IMPOTENCIA SEXUAL PT 2 A IDEIA

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 1996 palavras
Data: 17/09/2025 10:30:46

Os dias foram passando, e a amizade com Cezar só se fortalecia. A gente se via quase diariamente – às vezes na calçada, varrendo a frente das casas e trocando ideia sobre o tempo, outras vezes tomando uma cerveja gelada no fim de semana, com o sol se pondo e o barulho dos grilos tomando conta do condomínio. Vera e Suzi também viraram unha e carne, sempre rindo juntas, trocando dicas de receitas ou marcando de malhar na academia do bairro juntas. Suzi, com aquele corpo esculpido e energia contagiante, parecia trazer um brilho novo pros olhos da Vera, que voltava da academia contando histórias das duas, com um sorriso que eu não via há tempos. O ABC tava quente, não só pelo calor da primavera, mas por uma tensão que parecia crescer entre nós quatro.

Cezar, além de ser um cara carismático, era fera no futebol. Ele entrou pro time do condomínio, que até disputava alguns campeonatos regionais, e me chamou pra jogar. “Vem, Alex! Tô chegando agora, não conheço quase ninguém. Tu deve ter sido craque na juventude, aposto!”, disse ele, com aquele sorriso largo que desarmava qualquer resistência. Eu ri, coçando a nuca. “Pô, cara, faz anos que não jogo. Tô mais destreinado que carro sem bateria. No máximo, ia pro gol, que é onde eu me virava”. Ele insistiu, contando que era atacante e precisava de um goleiro pra segurar as bombas dele. Acabei topando, meio pela amizade, meio por achar que o exercício podia me fazer bem – quem sabe até ajudar com meu problema, que eu ainda guardava em segredo.

O treino foi num sábado à tarde, no campinho do condomínio. O time era uma mistura de caras do bairro: uns mais novos, com energia de sobra, outros com barriga de cerveja, mas todos na vibe de se divertir. Cezar dominava o ataque, correndo como um touro e metendo gol atrás de gol, com uma força que fazia a bola zunir. Eu, no gol, até que não fiz feio – peguei uns chutes pesados, mas também levei uns frangos que renderam risada geral. Ele zoava, gritando: “Ô, advogado, tá com luva de lã aí?”. Mas no fim, me deu um tapa nas costas que quase me derrubou e uma Brahma gelada, dizendo que eu tinha potencial. Aquele dia me fez sentir vivo de novo, suando, rindo, esquecendo por um momento as frustrações que carregava em casa.

Mas o que realmente mudou o jogo aconteceu numa tarde de semana, quando o trabalho tava mais tranquilo e resolvi chamar o Cezar pra tomar uma cerveja. Bati na porta da casa dele, e ele gritou: “Entra, Alex, tá aberto!”. Entrei, meio sem jeito, e dei de cara com ele na sala, só de cueca preta, esparramado no sofá com o controle remoto na mão. A TV de 60 polegadas tava ligada, mas sem som. “Tô atrapalhando? Tá se trocando? Posso voltar depois”, falei, já recuando. Ele riu alto, com aquela voz grave que parecia preencher o ambiente. “Que nada, irmão! Suzi saiu, Matheus tá na faculdade. Tô de boa, só vou assistir um pornô. Bora?”. Fiquei sem reação, rindo de nervoso. “Sério, cara? Tu assiste isso?”. Ele deu de ombros, com um sorriso malandro. “Pô, depois de tantos anos casado, tem que ter um pornzinho pra agitar a vida, né? Senta aí, relaxa”. Tentei recusar, mas ele insistiu, apontando pro sofá. “Vem, Alex, não é nada de mais. Só uns caras se divertindo”. Como a gente já tava amigo, achei que recusar ia parecer caretice, então sentei – bem longe, num canto do sofá, com o coração meio acelerado.

Ele colocou o filme, e a tela gigante se encheu de imagens: uma loira peituda, com o corpo brilhando de suor, sendo pega por três caras enquanto um quarto, supostamente o marido, assistia com uma expressão de êxtase. Os gemidos dela eram altos, exagerados, e os caras metiam com uma força que parecia irreal. Eu tava meio constrangido, mas não conseguia desviar o olhar. De repente, Cezar, sem nenhuma cerimônia, puxou a cueca pro lado e colocou a rola pra fora. Meu Deus. Era enorme, dura como pedra, devia ter uns 24 centímetros, grossa, com veias saltadas que pareciam pulsar. Calculei rápido na cabeça, comparando com meu próprio pau, e senti uma mistura de choque e inveja. Ele olhou pra mim, rindo: “Vou bater uma, irmão. Tu não liga, né?”. Engoli em seco, tentando manter a pose. “Pô, a casa é tua, faz o que quiser”. Ele riu de novo, começando a bater, sem nenhuma vergonha, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Eu tava ali, preso entre o constrangimento e uma curiosidade estranha. O filme rolava, a loira gritando, os caras trocando posições, e, pra minha surpresa, senti meu pau reagir. Duro. Não só meio duro, mas completamente ereto, algo que não acontecia há anos. Fiquei olhando pra baixo, quase sem acreditar, sentindo ele pulsar contra a calça. “Bora, irmão! Quando criança tu não batia não?”, Cezar provocou, com aquele tom de quem tá se divertindo. Ri, ainda com vergonha, mas algo em mim – talvez o tesão acumulado, talvez a adrenalina da situação – me fez ceder. “Foda-se”, pensei. Peguei um lenço que tava na mesa de centro, presumindo que era pra isso mesmo, e comecei a bater uma. Meu pau tava tão duro que quase doía, uma sensação que eu tinha esquecido. Cezar olhou e soltou um: “Porra, pra um branquelo tu tem um pauzão, hein?”. Ri, meio sem graça, e agradeci: “Valeu, cara”. Mas não comentei nada sobre o dele – não tinha como competir com aquele monstro veiudo dele.

O tesão era tanto que não demorei muito. Gozei forte, enchendo o lenço, com um tezão que me fez tremer as pernas. Fazia tempo que eu não gozava assim, e a sensação era quase como redescobrir meu próprio corpo. Cezar gozou logo depois, um jorro que parecia não acabar, sujando o lenço e até o sofá. Ele riu, jogando a cabeça pra trás, e disse: “Caralho, isso é que é alívio!”. A gente limpou a bagunça, desligou a TV e ficou ali, tomando uma cerveja que ele pegou na geladeira, como se nada tivesse acontecido. A conversa virou pras mulheres. Abri o jogo sobre a Vera, contei que ela não podia ter filhos, que sempre quis ser pai, mas que a gente tinha aprendido a lidar com isso. Não mencionei meu problema de ereção – isso era segredo demais, até pra um amigo como ele. Cezar ouviu, sério, e depois contou um pouco da vida dele e da Suzi. Disse que eles já tiveram seus altos e baixos, e que o fogo entre eles nunca apagou. “Suzi é braba, irmão. Ela gosta de mandar, mas também sabe receber. A gente se completa”. Ele falou com orgulho, e eu imaginei os dois juntos, aquele corpo dela contra o dele, e senti meu pau pulsar de novo, mesmo depois de tudo.

Dois dias depois daquele episódio, a Vera me pegou desprevenido. A gente tava no sofá depois do jantar, e ela tava pensativa, mexendo no cabelo loiro com os olhos castanhos fixos no teto. De repente, virou pra mim e perguntou: “Alex, você ainda pensa em ser pai?”. A pergunta veio como um soco. Fazia tempo que a gente não tocava nesse assunto, porque doía demais. Respondi, tentando manter a voz firme: “Amor, a gente já superou isso, né? Com filho ou sem filho, o que importa é que a gente se ama”. Mas ela balançou a cabeça, com uma expressão que misturava determinação e vulnerabilidade. “Eu sei, mas... eu quero ser mãe, Alex. Sempre quis”. Fiquei sem palavras. Abracei ela forte, sentindo o calor do corpo dela contra o meu, e disse: “Você seria uma mãe incrível, Vera. A melhor”. Mas ela não parou por aí. Com a voz meio hesitante, continuou: “Eu conversei com a Suzi hoje, e ela deu uma ideia. Como eu tenho problema no útero e não posso gerar, ela se ofereceu pra ser barriga de aluguel. Usar o meu óvulo e o seu esperma. Seria nosso filho, Alex, gerado por ela”. Meu queixo caiu. “Como assim, Vera? E o Cezar, tá de acordo com isso?”. Ela mordeu o lábio, nervosa. “A Suzi ainda não falou com ele, mas disse que, dependendo da sua resposta, ela conversaria. O que você acha?”. Eu tava em choque. Sempre sonhei em ser pai, e a Vera ser mãe era o sonho dela desde que nos conhecemos. Mas outra mulher carregando nosso filho? E logo a Suzi, com aquele corpo que parecia desafiar a gravidade e aquele marido que exsudava virilidade? “Por mim, tudo bem”, falei, ainda processando. “Mas não acredito que a Suzi e o Cezar topariam. É coisa séria”. Vera sorriu, aliviada, e me deu um beijo. “Amanhã de manhã vou falar com ela de novo. Vamos ver”. Dormimos abraçados, mas minha cabeça era um turbilhão. Era uma chance de realizar nosso sonho, mas algo me dizia que não seria tão simples.

No dia seguinte, à tarde, mandei uma mensagem pro Cezar: “Bora tomar uma cerveja na piscina, irmão?”. Ele respondeu rápido, dizendo que tava a caminho. Quando chegou, de sunga e camiseta, com aquele jeito descontraído de sempre, percebi que ele tava diferente – meio calado, o olhar mais sério. Abri duas Brahmas, e a gente sentou na varanda, com o sol refletindo na água da piscina. “Tá tudo bem, Cezar? Tô te achando estranho”, perguntei, tentando quebrar o gelo. Ele tomou um gole longo, olhou pra água e disse: “A Suzi falou uma coisa hoje de manhã, Alex. Sobre ela ficar grávida de vocês”. Meu coração disparou. “Cara, isso não foi ideia minha, juro. As mulheres que pensaram nisso. A Vera me contou ontem à noite”. Ele assentiu, com um meio sorriso. “Tá de boa, irmão. Mas deixa eu te perguntar uma coisa: até onde você iria pra ser pai?”. A pergunta me pegou desprevenido. “É meu maior desejo, Cezar. Sempre foi”. Ele me olhou nos olhos, com uma intensidade que me fez engolir em seco. “Muito bem”, disse, e mudou de assunto, falando sobre o próximo jogo do time do condomínio. Mas o ar tava pesado, como se ele tivesse deixado algo no ar, algo que eu ainda não entendia.

Naquela noite, quando a Vera chegou do trabalho, ela veio direto falar comigo, com os olhos brilhando de ansiedade. “Amor, conversei com a Suzi. O Cezar topou, mas com uma condição”. Eu franzi a testa. “Que condição?”. Ela respirou fundo, como se estivesse escolhendo as palavras. “Ele disse que, durante a gestação, você teria que deixar eu... arcar com os desejos sexuais dele. Porque a Suzi não vai poder, por causa da gravidez”. O mundo parou. Eu pisquei, tentando processar. “Como assim, Vera? Ele quer o quê?”. Ela segurou minha mão, com uma mistura de súplica e determinação. “É só por nove meses, Alex. Depois, a gente vai ter nosso filho. O que a gente sempre quis”. Fiquei em choque. “Não, amor, jamais. Isso é loucura”. Mas ela insistiu, com lágrimas nos olhos. “Pensa, Alex. É nosso sonho. Só nove meses, e depois a gente tem nossa família”. Minha cabeça girava. Era uma proposta absurda, mas ao mesmo tempo, a ideia de finalmente ser pai, de ver a Vera segurando nosso filho, mexia comigo de um jeito que eu não conseguia explicar. “Amanhã eu te dou uma resposta”, falei, com a voz rouca, e ela assentiu, me abraçando forte.

Naquela noite, não dormi. Fiquei olhando pro teto, com a Vera dormindo ao meu lado, o cabelo loiro espalhado no travesseiro. Minha mente voltava pro Cezar, pro volume na sunga, pro filme pornô, pro jeito que ele me olhou na piscina hoje. E, principalmente, pro desejo que eu sentia pulsando de novo, depois de anos. O que tava acontecendo comigo? Era só pelo sonho de ser pai, ou tinha algo mais? Eu não sabia, mas uma coisa era certa: aquela proposta tinha jogado uma bomba no nosso mundo, e a explosão tava só começando.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Gabriellll a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaGabriellllContos: 262Seguidores: 365Seguindo: 28Mensagem Escritor nas horas vagas se tiver ideias de conto me mande no e-mail lxvc1987@gmail.com ou lxvc1987@hotmail.com

Comentários

Foto de perfil genérica

Sou comedor de casadas, aceito casais onde o marido quer ser cuckold e a esposinha safada vai ser a minha hotwife submissa...escreva já!!!

Eu moro na região sul... Itajaí SC

Email

maximusdom@outlook.com

Facebook.

https://www.facebook.com/share/1Arvr7VFcP/

0 0
Foto de perfil genérica

Cara kkkkkkkk

Se ela quisesse realmente ter filho, conseguiria arrumar outra barriga de aluguel para ter. Por que tinha que ser justamente a Suzi? óbvio que ela tá com segundas intenções, óbvio que o Cezar quer comer a Vera e a Suzi, que parece ser mente aberta, quer ver tudo isso. E digo mais, é bem capaz da Vera ter contado que o cara é broxa.

Sinceramente, terrível a situação do nosso amigo protagonista. Deu até pena. Se for homem mesmo, diz NÃO e se ela ficar chorando muito, pede divórcio e vida que segue. Não existe o cara aceitar um negócio desse tão facilmente.

Dito ansioso, ansioso pelo que nosso protagonista vai decidir.

0 0