem de Lina.

"Você visualizou e nem respondeu. Não gostou?"

Meu coração acelerou. A mensagem anterior dela ainda estava fresca na minha mente, junto com a imagem provocante de seus seios. Respirei fundo antes de digitar uma resposta:

"Não é isso. Só não sabia o que dizer."

Segundos depois, ela respondeu:

"Você não sabia o que dizer, ou ficou com medo de admitir que adorou?"

Fiquei alguns minutos encarando a tela, pensando em como responder. Antes que pudesse digitar algo, outra mensagem chegou.

"Diana me contou tudo... cada detalhe. Parece que vocês tiveram uma noite intensa. Fiquei imaginando como seria se fosse comigo. Será que um dia terei essa sorte?"

Meu corpo reagiu imediatamente. A imagem dela voltou à minha mente, e agora, junto com essas palavras, era impossível não me sentir tomado por desejo.

Decidi provocá-la.

"Está me dizendo que ficou com ciúmes?"

A resposta dela foi rápida:

"Talvez. Você acha que não mereço ser tratada assim? De verdade, Sérgio... você consegue me imaginar nos seus braços daquela forma? Sentindo tudo o que Diana sentiu ontem?"

Minha respiração ficou pesada. Sabia que aquilo era perigoso, mas não conseguia parar. Respondi, escolhendo as palavras com cuidado:

"Tia Lina, se você soubesse o que se passa na minha cabeça desde aquela foto... você entenderia."

Ela não demorou a responder:

"Então me diga. O que passa pela sua cabeça, meu sobrinho?"

Antes que pudesse continuar a conversa, ouvi o barulho da chave na porta. Diana havia esquecido algo e estava de volta. Fechei o celular rapidamente, apagando a conversa, e fingi estar ocupado na cozinha.

O desejo e a tensão entre tia Lina e eu estavam chegando a um ponto insuportável. Sabia que isso não acabaria ali.

(Continua…)

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