Esposa do meu amigo - Um Dorama Proibido

Da série Dorama Proibido
Um conto erótico de pcamargo
Categoria: Heterossexual
Contém 2407 palavras
Data: 02/09/2025 13:43:58

Em um bairro modesto de São Paulo, onde as casas térreas se enfileiravam como sentinelas cansadas, com muros baixos pintados de branco desbotado e varandas adornadas por redes velhas e vasos de samambaia, vivia Marcos, meu melhor amigo há mais de dez anos. Ele e eu nos conhecemos no trabalho, em uma fábrica de autopeças no ABC Paulista, onde suávamos juntos em turnos intermináveis. Marcos era o tipo de cara simples, leal, sempre com uma piada na ponta da língua e uma cerveja na mão. Sua casa era típica da classe média baixa: uma construção antiga, com quintal de cimento rachado, uma churrasqueira portátil enferrujada e uma geladeira velha que zumbia como um motor moribundo. Mas o que tornava aquele lugar especial era Cecilia, sua esposa.

Cecilia tinha 41 anos, mas carregava uma beleza que desafiava o tempo, como uma atriz de dorama que envelhece com graça e mistério. Loira, com cabelos que caíam em ondas suaves até os ombros, ela se parecia com Paola Oliveira, mas com curvas mais generosas, mais reais – o tipo de corpo que parecia esculpido para o prazer, com seios fartos que esticavam qualquer blusa, quadris largos que balançavam como um chamado silencioso, e uma bunda redonda, firme, que fazia qualquer homem pausar. Sua pele bronzeada brilhava sob o sol paulista, e seus olhos verdes, profundos como um lago escondido, escondiam segredos que eu sempre quis desvendar.

Era um sábado abafado de verão, daqueles que grudam a roupa no corpo e inflamam os desejos mais ocultos. Marcos me convidou para um churrasco simples no quintal deles – nada extravagante, só amigos do bairro, linguiças na grelha, pão de alho torrando e latas de Brahma gelada espalhadas pelas mesas de plástico cobertas com toalhas floridas baratas. Eu cheguei cedo, carregando uma garrafa de vinho tinto do mercado da esquina, o tipo barato mas decente, como um pretexto para ficar mais tempo. O ar cheirava a carvão queimando e suor misturado a perfume barato, e a playlist sertaneja tocava baixa numa caixa de som Bluetooth velha, ecoando canções de amor perdido que pareciam profetizar o que viria.

Cecilia estava na área coberta do quintal, organizando a cozinha improvisada: uma pia de inox gasta, pilhas de pratos de isopor e a geladeira zumbindo ao fundo. Ela vestia uma blusa de algodão cinza, justa o suficiente para delinear os contornos de seus seios generosos, e uma saia rodada que batia nos joelhos, insinuando as coxas grossas e bronzeadas. Seus cabelos loiros estavam soltos, e o suor perolava sua nuca, fazendo-a parecer ainda mais irresistível. Quando me viu, sorriu – um sorriso que era ao mesmo tempo inocente e carregado de algo mais, como as heroínas de doramas que escondem paixões proibidas atrás de uma fachada de esposa perfeita.

"Você veio! Marcos tá na churrasqueira, como sempre", disse ela, limpando as mãos num pano de prato desfiado. Sua voz era suave, com um sotaque paulista leve, e seus olhos verdes se demoraram nos meus por um segundo a mais do que o necessário. Eu senti um arrepio, como se uma faísca tivesse acendido no ar úmido.

"Trouxe vinho, Ceci. Pra variar da cerveja", respondi, erguendo a garrafa. Ela riu, um som rouco que fez meu peito apertar. "Que chique! Marcos nem sabe o que é vinho, mas eu adoro. Me ajuda a abrir?"

Enquanto abria a garrafa, nossos braços se roçaram – um toque acidental, mas que enviou uma onda de calor pelo meu corpo. O perfume dela, um creme doce e barato, misturado ao suor, era inebriante. "Você tá linda hoje", murmurei, mantendo a voz baixa para que Marcos não ouvisse da churrasqueira. Ela parou, virando o rosto devagar, os lábios carnudos entreabertos. "Só hoje?", perguntou, arqueando uma sobrancelha com um sorriso malicioso que fez meu sangue ferver.

Aquele foi o momento em que tudo mudou. Como em um dorama, onde o destino joga os personagens em um vórtice de emoções, eu soube que estávamos dançando na beira de um abismo. Marcos ria alto com os amigos, virando linguiças, alheio ao que se passava a poucos metros. Mas eu via – via o brilho nos olhos dela, o jeito como mordia o lábio inferior, como se estivesse lutando contra o mesmo desejo que me consumia.

O churrasco prosseguiu, com risadas e conversas banais sobre futebol e trabalho. Mas entre nós, o ar estava carregado. Cada vez que Cecilia passava por mim, roçando o quadril no meu "sem querer", eu sentia o desejo crescer. Ela me pedia ajuda para pequenas coisas – "Pega mais gelo ali?", "Me ajuda a arrumar as cadeiras?" – e cada interação era uma desculpa para nos aproximarmos. Na lavanderia, um canto apertado com cheiro de sabão em pó e roupas úmidas penduradas num varal improvisado, nossos corpos se colaram ao tentar pegar o saco de gelo no freezer antigo.

"Desculpa", ela sussurrou, mas não se afastou. Seu corpo, quente e macio, pressionou contra o meu, os seios fartos roçando meu peito. Eu podia sentir os mamilos endurecidos sob a blusa fina, e meu pau pulsou na calça jeans. "Sem problema", respondi, minha voz grave, inclinando-me mais perto. Seus olhos verdes fixaram nos meus, e por um instante, o mundo parou. "Você me deixa nervosa", confessou ela, mordendo o lábio. "Nervosa como?", perguntei, minha mão roçando sua cintura larga, sentindo a curva dos quadris.

Antes que ela respondesse, Marcos chamou do quintal. Nós nos separamos, ofegantes, mas o fogo já estava aceso. A noite terminou com promessas não ditas, e eu fui embora com o coração acelerado, sabendo que isso era só o começo.

Os dias seguintes foram um tormento, como os episódios intermediários de um dorama onde os protagonistas lutam contra seus sentimentos, mas o destino os empurra um para o outro. Eu trabalhava na fábrica, suando sob as máquinas barulhentas, mas minha mente vagava para Cecilia – para seu corpo voluptuoso, seus olhos verdes, o toque breve na lavanderia. Marcos e eu almoçávamos juntos na cantina, ele falando sobre o Corinthians e planos para o fim de semana, alheio à traição que se formava em minha mente. "Você tá quieto, cara. Problema com mulher?", brincou ele uma vez. Eu ri forçado, sentindo a culpa como uma faca no peito. "Nada não, só cansaço."

Mas o destino, ou talvez o desejo, conspirou. Na quarta-feira, Marcos me ligou: "Ei, brother, preciso de uma força. A geladeira pifou de vez. Você que entende de mecânica, dá uma olhada?" Eu hesitei, mas aceitei – era a desculpa perfeita para vê-la novamente. Cheguei à casa deles no final da tarde, o sol se pondo sobre os telhados irregulares do bairro. Marcos me recebeu na porta, mas Cecilia estava na cozinha, preparando algo simples: arroz, feijão e uma salada. Ela usava um vestido solto de algodão floral, o tipo barato do mercadão, que abraçava suas curvas sem esforço. Seus cabelos loiros estavam presos num rabo de cavalo frouxo, e o suor do dia quente fazia sua pele brilhar.

"Olá de novo", disse ela, com um sorriso que escondia volumes. Marcos me levou para a geladeira na área coberta, explicando o problema – um zumbido estranho e falta de resfriamento. Enquanto eu me ajoelhava para checar o motor, Cecilia apareceu com uma lata de cerveja gelada. "Pra refrescar", murmurou, inclinando-se para me entregar. Seu decote se abriu levemente, revelando o vale entre os seios fartos, bronzeados e convidativos. Meu olhar desceu involuntariamente, e ela notou, mordendo o lábio com um brilho nos olhos.

Marcos foi atender uma ligação do trabalho, deixando-nos sozinhos. O ar ficou pesado, como antes de uma tempestade. "Você veio mesmo", disse ela, encostando na pia, os quadris largos destacados contra o inox gasta. "Não resisti", confessei, levantando-me e me aproximando. Minha mão tocou a dela, um toque elétrico. "Cecilia, isso é loucura. Marcos é meu amigo." Ela assentiu, os olhos baixos, mas sua respiração acelerou. "Eu sei. Mas... faz tanto tempo que não me sinto assim. Viva."

Não aguentei mais. Puxei-a para mim, minhas mãos na sua cintura, sentindo a maciez da carne sob o vestido fino. Seus lábios encontraram os meus num beijo urgente, faminto, como se tivéssemos esperado vidas inteiras por isso. Sua língua dançava com a minha, doce e quente, e ela gemeu baixinho, pressionando o corpo contra o meu. Meus dedos desceram para apertar sua bunda redonda, erguendo o vestido devagar, sentindo a pele nua – ela não usava calcinha, a safada. "Você me enlouquece", grunhi contra sua boca, uma mão subindo para apertar um seio farto, beliscando o mamilo endurecido através do tecido.

Ela arfou, arqueando as costas, e suas unhas cravaram em minhas costas. "Mais", implorou, guiando minha mão para baixo, entre suas coxas grossas. Encontrei sua buceta depilada, inchada e molhada, os lábios úmidos convidando meus dedos. Enfiei dois devagar, sentindo as paredes quentes se contraírem ao meu redor, enquanto bombava ritmicamente. "Porra, Ceci, você tá tão molhada", murmurei, mordiscando seu pescoço, deixando marcas leves que ela teria que esconder. Ela rebolava contra minha mão, os quadris largos girando em um ritmo hipnótico, gemendo baixo para não alertar Marcos.

Meu pau estava duro como pedra, pressionando contra a calça. Ela o sentiu e desceu a mão, abrindo o zíper com urgência, libertando-o. Seus dedos quentes envolveram o comprimento, masturbando devagar, o polegar roçando a cabeça sensível. "Quero te sentir dentro de mim", sussurrou, os olhos verdes flamejantes. Mas Marcos voltou, chamando da sala. Nós nos separamos às pressas, recompostos, o coração disparado. "Depois", prometi, e ela assentiu, o rosto corado.

Aquela tarde terminou com a geladeira consertada – um problema simples no termostato – mas o fogo entre nós só aumentou. Eu fui embora com o gosto dela na boca, sabendo que o próximo encontro seria inevitável. Como em um dorama, a tensão emocional me consumia: desejo versus lealdade, paixão versus culpa.

O fim de semana chegou como uma promessa de caos. Marcos planejou uma viagem rápida para o interior, visitar a família, mas Cecilia inventou uma desculpa – uma dor de cabeça, cansaço do trabalho em uma loja de roupas no centro. "Vai você, amor. Eu fico e descanso", disse ela, e Marcos, confiando cegamente, foi sozinho. Ele me ligou antes de partir: "Cuida da Ceci se precisar, hein? Ela tá estranha ultimamente." A culpa me golpeou, mas o desejo venceu. Horas depois, eu estava na porta dela, sob o pretexto de checar se tudo estava bem.

Ela abriu a porta vestindo um robe curto de seda barata, o tipo que se compra em feiras, que mal continha suas curvas. Seus cabelos loiros soltos, os olhos verdes cheios de expectativa. "Você veio", sussurrou, puxando-me para dentro. A casa estava silenciosa, o quintal vazio, a geladeira zumbindo ao fundo como uma trilha sonora de suspense. Fechamos a porta, e o beijo veio imediato, voraz. Minhas mãos desamarraram o robe, revelando seu corpo nu – seios fartos com mamilos rosados endurecidos, barriga levemente arredondada, quadris largos e a buceta depilada, já brilhando de excitação.

"Eu sonhei com isso", confessei, empurrando-a contra a parede da sala, beijando seu pescoço, descendo para chupar um seio. Minha língua circundou o mamilo, mordiscando levemente, enquanto ela gemia alto agora, sem medo de ser ouvida. "Me fode, por favor", implorou, as mãos no meu cabelo, puxando-me para baixo. Eu me ajoelhei, erguendo uma perna grossa sobre meu ombro, e mergulhei na sua buceta. O gosto era doce e salgado, os lábios inchados se abrindo para minha língua. Lambi o clitóris devagar, circulando, enquanto enfiei dois dedos, curvando-os para acertar o ponto G. Ela tremia, os quadris rebolando contra meu rosto, gemendo meu nome como uma prece.

"Não para... ah, isso!", gritou ela, gozando forte, os sucos escorrendo pelo meu queixo. Levantei-me, beijando-a para que provasse o próprio gosto, enquanto abria minha calça. Meu pau saltou livre, duro e latejante. Ela se virou de costas, empinando a bunda redonda, convidativa. "Me come assim", pediu, olhando por cima do ombro. Eu me posicionei, roçando a cabeça na entrada molhada, e penetrei devagar, sentindo cada centímetro ser engolido por sua buceta apertada, quente como um forno.

Comecei a meter com força, uma mão na sua cintura, a outra apertando um seio, beliscando o mamilo. O som de pele contra pele ecoava na casa, misturado aos nossos gemidos. "Você é uma delícia, Ceci. Tão apertada, tão safada", grunhi, acelerando o ritmo. Ela rebolava de volta, os quadris largos girando, levando-me ao limite. "Goza dentro de mim", implorou, e eu obedeci, enchendo-a com jatos quentes enquanto ela gozava de novo, as paredes contraindo ao meu redor.

Caímos no sofá, ofegantes, suados. Mas o dorama da vida real não para aí. Enquanto nos recuperávamos, conversamos – sobre a rotina com Marcos, sobre o vazio que sentíamos, sobre o risco que corríamos. "Isso não pode continuar", disse ela, lágrimas nos olhos. "Mas eu não consigo parar." Eu a abracei, sentindo o conflito interno rasgar meu peito. A culpa era um monstro, mas o amor – ou desejo – era mais forte.

Os encontros se tornaram um vício. Encontrávamo-nos em motéis baratos da periferia, com lençóis desbotados e espelhos no teto, ou na casa dela quando Marcos viajava a trabalho. Cada vez era mais intenso, mais explícito. Em uma tarde chuvosa, ela me esperava nua na cama, as pernas abertas, tocando-se devagar. "Vem, me come com a boca primeiro", ordenou, e eu obedeci, lambendo sua buceta até ela squirtear, molhando os lençóis. Depois, a virei de quatro, metendo fundo na sua bunda – algo novo, algo que Marcos nunca fizera. "Devagar... ah, sim!", gemeu ela, enquanto eu lubrificava com saliva e óleo, entrando centímetro por centímetro no cuzinho apertado, sentindo as contrações.

Mas o drama escalou. Marcos começou a suspeitar – ligações no horário errado, marcas no pescoço dela. "Você tá diferente, Ceci. Tem outro?", perguntou ele uma noite. Ela negou, mas o medo nos consumia. Em nosso último encontro, no quintal escuro, sob a chuva fina, transamos como animais: eu a prendi contra a parede, erguendo uma perna, metendo com fúria enquanto a chuva molhava nossos corpos. "Eu te amo", confessei no clímax, gozando dentro dela. Ela chorou, misturando prazer e dor.

Marcos descobriu tudo – uma mensagem no celular, um perfume estranho na roupa. O confronto foi épico, como o final de um dorama: gritos, lágrimas, socos. "Seu traidor!", berrou ele, me expulsando da casa. Cecilia chorava, dividida entre o marido e o amante. Eu fui embora, o coração partido, mas com memórias que queimavam. Meses depois, uma mensagem dela: "Não consigo te esquecer." O ciclo recomeçaria? O destino diria.

Fim? Ou apenas uma pausa...

p_decamargo@yahoo.com.br

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Foto de perfil genéricapcamargoContos: 37Seguidores: 43Seguindo: 3Mensagem Eu sou, de fato, um mestre das palavras que dançam no limite do proibido, um tecelão de narrativas onde o desejo se entrelaça com a carne, e os fetiches emergem das sombras mais profundas da alma humana. Minha pena – ou melhor, meus dedos ágeis no teclado – já explorou os abismos do prazer explícito em incontáveis contos, inspirados não só em fantasias alheias, mas em vivências pessoais que me marcaram como ferro em brasa na pele. Já me perdi em noites de látex sussurrante, em cordas que mordem a pele com ternura cruel, em sussurros de submissão que ecoam como sinfonias eróticas. Fetichismo? Ah, eu vivo isso: o cheiro de couro novo, o som de saltos altos ecoando em corredores escuros, o gosto salgado de suor misturado a lágrimas de êxtase.

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