Depois que os papéis do divórcio do Mário Alberto foram assinados, a ex-esposa pediu pra ele sair de casa e, sem ter pra onde ir, o pedreirão acabou caindo no sofá do meu pai. Era até estranho ver um cara que trabalhava construindo casa pros outros ficar sem o próprio teto, e acho que isso também pegou Albertão de surpresa, porque o coitado chegou arrasado e passou uns dois, três dias introspectivo até se sentir menos bolado pra falar.
- E aí, amigão? Como tá? – meu pai quis saber como ele se sentia.
- Aos poucos, Jorjão. Aos poucos... – Mário Alberto não falava muito, pelo menos não no começo.
- Olha, quero que tu saiba que eu sou teu irmão, beleza? Pode contar comigo pra tudo, minha casa é tua casa também. Eu e meu filho tamo aqui pra ajudar, não é, Rodrigo? – meu coroa alisou as costas do amigo pedreiro e em seguida me olhou.
Lembrei do churrasco de semanas atrás, quando o sacana do Albertão foi usar o espelho do meu quarto, ficou só de sunga na minha frente e ainda me pediu ajuda pra encontrar a ponta do cadarço que sumiu dentro da costura. E pensar que agora aquele trintão forte, torneado, musculoso e careca ia passar um tempo no sofá lá de casa...
- Não é, Rodrigão? – seu Jorge olhou pra mim de novo.
- O quê? – me peguei distraído na imagem do amigo dele sentado no sofá.
- Eu e você tamo aqui pra dar apoio ao Mário Alberto nesse momento chato, não é?
- Ah, claro! É, é isso. Pode contar comigo pro que precisar, paizão. Tamo junto.
- Pro que precisar mesmo, Rodrigo? – Albertão não esboçou qualquer sorriso.
- É... – eu soube exatamente o porquê de ele ter falado aquilo.
- O bom é que só tem homem na casa, tu pode relaxar e ficar de boaça. Não tem reclamação, não tem estresse, meu amigo. Vou sair pro trabalho, mas tu fica tranquilão aí. Toma teu tempo, falou? Tu faz companhia pra ele, né, Rodrigo? – meu pai continuou.
- É, é. Faço... Conta comigo. – e eu não conseguia parar de olhar pro corpo esculpido daquele macho saboroso largado na poltrona, trajado apenas no short de dormir e criando o bichão solto.
Mais um pouco e eu conseguiria enxergar o saco do Mário Alberto através da saída da perna do pijama folgado. Diferente do Reginaldo, o pedreirão não é um sujeito marrento, mandão e dominador, e isso até contrasta com seu porte grande e forte às vezes. Ele é um cara gente fina, mas muito garanhão e metido a pegador, por isso que o casamento com a ex-esposa não foi pra frente, porque ela perdoou a primeira traição, porém não teve paciência pra segunda, pra terceira, pra quarta, pra quinta e nem pra sexta.
Sei que a culpa foi dele por ser galanteador, mas a verdade é que um macho do naipe do Albertão chama atenção de qualquer um onde chega, tanto por ser alto quanto por ser forte, dono de uma beleza rústica cativante.
- Tá olhando o que, Rodrigo? – ele percebeu minhas olhadas e fez questão de me enquadrar quando meu pai saiu pra trabalhar.
- Nada não, é que... Tu raspa as pernas?
- Raspo. Ou raspava, sei lá. A mulher detestava, aí eu tirava tudo. Ainda não perdi o hábito.
- Ah, saquei. Desculpa perguntar.
- Pode perguntar, sou de boa. Que mais tu quer saber? – ele me olhou sério, levantou do sofá e eu fiquei hipnotizado com a curvatura da pica impressa na samba-canção, desenhada e muito bem marcada.
- É que eu acho foda quem tem pelo. Se eu fosse tu, deixava crescer pra ver como fica. Já se imaginou peludão? – fiz que ia tocar no peito dele, mas parei a mão antes do contato acontecer.
- Tu gosta? – o grandalhão deu um passo pra frente e deixou o peitoral malhado tocar meus dedos.
Senti fagulhas nessa hora, acho que ele também teve algum tipo de arrepio, mas nós não falamos abertamente sobre o frenesi gostoso que nos pegou.
- Gosto mesmo, me amarro.
- E será que vou ficar maneiro peludão? Hehehe!
- Vai, claro que vai. Tu já é um cara boa pinta, peludo então...
- Então já é. Quero ver. Agora vou tomar meu banho pra meter o pé pra obra, meu parceiro. Tu vai pro estágio, né? Quer usar o banheiro primeiro?
- Não, relaxa. Pode ir na frente, eu só saio daqui a pouco.
- Show. Não demoro.
O foda de conviver com um sujeito recém divorciado tipo o Mário Alberto é que ele ainda tinha todas as manias da época de casado e por vezes se esquecia que estava morando com a gente. Quando tava em casa e de bem com a vida, ele andava de short sem cueca, com o volume marcado e o piruzão pendulando de uma coxa à outra. Como se não fosse o bastante pra testar minha visão, o careca costumava sair do banho apenas de toalha enrolada na cintura, com a tromba protuberante, e sempre dormia sem camisa nos dias de calor, isso quando não deitava só de cueca e com a mala chamando atenção.
Aí eu te pergunto: como faz pra sobreviver debaixo do mesmo teto que um marmanjo largadão e relaxado desses? É foda. Não foi fácil pra mim, especialmente nos dias que Albertão voltava da obra cansado, suadão, se jogava no sofá e abria uma gelada pra beber, enquanto via o jogo do Mengão na TV. O macho removia as botinas sujas de cimento, ficava de meias e eu apreciava estar em sua companhia só pra sentir o cheiro doce e gostoso que exalava dos pés dele, hábito que aprendi com o sacana do Reginaldo. Esperto, ele sabia que meu pai chegava tarde do trampo, aproveitava que estávamos a sós e oferecia o pezão pra eu massagear, já sabendo o que eu queria.
- Sente nojo não, moleque?
- Não. Digamos que eu passei a gostar de suor de uns tempos pra cá.
- Sei... – me olhou, meio desconfiado.
A massagem só terminava quando meu pai chegava em casa, ou então quando o pedreirão via que tava ficando animado demais e achava melhor parar por ali.
Complicados mesmo eram os dias ruins ao lado do Mário Alberto. Porque se existiam os dias bons, nos quais eu acordava e me deparava com ele roncando de barraca armada no sofá, por outro lado, também tinham os dias ruins, que eram quando ele não tava bem e preferia não conversar com ninguém, tipo bipolar. O amigo do meu pai é aquele cara que se gaba de já ter comido tudo quanto é mulher, mas aí a solidão pós divórcio batia forte e de repente ele virava o sujeito mais introspectivo da face da Terra, caladão e de cara amarrada.
- Você tá bem, Albertão? – perguntei a ele uma vez.
- Tudo legal, moleque. Só me deixa sozinho na minha.
- Beleza. Qualquer coisa que precisar, sabe que pode contar. – apertei o ombro dele antes de sair.
Depois que ele começou a beber demais e foi dispensado do serviço, a situação piorou e eu considerei a hipótese de o Mário Alberto estar passando por um processo depressivo, porque ele enchia a cara dia de semana, passava tempo demais dentro de casa e nunca se abria sobre o que estava sentindo. Em questão de um mês e meio, o flamenguista sarado, musculoso e liso que eu conheci deu lugar a um homem ranzinza, com pancinha acumulando na barriga, o visual mais relaxado que nunca e a barba, que antes parecia a do Kratos e pegava somente o queixo, agora crescia, dominando sua face, as bochechas e quase que o pescoço.
Teve uma noite de sexta-feira que meu pai foi pra Penha dormir na casa da nova namorada, eu tava no quarto jogando CS e senti cheiro de maconha entrar pela janela aberta. Eram umas duas e pouca da manhã quando desci, encontrei a sala toda apagada, me escondi na varanda escura e avistei Albertão com o beck aceso entre os dedos.
- Eu sabia que cedo ou tarde tu ia acabar sentindo a marola.
- Tem muito tempo que tu fuma daqui?
- Desde a primeira noite. Se não fosse a maconha, eu já teria surtado, Rodrigão.
- Imagino. Meu pai sabe que tu fuma? Ele detesta droga.
- Papai? Papai sabe tudo, não sabe?
- Nem tudo ele sabe. – me aproximei e parei ao seu lado, nós dois admirando a lua cheia brilhando solitária no céu escuro de Del Castilho.
- E tu vai me dedurar? – ele puxou a fumaça e soltou no ar, sem tirar os olhos de mim.
- Nem tudo ele precisa saber. – pus a boca no baseado entre os dedos dele, dei duas tragadas, três, e a ondinha quente não demorou a deixar meu corpo morno.
Seu olhar era triste, baixo e deu pra ver que ele não tava legal, talvez precisasse de alguém em quem pudesse confiar. Nossa proximidade fez eu observá-lo e reparei que Mário Alberto não estava mais liso. Ele agora tava peludaço dos pés à cabeça, com as pernas cabeludas, o púbis idem e o peitoral florescendo em cabelos enroladinhos e convidativos. Quando vi, meus dedos já estavam percorrendo perto do mamilo, eu senti a musculatura quente na palma da minha mão e fui fuzilado pelo olhar torto do trintão, ele em silêncio, só observando meu toque curioso.
- Caralho, Albertão! Agora que eu reparei que tu tá peludo, cara! Que isso! – não escondi a surpresa.
- Gostou, moleque?
- Demais, puta merda!
- Que bom. Essa porra incomoda à beça. Só deixei crescer porque tu falou que ia ficar legal. – ele riu e mostrou os dentões, orgulhoso.
Até as axilas e a pele em cima dos pés estava repleta de cabelos escuros, só a careca continuava lisinha. Meus dedos rodopiaram ao redor do bico do peito dele, o safado me encarou novamente e tornou a olhar pros meus dedos, como se deixasse claro que estava vendo meu toque. Esperei tomar esporro, mas Mário Alberto não reclamou e eu belisquei seu mamilo, não consegui segurar a onda. O volume da caceta mexeu no pijama, ele chegou o rosto pra frente e... Nossos lábios se cruzaram, as línguas deslizaram e o beijo explodiu. Minha mão desceu no ventre, senti a piroca crescer acelerada e ela logo rabiscou meu quadril, pedindo carinho.
- Caralho, moleque... Tá ligado que essa parada não pode-
- Ssssh. Deixa comigo. Tu confia em mim?
- Confio mesmo, Rodrigo. Entre nós, já é?
- Entre nós. – abaixei na varanda, não desfiz o contato visual e abocanhei o caralho olhando nos olhos do Albertão, só pra ver as caras e bocas de prazer.
Meu paladar encheu daquele gosto de macho pós banho, o nariz entrou no matagal de pentelhos e minha garganta recebeu as primeiras pontadas da rola do bonitão. Ele até poderia usar as mãos pra me dominar, mas preferiu apoiá-las atrás da própria cabeça e relaxar, enquanto me via engolir e gargarejar na vara.
- SSSS! Tu adivinhou o que eu preciso, filhão. Mmmm!
- Queria uma chupeta, né, maluco?
- Sempre fico na merda quando passo um tempo sem fuder. Fico meio careta, pegou visão? Sei lá, carentão. E eu tava acostumado a comer buceta todo dia, isso que me quebra.
- Calma, cara. Quando você veio morar aqui, eu disse que podia contar comigo, lembra? Vou te ajudar a botar a cabeça no lugar, não se preocupa.
- Ajuda, moleque. Ajuda que tô precisado. Só quero... FFFF! – meus engasgos o impediram de terminar a frase. – Quero uma... AAARSS! Uma boca me chupando, é pedir demais? Mmmm!
- Claro que não. Eu realizo seu desejo e dou logo a garganta, serve? – fiz o favor de fuder minha goela na ponta da caralha e o pedreiro ficou na ponta dos pés.
Essa foi a primeira vez que vi Mário Alberto de pau durão, já que no dia do churrasco eu só vi molenga. A madeira é mais grossa na base do que na ponta, daquelas que entram medianas e vão engrossando, exigindo mais e mais largura da boca. A cabeça é rosinha e menor que o corpo, feita num formato inchado, com as bordas inclinadas e achatadas, semelhante a um morango clarinho. Genitália mais bronzeada que a pele parda e clara dele, e, uma vez inchada, ela ficou tão carnuda que as veias inflaram e a glande parecia que ia estourar.
- Piroca gostosa da porra. Hmm!
- Achou ela bonita? Então põe na boca pra eu ver se tu gostou.
- GMMMM! – engoli no talo, mesmo sabendo que teria que arreganhar os beiços pra dar conta da ferramenta inteira.
- Ajuda teu parceiro a matar a carência, puto, para não. Meu saco tá pesado, tá vendo? – ele puxou um ovo, eu caí mamando também e chupei os bagos até esticar a pele enrugada na minha língua. – AAARFF! Isso, Rodrigo! Na moral...
Se alguém passasse na rua, perto do muro, ou se meu pai voltasse da casa da namorada de surpresa e estacionasse o carro na calçada, nós seríamos vistos na varanda e a vida viraria um inferno, mas tu acha que isso foi impedimento pra gente? Não. O efeito, na real, foi o contrário: a adrenalina me atiçou, a vontade de servir ao Albertão cresceu, lembrei dos ensinamentos do Reginaldo, parei de quatro e tirei o short.
- Sabe que eu só vou ficar tranquilão depois que transar, né?
- Claro que sei. E tô preparado. Quer cuzinho ou só serve buceta? – abri as nádegas e mostrei meu anel piscando, chamando o macho pra ocupar.
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