Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 08

Um conto erótico de Érico
Categoria: Heterossexual
Contém 9398 palavras
Data: 15/09/2025 07:39:45
Última revisão: 15/09/2025 07:40:27

Olá, leitores. O meu nome é Érico, tenho 28 anos. Minha esposa, Sarah, tem 27 anos. Esta é a história das confusões e puladas de cerca que aconteceram durante uns meses muito loucos em que inventamos de abrir o relacionamento sem saber direito como se faz isso e de como nós lidamos com isso.

Trabalho como analista em uma grande empresa de tecnologia. Meu corpo que nunca chamou muita atenção. Nem forte, nem magro demais, do tipo que parece comum até sem camisa. Moreno claro, cabelo escuros curto, olhos castanho-escuros. Aquele cara totalmente na média. Talvez por isso, quando conto que sou casado com a Sarah, muita gente ache que estou mentindo.

A Sarah é engenheira civil, com doutorado, e atualmente trabalha para uma daquelas construtoras gigantes. Sempre foi dedicada e responsável, mas com um senso de humor afiado que aparece quando você menos espera. Seus peitões, firmes e arredondados, tinham um tamanho perfeito. Eram cheios, sem exagero. O quadril seguia a mesma linha: elegante, proporcional, com uma bunda que, mesmo sem ser grande, sempre me deixou hipnotizado pelo jeito que encaixava nas roupas. As pernas, longas e finas, começavam em coxas esguias e firmes. Tudo nela passava uma mistura de delicadeza e provocação. Os braços finos, as mãos de dedos compridos, o rosto de traços suaves, os olhos castanho-escuros e os cabelos pretos, caindo em ondas até o meio do braço, com aquelas mechas na frente que emolduravam o rosto como se ela tivesse nascido pra ser retrato.

Eu nunca precisei de muito pra desejar a Sarah. Bastava olhar pra ela. Bastava vê-la se mexer, ou até mesmo só respirar perto de mim. E mesmo depois de anos de casados, era difícil não sentir aquele frio no estômago toda vez que ela passava do meu lado.

No capítulo anterior, eu e a Sarah tiramos uma semana de transas só entre os dois. Uma semana de relação fechada. Mas, agora, ela iria atrás dos caras gostosos que ela tinha direito.

Nossas desventuras começaram numa terça-feira de noite. Eu nunca tinha pisado no Trattoria Bell'Arte, um restaurante italiano que parecia ter saído de um filme. Lustres de cristal pendiam do teto alto, as paredes eram cobertas por pinturas renascentistas falsas e o ar cheirava a trufas e vinho caro. Eu e a Sarah estávamos completamente deslocados ali, vestidos como se fôssemos para uma festa de gala. Eu me sentia excessivamente, mas nada se comparava a como Sarah estava deslumbrante naquela noite.

Ela usava um vestido verde-esmeralda que abraçava o corpo dela na medida certa, deixando os ombros nus. O cabelo estava preso num coque bagunçado, com algumas mechas soltas que emolduravam o rosto. Eu não conseguia parar de olhar para ela. Quando ela sorria, mesmo que nervosa, meu coração parecia que ia explodir. Eu sabia que ela se arrumara mais do que o normal, provavelmente para impressionar o Mário e o Anderson, e eu odiava um pouco essa pressão que ela sentia.

Mário e Anderson chegaram pontualmente, ambos parecendo saídos de uma revista de moda. Camisas alinhadas, ternos sob medida, aquele ar de quem sabia exatamente onde pertencia. Sentia a tensão nas mãos da Sarah. Ela estava rígida, quase congelada.

O Mário era o ex-namorado da Sarah da época da faculdade, e o Anderson havia sido o melhor amigo deles naquela época. Quando ainda eram namorados, a Sarah acreditava que eles eram um trio perfeito de amizade e confiança e nunca tinha percebido nenhum sinal conflitante. Até que uma noite, ela topou a ideia deles de fazer um ménage. Poucos dias depois, o Mário terminou com Sarah de forma fria e inesperada, e no mesmo dia assumiu um relacionamento com Anderson.

Ela sempre foi romantiquinha do tipo “faz amor, não sexo”. Ter se entregado pros dois e os dois preferirem continuar a jornada um com o outro, “dispensando” ela foi uma ferida que deixou uma cicatriz profunda na autoestima dela. Quando a MINHA autoestima está no fundo do poço, penso que esse evento foi o que fez se rebaixar a ponto de aceitar se casar comigo em vez de “procurar coisa melhor”.

Mesmo hoje, ela mantém amizade com eles, mas nunca ficou claro se é porque realmente os perdoou ou porque precisa, desesperadamente, de algum tipo de aprovação ou validação deles para seguir em frente. Estar na mesma mesa que os dois ainda a fazia se sentir como se estivesse sendo julgada a cada palavra ou gesto.

Eles tinham acabado de voltar de uma temporada de férias na Europa, e o papo começou com assuntos do dia a dia. Eu tentava sorrir, mas era impossível não notar como a Sarah pensava cinquenta vezes antes de abrir a boca. Mário, com aquela voz firme e um pouco imponente, comentou:

— Florença estava particularmente inspiradora este ano. Visitamos a Biblioteca Laurenciana, projetada pelo próprio Michelangelo.

Anderson completou com aquele tom calmo e culto:

— E em Lisboa, passamos horas na Biblioteca Joanina. A estrutura barroca é um verdadeiro poema em madeira e ouro.

Eu forcei um sorriso, tentando parecer interessado.

— Caramba, que viagem dos sonhos, hein? E turistar, tipo, ver os pontos turísticos normais? Foram na Torre Eiffel, sei lá?

O Mário me olhou como se eu tivesse falado uma heresia.

— Ah, evitamos esse tipo de clichê. Nosso foco era realmente a parte histórico-cultural, né, amor?

Anderson sorriu, condescendente:

— Sim. Claro que abrimos exceção pra algumas catedrais, cuja arquitetura apreciamos.

A Sarah, visivelmente nervosa, se apressou em concordar:

— Nossa, eu adoro catedrais! Lembro de ter lido sobre a de Notre-Dame... Digo, antes do incêndio.

Eu sabia que ela estava forçando, tentando encontrar referências cultas para impressioná-los. Eu segurei a mão dela debaixo da mesa, apertando levemente para que ela relaxasse. Ela me olhou de relance, agradecida, mas ainda tensa.

A conversa seguiu nesse tom. Enquanto eu me sentia perdido, eles mergulhavam em detalhes sobre manuscritos raros e pinturas renascentistas, e eu e Sarah tentávamos desesperadamente acompanhar, gastando todos os nossos conhecimentos de livros e filmes para não parecer completamente ignorantes. A Sarah citava algum documentário que tinha assistido uma vez na TV, e juntos tentávamos não deixar a conversa morrer.

No fundo, eu só conseguia pensar que, se a companhia deles fosse a Carolina, prima da Sarah, eles estariam no paraíso. A Carolina amava filosofia e arte. Tinha repertório infinito para esse tipo de papo mais cabeça. Depois de uma hora, Anderson puxou uma pequena sacola e a entregou para Sarah.

— Trouxemos uma lembrancinha para vocês. Achamos que iriam gostar.

Sarah abriu o pacote, revelando um pequeno busto de Platão, acompanhado de um livrinho sobre filosofia clássica em grego antigo.

— Uau! É... lindo — disse Sarah, com um sorriso nervoso. — Eu sempre quis ter algo assim.

— Vai ficar perfeito na estante da sala — completei, tentando soar natural. — Obrigado mesmo!

Mário sorriu, satisfeito.

— Fico feliz que tenham gostado.

Quando o garçom trouxe os pratos, a conversa mudou de rumo. O assunto foi pra futebol. Era a paixão da Sarah, mas assim que Mário mencionou, percebi o jeito como ele falava, quase com desprezo.

— Futebol é um esporte bruto para as massas impensantes —disse, sem rodeios. — Propaga ideias quase fascistas, você não acha, amor?

Anderson concordou, mas com mais suavidade:

— Existe um certo tribalismo, sim. As torcidas organizadas são um fenômeno sociológico preocupante.

Eu vi o rosto da Sarah ficar vermelho. Fossem quaisquer outras duplas, ela teria mostrado pra eles o que era violência e tribalismo. Em vez disso, ela abriu a boca para falar, mas parou no meio do caminho, forçando um sorriso.

— Sim, faz sentido... — disse, a voz baixa.

Eu não consegui ficar calado.

— Olha, eu até entendo o ponto de vista de vocês, mas futebol é muito mais que isso. Tem história, tem cultura também. E tem um lado de comunidade, de pertencimento. Eu acho que não dá pra reduzir tudo a algo negativo.

— Comunidade? — reagiu Mário, desdenhoso. — Parece mais histeria coletiva.

A Sarah riu de nervosa e, para minha surpresa, concordou:

— É... Realmente, pode ser visto assim...

Eu apertei a mão dela debaixo da mesa, tentando passar força e lembrando que eu estava ali por ela, para apoiá-la. Ela me olhou rapidamente sem nada dizer. Enquanto eles continuavam falando sobre filosofia e arte, citando nomes de filósofos gregos e descrevendo a sensação de estar diante de uma pintura de Caravaggio, Anderson comentando sobre o impacto de uma peça de teatro experimental em Viena e Mário descrevendo com paixão a estrutura de uma catedral medieval, permaneci sorridente, mesmo me sentindo completamente deslocado.

Quando chegamos em casa, larguei as chaves na mesinha da entrada e me joguei no sofá com um suspiro profundo. Sarah chutou os sapatos para um canto e caiu ao meu lado, deitando a cabeça no meu colo. Estávamos os dois exaustos. Enquanto acariciava distraidamente os cabelos dela, ela olhava pro teto pensativa.

— Amor — ela começou, encarando o teto —, acho que a gente devia começar a ler mais livros cultos, sabe? Filosofia, história da arte, qualquer coisa assim. Da próxima vez que sairmos com o Mário e o Anderson, a gente não ficar tão perdido na conversa.

Soltei uma risada curta, sem humor.

— Ou então eles podiam, sei lá, descer um pouquinho do pedestal. Um meio-termo, sabe? Ninguém precisa sair diminuído da conversa.

A Sarah ergueu a cabeça e me olhou, meio culpada. Eu já conhecia aquele olhar: ela estava prestes a defender eles, como sempre fazia.

— Mas, Érico, quase todo o círculo social deles é assim. Eles vivem rodeados de gente que fala sobre isso. Sair com a gente já é uma concessão pra eles.

— Ah, fala sério, Sarah. A gente não é burro. Só não temos interesse nesse tipo de assunto o tempo todo. Você tem um doutorado, poxa!

Ela deu de ombros, desviando o olhar, como se estivesse envergonhada.

— Doutorado em qualquer coisa hoje em dia quase qualquer um tem. Não é a mesma coisa que conhecer filosofia clássica ou arte renascentista.

Eu senti a raiva crescer dentro de mim. Era como se ela não enxergasse o próprio valor.

— Ei, não fala assim de você. — Segurei o rosto dela com as duas mãos, forçando-a a me encarar. — Você ralou anos pra conquistar esse título. Eu tenho um orgulho enorme de você, Sarah. Eles que se danem se não sabem reconhecer isso.

Ela sorriu de leve, mas ainda parecia hesitante.

— Você só fala isso porque tá com ciúmes — provocou, meio séria, meio brincando. — Eles são lindos, gostosos, e os dois já me comeram.

Sempre que ela falava sobre isso de forma tão direta, eu me sentia perdido entre rir e me defender.

— E, no final, você me escolheu.

Ela me olhou em silêncio. Era algo que doía nela. Ela me escolheu ou ela se conformou comigo depois de ter sido rejeitada duas vezes? Não só pelo primeiro namorado, mas depois pelo Mário? No fundo, ela não queria se perguntar isso. Não queria pensar nisso. Ela tinha medo da resposta.

— Sarah, eles são um casal gay! Desde que a gente começou a namorar, eles te tratam como amiga. Não faz sentido eu ter ciúmes de algo que aconteceu no passado.

Ela fez uma careta.

— Eu só fico irritado quando vejo você se diminuindo perto deles. É diferente.

Passei a mão no cabelo dela, num gesto de carinho.

— Eu não sou contra você ser amiga deles, de verdade. Eu só queria que fosse algo mais saudável pra você. Que você pudesse ser você mesma perto deles, sem tentar se moldar pra caber naquele mundo deles.

Sarah ficou em silêncio por alguns segundos, mordendo o lábio inferior. Eu podia ver em seus olhos a batalha interna que ela travava.

— Você não precisa provar nada pra ninguém. Pra mim, você já é a mulher mais maravilhosa do mundo.

— É tão ruim assim querer que ELES digam isso?

Ficamos assim nos olhando em silêncio por alguns minutos. Eu não sabia como responder isso. Não tinha o que responder. Nós dois sabíamos que eles não ia acordar um dia e dizer isso. E ela sempre ficaria na dúvida se foi da boca pra fora. Já estava na hora dela procurar terapia sobre isso.

Depois de um tempo em silêncio, a Sarah soltou uma piada pra aliviar a tensão. Foi útil e esquecemos desse incidente momentaneamente. Mas aquele jantar, infelizmente, zoneou a autoestima da minha esposa e a fez tomar péssimas decisões nos dias seguintes.

A primeira rolou na manhã seguinte. Eu saí mais cedo pro trabalho e ela se atrasou uns quinze minutinhos. Quando a Sarah saiu, usava um blazer acinturado azul-marinho sobre uma blusa de seda branca que caía suavemente no colo, deixando entrever um decote discreto. O cabelo, solto e levemente ondulado, completava o visual profissional. Ela chamou o elevador e, quando as portas se abriram, lá estava o Roberto de novo. Foi um susto mútuo e prolongado. Ele até recuou meio passo, soltando um suspiro que soou quase como um “de novo não”.

Era a quarta vez que isso acontecia desde que transaram, sempre em horários diferentes. A Sarah entrou muda, pensando se o Roberto também estaria mudando os próprios horários para evitar cruzar com ela no elevador. Vai que, ironicamente, era isso que fazia com que se cruzassem tanto.

O silêncio se estendeu por dois andares. Ela observava pelo canto do olho o jeito dele ficar parado, mãos juntas na frente do corpo, expressão fechada, como se cada segundo fosse um teste de resistência. Até que decidiu quebrar o clima.

— Roberto, ira uma foto comigo? — Ela virou o rosto para ele com um sorriso malicioso.

— Foto?

— É… Aqui, no espelho do elevador. Pra eu mandar pro “corninho” de recordação.

A expressão dele vacilou, como se não tivesse entendido, mas topou quase no piloto automático.

Ela pegou o celular, se aproximou dele e ficou lado a lado, tão perto que o braço dele roçou no seu. Ela sentiu um friozinho percorrer o corpo, não de desejo, mas da estranheza divertida de se juntar justo com o Roberto para trollar comigo.

— Põe a mão na minha cintura — pediu, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

O Roberto obedeceu, a mão hesitante pousando na curva da cintura dela. A Sarah percebeu o toque como uma mistura de leveza e insegurança, quase como se ele tivesse medo de apertar.

Ele manteve o olhar fixo no espelho, sem sorrir, apenas com aquela expressão meio abatida, meio constrangida, que parecia ser sua marca. A Sarah, por outro lado, inclinou levemente o quadril, notando a mão dele endurecer na sua cintura como se congelasse ali. Era quase fofo de tão inofensivo, e ela teve que segurar uma risada. Fez um biquinho na primeira foto, depois um sorriso aberto na segunda.

Na terceira, quando a mão dele, sem querer (?), desceu pra bunda dela, ela relevou. Pensando que talvez fosse instinto (ou pura falta de noção), mas manteve o rosto sereno. Não podia reclamar (muito), a ideia foi dela. Pra alguém tão dominado pela esposa, ele até que estava se comportando com coragem.

Sarah tirou mais duas fotos, exagerando nas poses. Quando terminou, os dois se afastaram ao mesmo tempo, como se alguém tivesse tocado um alarme invisível de “distância segura”. Passado o impulso de querer brincar com o Roberto e comigo, a Sarah pensou na merda que podia ter acontecido. Se a porta do elevador abrisse, ela não tinha nenhum plano ou desculpa. Na verdade, ela nem sabia se alguém olhava aquelas câmeras.

— Valeu, Roberto — disse, guardando o celular.

— De nada — respondeu ele, ajeitando a camisa e olhando pra mão que apalpou ela.

O resto da descida foi em silêncio. Assim que as portas se abriram no estacionamento, cada um correu pro seu carro com pressa, quase com medo do outro pirar de novo.

Duas horas depois, eu estava no escritório, revisando um relatório chato, quando o celular vibrou na mesa. Era mensagem da Sarah no WhatsApp. Abri e já vi ela começando de jeito provocativo.

Sarah: “Oi, corninho”

Sarah: “Adivinha quem eu encontrei no elevador hoje?”

Sorri, já imaginando que vinha zoeira pesada por aí. Antes que eu pudesse responder, vieram cinco fotos em sequência. Eram dela e do Roberto, no espelho do elevador. Ele com aquela cara meio perdida, a mão na cintura dela, e ela toda posuda, sorrindo e fazendo graça. Da terceira a quinta foto, tava óbvio que a mão tinha escorregado da cintura e tava em algum canto da bunda dela.

Aquelas fotos me fizeram sentir algo. Não era ciúme. Pelo contrário, o meu pau tava pulsando dentro da calça a cada foto. A ideia de ver a Sarah dando especificamente pro Roberto me deixava num estado de tesão que eu não esperava. Fiquei me perguntando se era algo mesmo específico dele ou se o que me excitava era o fato de serem caras nitidamente muito mais feios que eu, pelos quais ela nunca me trocaria. Talvez fosse uma mistura das duas coisas.

Outra mensagem chegou:

Sarah: “Tirei essas fotos pra aquecer o coração do corninho que eu tanto amo <3 e também pra servir de material de punheta pra você.”

Érico: “Obrigado, amor.”

Érico: “Vou bater várias punhetas em homenagem a essas fotos.”

Demorou alguns segundos e ela respondeu:

Sarah: “Sério?”

Érico: “Sério mesmo.”

Érico: Essas fotos me deixaram excitado de verdade.”

Érico: “Suas fotos sempre me excitam, mas essas aqui estão no top.”

Sarah: “Você é um bocó.”

Sarah: “Pode me comer sempre que quiser, mas perde tempo batendo punheta de foto minha com outro homem.”

Parei um instante, rindo sozinho, antes de responder:

Érico: “Posso te comer sempre que eu quiser, mas também sempre bati punheta de foto sua.”

Érico: “Ou só fantasiando/lembrando de você.”

Veio outro emoticon, agora aquele de olhinhos semicerrados e sorriso maroto.

Sarah: “Ai, meu marido é uma peça.”

Sarah: “Pra um casamento aberto, você consegue ser monogâmico até nas punhetas.”

Érico: “Culpa sua.”

Érico: “Você é mais gostosa que todas as minhas outras opções.”

Sarah: “Você é um bobo... mas é o meu bobo <3”

Érico: “E você é minha maluquinha preferida <3”

Ficamos trocando mensagens assim por mais alguns minutos, com ela mandando coraçõezinhos e piadas, e eu respondendo com as minhas bobeiras. Mesmo no meio de um dia de trabalho, ela sempre dava um jeito de me arrancar um sorriso.

Na quarta de noite, a gente tinha acabado de jantar quando a campainha tocou.

Fui abrir a porta e o meu coração deu um pulo. Era a Natália.

Ela vestia uma calça jeans justa, daquelas que abraçam cada curva da bunda redonda, e uma camiseta branca simples. O sutiã preto marcava por baixo do tecido. O cabelo ruivo estava solto, ondulado, caindo sobre os ombros.

— Oi, Érico! — disse, me dando um sorriso caloroso, como se fôssemos velhos amigos. — Sarah está em casa?

— Tá sim, entra — respondi, tentando não encarar descaradamente a curva dos seios sob a camiseta enquanto fechava a porta.

A Natália foi direto até a cozinha, onde a Sarah guardava a louça.

— Sarah, amiga! — Natália abriu os braços, animada. — Eu achei o cara perfeito pra você! Lindo, gostoso, inteligente, e eu juro que ele tem cara de que vai te deixar tonta na cama.

Sarah arregalou os olhos e riu, meio sem acreditar. Eu revirei os olhos. Aquela conversa ia me deixar maluco. Eu sabia que tinha topado que a Sarah tivesse duas transas com dois gostosos a escolha dela e que a Natália tinha prometido ajudá-la a encontrar esses caras, mas não era exatamente fácil ouvir sobre isso.

— Não tô muito a fim de ouvir sobre minha mulher sendo comida por um cara perfeito, hoje não.

A Natália virou na minha direção, rindo.

— Ah, para, Érico! Você sabe que Sarah é louca por você. E esse cara não vai te substituir, é só diversão. — O rosto dela ficou sério. — Você se divertiu comigo. É justo que ajudemos ela se divertir também.

Sarah tentou esconder o sorriso. A Natália pegou o celular e mostrou a tela pra ela. Depois, vi a foto que ela tava mostrando. O tal cara gostoso, Everaldo, parecia saído de um comercial de desodorante: sorriso confiante, barba por fazer, ombros largos. O tipo que faria qualquer Érico se sentir meio insuficiente.

— O nome dele é Everaldo — explicou Natália, animada. — Ele é meu colega na faculdade. Sempre simpático, corre trilha no fim de semana, nada três vezes por semana. Sabe aquele tipo que as mulheres falam que é pra casar?

Sarah deu uma risadinha, interessada.

— Ele é bonito mesmo.

— Como ele não mora aqui no condomínio, é o crime perfeito. Vocês têm um date, transam e nunca mais se verão na vida. — A Natália mais uma vez se virou pra mim com expressão séria. — Porque eu me certifiquei de que ele não mora aqui antes de sugerir.

Sarah se deixou sorrir, divertida. Essas alfinetadas que a Natália dava eram exageradas, mas era uma forma da ruiva garantir que não queria me roubar da Sarah. Que as duas podiam ser amigas. A Sarah se virou pra mim.

— O que você acha, amor?

Eu suspirei fundo, afundando no sofá.

— O que você quiser, eu vou aprovar e aceitar.

— Ai, Érico, você é um fofo! Nem parece que sai por aí enrabando moças incautas que não sabem que você é casado... — A Natália tava on fire e se virou pra Sarah empolgado. — Eu criei um grupo no WhatsApp com nós três pra gente coordenar isso. Assim fica mais fácil combinar, e o Érico não fica perdido.

— Um grupo?! Essa foi boa.

Eu ouvi tudo de longe, tentando me concentrar na TV. O jogo estava pegando fogo, quartas de final da Copa do Brasil, 3 a 3 ainda no primeiro tempo, uma correria maluca, catimba dos dois lados, o narrador quase tendo um troço a cada ataque. Podia ser um jogo histórico ou uma pelada das vergonhosas, e eu ainda não sabia dizer qual.

Quando a Natália se levantou pra ir embora, Sarah veio assistir a partida também. Ela olhou pra ruiva e hesitou antes de dizer.

— Espera, Natália. Você não quer ficar pra assistir um pouco o jogo com a gente? Tá insano demais!

A Natália abriu um sorriso largo, como se tivesse ganhado um ponto em sua “redenção” com a Sarah. Considerando que ela só faltava nos visitar com uma camisa escrito “NÃO SOU TALARICA!” em letras garrafais, era uma conquista.

— 3 a 3?! Saporra vai pros pênaltis.

Ela se sentou no sofá ao meu lado, vibrando junto com a Sarah, que se acomodou do outro lado, deixando-me no meio das duas. O perfume doce da Natália se mesclou com o da Sarah e os dois atingiram em cheio, mas elas estavam tão vidradas no jogo que eu era só o cara atrapalhando entre duas fanáticas.

— Meu Deus, que defesa RIDÍCULA! — gritou Natália, se inclinando pra frente.

— Esse goleiro é uma piada, vai entregar o jogo! — respondeu Sarah, igualmente exaltada.

O pior é que nem era o time de nenhuma das duas. Talvez por isso, se sentissem tão livres pra comentar e debater sem ter um piripaque.

— Pênalti, juiz! — Sarah quase levantou do sofá.

— Não foi nada, segue o jogo! — retrucou Natália, rindo e puxando Sarah de volta.

Eu só ri, ajeitando-me no sofá, tentando aproveitar aquele jogo e aquele final de noite.

Veio a quinta. Fui trabalhar cedo, enquanto a Sarah ficou em casa porque tinha negociado home-office duas vezes por quinzena. Estava um dia tranquilo no trabalho dela, algumas reuniões on-line e fora isso tudo bem adiantado nos cronogramas.

Por estar em casa e não precisar aparecer na webcam, ela preferiu ficar o mais caseira possível, vestindo um conjunto de shortinho e regata sem sutiã. Tudo estava indo bem até que no meio da tarde, ela percebeu um problema de vazamento embaixo da pia da cozinha. Aquilo estava ficando recorrente no prédio e era um saco. Pra piorar, em vez de atacar o problema dos encanamentos, o pessoal preferia discutir sobre regras de vestuário na piscina ou investimentos em câmeras.

Sem pensar muito ou considerar como estava vestida, Sarah interfonou pra portaria, solicitando ajuda ao seu Geraldo para consertar o vazamento. Ele pediu alguns pra conseguir alguém pra cobrir ele lá embaixo e logo apareceu tocando a campainha com um estojo de ferramentas. O velho porteiro não tirava os olhos dos peitões sem sutiã dela, mas a Sarah relevou isso.

Fazia ela se sentir tão gostosa quanto a Carolina. Sabia que a sua prima tinha dado pro porteiro meses antes. Por mais que amasse a prima, gostava também de saber que a olhavam com tanto desejo quanto ela. A diferença de três anos entre as duas foi brutal durante várias fases do crescimento de ambas em que ela era vista como “Carolina versão com menos peito”.

Depois que ele entrou, a Sarah já foi explicando o problema. O seu Geraldo se deitou embaixo da pia pra ver o que estava acontecendo. Depois de um minuto, ele disse que era coisa simples. Acreditando que ele ia terminar logo, a Sarah saiu pra tomar banho. Voltou na cozinha com a toalha na mão.

— Enquanto o senhor faz o serviço aí, eu vou tomar um banho, tá?

— Pode ficar à vontade. A casa é sua.

Um banho rápido e voltar vestindo a mesma roupa era o que tinha em mente. Foi andando pro banheiro, sentindo que o conserto iria demorar uns segundos porque o porteiro tinha parado tudo pra secar a bunda dela.

Depois de tirar a roupa e ficar nuazinha no banheiro, a Sarah parou pra pensar que talvez não fosse uma boa ideia tomar banho enquanto mexiam no encanamento. Mesmo com sua expertise em engenharia, encanamento não eram sua praia. Voltou de toalha pra cozinha pra perguntar ao porteiro e ficou do lado dele na pia. Problema é que a Sarah tinha esquecido que estar de toalha era uma “saia sem calcinha” e o seu Geraldo estava deitado no chão. Enquanto ela falava, pelo ângulo de visão, o velho tarado tinha visão e tanto dela peladinha por baixo da toalha e da bucetinha dela, uma bucetinha era bem depiladinha, exceto por um risquinho de pelinhos na base.

De tanto não ouvir o que a Sarah comentava, o seu Geraldo não aguentou e comentou.

— Nossa, dona Sarah. Que bucetinha apetitosa.

Foi só aí que ela percebeu que o seu Geraldo tava totalmente concentrado em ver por baixo da toalha dela.

— Tá maluco, seu Geraldo? — falou, rindo.

— Eu seria maluco se não olhasse.

A Sarah respirou fundo. Por um lado, o seu Geraldo tinha passado de todos os limites profissionais e podia até ser suspenso ou demitido se ela o denunciasse. Se ela quisesse denunciá-lo. Por outro lado, ela também provocou um pouco mesmo sem querer. E ela sempre teve curiosidade em saber o que a Carolina viu nele. E eu tinha liberado algumas puladas de cerca pelo nosso acordo. Mas o seu Geraldo não era nem de longe atraente. Contudo, a Sarah sabia que eu tinha um tesãozinho nela transando com caras feios. E o seu Geraldo era sabidamente discreto e não espalhava seus “feitos”. Na pior das hipóteses, ela iria ter uma transa ruim e um causo pra contar pra mim de noite, além de arrancar do porteiro a promessa do double date.

Com uma risada, a Sarah resolveu partir pro all-win e deixou a toalha cair no chão pro porteiro a ver peladinha. Os olhos dele fixaram nos peitões dela. No centro dos pequenos globos firmes de pele bronzeada, grandes mamilos marrom escuros.

— O que achou agora?

Por dentro, a pergunta era “E aí? Eu sou uma Carolina da Shopee ou tenho meu valor?”. O seu Geraldo respondeu se levantando e tirando o seu cacete pentelhudo pra fora, deixando que ela visse. Não era uma jeba gigantesca, mas era só um pouco maior que o meu, mais rústico e bem grosso. A Sarah olhou fixamente pro cacete, que ele balançava cada vez mais duro pra ela.

A Sarah foi na direção do porteiro e, sem cerimônia, deu um beijo na boca bem gostoso nele. Pensava no quanto aquilo poderia ser divertido e em como contaria pra mim mais tarde. Se como uma foda incrível ou um causo engraçado. Isso dependeria dos próximos minutos.

Os dois foram andando em direção à mesa, sem tirar a boca um do outro, os dedos dele passeando no reguinho nu dela. O seu Geraldo a sentou na mesa, foi descendo sua língua pela barriga dela, ao mesmo tempo em que a Sarah abria as pernas.

Sem perder tempo, o porteiro caiu de boca na bucetinha lisinha, lambendo pela abertura úmida, forçando sua língua lentamente os lábios vaginais dela. Ele não pensava mais em nada, só em devorar aquela bucetinha. Chupou, lambeu, beijou. Fez e repetiu até ser interrompido com um aperto de coxas da Sarah, que tinha gozado na boca dele com um grito enlouquecedor.

Depois disso, o seu Geraldo ficou em pé e foi a vez da Sarah se ajoelhar na frente, caindo de boca na sua pica feia e pentelhuda. Ela chupava com vontade, lambendo a cabeça em rodinhas e botando as bolas peludas dentro da boca sem nojinho. O porteiro sabia que se continuasse assim, iria gozar, por isso pediu pra ela parar.

Ele tirou sua roupa e encapou o cacete com uma camisinha que sempre guardava na carteira. A Sarah se deitou no chão da cozinha e o seu Geraldo levantou as pernas dela, apoiando-as nos ombros dele. Encostou a cabeça do caralho na entradinha e ficou assim pincelando a entradinha. Melava a cabeça do pau no gozo dela. Enfiava um pouco e puxava para fora. A minha esposa rebolava para frente e para trás.

— Quer que te coma, Sarinha?

— Sim!

— Então, pede! Pede para eu te comer!

— Me come, seu Geraldo!

O seu Geraldo foi penetrando devagar, sentido cada centímetro do caralho invadindo a bucetinha molhada da Sarah. Não tinha como o porteiro saber, claro, mas ele estava entrando em um grupo bem seleto. Apenas o primeiro namorado da Sarah, o Mário, o Anderson, eu e o Roberto tínhamos conhecido aquela bucetinha como ele estava prestes a conhecer. Por mais casual que ela quisesse ser, o tempo que os dois se conheciam faria com que aquela transa criasse um laço entre si. E, por mais que quisessem ignora-lo no futuro, ele sempre estaria lá nos unindo.

Pro porteiro, devia ser só sexo. Pra Sarah, seria sela-lo como alguém um pouquinho especial.

Depois de enfiar tudo, até as bolas chocarem com a entrada da bucetinha, ele foi tirando aos poucos e colocando mais forte. Aos poucos, começou a acelerar. Seguindo os gemidos dela, começou a meter forte. A Sarah se esforçava pra não gemer alto e se denunciar pra vizinhança.

O seu Geraldo ia dando uma estocada mais forte que a outra. Naquela posição, ele controlava a metida. Os peitos dela balançavam no ritmo da trepada. Conforme a bucetinha dela ia se acostumando com o seu caralho inédito, o porteiro metia mais e mais. Os peitões da Sarah balançavam como se fossem gelatina e o seu Geraldo os agarrava e chupava como se realmente fossem.

Assim, ele a puxou pelo abdômen e enfiou o seu cacete por inteiro de uma vez. Com isso, a Sarah gozava novamente.

Seu Geraldo ainda não tinha gozado, estava com seu cacete duro dentro da buceta dela, mas deu alguns segundos pra ela se recompor e a levantou. A segurando por trás, ele foi a conduzindo pro nosso quarto, onde a deitou na nossa cama. Ela o olhou deixando claro que estava pronta mais um round.

Enquanto o seu Geraldo a prendia na cama, ela o olhou e se virou de bruços na cama. Ele se deitou em cima dela novamente, com seu cacete procurando a entrada da sua bucetinha mais uma vez. Logo, a Sarah estava gemendo gostoso quando o pau dele entrou de novo, atolado na sua buceta, dessa vez por trás.

Ele continuou a foder Sarah por trás, acelerando as metidas e fodendo cada vez mais forte. Quando começou a sentir que poderia gozar, e para prolongar o prazer, o seu Geraldo tirou o pau para fora para olhar bem a buceta rosinha da Sarah, toda aberta e melada. E tornou a meter dentro dela. Pediu pra ela ficar de quatro na cama.

Ele deu uma olhada bem gulosa no cuzinho rosado da minha esposa piscando. Isso o fez colocar seu dedo indicador no rabo da Sarah enquanto fodia sua buceta. A Sarah respondeu aquela invasão apertando o seu dedo com o cu. Por ela não ter pedido pra tirar, ele deve ter entendido que o cuzinho era território livre para exploração.

Ela pensou isso porque ele continuou enfiando o dedo áspero no cuzinho dela, alargando seu fiofó aos poucos. Deu tapinhas na sua bundinha redonda e durinha, e passou os outros dedos no reguinho dela. A Sarah não queria admitir, mas estava gostando disso mais do que imaginava.

— Pisca o cuzinho, Sarah.

A Sarah obedeceu, piscando.

— Vai me deixar comer o cuzinho, Sarah?

O cu, não! Tudo tem limites! O cu era caminho sem volta! Nem pra mim, ela tinha dado. E não ia ser assim que ela perderia sua semi-virgindade anal.

— Tá maluco? Você vai alargar meu cu! O cuzinho é só do Érico.

— Mas...?

— Você só tá me ajudando a me acostumar.

O porteiro obedeceu na hora e parou de dedar enrabar minha esposa, continuando apenas a dedar o cuzinho dela. Ele dizia pra ela que estava fazendo isso pra me ajudar. Imagine só...

O seu Geraldo continuou metendo só na buceta, mas ele e a Sarah foderam pelo apartamento quase todo. No quarto, no corredor, na cozinha, no sofá da sala. A Sarah deu pro porteiro em pé, sentada, deitada, em várias posições. Ele já tinha gozado uma vez, mas ela ainda estava com ânimo e querendo mais. Por isso, pacientemente esperou o seu Geraldo se recuperar pra continuar.

Por fim, ele colocou a Sarah de frango assado, deitada no tapete da sala dela e retomou a foder sua bucetinha. O seu Geraldo fodia afoito, como se estivesse doido para gozar. Enquanto estocava e via a Sarah gemer alto, ele abria sua boquinha da minha esposa e colocava seus dedos calejados dentro daquela boquinha. Ela chupava e mordia seus dedos.

— Isso! Fode, seu Geraldo!

Quando ele avisou que estava pra gozar, ela disse que queria engolir. Ele saiu de dentro da Sarah e ela se pôs ajoelhada no chão. O porteiro tirou a camisinha e se posicionou de frente pra ela, mandando que ela esperasse. Ela obedeceu, de boquinha aberta.

A primeira jatada de gala chegou a entrar na boquinha da Sarah, mas as outras duas foram parte na boca e parte na bochecha. Ela mesma foi pegando a porra que tinha acertado fora e trazendo pra sua boca.

— Isso... Engole tudinho, Sarah...

Ela, obediente, engolia tudo sem tirar os olhos dele até ficar com o rosto limpinho. Já tinha percebido que o porteiro gostava de pagar de dominante e, como ele não era do tipo dominante escroto, resolveu embarcar e aceitar.

Exausto, o seu Geraldo caiu no tapete e a Sarah se deitou ao seu lado, se aninhando no peito dele. Ficaram assim, largados no chão da sala dela, suados e pelados, por um tempo em silêncio. Vez por outra, ela dava selinhos e beijos, como gostava de fazer no pós-sexo. O seu Geraldo estranhou isso, mas não recusou o carinho.

— Nossa, seu Geraldo, nunca imaginei que isso iria acontecer entre a gente.

— Eu já tinha pensado. Mas não te preocupa que ia vai ficar só entre a gente. Não vou contar pra ninguém na portaria.

— Obrigada pela discrição.

— Eu vou comer outras vezes?

— Talvez... Se for bonzinho e cumprir sua parte na discrição. Quem sabe... Não sei...

Depois disso, eles conversaram um pouco mais e negociaram a ida dele ao double-date. A Sarah precisou dar a calcinha que estava usando quando o recebeu no apartamento pra convencê-lo.

Esse negócio da calcinha era engraçado. Eu tinha uma calcinha da Natália, mas tava esquecida em algum canto do guarda-roupa. A Sarah até colocou num saquinho pra deixar claro que não era dela. Às vezes penso se eu deveria devolvê-la pra Natália ou se tocar novamente no assunto seria tão constrangedor que o melhor era fingir que nunca aconteceu. O seu Geraldo, por outro lado, era viciado nesses negócios de calcinhas das condôminas. Guardava a da Carolina como um souvenir ou troféu. Agora, tinha a da Sarah também. De quem mais, ele teria?

Depois disso, ela foi tomar banho e ele se vestiu pra terminar de consertar a pia. Pra todos os efeitos, era um problema bastante sério de vazamento que o fez perder mais de duas horas no apartamento.

Horas depois, de noite, quando cheguei exausto, a primeira coisa que vi foi a Sarah, parada na sala, usando um shortinho de algodão cinza e uma blusinha cropped branca, sem sutiã. O tecido leve moldava os seios dela, e eu tive que me controlar para não ficar babando. As coxas dela à mostra e aquele sorriso meio travesso que ela me deu não enganava ninguém: tinha coisa por trás daquele jeitinho carinhoso demais.

— Oi, amor — ela disse, se aproximando, a voz macia, quase cantando. — Já preparei nossa janta.

Olhei para a mesa e quase ri. Dois pratos perfeitamente montados, uma decoração bonita com folhinhas de manjericão. Mas eu conhecia a Sarah. Aquilo tinha cara de iFood.

— “Preparou” a janta, é?

Rimos juntos e nos sentamos para comer. Durante o jantar, ela estava diferente. Tão atenciosa, tão aduladora, colocando mais arroz no meu prato, rindo de tudo que eu falava. Eu conhecia a Sarah. Quando ela estava assim, alguma coisa tinha acontecido. Depois que terminamos de comer, ela me puxou pela mão para a sala, onde colocou a nossa série favorita.

— Sarah — comecei, apertando de leve a mão dela. — Você tem algo pra me contar. E eu sei que você tá com medinho da minha reação.

Ela suspirou, escondendo o rosto no meu ombro.

— Ai, Érico... É complicado.

— Já sei até o que é. Você transou com um dos caras do nosso acordo, não foi?

Ela ergueu o olhar devagar, os olhos castanhos arregalados.

— Como você sabe?!

— Sarah, meu amor, eu te conheço mais do que me conheço. — Sorri de lado. — Olha, eu tô feliz por você. Sério mesmo. Mas você sabe que eu não tenho vocação pra cuckold, então não tô muito a fim de ouvir sobre um cara mega gostoso te comendo loucamente.

Ela mordeu o lábio, hesitando, e então deixou escapar:

— Foi o seu Geraldo.

Minha mente levou um segundo para processar aquilo. Meu corpo reagiu antes de qualquer pensamento. Meu pau deu um solavanco dentro da calça. O seu Geraldo! O porteiro velho, barrigudo, nordestino e bonachão, que parecia mais um tiozão do churrasco do que qualquer coisa.

— Espera... Você tá falando sério?

— Juro que é verdade. — Ela ergueu a mão como se estivesse num tribunal, mas os olhos brilhavam de nervosismo.

— Sarah, você realmente gastou um dos seus dois “vale pulada de cerca” com um velho barrigudo?

Ela corou, rindo sem graça.

— Agora, percebo que não foi uma boa ideia gastar um deles com o seu Geraldo. — Ela fez uma careta adorável. — Mas sim, gastei. Na hora eu tava, sei lá, no calor do momento.

Eu me aproximei mais, os dedos roçando na coxa dela.

— Me conta os detalhes. Tudo. — Minha voz carregada de desejo.

Ela respirou fundo, mordendo o lábio outra vez.

— Ele veio consertar a pia, e eu tava sozinha. A gente ficou conversando, e eu tava de toalha. Aí, eu pensei “por que não? Ele comeu a Carolina mesmo...”. Quando vi, eu já tava gozando na mesa. — A voz dela falhou. — Érico, ele me comeu muito. E comeu muito mesmo.

Eu não aguentei. Antes que ela terminasse a frase, a peguei no colo, e ela deu um gritinho surpreso, se agarrando ao meu pescoço.

— Érico! O que é isso?! — Ela ria, tentando se equilibrar.

— Você acabou de me deixar duro pra caramba, Sarah! Eu não vou esperar mais um segundo. — Eu praticamente corri pro quarto, sentindo o corpo dela se mover contra o meu.

Chegando lá, a deitei na cama com cuidado, mas meu desejo era tudo menos cuidadoso. Tirei a blusinha dela com um puxão rápido, revelando os seios firmes que eu tanto amava.

— Meu Deus, você é perfeita — murmurei, beijando a pele macia entre os seios.

Ela riu, os olhos semicerrados de prazer.

— Você é doido...

— Doido por você. — Beijei a barriga dela, indo descendo, enquanto minhas mãos tiravam o shortinho devagar, saboreando a ansiedade dela.

— Eu te amo tanto, sabia? — ela sussurrou, passando a mão pelos meus cabelos.

Levantei o olhar, completamente rendido.

— Eu também te amo, Sarah. E não importa quem te pegou hoje, quem vai te fazer gozar agora sou eu.

Ela arfou, as costas arqueando quando comecei a beijá-la de forma mais intensa. Fui descendo minha boca, pelo pescoço dela, demorando nos seus peitões, passeando pela sua barriguinha antes de chegar a sua bucetinha desejada, que tanto tinha trabalhado naquele dia.

Quando a minha língua tocou no grelho dela, a Sarah reagiu como se tivesse levado um choque. O seu Geraldo podia ser bom de chupada, mas ninguém conhecia aquela mulher como eu. Ninguém sabia o que ela gostava e como ela gostava. Continuei chupando, do jeito que ela gostava. Mordiscando, sugando, lambendo e enfiando a minha língua. Fiz e repeti isso enquanto a Sarah contorcia o corpo de tanto prazer.

Até que ela teve mais um orgasmo naquela noite. Se contorceu por completo antes de amolecer.

Mas eu ainda não havia acabado. E nem ela, que pedia por mais. Deitando sobre a minha amada, pincelei um pouco a cabeça do caralho na entradinha e fui enfiando aos poucos, parando só quando entrou até o talo.

O vai e vem lento foi se tornando cada vez mais veloz. Eu tava tão empolgado que, enquanto ia estocando nela, também mudava a posição dela quase que o tempo todo. Começou em papai-mamãe, mudou pra frango assado, a virei pra comer por trás e terminamos fodendo de ladinho, com um semi-frango assado e em que uma das pernas ficava quase em pé.

Assim, fui metendo na Sarah, com estocadas firmes e fortes, enterrando o cacete até o talo dentro daquela buceta. E ela pedindo por mais. Na hora, nem eu e nem a Sarah lembrávamos do seu Geraldo, do Roberto ou da Natália. Nosso amor era só nosso. O que rolava com outros ficava no antes ou depois.

Eu ia aumentando mais e mais a velocidade e a força. Os dois sabiam que isso prenunciava o gozo. Fui estocando mais e mais, até que ela soltou um urro mais enlouquecedor, tendo espasmos intensos. Com a Sarah tendo atingido seu orgasmo, me senti liberado pra parar de me segurar e o meu gozo veio como uma erupção, que leitava a bucetinha dela com várias jatadas de prazer acumulado. Minha visão ficou turva por um segundo e nos abraçamos.

Ficamos ali, deitados, lado a lado. Os dois ainda ofegantes. A respiração dela ia voltando ao normal devagarinho, o peito subindo e descendo em um ritmo que eu conhecia bem. Eu virei de lado, apoiei a cabeça na mão e fiquei olhando pra ela, que estava deitada de barriga pra cima.

— Quais as chances de você topar uma trepada com o seu Geraldo — iniciei, com um sorrisinho maroto. — Na minha frente, pra eu assistir?

Ela virou a cabeça devagar, me encarando como se eu tivesse acabado de falar que queria comer um hambúrguer com sorvete de cobertura.

— E aquele papo de você não ter vocação pra cuckold? — perguntou, semicerrando os olhos.

— Eu não tenho! Não quero ouvir sobre um cara gostosão te comendo. Mas, sei lá. O seu Geraldo é... o seu Geraldo. Velho, barrigudo, bonachão. Acho que seria mais divertido e excitante que doloroso.

Ela gargalhou, cobrindo o rosto com as mãos.

— Meu Deus, Érico! Você é muito esquisito.

— Eu prefiro a palavra “original”. — Puxei ela pra perto, beijando-a na boca. — Mas falando sério, qual a chance?

— Vocês dois teriam que me adular muito pra eu topar isso. Muito mesmo. — Ela fez uma pausa dramática. — Tem mais coisa que você precisa saber.

— Na empolgação, você acabou dando o cu pro seu Geraldo? — perguntei, meio sério, meio zoando.

Ela arregalou os olhos e me deu um tapa leve no peito.

— Não! Claro que não, seu idiota. Eu prometi que ele era seu. Ele só deu umas dedadas pra ajudar a alargar pra ti, seu ingrato!

Eu deveria ter ciúmes, mas caí na risada. Ela revirou os olhos.

— Nada disso. O que eu ia falar era sobre aquela tua ideia depois que soube que o seu Geraldo tinha feito sexo com a Carolina.

— É mesmo! Ele comeu as duas primas! Que safado!

— Dar pra gente feia é um gene de família — brincou Sarah, com uma indireta, pra ver se eu me aquietava.

— Desde que ela me contou, eu ficava me perguntando o que ele tinha que a Carolina viu nele pra ter dado pra ele.

Eu virei de lado, apoiando o queixo na mão.

— E agora você sabe? Qual é o segredo dele?

Ela balbuciou, confusa.

— Eu ainda não faço ideia. Ele é bom de cama, não vou mentir. Mas estamos falando da Carolina! Ela é a super-intelectual, lembra? Aquela que se recusa a usar Tinder, que lê umas paradas mega cult. Ela não ia transar com um cara só por sexo. Muito menos ser putinha de alguém só por sexo. Ainda mais com a diferença de idade entre eles!

— Talvez tenha sido mais simples. Ela estava carente, ele estava por perto... Aconteceu. — Dei de ombros. — E ela sabe que ele também não vai correr atrás dela de novo sem arriscar o próprio emprego.

Sarah me olhou, inconformada.

— Não, Érico. Tem que ter algo mais. Algo na cabeça dele, sabe? Um match intelectual que fez ela querer dar pra ele. A Carolina não é de fazer nada pela metade.

Eu soltei uma risadinha.

— Você está transformando o seu Geraldo em um sedutor misterioso e filosófico. Ele deve é ter falado umas duas frases certas na hora certa.

Ela bufou.

— Lembra da ideia do double date? Eu e você de um lado, Carolina e seu Geraldo do outro. Aí a gente janta, conversa e observa as interações entre os dois. Descobre o que eles têm em comum.

— Sarah, você shippa o seu Geraldo com a Carolina! — falei, segurando o riso.

Ela me deu um empurrãozinho no ombro.

— Talvez eu shippe um pouco, sim. Mas é por ciência! Quero entender essa dinâmica.

— Sei, sei. — Beijei a bochecha dela. — E ele já topou?

— Já! — Ela sorriu, orgulhosa. — Eu dei um jeito de fazer o seu Geraldo topar. Agora só falta convencer a Carolina.

— Tenho certeza de que você deu...

— Cretino! — Ela deu um tapa no ombro.

Eu me apoiei nos cotovelos, olhando sério pra ela.

— Como você pretende convencer a Carolina, depois de hoje?

Ela não entendeu.

— Depois de hoje? Como assim?

— Sarah, pensa comigo. Como você espera que a Carolina reaja ao fato do seu Geraldo ter comido ela e depois também comer a prima dela?

O queixo dela caiu. Ela tentava formular palavras.

— Ah merda.

Eu não consegui evitar uma risada nervosa.

— Quais as chances da Carolina perdoar o seu Geraldo e topar um date com ele, um porteiro velho e barrigudo, por causa de uma transa meses atrás, depois que ele comeu a priminha querida dela?

Ela levou as mãos à cabeça, desesperada.

— Eu sou muito burra! — Ela caiu de costas na cama, encarando o teto como se esperasse que ele lhe desse respostas. — Eu estraguei tudo, Érico.

Eu deitei ao lado dela, abraçando-a de lado. Aquela confusão ainda ia render bastante, mas eu sabia que a Sarah iria aparecer com um novo plano infalível maluco em uma semana ou duas.

Os dias passaram e já era a noite da terça da semana seguinte. Chateada por ter perdido a confusão na reunião dos condôminos na noite anterior, a Sarah estava indo pra academia. Usava um top preto justo, realçando os seios, e uma calça legging vinho que abraçava cada curva de seu quadril e coxas. O cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto, deixando seu pescoço exposto.

Quando o elevador chegou e as portas abriram, a Sarah deu um passo à frente e congelou.

Dentro, havia apenas um homem. Alto, cerca de 1,84m, com um corpo atlético na medida certa, nem exagerado, nem magro. Moreno claro, olhos cor de mel que brilhavam sob a luz artificial, barba bem aparada que lhe dava um ar de maturidade sensual. O sorriso ligeiramente torto dele foi como um soco no estômago de Sarah, despertando uma mistura avassaladora de excitação e insegurança. Ele vestia uma camiseta cinza que colava levemente ao peitoral definido e uma calça jeans escura que marcava as coxas fortes. O perfume masculino, amadeirado e envolvente, preencheu o pequeno espaço do elevador.

— Oi — disse ele, com um sorriso aberto, simpático e sedutor ao mesmo tempo.

A Sarah demorou meio segundo para responder, a voz quase falhando:

— O-oi.

Assim que ergueu a mão para apertar o botão do térreo, ela percebeu a aliança brilhando no dedo e, num reflexo rápido, fechou a mão e a escondeu atrás da coxa.

— Você mora aqui? — perguntou, tentando soar casual enquanto se encostava na parede de aço, sentindo as pernas um pouco trêmulas.

Ela não via um homem tão gostoso assim no prédio desde que o Enéias se mudara. E quase todas as mulheres da turma da academia comentavam que o Enéias era um cafajeste do tipo errado de cafajestagem.

— Não, não — respondeu ele, rindo levemente. — Vim visitar meus pais.

— Ah, entendi. Achei que fosse novo por aqui, nunca te vi antes.

— Me chamo Miguel — ele estendeu a mão, o sorriso ainda mais encantador de perto.

Esse parecia um cafajeste do jeito certo. A Sarah segurou a mão dele, sentindo a firmeza do toque. Um arrepio percorreu sua espinha.

— Sarah — disse, tentando parecer confiante, mas a voz saiu um pouco baixa.

— Prazer, Sarah.

— Prazer... — respondeu, quase sussurrando, pensando bastante na palavra, antes de desviar o olhar, sentindo o rosto aquecer.

Ficar tão excitada assim com um homem era traição? O Érico vivia excitado quando via a Eliana de roupa de academia. Fora que ele só faltou bater uma pras fotos do Tinder da Natália. E ela já viu ele olhando pra bunda da Andréia. Mas também... Até ela já olhou pra bunda da Andréia!

O Miguel a observava com interesse, os olhos cor de mel percorrendo o top justo, a calça legging, o contorno das coxas. Sarah percebeu o olhar e, em vez de se retrair, sentiu uma onda de excitação. A insegurança ainda estava lá, mas agora misturada com uma sensação proibida e deliciosa de estar sendo desejada.

— Indo pra academia? — perguntou ele, claramente interessado em manter a conversa.

Sarah pensava como evitar que aquilo fosse uma traição. Não era uma traição. Ela não queria largar o Érico por aquele desconhecido, só queria duas horinhas com ele sem perder a amizade.

— Uhum — assentiu Sarah, ajeitando o cabelo nervosamente. — Eu tento ir todo dia, mas confesso que nem sempre consigo. Hoje quase desisti. Ainda bem que não desisti, né? — Ela riu de nervoso, e se arrependeu imediatamente do que disse.

Miguel ergueu uma sobrancelha, divertido.

— Ainda bem mesmo. — O olhar dele se tornou mais intenso. — Seria um desperdício não te ver assim hoje.

Sarah sentiu as pernas amolecerem. Tentou disfarçar com uma risadinha.

AVISAR O ÉRICO! Isso! Ela tinha direito a uma pulada de cerca com qualquer homem a escolha dela! Se ela tava derretida por esse Miguel, só precisava avisar pro Érico! Deixar todo mundo a par! Não é traição, tá dentro do acordo. E ela vai esquecer esse carinha depois da transa mesmo. Ele nem mora aqui, nunca mais vão se ver.

Mas pra isso dar certo, ela precisava continuar puxando assunto. Falar algo interessante, algo inteligente.

— Você sempre fala assim com as pessoas que conhece no elevador?

— Só quando eu realmente quero falar — respondeu, sem pestanejar, a voz grave e firme.

O estômago dela deu um salto. Ele realmente estava dando em cima dela. O que fazer? O que fazer? Pensou em dizer que era casada e sair correndo gritando. O desejo falou mais alto e manteve a boca dela calada e sem cometer alguma maluquice como sair correndo com os braços pra cima.

— E você? Mora aqui há muito tempo? — perguntou Miguel, encurtando ligeiramente a distância entre eles.

— Moro sim, faz uns... — Quantos anos eram mesmo? Foda-se! — Anos.

Ele sorriu, claramente interpretando aquilo como um sinal verde.

— Isso é bom. Facilita as coisas.

Aquele homem era tão gostoso que dava pra ver que tinha tanquinhos pela camisa social dele. Ele era tão gostoso que o Mário e o Anderson iriam chorar sangue de inveja da beleza dele.

— Facilita o quê, exatamente?

Miguel inclinou levemente a cabeça, o sorriso torto ainda no rosto.

— Conversas, convites... — Ele deu uma piscadela.

O sangue de Sarah parecia ferver. Sentia-se desastrada, com as mãos suando.

— Você é direto, hein? — comentou, tentando soar brincalhona.

— Sempre fui. A vida é curta, Sarah. Quando a gente encontra algo ou alguém que chama a atenção, é melhor aproveitar.

Ela riu, nervosa, mas gostou da frase. O elevador continuava descendo lentamente, e ela torcia para que demorasse mais.

— E o que você faz, Miguel?

— Sou médico. — Ele olhou para ela de cima a baixo, descaradamente. — E você?

O cérebro dela terminou de dar tilt e ela apertou todos os andares que ainda faltavam até o térreo pra ganhar tempo.

— Eu sou engenheira de uma construtora multinacional. Fiz o meu mestrado na UF... e o meu doutorado na UF... A minha tese foi sobre... Atualmente, inspeciono as obras de... — respondeu rapidamente, continuando por quase dois minutos e dando mais detalhes do que provavelmente até o Érico e a Carolina deveriam saber de cabeça.

O olhar dele se iluminou ainda mais, como se estivesse satisfeito com a resposta.

— Bom saber. Quem sabe a gente marca de se ver outro dia. Sem pressa, sem elevador.

Sarah engoliu em seco, o coração martelando.

— Talvez... — Tentou soar misteriosa, mas sua voz gritava “sim”.

Os dois trocaram WhatsApp em seguida. Sarah hesitou por um segundo, sentindo uma pontada de culpa, mas a atração venceu. As portas do elevador finalmente se abriram no térreo. Sarah sentiu um misto de alívio e frustração.

— Foi um prazer te conhecer, Sarah — disse Miguel.

— O prazer foi meu — respondeu ela, sentindo as bochechas queimarem.

Enquanto ele caminhava em direção à saída, Sarah ficou parada no hall em silêncio. Tinha que fazer uma coisa muito importante agora. Falar pro Érico. Avisar o Érico. Tudo tinha que passar pela aprovação do Érico. Se ele fosse contra, ela bloquearia o contato daquele médico gostoso.

Sarah mandou a mensagem e esperou que eu lesse. Só teve um probleminha: na pressa e no desespero, ela contou no grupo do casal com a Natália...

Pois bem, leitor. No próximo capítulo, vamos descobrir se o Érico vai deixar a Sarah ter uma noite caliente com o Miguel e o que a Natália vai achar do médico. E mais: a Sarah vai acabar tomando no cu. No sentido literal mesmo.

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Pergunta 01: O que vocês acharam do crossover especial com a mesma transa sendo narrada nas duas séries?

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Pergunta 02: A relação Sarah-Natália deve evoluir pra uma amizade 100% sem talaricagem ou pra uma amizade com alguns ménages pro Érico se dar bem?

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Pergunta 03: O arco entre Sarah com Mário e Anderson NÃO vai ter sexo/ménage. É mais um arco interno sobre ela amadurecendo o suficiente pra aceitar que não precisa da “aprovação” dos dois. Do mesmo jeito, os dois não são vilões ou maliciosos, já que o antagonismo deles está todo na cabeça e nos traumas da Sarah.

Dito isso, eles devem aparecer algumas vezes novamente ou funcionam melhor como “fantasmas” internos da Sarah?

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Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.

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NOTA DO AUTOR: Os próximos capítulos devem publicados devem ser, na ordem:

* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 15

* Eu, a esposa gostosa do meu chefe e os vizinhos deles - Parte 02

* Eu, minha amiga gostosa e os vizinhos dela - Parte 02

* One-shot da Tatiana

* Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu - Parte 09

* Quem Vai Comer a Advogada Evangélica? - Capítulo 09 (começo do arco do divórcio da Rebecca)

* Eu, minha esposa e nossos vizinhos – Parte 16

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Foto de perfil genéricaAlberto RobertoContos: 76Seguidores: 258Seguindo: 0Mensagem Em um condomínio de classe média alta, a vida de diversos moradores e funcionários se entrelaça em uma teia de paixões, traições e segredos. Cada apartamento guarda sua história, no seu próprio estilo. Essa novela abrange todas as séries publicadas neste perfil. Os contos sempre são publicados na ordem cronológica e cada série pode ser de forma independente. Para ter uma visão dos personagens, leia: Guia de Personagens - "Eu, minha esposa e nossos vizinhos"

Comentários

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1. Acho interessante, deis q saiba mostrar bem os lados d cada um.

2. Acho q uma amizade real,mais q talvez possa acontecer algo.

3. Superação, ja peguei raiva deles kkkkk

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1) Muito bom saber o ponto de vista da Sarah. Pelo visto, ela adorou a surra de pica que levou do seu Geraldo e o Érico também está gostando de ser o corninho dela. Muito interessante e abre muitas possibilidades o caminho que está tomando...

2) A Natália poderia fazer menages com o Érico e a Sarah, ou talvez só com a Sarah...rs

3) não precisam aparecer

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