É 2025, e eu, Fabíola, aos 45 anos, estou na varanda da nossa casa, sentindo a brisa morna carregando o perfume de jasmim do jardim, enquanto o sol se põe devagar. Minha filha, Gabriela, a Gabi, tem 25 anos, é casada, recém-promovida a trainee com potencial para gerência numa empresa sólida. Formada, independente, ela é meu maior orgulho. Criei-a sozinha nos primeiros anos, fruto de uma gravidez inesperada que nunca rejeitei. Como mãe solo, sustentei-a com o dinheiro que ganhei na prostituição, um caminho que escolhi para garantir nosso futuro. Anos depois, conheci meu marido, o padrasto da Gabi, que me trouxe estabilidade e uma vida longe daquele mundo. Com ele, educamos Gabi com verdade, sem esconder as durezas da vida, sempre instruindo em vez de superproteger. Resultado: ela cresceu forte, fora da minha trajetória, com uma carreira brilhante e um casamento feliz.
Eu não tive essa liberdade na juventude. Meus pais, nos anos 90, me criavam como se eu fosse de cristal, protegendo-me de erros e verdades, como se o mundo fosse uma bolha que poderia estourar a qualquer momento. Mas eu via as rachaduras nessa fachada: encontrava as revistas pornô do papai escondidas no armário, com imagens de corpos suados, paus grossos e mulheres se entregando ao prazer, gemendo em posições que me faziam imaginar o que era ser tocada de verdade. Sentia um formigamento entre as pernas, um desejo que me deixava inquieta, culpada e excitada ao mesmo tempo. E a mamãe? Percebia os olhares dela para os vizinhos, um brilho nos olhos que não existia mais quando olhava para o papai, as conversas sussurradas ao telefone que terminavam em silêncios constrangedores, como se ela estivesse traindo não só ele, mas toda a família. Aquilo me deixava com uma pena misturada a uma cumplicidade secreta – eu entendia o vazio dela, porque sentia o mesmo tédio na minha própria vida. O casamento deles era uma fachada fria, mantida por orgulho e aparências, e eu queria algo que me fizesse sentir viva, que me queimasse por dentro, algo cru e real que rompesse com toda aquela hipocrisia.
A promessa impulsiva
Era 1998, meu aniversário de 18 anos, numa noite quente de verão que grudava o suor na pele. A casa estava cheia: tios, tias, primos, primas e amigos da família, todos brindando e rindo, o ar cheio de cheiro de churrasco e perfume barato. Eu usava um vestido azul-escuro, colado ao corpo, marcando as curvas que começavam a se formar, os seios firmes no decote, sentindo o tecido roçar nos mamilos endurecidos pela excitação contida. Ao apagar as velinhas do bolo, fechei os olhos e fiz um pedido secreto: "Quero perder essa virgindade, quero ser comida de verdade". O pensamento era uma faísca impulsiva, uma mistura de riso nervoso e desejo profundo que me deixava úmida, como se meu corpo soubesse o que minha mente ainda hesitava em admitir.
Quando a festa começou a dispersar – uns na cozinha, outros no quintal –, fui para a sala de TV, um canto mais quieto com um sofá velho e luz suave, o ar ainda carregado do barulho distante. Sentei, as pernas cruzadas, o vestido subindo um pouco nas coxas macias, sentindo o calor da minha própria excitação. "O primeiro homem que entrar, menos o papai e meu maninho, vai ser o escolhido", murmurei, rindo da promessa boba, mas com um aperto no peito de quem sabe que está cruzando uma linha. Imaginava um primo, como o Zé, com seu jeito desleixado e charmoso, ou o Carlinhos, amigo do meu irmão, de 20 anos, que me olhava com malícia. Alguém jovem, fácil de provocar, que não carregasse o peso da família.
A porta rangeu. Meu pulso acelerou, um suor frio misturado ao quente da noite. Era o tio Roberto, marido da tia Lúcia, irmã da minha mãe. Ele tinha 43 anos, mas era um homem de tirar o fôlego: sarado, com ombros largos de quem trabalhava na construção e malhava, a pele bronzeada reluzindo sob a luz fraca, cabelo curto e uma barba rala que dava um ar bruto e irresistível. Os olhos castanhos tinham um brilho quente, mesmo que ele tentasse disfarçar com um sorriso casual. Suspirei, um misto de surpresa, decepção e um alívio inesperado. Não era o plano – um tio, tão mais velho, tão "família", com o risco de tudo desabar. Mas, caramba, ele era lindo, másculo, o tipo que fazia minha buceta pulsar só de olhar, imaginando aquelas mãos fortes me abrindo.
“Parabéns de novo, Fabíola”, disse ele, parado na porta com uma cerveja na mão, o cheiro de lúpulo e suor masculino invadindo o ar. “Vim pegar um ar, tá muito barulho lá fora.” Sorri, sentindo o sangue esquentar, o coração batendo forte no peito. “Senta aqui, tio. Fica comigo.” Ele hesitou, os olhos piscando rápido, mas sentou no outro canto do sofá, o corpo tenso. Falamos sobre a escola, o bolo, o calor – coisas banais, mas eu o encarava, notando a camisa apertada no peito musculoso, o volume sutil na calça que me fazia salivar. Meu corpo pedia ação, um formigamento entre as pernas que eu mal conseguia conter, mas minha cabeça dizia: “Não agora”. A promessa era impulsiva, mas eu queria levá-la a sério, construir algo que não fosse só um erro rápido. Ele se levantou abruptamente, pigarreando. “Vou voltar pra galera. Boa festa, hein?” Saiu, me deixando com um fogo entre as pernas, o cheiro dele ainda no ar, me fazendo tocar devagar o clitóris inchado mais tarde, na cama, gemendo baixo o nome dele.
A dança lenta da sedução
Passei meses construindo a tensão, uma tortura deliciosa que me consumia por dentro, me deixando ansiosa e molhada só de pensar nele. Comecei com toques sutis, inocentes aos olhos dos outros. No almoço de família, sentei ao lado dele, roçando a perna na dele sob a mesa, sentindo o calor da coxa dele através da calça. “Tio, me passa o molho?”, pedi, inclinando-me até o decote mostrar os seios, o cheiro do meu perfume misturando-se ao dele. Ele pigarreou, desviando o olhar, mas eu via o suor perlando na testa, as mãos inquietas no talher, como se lutasse contra algo invisível. “Aqui, toma.” A voz dele era rouca, e aquilo me excitava mais que qualquer toque.
Ligava para a casa dele com desculpas banais: “Tio, preciso de ajuda com um trabalho da escola”. Falava com voz doce, deixando pausas provocantes, ouvindo a respiração dele acelerar do outro lado da linha. Num churrasco, usei um short jeans curto, me abaixando “sem querer” na frente dele para pegar uma garrafa, a calcinha aparecendo, o ar quente do dia grudando na pele. Ele se virou de forma brusca, como se tivesse levado um soco, mas o que me excitou de verdade foi ver os olhos dele, mesmo que por um segundo, presos na minha bunda redonda. O suor na testa e o pigarro seco foram um convite disfarçado. “Tá quente, né, tio?”, provoquei, rindo por dentro enquanto sentia minha buceta umedecer. Ele resmungou algo incoerente e foi pegar outra cerveja, a fuga dele uma vitória silenciosa que me fazia pulsar de desejo.
Ele resistia como uma muralha, mas eu via as rachaduras: as mãos trêmulas, os olhares que demoravam um segundo a mais, o corpo tenso quando eu me aproximava. Uma vez, pedi carona após um jantar na casa da tia Lúcia. No carro, pus a mão na coxa dele, sentindo o músculo tenso sob os dedos, o calor irradiando como uma promessa. “Tio, você é tão forte. As mulheres devem te querer muito, né?” Ele travou o volante, a voz firme, mas tremendo no fundo. “Para com isso, Fabíola. Eu sou casado, e você é família. Isso é loucura.” Mas o volume na calça era uma resposta silenciosa e brutal, endurecendo visivelmente, o ar no carro ficando denso, pesado com o cheiro de desejo contido e a nossa mentira. Ele me deixou em casa em silêncio, o rosto vermelho, mas eu sabia que a tensão entre nós não tinha ido embora. Ela era uma corda esticada que podia arrebentar a qualquer momento.
Às vezes, eu chorava de frustração sozinha, tocando-me furiosamente imaginando o pau dele me preenchendo, mas não desistia. Os encontros familiares viravam um jogo de olhares carregados, toques “acidentais”, saias que subiam quando eu cruzava as pernas, revelando a pele macia. Seis meses de provocações, e eu sentia ele cedendo, o desejo corroendo a culpa, me deixando ofegante só de imaginar o momento em que ele quebraria.
O primeiro incêndio
O momento decisivo veio num feriado na chácara dos meus avós. Tia Lúcia ficou em casa com uma virose, e tio Roberto apareceu sozinho. Planejei tudo, o coração batendo forte. Durante um jogo de vôlei na grama, fingi torcer o tornozelo. “Ai, tio, me ajuda a subir pro quarto.” Ele me carregou, os braços fortes me envolvendo, o cheiro de suor e colônia masculina me deixando tonta, o peito dele roçando nos meus seios. No quarto, tranquei a porta e me joguei na cama, gemendo. “Tá doendo tanto...” Ele se ajoelhou, preocupado, as mãos ásperas na minha perna, enviando arrepios pela pele. Abri as coxas devagar, a saia subindo, a calcinha branca marcando a buceta molhada, o cheiro da minha excitação sutil no ar.
“Tio, eu te quero desde meu aniversário”, sussurrei, a voz rouca de tesão acumulado. Ele paralisou, os olhos fixos no meu sexo, a respiração pesada. “Fabíola, isso é errado. Eu amo sua tia, e você é tão nova.” Mas o pau dele endurecia na bermuda, traído pelo desejo, as mãos tremendo levemente. Peguei a mão dele e guiei para minha coxa interna, a pele quente sob os dedos calejados. “Me fode, tio. Sou virgem, mas quero você primeiro.” Ele puxou a mão, se levantando, o rosto corado. “Não! Isso destruiria tudo.” Saiu batendo a porta, me deixando com os dedos enfiados na calcinha, gozando sozinha, os gemidos abafados ecoando o nome dele.
Aquela noite rachou algo nele. Semanas depois, ele apareceu na minha casa numa noite chuvosa – meus pais estavam num retiro da igreja. “Preciso falar com você”, disse, molhado, a voz grave, os olhos escuros de conflito. Levei-o para o quintal coberto, a chuva batendo no telhado como um coração acelerado. “Tio, eu não aguento mais.” Tirei a blusa devagar, os seios livres, mamilos eriçados pelo frio e desejo, o ar úmido grudando na pele. Ele gemeu baixo, os olhos devorando. “Você é uma diaba, Fabíola. Eu tentei, mas...” Avançou, me prensando contra a parede áspera, a boca faminta na minha, a língua invadindo com urgência, a barba arranhando meu pescoço, enviando choques de prazer.
Caímos no chão úmido, as mãos dele arrancando minha saia com desespero, os dedos ásperos roçando minha pele molhada de chuva e suor. “Tentei resistir, mas você me quebra”, murmurou rouco, o hálito quente no meu ouvido, enquanto eu abria o cinto dele, sentindo o pau saltar livre, grosso, veias pulsando, a cabeça brilhando de pré-gozo, o cheiro salgado de excitação enchendo o ar. Segurei-o, tremendo, a palma úmida deslizando na pele quente. “Me come, tio. Tira meu cabaço.” Ele hesitou por um instante, os olhos nos meus, cheios de culpa e fogo, mas cedeu. Puxou minha calcinha pro lado, os dedos explorando a buceta encharcada, escorregadios no mel, enfiando dois dedos devagar, me abrindo, o polegar circulando o clitóris inchado até eu arquear as costas, gemendo alto.
Ele se posicionou, a glande pressionando a entrada virgem, o calor dele irradiando. “Vai doer um pouco.” Empurrou devagar, e o rasgar foi uma dor dilacerante que se misturava com um prazer intenso, cru, me preenchendo centímetro por centímetro, o pau grosso esticando as paredes da minha buceta até o fundo, um gemido gutural escapando da garganta dele. “Porra, Fabíola... tão apertada, tão quente.” Ele meteu com cuidado no início, depois mais forte, os quadris batendo ritmados, o som molhado dos corpos se chocando misturando-se à chuva, o cheiro de sexo e terra úmida nos envolvendo, suor escorrendo pelas costas dele. Arranhava a pele dele, as unhas cravando, sentindo os músculos tensos. “Fode sua sobrinha, tio. Me come gostoso, caralho.” Gozei primeiro, a buceta pulsando ao redor do pau, ondas de prazer me convulsionando, gritando abafado. Ele puxou para fora no último segundo, gozando no meu ventre, jatos quentes e grossos escorrendo pela pele, o corpo dele tremendo sobre o meu.
O fogo que se espalhou
Depois daquela noite, ele ainda lutava com a culpa – “Isso tem que parar, é perigoso”, dizia com a voz rouca, os olhos evitando os meus –, mas eu o arrastava de volta, o desejo nos consumindo. Nos encontrávamos em motéis na saída da cidade, o ar cheirando a cigarro velho e lençóis baratos. Na segunda transa, no carro estacionado num beco escuro, montei-o, dando a buceta devagar, rebolando os quadris até ele gemer baixo, as mãos apertando minha bunda. “Sua buceta é quente demais, Fabíola, um vício do caralho.” Ele metia fundo de baixo, o pau batendo no colo do útero, me fazendo gozar gritando, mas gozava fora, na minha barriga, o leite quente marcando a pele, escorrendo devagar.
Na terceira, num quarto escuro com luz neon piscando pela janela, pedi mais. “Goza na minha boca, tio.” Ele resistiu, os olhos cheios de conflito: “Isso é sujo demais para você, garota.” Mas me ajoelhei no chão frio, chupando o pau salgado, a língua lambendo a cabeça sensível, engolindo até a garganta apertar, sentindo o gosto salgado e o pulsar das veias. Ele segurou meu cabelo com força. “Sua vadia... chupa tão bem, porra.” Gozou na minha garganta, o esperma amargo e grosso jorrando em ondas, eu engolindo tudo, lambendo os lábios com um sorriso safado, o gosto dele na boca me deixando ainda mais molhada.
As transas escalaram, virando um ritual de prazer cru. Dava a buceta toda vez, de quatro no colchão rangente, montando com fúria, as coxas tremendo de tanto tesão. Uma noite, no motel, após me foder até eu gritar, o corpo suado colado ao dele, pedi: “Enche minha buceta de porra.” Ele cedeu, os olhos selvagens, metendo forte, o pau inchado batendo no colo do útero, gozando dentro com um rugido, o leite quente jorrando e enchendo, escorrendo pelas coxas enquanto eu gozava de novo, apertando ele com as paredes pulsantes.
Queria tudo, sem limites. Meses depois, preparei o cu com lubrificante, deitada de bruços no motel, as velas jogando sombras dançantes na parede, o ar pesado de incenso barato. “Tio, me fode o cu.” Ele negou no começo, a voz trêmula: “Não, vai machucar, é errado demais.” Mas abri as nádegas, mostrando o buraquinho rosado piscando, o cheiro da minha excitação no ar. “Me abre, caralho.” Ele ungiu o pau, pressionando devagar, a dor inicial um fogo que virava êxtase quando entrou, metendo fundo, as bolas batendo na buceta molhada, o som molhado ecoando. “Que cu apertado... perfeito, sua puta.” Toquei-me furiosamente, gozando com o cu cheio, gritando. “Enche meu cu, tio! Goza dentro!” Ele jorrou dentro, o esperma quente lubrificando, nos deixando exaustos, colapsados no lençol úmido, o prazer ecoando no corpo.
O caminho próprio
Foram meses assim, dando tudo – buceta, boca, cu –, tomando leite em cada buraco, ele me chamando de “minha putinha secreta” com a voz rouca de tesão. Mas eu queria o mundo além dele. Comecei a sair com outros: um colega de trabalho que me fodia no banheiro do bar, um estranho num motel que me fazia gozar com a boca, explorando novos paus, novos gostos. O tio soube, sentiu ciúmes, os olhos flamejando, mas ainda me comia às vezes, o tesão misturado com raiva. “Você virou uma vadia mesmo, hein?”, dizia, metendo mais forte, o pau punindo e prazerizando ao mesmo tempo. Eu ria, ofegante: “Você me fez assim, tio. Me iniciou nessa porra toda.”
Logo veio a gravidez da Gabi. Não planejada, mas amada desde o teste positivo, um fogo novo no ventre. Meus pais me expulsaram, a raiva deles uma fachada quebrada. Trabalhei como garçonete até entrar na prostituição, usando o corpo que aprendi a dominar para ganhar dinheiro, sustentando a mim e a Gabi com cada foda paga – paus grossos, bocas famintas, cuzinhos apertados de clientes curiosos –, cada cliente um fogo temporário que me dava liberdade. Vivi prazeres variados – homens, algumas mulheres –, o suor, os gemidos, o dinheiro no bolso me tornando forte. Anos depois, conheci meu marido, um cliente que viu além do sexo, que me trouxe amor e estabilidade, longe da rua. Juntos, criamos Gabi com verdade e força, sem as mentiras que me prenderam.
Hoje, aos 45, lembro de 1998 com um calor no ventre, pragmática como sou agora, sabendo que aquela promessa boba foi o estopim de uma vida sem arrependimentos. Começou com o tio sarado que me abriu para o prazer, e eu faria tudo de novo, com ele e com todos que vieram depois, cada foda um passo para a mulher que eu sou – uma que aprendeu a abrir o mundo por conta própria, sem medo do fogo que queima.