- Você tem algo a me falar? – É a primeira coisa que o babaca fala quando entra. Isso aí, a partir de agora Felipe não é mais Felipe ou senhor, é BABACA!! Pelo menos na minha mente.
Ele está agachado na minha frente e olhando diretamente para mim, esperando a verbalização da minha escolha.
Eu me permitirei ser machucada deste jeito? Aceitarei a maluquice do BABACA? Tolerarei ser arrombada até que meu CU sangre?
Passei os últimos 300 segundos pensando nisso, analisando e pesando prós e contras. E foi tudo em vão, no final a resposta é óbvia, e clara.
Sim, claro que sim. Eu sou dele para fazer o que bem entender, meu corpo lhe pertence e ele nunca pediu mais do que eu podia dar.
PISCADA
PISCADA
PISCADA
- Vamos lá então
O BABACA retira de trás de si o instrumento do inferno e me mostra, ele está meio suado, pela diferença de temperatura, tem até um crostinha branca em volta, o que me deixa perplexa, pois não daria tempo, na minha mente, desta merda congelar em 5 minutos, mas parece que, como sempre, ele deu um jeito nisso.
Babaca retira minha mordaça, e me dá o beijo mais babado do mundo. Toda a minha saliva passa entre nossas bocas, fazendo um barulho pecaminoso, um shak shak que é música clássica já.
- Quero ouvir seus gritos e gemidos, mas só eles. Sem pedidos, palavras ou qualquer coisa que não seja eles. Entendeu?
- Sim – PÁ! Um tapa na cara, ardido, mas não doloroso.
Ok, Ok, culpa minha. Em vez de qualquer coisa, eu só pisco duas vezes
- Boa Puta – diz, afeando minha cabeça, como se eu fosse um cachorrinho obediente.
Ele sai da minha linha de visão, e começa a mexer em mim, abrindo minha bunda com fita adesiva, me deixando completamente a sua mercê. Em seguida vem uma sequência de petelecos no meu ânus, que fazem com que eu relaxe um pouquinho, é um carinho estanho e diferente, mas que consegue fazer com que minha mente se desligue só um pouquinho, e faz com que meus músculos se soltem um triz, só a ponto de permitir que a cabeça deste negócio entre em mim.
Está gelado. Muito gelado. O frio é mais que o suficiente para que meus músculos se apertem novamente.
- Puta burra. Eu avisei para relaxar, não é obediente e vai se arrepender.
Ele coloca força na mão, o bloco de gelo começa a deslizar por mim, entrando como uma faca. Sinto uma das piores dores, se não a pior, que já senti ali, um ferro quente – mais frio – me partindo no meio, me arrombando.
Cada prega do meu CU protesta, a sensação de enchimento é gigante, a ardência do arrombamento, a dor da invasão.
Meu grito é descomunal, pareço um animal. É tão potente que sinto minhas cordas vocais doerem, cada centímetro do meu corpo doer, minha buceta travar, minha cabeça pulsar – uma enxaqueca que chegou em segundos.
- Tá na metade, ta difícil, mas vai entrar – diz rindo. Rindo!
Impossível! Esse negócio parece que já está todo em mim!
Babaca começa a girar o negócio, e parece que minha parede intestinal esta sendo beliscada. Ele vira um pouquinho para cada lado, cada vez colocando mais um pouco para dentro, nunca voltando, nunca me dando a oportunidade de relaxar nem por um segundo, nunca permitindo que meus músculos se acostumem com a invasão. É obvio a sua intenção de fazer com que a experiencia seja a mais dolorosa possível.
- Agora respira fundo que vou de uma só vez até o fim.
Eu faço como ordenado, esperando “facilitar’ esta tortura. É um esforço em vão, a única coisa que sinto é ele colocando muita força, uma pressão contínua. Tudo que consigo ouvir são gemidos dele. O BABACA está gemendo de prazer, quanto não só me observa, mas é ativo em um dos piores momentos da minha vida. Sinto o prazer dele no ar, como uma eletricidade que passa entre agente.
Minha pele repuxa para dentro, a dor se expande para todo o meu corpo, não tenho mais voz para gritar, nem lagrimas para chorar. Quando sinto a parte arredondada, é o maior alívio da minha vida. Acabou!
Mas a dor não para ou melhora, se possível ela está piorando, esta dolorido e doendo ao mesmo tempo, está tudo “colado” e tudo gelado, impedindo que meu corpo relaxe ao redor do instrumento e o aceite. Meu intestino luta a cada segundo para que isso saia, mas a força não é o suficiente para expelir esta merda.
Eu já não choro, eu simplesmente tento puxar o ar para o meu pulmão, com respirações fundas, eu tento de algum modo diminuir esta sensação ridícula. Eu não consigo, nem respirar, nem diminuir a dor, nem nada. É algo que chega na minha alma.
Quando sinto sua língua em mim, rodando o negócio, lambendo minhas pregas, penso que a dor vai sair um pouco, mas não, acho que nada vai diminuí-la.
Ele se põe na minha frente e me da um beijo, bem ele tenta me beijar. Eu não consigo nem mover minha língua, e fico sentindo o gosto de sangue nele, sentindo sua língua passear pela minha boca, tentando de algum jeito me dar um pouco de acalento. Ele se levanta, e afaga meu cabelo, massageia meu couro cabeludo, me acaricia.
- Boa puta, minha esposa perfeita. Você tomou tão bonito este consolo, deu tanto orgulho para o seu dono. Foi tão lindo ver seu cu lutando a cada milímetro do que entrava nele, se rebelando, se arregaçando, não permitindo a invasão. Tao delicioso você me deixar decidir o que seu cu vai levar, ele querendo ou não. Você está toda rasgadinha amor, tão linda, seu cu esta todo vermelho.... blá.....blá...... amor...... blá...... blá... te amo.... blá... blá
Palavras que não encontram minha mente, a dor não deixa nada se computar. Eu não consigo me concentrar em seu afago, a ela não diminui, não oscila, não dá um segundo de descanso.
TIC – ouço o barulho da câmera tirando uma foto
- Vou guardar essa imagem para sempre amor, seu cu esta tao lindo, você esta tão entregue. Um dia você vai querer ver o quão machucada você ficou,. Tão perfeita.
Ah ta, como se algum dia eu fosse querer relembrar esta dor ridícula que estou sentindo, esta invasão tão profunda. Se o dia de hoje não foi o pior, com certeza entrou no rol dos piores dias da minha submissão.
Olho para ele, e preciso conversar, preciso pedir para tirar este negócio de mim. Ele percebe minha súplica e acena positivamente com a cabeça. Neste instante eu percebo o tanto que me entreguei a ele.
Estou arrombada, sangrando, dilacerada, com uma dor insuportável e me sentindo como se tivesse sido violada. Mas em nenhum momento pensei em o desobedecer, pensei em pedir para parar com esta cena absurda. Tudo que eu quero é um pouco de alívio.
- Tira? Por favor?
Ele começa a massagear meus ombros e baços, com um toque leve igual a uma pena
- Não quero, tenho mais coisas planejadas. Gostaria muito que você confiasse em mim, e me deixasse continuar. Prometo que as coisas vão melhorar
- Vai ficar bom para mim? Muito bom? – tradução “eu vou gozar no final disso tudo, e vai ser um gozo tão forte que vai fazer com que eu esqueça toda esta dor?”
- Não, vai melhorar um pouco, ficar tolerável. Mas hoje não vai ser um dia ótimo para você
O encaro puta da vida. A dor continua constante e consistente como ser empalada com um ferro quente. O mínimo que mereço é um super orgasmo. Eu sei que ele é capaz de manipular meu corpo para me dar o que eu pedi. Se ele falou que não vai ser ótimo, é porque ele não quer que seja ótimo. Ele não quer que eu consiga superar essa merda, ele quer que eu continue a sentir esta dor, não sei por quanto tempo, não sei a intensidade, não sei se ele vai fazer algo pior ainda comigo. Só sei que ele fez isso de proposito e está me falando que não quer me ajudar em nada, quer que eu sofra ainda mais em suas mãos.
- Posso continuar?
- Sim – respondo entre os dentes, com ódio claro na voz.
Desta vez quando ele me beija eu consigo responder um pouquinho, e quando ele coloca o pau na frente da minha cara, eu consigo pensar um pouquinho em colocá-lo na minha boca.
Ok, vou ser sincera, tem uma parte de mim que quer colocar ele para dentro e o morder. Para compartilhar minha dor com ele. Garantir que ele também não tenha um dia ótimo
Ele dá dois toques nos meus lábios, e eu os abro, e ele se insere lentamente dentro de mim. Na posição que eu estou, na altura que ele me pôs, o ângulo fica perfeito, e ele rapidamente chega no fim da minha garganta.
Eu me engasgo um pouco, tenho uma leve ânsia de vomito, mas nada muito forte ou muito grave.
Fico parada, esperando sua ordem para fazer alguma coisa. Ele acaricia minhas sobrancelhas e volta a falar palavras fofas e de incentivo para mim, sobre como sou bem treinada, como sou perfeita, como estou linda toda acabada por ele.
Quando ouço o “rodopia” começo a fazer de tudo que posso para lamber e acariciar seu pau com minha língua, ele não retira nem um milímetro de mim, não se move, e eu também não consigo. Mesmo que quisesse, a dor ainda me paralisa, não tenho forças para tentar me movimentar
Fico bons minutos nesta, ouvindo seus elogios, e gemidos, e isso começa a lentamente me curar. Eu começo a sentir uma pontinha de prazer em saber que ele está tão orgulhoso de mim, que eu realizei um sonho dele, que eu consegui suportar o que ele queria de mim. O meu próprio orgulho começa a crescer na medida que vejo que estou lhe dando prazer, que estou fazendo este homem se perder em mim. Um estranho sentimento de soberba surge em mim, eu sou capaz de trazer orgulho a ele.
No momento que ele segura em minhas orelhas e começa a fuder minha boca, eu já estou tendo prazer mesmo. A dor continua lá forte e fiel, mas está em outra parte de mim, na parte física. Minha mente, meu subspace, minha alma submissa, está totalmente entregue a este prazer. Estou entregue a ele, e tiro meu conforto da minha adoração por ele, sou dele. Por este homem eu faço e aguento tudo.
É um êxtase diferente, algo que vem de dentro da cabeça e do coração, e daí se espalha para as outras células.
- Onde você quer? – pergunta enquanto se retira de mim por alguns segundos. Isso faz com que eu gema, com falta dele.
- Eu confio em você. Onde o senhor quiser.
Ele se abaixa e me dá outro beijo, desta vez um cheio de reverencia. Um que mostra toda a gratidão que ele tem por mim.
Quando ele se posiciona perto da minha buceta eu já solto um gemido de dor, ele vai entrar em mim a seco novamente? Será que meu erro foi tão forte assim? Que eu mereço mais uma invasão tão cruel?
- Calma puta – diz passando a mão por mim, e nesta hora eu me assusto. Estou molhada, muito molhada pelo barulho e sensação. Ele vai para minha frente e me mostra seu dedo lustroso.
- Você está pingando bebê, tem literalmente gotas suas no chão, está mais que preparada para me receber. Posso fazer amor com você?
- Sim – respondo em lagrimas, mas não de dor, sim de conforto.
Como diabos eu estou molhada, de onde veio a excitação que se mostra em minha buceta? Em que momento desta sessão tão cruel meu corpo decidiu que isso era tão bom a ponto de eu pingar no chão? Em que hora a dor tão profunda, tão gigante se tornou algo que me preparou a receber seu caralho?
Felipe começa a me lamber, a espalhar ainda mais minha porra por mim, e quando entra em mim, esqueço tudo, esqueço a dor, a dúvida, a raiva. Me foco apenas em receber estocadas tão lentas e decididas, carinhos tão fofos e amáveis, que me fazem chegar quase ao orgasmo, ainda falta alguma coisa.
- Fe.... Fe.... Senhor
- Oi puta – fala com a voz entrecortada, mas carinhosa
- Eu, eu, eu.... – Minha cabeça virou geleia, e não consigo falar que preciso de algo a mais
- Eu sei – responde e em seguida eu ouço um “clic” e começo a sentir algo fresco dentro de mim, algo que acalenta meu intestino, que anestesia e deixa tudo tranquilo por lá.
E sinto, também, o negócio começar a vibrar. Um ronronar fraco, como de um filhote de gato manhoso, e isso é o suficiente para me levar ao precipício. A dor continua, mas o carinho lá faz com que deixe de ser insuportável e se torne o tipo de dor que mexe comigo, que me faz derreter.
É um orgasmo sem muitas firulas, simples e mediano, mas o suficiente para fazer com que meu corpo relaxe. Eu não percebi, mas ainda estava tão tensa, com tanto medo de que ele quisesse ainda mais, que quando relaxei tive a sensação de que uma tonelada saiu de cima de mim.
Felipe me segue, e como sempre, quando sinto suas leitadas, meu prazer se estende.
Ele rapidamente, rápido demais, sai de dentro de mim. Seu prazer também não foi gigante, ele não está nem sem folego, ou tremulo, mas quando ele acaba de me desamarrar e abaixar, seu sorriso mostra o quão feliz ele está.
Estamos na banheira, com ele passando o sabonete com uma massagem delicada em mim, estou com o cabelo amarrado para cima, a ideia de lavar não me pareceu apetitosa no momento. Eu preciso dele e de cama, e só.
- Obrigada Juliana, obrigada por realizar este desejo meu. Parabéns, eu fiquei muito surpreso de você aguentar tão bem.
- Tudo por você amor.
O beijo que se segue é calmo e delicioso.
- Isso quer dizer que estou desculpada?
- Mais ou menos bebê.
- Foi tão grave assim eu reclamar para sua mãe? Não foi uma reclamação propriamente dita, só um desabafo na raiva Fe.
- Eu sei, mas saber que você prefere meu irmão me deixou louco
Ah, nesta hora eu me viro, e olho bem em seus olhos.
- Felipe, eu não prefiro seu irmão.
- Mas você disse...
- Foi uma fala infeliz amor, eu prefiro você, em todos os momentos e formatos. Sempre você
- Promete?
- Prometo
Beijo apaixonado, seguido de uma dedada que me faz ter um orgasmo lento e delicioso.
- Amor?
- Oi
- O que mais preciso fazer para ser desculpada? A dor de hoje foi tão forte, teve momentos que eu achei que iria desmaiar.
- Eu sei amor, eu sei, mas hoje não foi só pela reclamação, vi uma chance de realizar algo que estou há tempos querendo, sonhando.
- é faz quase um ano que conversamos sobre isso. Na hora eu não imaginei quão horrível seria.
- Horrível, você não quer nunca mais?
- Por favor, não mais.
- Por favor, ou limite rígido?
Penso por alguns instantes.
- Eu não gostei e jamais gostarei. Mas não foi limite rígido.
Selinho
- Isso foi a reação ao ciúme, e um lembrete que você tem que vir a mim com suas reclamações. E a mais ninguém.
- Eu sei, foi um momento de falha amor.
- Agora sobre o ato de lixar, ainda tenho algo planejado sobre isso.
- Hum – falo amedrontada.
- Ainda tem um ou dois objetos que eu ainda não lixei.... eles vão deixar esta bunda macia parecendo um porco espinho. Mas agora está na hora de dormir, isso fica para outra hora. – Responde já me abraçando, eu viro a colher menor e quando seu dedo entra em mim, para ficar quietinho, na nossa posição de soneca favorita, ouço sua risadinha safada.
Ahhhhhhhhhh. Maldito. Minha buceta traidora já voltou a latejar!