Mestre Gabriel - O Café da Manhã e as Regras do Escravo [Capítulo 24]

Um conto erótico de EscravoDele
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1799 palavras
Data: 13/09/2025 14:15:50

Os primeiros raios de sol esgueiravam-se pelas frestas da cortina, pintando o quarto com tons dourados e mornos de um novo dia. Gabriel espreguiçou-se na cama luxuosa, sentindo cada músculo relaxado e revigorado. A noite de sono fora perfeita, sem sobressaltos, sem preocupações.

Ele abriu os olhos lentamente, e o primeiro foco de sua visão foi a silhueta encolhida e imóvel de Júnior no chão, um lembrete silencioso da sua total e inabalável posse. Um sorriso lento e predador se espalhou por seus lábios. Aquele homem, outrora o patrão, o provedor, o "homem no comando", agora jazia a seus pés, um cão de guarda leal, mas patético. A satisfação que inundava Gabriel era quase orgânica, uma confirmação visceral de seu poder absoluto.

Gabriel moveu-se na cama, um arrastar intencional dos lençóis. Júnior estremeceu, seus olhos se abriram instantaneamente, ainda turvos de sono e exaustão, mas fixos em Gabriel como um radar. O contador se levantou com um sobressalto, cambaleando ligeiramente, seus músculos doloridos protestando.

— Bom dia, cadela. — a voz de Gabriel soou grave e indolente, sem um pingo de cansaço. — Vejo que não dormiu. Bom. Pelo menos para isso você serve. Para ser meu cão de guarda pessoal.

Júnior, de pé, tentou endireitar a postura, mas seu corpo traiu-o. Os ombros curvados, as pernas bambas, o rosto ainda marcado pelas humilhações da noite anterior, com o inchaço visível e as bochechas ainda um pouco roxas. Ele não ousou responder com palavras, apenas inclinou a cabeça em um assentimento submisso, os olhos marejados de exaustão e uma devoção quase doentia.

Gabriel observou-o, saboreando cada detalhe da miséria de Júnior.

— Está com fome, cadela? — perguntou Gabriel, não esperando uma resposta. — Bom. Porque eu estou. E estou com sede. Vá preparar o café da manhã. Quero algo farto. Omelete com queijo, bacon bem crocante, pão na chapa, frutas frescas, suco de laranja natural e café forte. E não demore. Minha fome não espera.

Júnior sentiu o estômago roncar em protesto, uma dor familiar que se misturava à exaustão. Ele não comia há quase 24 horas, e a ideia de preparar um banquete para Gabriel, sem poder tocar em um migalha, era uma tortura requintada. Mas a ordem era clara, e a obediência, inegociável.

— Sim, Mestre. Imediatamente. — ele murmurou, a voz rouca pelo desuso e pelo cansaço.

Ele se virou, mancando levemente, e se arrastou para a cozinha. O cheiro de gás misturou-se com o aroma de mofo. Seus dedos tremiam ao pegar os ovos e fatiar o bacon. Cada movimento era um esforço monumental. O cheiro do bacon fritando, do pão tostado na chapa, do café coado, invadia suas narinas, fazendo seu estômago protestar com mais veemência. Ele engolia em seco a saliva, sentindo o ardor em sua garganta. A visão da comida farta, que encheria a mesa, era uma tortura requintada. Ele, que havia feito um jejum forçado por Gabriel no dia anterior, sentia as pernas fracas e a cabeça girar.

Gabriel, entretanto, caminhou até a sala de jantar, sentando-se à cabeceira da mesa com um ar majestoso. O cheiro de café fresco e bacon crocante preencheu o ambiente. Logo, Júnior apareceu, carregando uma bandeja pesada, as mãos tremendo, mas o semblante fixo na tarefa. Ele colocou cada item na mesa com um cuidado quase reverente: o omelete dourado, as fatias de bacon crocante, o pão na chapa fumegante, as frutas coloridas, a jarra de suco de laranja, o bule de café.

— Aqui está, Mestre. Tudo como o senhor pediu. — a voz de Júnior era um sussurro rouco, quase inaudível. Ele permaneceu de pé, ao lado da mesa, as mãos unidas à frente do corpo, a respiração ofegante.

Gabriel analisou o banquete com um olhar crítico, mas satisfeito.

— Muito bem, cadela. Parece que para cozinhar você serve. — Ele pegou uma fatia de bacon, examinando-a. — Está crocante. Bom. Agora, cadela, me dê sua saudação matinal. Meus pés estão gelados.

Júnior não hesitou. Imediatamente, ele se jogou ao chão, deslizando até os pés de Gabriel. Com o corpo prostrado no assoalho frio, a testa quase tocando o piso, ele levou os lábios aos pés descalços de Gabriel. Beijou-os com delicadeza, sentindo a pele fria, absorvendo o cheiro natural que, para ele, era a essência de seu Mestre. Enquanto beijava e roçava o rosto nos pés de Gabriel, sua voz saiu em um murmúrio desesperado e devoto:

— Mestre... Sua presença é a única verdade. Eu sou sua propriedade, Mestre. Sua cadela. Eu nasci para servi-lo, para ser seu. Para mim, só importa a sua vontade. Tudo que sou, tudo que tenho, é seu. Minha vida... minha vida não tem sentido sem a sua orientação. Por favor, Mestre, me use. Me domine. Eu... eu sou completamente seu.

As palavras ecoaram no silêncio da sala. Gabriel sorriu, uma satisfação profunda brilhando em seus olhos.

— Excelente, cadela. Esse é o bom dia que eu gosto. — Gabriel continuou a comer seu café da manhã, mas agora com um novo brilho nos olhos. — Você se comportou.

Gabriel terminou o café da manhã, satisfeito. Empurrou o prato, onde restavam alguns pedaços de bacon, um pouco de omelete e algumas frutas.

— Ainda está com fome, cadela? — perguntou Gabriel, indicando as sobras com o queixo. — Pegue. Não desperdiço comida. O que sobra para mim, pode servir para você.

Júnior, num impulso, avançou para o prato. Seus dedos trêmulos pegaram o bacon e os restos de omelete, levando-os à boca faminto. Ele comeu rapidamente, quase sem mastigar, o sabor da comida, mesmo que sobras, era um banquete em sua boca. A gratidão encheu seus olhos, e ele olhou para Gabriel, que observava a cena com um sorriso de escárnio, mas satisfeito.

O sol agora brilhava forte pela janela, iluminando o quarto, e Gabriel sentiu o peso de sua autoridade, doce e inebriante, permeando cada canto da chácara. O dia mal havia começado, e as possibilidades de humilhação e domínio eram infinitas.

Após o café da manhã, Gabriel se levantou da mesa, limpando os lábios com um guardanapo. Ele caminhou com passos lentos e majestosos até a sala principal da chácara, onde o sofá macio e as poltronas convidativas esperavam. A luz da manhã inundava o ambiente, revelando a bagunça que os amigos haviam deixado no dia anterior: garrafas vazias, pratos sujos de petiscos e toalhas úmidas espalhadas.

— Cadela! — a voz de Gabriel ecoou pela casa, soando como um sino de comando para Júnior. — Vá para a cozinha. Limpe tudo. E quando terminar, quero você aqui. Imediatamente. Sem um pingo de sujeira ou bagunça. Entendeu?

Júnior, ainda se recuperando da sua refeição apressada, assentiu vigorosamente, já se movendo em direção à cozinha. Cada osso de seu corpo protestava, mas a ordem era um motor. Ele trabalhou com uma eficiência quase sobre-humana, limpando os pratos, guardando os alimentos, esfregando o fogão e arrumando a despensa. Em menos de quinze minutos, a cozinha estava impecável, sem vestígios do banquete da manhã. A exaustão era imensa, mas a satisfação de ter cumprido a ordem superava qualquer dor.

Com a cozinha brilhando, Júnior se arrastou até a sala, encontrando Gabriel reclinado no sofá, o celular em mãos, os olhos fixos na tela. Ele permaneceu de pé, em silêncio, esperando a próxima ordem.

Gabriel, sem tirar os olhos do celular, soltou uma risada baixa e cruel.

— Ah, cadela. Você é rápida. Bom. — Ele finalmente levantou o olhar, fixando-o em Júnior. — Já que você está aqui, e já que estamos nesse ritmo de "limpeza"... vamos organizar a sua cabeça. Você já é minha propriedade, mas ainda há muito a ser ensinado. Tenho algumas regras para você. Regras que você seguirá a partir de agora, em cada encontro nosso, em cada interação, seja pessoalmente ou virtualmente.

Júnior sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Novas regras. Mais controle. Mais submissão. Era o que ele ansiava e temia ao mesmo tempo. Ele se ajoelhou, sem que Gabriel precisasse pedir, os olhos fixos e ansiosos no Mestre.

Gabriel, com um sorriso de pura satisfação, começou a ditar, um por um, os novos mandamentos:

— Primeira regra, cadela. Em minha presença, e em qualquer comunicação que você me dirija, seja pessoalmente ou nas redes sociais, você me chamará de 'Mestre' ou 'Dono'. Nunca pelo meu nome. Nunca 'você'. Entendeu?

— Sim, Mestre! Entendido.

— Nunca. Eu disse NUNCA. Você iniciará qualquer contato físico comigo, a menos que eu explicitamente ordene. Isso inclui tocar, abraçar, ou qualquer proximidade que não seja permitida. Minha pessoa é sacra. Você é meu chão.

— Sim, Mestre. Nunca.

— Seus olhos. Eles são meus. Você só me fará contato visual quando eu estiver te dando uma ordem direta, ou quando eu permitir. Fora isso, seus olhos devem estar baixos, fixos no chão ou em meus pés. Você é minha sombra.

— Sim, Mestre. Meus olhos são seus.

— Você falará apenas quando for falado, ou quando pedir permissão para falar e eu a conceder. Suas respostas devem ser concisas e diretas. Nada de divagações ou justificativas. E nunca, nunca, sob hipótese alguma, você levantará a voz para mim. Sua voz é minha ferramenta, não sua.

— Sim, Mestre. Obedecerei.

— A qualquer momento, em qualquer lugar, você estará pronto para se ajoelhar ou se prostrar no chão quando eu comandar. Não importa a situação, não importa quem esteja por perto. Sua dignidade é um preço baixo a pagar pela minha satisfação.

— Sim, Mestre! Sem hesitação.

— Quando estivermos em público, você andará sempre um passo atrás de mim. Nunca ao meu lado. Sua função é me seguir, não me acompanhar. Você é meu rastro, não meu par.

— Sim, Mestre. Um passo atrás.

— Nas redes sociais, seus comentários devem ser unicamente de adoração e elogio a mim. Você nunca me fará perguntas, nunca fará exigências, nunca demonstrará qualquer forma de 'intimidade' que não seja a sua devoção explícita. Você é meu altar virtual.

— Sim, Mestre. Apenas adoração.

Cada centavo que você me transferir, seja por Pix ou qualquer outro meio, deve vir acompanhado de uma mensagem clara de gratidão. Você deve agradecer pela oportunidade de me servir financeiramente. Sua riqueza é um tributo a mim.

— Sim, Mestre. Com gratidão.

— Você não buscará minha atenção nas redes sociais ou por mensagens, a menos que eu inicie o contato. Sua existência só será relevante para mim quando eu a convocar. Eu sou o caçador, você é a presa.

— Sim, Mestre. Esperarei seu comando.

— Sua aparência em minha presença deve ser sempre impecável. Você é um reflexo do meu poder e do meu status. Você se apresentará limpo, vestido de forma adequada, e sua postura deve sempre demonstrar respeito e subserviência. Minha imagem depende da sua apresentação.

— Sim, Mestre. Serei sua representação.

Gabriel se reclinou no sofá, observando Júnior, que permanecia ajoelhado, absorvendo cada nova regra com uma intensidade quase dolorosa. O rosto de Júnior, embora marcado, agora carregava uma nova camada de determinação.

— Muito bem, cadela. Parece que entendeu. — Gabriel sorriu. — Agora, levante-se.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive sempreobediente a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Delicia 🥵🥵 me bateu um gatilho me lembrando do meu ex dono quando ele almoçava eu via ele por vídeo chamada e tinha que ficar de joelhos admirando ele almoçar saudades do meu dono gostoso

0 0