Minha vida virou um inferno depois que os amigos do meu pai descobriram que eu dou cu

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 5442 palavras
Data: 12/09/2025 14:59:00
Última revisão: 12/09/2025 15:59:52

- Anzol?

- Tá na mão.

- Corda e molinete?

- Tudo na mala do carro, Rodrigo.

- E as iscas, seu Jorge, lembrou dessa vez?

Meu pai fez careta, coçou a cabeça e começou a rir.

- Claro que peguei, moleque. Sabe que eu sou brabo, minha memória é melhor que a tua.

- Ah, valeu. É, sim. Podes crer. – falei com ironia.

Meu coroa é aquele cara orgulhoso e metido a sabichão, tá ligado? Os amigos dele até zoam, porque ele sempre banca o entendido dos assuntos, se mete onde não deve e depois se fode. Foi assim quando inventou de reformar meu quarto e o teto quase caiu em cima de mim, depois quando deu uma de eletricista pra refazer a instalação do banheiro e foi parar no hospital, e também não poderia ter sido diferente no casamento com a minha mãe. Ela pediu divórcio justamente por causa desse jeito teimoso dele.

- Protetor solar, pegou? – lembrei.

- Que protetor solar porra nenhuma. Coisa de bicha, me respeita!

- Quer morrer de câncer de pele, coroa? Tem que usar, sim, é papo de saúde. – fui buscar o protetor no armário do banheiro. – Olha só, Albertão, não deixa esse cara esquecer de passar o protetor, valeu? Tu também, vê se usa essa porra. É pro bem de vocês.

- Deixa comigo, moleque. Ele vai teimar, como sempre, mas tu sabe que eu sou casca grossa. – Mário Alberto alisou a careca e meu pai fez cara feia de novo, teimoso até a alma.

Era uma manhã abafada de sábado em Del Castilho, 9h, meu coroa se preparava pra sair com um amigo dele e eles iam passar o dia em Guaratiba, pescando, bebendo, falando de mulher, assando robalo na brasa e vendo futebol em algum boteco de esquina. Depois que separou da minha mãe e chegou nos 50, seu Jorge só quer curtir a vida e aproveitar com os amigos, inclusive diz estar curtindo mais como cinquentão do que quando era novo.

Já o Mário Alberto ainda é trintão, mas tá enfrentando momentos turbulentos no casamento e às vezes brota lá em casa pra desabafar com meu pai, por isso que eles descolam a lancha do Fonseca de vez em quando e saem pra pescar, espairecer, encher a cara. Coisa da meia idade.

- O Fonseca vai com vocês dessa vez? – eu quis saber.

- Ah, vá. Tu acha, moleque? Aquele lá não tem vida. Aposentou e vive trancado em casa, até hoje não superou a falecida. – Albertão resmungou.

- Foda. Bagulho de morte é tenso, meu parceiro.

- E você, meu filho, decidiu se vai sair ou ficar em casa? – meu pai perguntou.

- Devo ficar de casa. Tô cansado do estágio, passei a semana socado naquela academia. Preciso descansar.

- Sei... Te conheço, garoto. Aposto que o Zap Zap tá cheio de mulher mandando foto da pepeca. Heheheh! Puxou o pai, coleciona buceta. – lógico que ele não perdeu a oportunidade de contar vantagem de alguma maneira.

- Hehehe! Não vou te enganar, coroa, mais tarde promete. Vou trazer logo duas piranha pra cá, aproveitar que tu tá fora. – esfreguei as mãos, lambi os beiços e me preparei pro banquete que ia rolar à noite.

- Esse garoto não para. – até o Albertão parou de carregar as coisas pro carro e me olhou.

- Tá certo. Tem que aproveitar enquanto tá novo. Eu também era cheio de fogo quando tinha tua idade. Ó o tamanho do braço do moleque, ó. Igualzinho o do pai. Meu orgulho. – coroa apertou meu muque e o Mário Alberto segurou o riso.

- Tá bom, pai, já deu. Se adianta, vai lá. Ah, se liga, tu devolveu as caixas de som do Reginaldo?

- Ainda não, filho, depois eu levo pra ele.

- Olha lá. Hoje é meu dia de folga, não quero aquele otário tocando a campainha e torrando a paciência. Da outra vez ele fez escândalo no portão, vou logo mandar tomar no cu. Cara chato do caralho.

- Eita, porra. Tu e Reginaldo não se bicam mesmo, né, moleque? Até hoje nessa guerra de vocês, puta merda. – Mário Alberto achou graça.

- Dois marrentos não se bicam. Um tem que ceder, mas nenhum de nós dá o braço a torcer. Prefiro ficar longe, não vou com a cara desse maluco. – expliquei.

- Eu sei, Rodrigo, eu sei. Mas fica tranquilo que ele sabe que eu não tô em casa, não vai aparecer. Avisei ontem à noite.

- Tem certeza?

- E alguma vez teu pai não teve certeza de alguma coisa, moleque? – seu Jorge abriu o sorrisão. – Teu pai sempre sabe das coisas, tu ainda não aprendeu? Papai sabe tudo.

Em menos de um segundo, minha cabeça pensou em mil imagens aceleradas de situações diferentes pelas quais já passei por causa do meu pai, mas, pra não discutir e criar caso, eu apenas sorri e acenei do portão.

- É, Rodrigão. Papai sabe tudo. – Albertão repetiu a frase com desconfiança e ergueu a sobrancelha pra mim.

A gente se despediu, eles entraram no carro e deram início ao trajeto pra Guaratiba. Tão logo saíram na calçada, eu notei a carteira do coroa esquecida em cima do veículo e corri pra pegar.

- Aqui, ó, papai sabe tudo. Quase esqueceu. Presta atenção.

- Opa! Valeu, filhote. Até amanhã.

- Até. Boa pescaria.

Aí sim os dois foram embora, cruzaram a esquina e eu finalmente fiquei sozinho em casa, fazendo hora até dar tempo de eles não voltarem. O tempo passou, tomei um café reforçado e comecei o dia ligando as caixas que o Reginaldo deixou com meu pai.

- Papai sabe tudo, papai sabe tudo... Até parece. Se soubesse mesmo... – falei sozinho, enquanto me enxergava no espelho da sala.

Meu nome é Rodrigo Lopes Galvão, vulgo Rodrigão. Tenho 24 anos, 1,80m, corpo padrão, sou moreno da pele clara, estudante de Educação Física e estagiário em duas academias em Del Castilho, uma perto de casa e outra no shopping Nova América. Me considero bonito, tenho a barba cheia no rosto e isso quase sempre é confundido com marra, mas não nego que sou um pouco marrento mesmo, talvez até meio nariz em pé pra alguns.

Sempre ando de bermudão, chinelo e camisa de time, tenho postura e as minas olham, querendo ou não. Não é que eu me ache, tá ligado? É que o pai chama atenção mesmo, até os malucos param pra ver. Por ser filho único, desde moleque que eu sigo a cartilha de machão do meu coroa e sou um cara pegador, o foda é que...

- “I want your love and I want your revenge, you and me could write a bad romance...” – a música começou a tocar alta nas caixas de som.

- Tu não sabe de nada, meu pai. – tirei o short, fiquei de sunguinha curta de onça e fui tomar sol no quintal, bem à vontade na beira da piscina.

Preciso dizer mais? A verdade é que eu vivo uma vida dupla, ora flertando em silêncio com vários caras na academia, ora tendo que manter a pose de macho hétero pegador pro seu Jorge não ter um troço do coração. Gosto de buceta e me amarro em mulher, mas também sinto muita atração por homens, masculinidade, pau e cu de macho posturado que nem eu. Sou bissexual incubado, vivo dentro do armário e minha teoria é de que isso se deu por causa do meu pai.

Porque, veja bem: se, por um lado, ele me criou pra ser ogrão, por outro, o coroa nunca percebeu que eu cresci numa casa que sempre esteve cercada de homens e da presença masculina dos amigos dele. Sinto que de alguma forma eu internalizei muito da testosterona e da virilidade desses machos, eles acabaram sendo minhas primeiras referências de masculinidade e não é à toa que até hoje nutro algum tipo de atração por eles, uma mais específica que a outra (vou abordar cada uma delas).

Eu ouvia os discursos machistas do meu pai, sim, mas conheço o Mário Alberto desde a época que ele ainda tinha cabelo e possuo várias memórias desse cara batendo cimento no quintal, vestindo o short surrado sem cueca por baixo e com a rola solta. Escutei as opiniões problemáticas do meu coroa, não nego, mas ao mesmo tempo fui um adolescente que ficava doido quando o Fonseca ia lá em casa com a falecida e entrava na piscina só de sunga, maludão. Pra ser sincero, eu tinha lembranças até do babaca do-

- JOORJÃO! – gritos no portão e alguém tocou a campainha insistentemente. – QUE PORRA DE MÚSICA DE VIADO É ESSA!? ABAIXA ESSA MERDA, CUZÃO!

Corri pra enrolar a toalha na cintura e peguei o controle pra pausar a música, só que minha pressa fez ele cair no chão e o momento se estendeu além do normal. Quando finalmente consegui desligar as caixas e corri no portão, o filho da puta botou a cabeça por cima do muro, debruçou o corpo e só então eu reparei no caminhão estacionado um pouco antes da calçada.

- Não tá ouvindo eu chamar, pirralho?! – Reginaldo reclamou.

- Pirralho é o caralho, me respeita. Meu pai não disse que viajou? Tu tá fazendo o que aqui?

- Abre o portão. – ele mandou.

- Responde minha pergunta, tá fazendo o-

- ABRE. O PORTÃO. FEDELHO.

- Saco... – resmunguei, mas fiz o que ele mandou.

Sem olhar na minha cara, o quarentão passou por mim, cruzou o quintal a mil por hora e sumiu na sala, como se estivesse procurando meu coroa pra fazer reclamação. Fechei o portão, fui atrás dele, escutei barulho de jatos d’água e cheguei no banheiro, onde Reginaldo esvaziava a bexiga e segurava o piruzão murcho entre os dedos indicador e médio, da mesma forma que ele seguraria um charutão.

- Aaaah... Nada melhor que um mijão. Sabe quantas vezes eu paro o caminhão na beira da estrada só pra dar uma mijada dessa, garoto? Puta merda... – ele encarou o teto, revirou os olhos e gemeu de alívio, muito à vontade. – Tem caminhoneiro que prefere mijar na garrafa, mas nada substitui a boa e velha tirada de água do joelho. É ou não é? Mmmm...

Eu não sabia se olhava pro Reginaldo ou pro cacete dele atirando jatadas de urina na água do vaso. Dava pra sentir a quentura que ele exalava, o cheiro de suor impregnado em seu corpo parrudo e toda a aura masculina que aquele filho da puta emanava só de estar ali, mijando no meu banheiro. Provavelmente veio direto do trabalho, não parou em nenhum posto e aproveitou pra esvaziar lá em casa.

- Não respondeu minha pergunta. O coroa viajou, tá procurando quem?

- Acho que tu ainda não entendeu que sou eu que faço as perguntas aqui. Hehehe... – ele terminou de mijar, sacudiu a tromba e espremeu as últimas gotas amareladas antes de me enquadrar.

- É o quê?

- Que porra é essa que tu tá escutando, Rodrigo?

- Lady Gaga? O que é que tem? – fiquei com vergonha.

- Música de viado. Tá virando moça agora? Bem que eu desconfiei.

- Ô, ô, ô! Acabou o respeito nessa porra? Tu tá na minha casa, Reginaldo, eu não sou meu pai. Ele que é teu amigo, eu não. Não viaja.

- E esse troço aqui? Tem vergonha não? – o otário puxou a toalha da minha cintura num movimento rápido, expôs a sunguinha de onça e aí sim eu quis morrer, minha cara chegou a pegar fogo. – Mó vacilão do caralho! Hehehe! Olha como são as coisas: teu pai te chama de Rodrigão, fala pra geral que tu come tudo quanto é buceta, e a primeira coisa que tu faz quando ele sai é vestir sunga de oncinha enfiada no cu. Um moleque barbudo que nem tu desmunheca quando ninguém tá vendo. Pode isso?

- Chega, cara. Me deixa em paz, falou? – não tive pra onde correr.

- Deixo em paz, sim. Mas primeiro vem cá, teu pai sabe que tu usa essa porra? Porque Jorge enche a boca pra falar que papai sabe tudo, papai sabe tudo. Será que sabe mesmo? – Reginaldo deu a volta ao meu redor e manjou meu rabo na cara de pau, eu fiquei nervoso e não tive coragem de responder.

Até então, eu pensava que o cretino tava me dando esporro e tirando uma com a minha cara, só que ele sacou a mão no elástico traseiro da sunga, puxou e deixou o dedo grosso de caminhoneiro escorregar na minha pele.

- Jorge sabe ou não sabe, Rodrigo? – me cercou na parede do banheiro, aflito por uma resposta.

Seu cheiro de suor me cobriu, meu nariz esquentou e o olhar dele em cima de mim indicou que o homem não tava pra brincadeira. Reginaldo da Costa Alves, também conhecido como Naldo, é um cara de 46 anos, motorista de caminhão desde os 25, casado há 15 e pai de dois filhos. Ele tem pele morena clara e em tom marrom leve, tipo chocolate ao leite, 1,79m, peitoral cabeludo, corpo parrudão e barriga saliente de cerveja, mas ainda dá pra ver as descidas no oblíquo de quem já teve o abdome chapado no passado, resultando no famoso físico de marido, de paizão de família.

Ele é quase grisalho, tem a barba falhada, visual meio rústico e por vezes maltrapilho, mal cuidado, mas muito do gostoso. As mãos calejadas de tanto segurar o volante do caminhão, veias cruzando da parte de cima até os antebraços largos, entradas na cabeça e braços fortes, do tipo que preenchem as camisas que ele veste. Sabe quando o maluco põe a blusa e os ombros recheiam as mangas? É mais ou menos por aí com o Reginaldo. Ali, no banheiro, ele vestia as botinas de trabalho, a calça suada, blusão aberto no peito e relógio no pulso.

- Claro que meu pai não sabe, porra! E nem pode saber, tá maluco!? – minha voz finalmente saiu.

- Não pode? – ele falou em tom de zombaria, deu outra volta e parou na minha frente.

- Óbvio que não. Tu tá ligado o que ele pensa dessas coisas, o velhote teria um ataque do coração se descobrisse.

- Hm. Tendi. – o canalha deu de ombros e fez pouco caso. – E o que que eu ganho pra deixar essa história da sunguinha enterrada no cu só entre nós, Rodrigão?

Meu mundo parou por um momento e minha cabeça rodou.

- Não, pera. É impressão minha ou tu tá me chantageando? O filho do teu amigo, Reginaldo, como você tem coragem? – fiquei bolado.

- Ah, fedelho... Hoje é teu dia de sorte, porque eu vim com tempo e tô pra barganha. Já ouviu aquela história que uma mão lava a outra? – o coroa botou a mão por dentro da calça, segurou o brinquedo e riu. – Tem um tempo que minha mulher não ajoelha e faz uma boquinha, tá entendendo? Acho que a gente pode conversar, o que tu acha?

- Eu acho que você só pode tá de sacanagem com a minha cara. O que meu pai diria se soubesse que o melhor amigo dele tá cheio de ideia torta pra cima de mim? – tentei intimidar.

- O que ele falaria se recebesse uma foto tua de sunguinha de onça na beira da piscina? – Naldo mostrou o celular e exibiu as imagens que fez por cima do muro, antes de gritar no portão. – Fica bolado não, Rodrigão. A gente usa o que tem e faz o que dá. Hehehe! E outra, minha ideia não é torta, não. Torta, aqui, só minha pica.

O marrento abriu o zíper, sacou o revólver escuro e eu confesso que parei pra respirar, porque o cara era filho da puta, mas um bom de um caralhudo. Sua piroca era mais escura que o tom da pele morena dele e devia ter uns 12cm mole, mas cresceu diante dos meus olhos e virou um caralhão grosso, cabeçudo e borrachudo de 21cm. Meu queixo caiu, fiquei impressionado com o que vi e confesso que só esperava encontrar uma pica desse tamanho no XVIDEOS, não num quarentão casado e amigo do meu pai.

- Pelo jeito que tu olha pra minha rola, nem precisa dizer que é viado.

- E NÃO SOU! – me exaltei.

- Epa, fala direito. Tá pensando que tá falando com quem!? – ele apertou meu antebraço pra dar bronca.

- NÃO ME CHAMA DE VIADO!

- Ah, tu não é bicha, não?!

- Não! Se eu fosse, não comeria buceta.

- E tá manjando minha caceta por quê? – essa pergunta me destruiu.

O visual experiente e massivo do pau do Reginaldo me enfeitiçou, não sei o que deu em mim. Ele é torto pra baixo e a cabeça grandona igual cogumelo, daqueles que encaixam certinho na garganta e fazem estrago quando entram. O tipo de rola que você olha e sabe que já visitou muita xoxota por essas estradas Brasil afora. O prepúcio delgado e cheio de pele, os pentelhos desgrenhados e abundantes, e mó cheirão de rola e de virilha de caminhoneiro dominando o banheiro.

- Quem te vê, pensa até que é machão. – ele provocou.

- Posso dizer a mesma coisa de você, Reginaldo. Com essa aliança de casamento no dedo, sempre pensei que tu fosse hétero. – não deixei barato.

- Ah, se tu soubesse das loucuras que eu apronto no caminhão, Rodrigão... A pista é ingrata, um homem tem que saber se virar. Anda, ajoelha.

- Promete que fica só entre nós? – hesitei.

- Sou sujeito homem, cumpro minha palavra. Bora, cai de boca.

- Mas tu tá suado. Tenho nojo, não vou conseg-

- Mama logo essa porra, moleque, deixa de frescura! – o ordinário socou a vara salgada na minha boca e procurou minha garganta logo de cara, sem enrolação. – SSSS! Mané suor, isso é cheiro de macho! Tá sentindo?!

- Gmmm! – meus engasgos não permitiram responder.

- AAARSS! Isso, limpa minha pica com a língua! Lambe o suor dela, deixa limpinha. Tá vendo como eu sei que tu é bicha?

- JÁ FALEI QUE NÃO SOU VIADO, PORRA!

- EUHEUHE! Como não é?! Tá chupando meu piru, Rodrigão. Um marmanjo desse tamanho, barbudo, e ó como sabe mamar pica. Mmmm! – plantou a pica na minha goela outra vez, segurou minha cabeça e desfrutou da luxúria de me botar pra engasgar até o talo, ele chegou a envergar o corpo. – OOORGH! MAMA, CARALHO, ENGOLE! É VIADINHO SIM E FIM DE PAPO!

- NÃO ME CHAMA DE VIADO, CARA! QUAL É A PORRA DO TEU PROBLEMA!? VAI FICAR ZOANDO?

Ele aproveitou que eu abri a boca, cuspiu na minha língua e guardou a jeba novamente na garganta, me arrancando lágrimas de nervoso e também de tesão. Quanto mais eu mamava aquele safado, mais elas rolaram pelo meu rosto e mais eu senti que precisava chupar, como se aquele fosse meu ritual de iniciação sexual com um dos melhores amigos do meu pai.

- Como tu não quer ser chamado de tchola chupando rola desse jeito, Rodrigão? SSSS!

- Eu sou bi, mas meu pai não sabe. Ninguém sabe.

- Bi de bicha, só se for. Hehehe!

- VAI TOMAR NO CU!

A mão calejada do Reginaldo abriu atrás do meu crânio, ele arregaçou minha boca, jogou dentro e cavalgou a cintura no meu rosto, praticamente transando com a minha goela. Acabou que minha língua limpou a piroca, eu acostumei com a bafa de suor, meu nariz queimou na pentelhada e de repente meu queixo virou o suporte ideal pros culhões dele apoiarem, meu cu não parou de aplaudir.

- Bora, viadinho, mama meu saco. Meus filhos precisam de calor, senão eles não crescem. – suspendeu a tromba e mostrou os batatões.

- Na moral, Reginaldo, se tu me chamar de viado outra vez eu vou parar por aqui. Sem neurose, irmão. Paciência tem limite.

- Não vai parar, não. Não vai, sabe por quê?

- Ahn?

- Porque tu gosta, tá na tua cara. – o filho da puta guardou a bola esquerda na minha boca e me engasgou nela. – FFFF! Agora que eu vi que tu é biba, não dá mais pra desver. Pode até comer buceta e achar que é macho por isso, Rodrigão, mas teu negócio é comer na mão de homem. Não adianta, nasceu pra ser fêmea. Vai virar moça na minha pica, ô se vai.

- E tu, que é casado e tá falando de comer meu cu. Tá certo isso?

- Pelo menos eu não fujo do que eu sou. – ele aproveitou que eu tava ajoelhado, abaixou e deu um tapa grosseiro na minha bunda. – Só pra corrigir: quero não, eu VOU provar esse cuzinho. E tu ainda vai vestir calcinha e rebolar a bundinha pra mim, moleque.

- EUHEUH! Tá bom. Vou, sim. – falei com nojo e deboche.

- Vai mesmo. E eu vou sentir o maior prazer em botar um barbudo pra me obedecer.

- Nunca usei calcinha na vida, cara, acho essa parada brochante. Zero tesão. E não vai ser pra você que vou começar a usar, não mesmo.

- Isso é o que nós vamos ver. Ou então eu não me chamo Reginaldo, tu não me conhece. – o desgraçado mostrou minhas fotos de sunga no celular, ameaçou contar pro meu pai e voltou a forçar a pilastra nas minhas amídalas. – OOORSS! Quem diria, hein? Todo marrento, todo valente na frente dos outros, mas engasga na linguiça que é uma beleza! FFFF!

(...)

Ver aquele puto sorridente, satisfeito e sacudindo a rola mole depois da gozada me encheu de calor. Na real, talvez meu fogo não tenha diminuído em nenhum momento, pelo contrário, o cheiro clorado da gala do Reginaldo só fez abrir meu apetite. Logo eu, que sempre senti nojo de porra e nunca fui de engolir, muito menos mamar rola suada, pentelhuda e com cheirão. Foi minha primeira vez fazendo isso. A garganta ardia, meus lábios pulsavam e eu queria mais, precisava de mais, mas jamais admitiria, senão o quarentão ia se achar meu dono.

- Vim pegar as caixas de som que deixei com teu pai. Cadê? – ele ajeitou a mala na calça e só agora respondeu à pergunta que fiz minutos atrás.

- Ah, eu nem separei. Meu pai disse que tu não ia aparecer.

- Teu pai não sabe de porra nenhuma, pirralho. – Reginaldo limpou o leite escorrendo no canto da minha boca e riu.

Separei o aparelho de som dele, ajudei a levar pro caminhão e, ainda na calçada, ele deu a última sacada de mão no malote, em seguida subiu na boleia e me encarou.

- Tá avisado. Na próxima, vou trazer uma calcinha rosinha pra tu vestir pra mim. Vai ficar um espetáculo, pitelzinho. Ainda mais que tu malha, é fortinho, tem pernão. Delícia.

- Falei que não gosto de usar essas porras, paizão, não adian-

- Sssh. A fêmea não dá resposta pro macho, não. Aqui o sistema funciona assim, Rodrigão: eu mando e tu obedece, entendeu? – o filho da puta mostrou minha foto de sunga de oncinha no celular, ligou o motor e preparou pra sair.

Em vez de raiva, o que eu senti ali no portão foi tesão. Quando imaginei que um dia viraria refém de um amigo do meu pai e que seria chantageado pra dar o cu? Nem nos meus sonhos mais pornográficos. E tipo, eu tô ligado que devia ter ficado puto e sentido ódio da extorsão e das ameaças do babaca do Reginaldo, mas algo dentro de mim tava diferente. Antes eu reagiria com nojo, porém isso mudou depois da mamada, da rola suada e da porra grossa escorrendo na garganta.

- “Esse cara...” – minha mente viajou vendo o caminhão sumir no fim da rua. – “Pilantra do caralho, mó gostoso.”

Confesso que bateu receio de ele explanar o que fez comigo e a putaria acabar chegando no ouvido do seu Jorge, mas os dias foram passando, a semana voou e não teve fofoquinha, tudo seguiu nos conformes. Fui pra faculdade normalmente, estágio, prova, casa, a mesmíssima rotina de sempre, até que o fim de semana chegou e o churrasco do meu coroa com a galera do futebol me pegou de surpresa. Acordei sonolento naquele domingo, escutei o pagodão comendo solto no quintal e me assustei com a cena de um bando de marmanjo de sunga na piscina.

- Pai? O que tá rolando, quem tá fazendo aniversário?

- Ah, olha ele aí! Meu moleque acordou! Chegou o buceteiro número um de Del Castilho, porra, meu filho chegou! – já mamadaço, meu pai levantou meu braço e alguns colegas dele começaram a rir.

- Opa, opa. Tranquilo? Fala aí, beleza? – tentei dar um oi geral.

- Acordou agora? Ficou na rua até tarde comendo buceta, não foi? Aposto. Te conheço, seu puto! Heheheh!

- Pera pai, tô falando contigo. Que churrasco é esse? Tu nem falou nada, pô.

- Ah, filhote, esquenta não. Isso aqui é só uma carninha depois da bola. Reginaldo deu a ideia e eu topei. Cadê? Pega o copo pra tomar uma, vem.

- Quem foi que deu a ideia?

- Eu. – a voz veio de trás de mim.

Virei e me deparei com o macho parrudão saindo da piscina, a água escorrendo em seu corpo moreno, molhando os pelos e a sunga vermelha exageradamente recheada. Pesadona mesmo. A cobra tava meia bomba, deitada de lado, curvada, e chegou a balançar conforme Reginaldo andou na minha direção. Fingido e cínico, ele me deu um abraço molhado, deixou a pica esbarrar na minha coxa e, muito desatento, meu pai não percebeu a malícia do amigo dele comigo.

- Caralho! Meu sonho aconteceu! Meu melhor amigo e meu filho se dando bem pela primeira vez, tô realizado! Hehehehe! – seu Jorge comemorou e chamou atenção dos outros homens à nossa volta. – Enche meu copo, enche meu copo! Tem que comemorar, porra!

- Hehehe! Viu como ele fica feliz quando a gente não tá brigando? – o caminhoneiro sussurrou no meu ouvido.

- Tu é muito cretino. Papo reto, tua mulher é muito trouxa. – falei baixinho também, no intuito de deixar ele com raiva.

- A próxima vez que tu abrir a boca pra falar da minha mulher, Rodrigo. Eu vou socar minha piroca tão forte na tua garganta que tu vai querer vomitar e não vai conseguir, porque eu vou continuar enfiando até tu se arrepender. Preciso repetir? – Naldo rosnou as palavras pausadamente e de forma sádica, com a piroca rabiscando minha coxa no meio daquele bando de jogador suado.

Meu cu piscou pra caralho e eu senti o maior tesão em ser tratado como submisso. Tentei me controlar durante o churrasco, mas a presença de tanto homem bom, maludo e circulando só de sunga no quintal de casa me deixou atento, ligadão em cada movimento daqueles machos. Reginaldo me fuzilava com o olhar a todo instante, beliscava a pica na sunga pra chamar minha atenção e eu, seduzido, acabava manjando, mesmo quando não estávamos perto.

- Te vejo no teu quarto em cinco minutos. – ele me encoxou quando passou por mim, e bateu aquela adrenalina de alguém perceber.

- Tá maluco?! Meu quarto? Com o churras rolando? Sem chance.

- Sobe e me espera lá. Cinco minutos. Não vou repetir. – e saiu.

Toda vez que esse canalha me dava uma ordem, eu relutava em acatar, mas me derretia ao obedecer. Peguei carne na churrasqueira, abri uma cerveja, fiz média com os caras, disfarcei e entrei em casa, rumo ao meu quarto no segundo andar. A porta não tava fechada do jeito que eu deixei quando acordei, percebi a luz acesa lá dentro, vi movimentação e já entrei preparado pra resistir ao Reginaldo, mesmo sabendo que o visual do peitoral cabeludo e agrisalhado combinando com a sunga vermelha pesada tinha tudo pra derrubar minhas defesas.

- Mermão, na boa, antes que tu comece de gracinha, não vai rolar nada aqui. Se meu pai vê... – eu o vi de pé em frente ao espelho e parei de falar.

- Não vai rolar? Pô, Rodrigão, eu tava contando contigo. E agora?

- Albertão? Tá fazendo o que no meu quarto, se perdeu?

- Foi mal, moleque, queria usar o espelho. – em nenhum momento o Mário Alberto olhou pra mim, nem quando eu entrei ou pra falar comigo.

A única coisa que ele fez foi se olhar no espelho, debruçar na ponta dos pés e jogar o quadril pra frente, aflito pra não perder o cadarço da sunga azul que estava tentando amarrar na cintura. A imagem das panturrilhas contraídas, do peitoral armado e do malote atravessado na roupa de banho foi forte demais, caiu como uma bomba na minha mente. De repente minha consciência sumiu por alguns segundos, minha voz também desapareceu e só restamos eu e Albertão no mundo, ele mexendo na sunga e eu babando.

- Tu tá contando comigo pra quê? – retomei sua fala anterior.

- Pra usar o espelho. E teu pai, Rodrigão?

- O que tem meu pai? – disfarcei.

- Sei lá, tu que falou aí. Se ele vê? Tem algo que seu Jorge não pode ver? – ele perdeu o cadarço da sunga, mas não perdeu o papo.

- Não, não. É que meu pai, ele... Não, nada a ver. Tudo normal, meu parceiro. Coisa da minha cabeça.

- Coisa da tua cabeça? – ele beliscou a cabeça da pica por cima da sunga e foi a partir daí que eu fiquei ligeiramente desconfiado, com a pulga atrás da orelha.

Afinal de contas, era pro Reginaldo estar ali, não ele. Mário Alberto é um maluco alto, de 1,86m, careca e forte, das costas largas, ombros malhados e braços torneados. Dá pra dizer que ele é musculoso e carcaçudo mesmo, mas não é bombado de academia, é tudo graças ao trabalho. O cara trampa de mestre de obras, realiza serviço braçal desde os 17 e tem a pele puxada pro branco, porém é um homem pardo de traços miscigenados, com o nariz largo, narinas abertas e lábios carnudos.

Fisicamente falando, hoje, aos 38, ele parece uma versão quase bronzeada do ator Jhonny Sins, a diferença é que o Albertão usa cavanhaque curto, com barbicha no queixo e abaixo do beiço inferior, tipo Kratos. Poucos pelos nas axilas, nas pernas e no resto do corpo de uma forma geral, voz grossa e rouca, pomo de Adão bem marcado no pescoço, mamilão grosso, um ombro fechado em tatuagens e o corpo sempre suando, como se estivesse voltando da obra.

- Pera lá. – foi a primeira vez que ele me olhou desde que entrei no quarto, e foi pra me encarar e erguer a sobrancelha. – Tá esperando alguém, Rodrigão? Do jeito que teu pai fala de tu, deve ter marcado putaria com alguma piranha e vai usar o quarto, né isso?

- Marquei nada, eu só... Eu só...

Ele se irritou com o cadarço da sunga, saiu da frente do espelho, virou pra mim e não esboçou qualquer riso na hora de fazer o pedido.

- Vê se tu consegue puxar esse cadarço, moleque. Tá foda, tô perdendo a cabeça com essa porra! – puxou o elástico na minha direção, a roupa de banho afastou da cintura e revelou seu cacete moreno e lisinho, com a ponta da cabeça já de fora.

Eu olhei pra cobra, ela me encarou de volta, o olhar do careca interceptou a guerra de olhares e minhas mãos tremeram. O foda é que, quanto mais eu demorei, mais demonstrei que fiquei impactado com a visão da piroca, e isso colocou em risco a minha imagem de machão diante dele. Respirei fundo, me preparei, pus as mãos na borda da sunga e suei pra tentar encontrar a ponta do cadarço dentro do buraco.

- Tá tremendo, moleque? – ele riu de canto de boca.

- É que é estranho.

- Tá com medo? – Mário Alberto tocou meu queixo, levantou meu rosto e nossos olhos se encontraram.

Cheguei a perder o fôlego nessa hora.

- Não é medo, porra. É que se alguém entra aqui agora e me vê com a mão na tua sunga...

- É isso que teu pai não pode saber? – ele abriu o riso pervertido e não escondeu a secada no meu rabo.

- Não sei do que tu tá falando, cara. Aliás, é melhor você sair logo do meu quarto. Senão-

- Tem certeza que não sabe? Pelo que o Reginaldo contou, tu sabe e sabe bem.

Foi daqueles momentos de o tempo parar e o silêncio dizer tudo que precisa ser dito. O trintão chegou perto, fez meu corpo recuar contra a parede do quarto e eu me senti coagido, mas uma coação que me instigou.

- Quer dizer que vocês tão de conluio pra cima de mim? – falei firme.

- Digamos que o papo rola entre os parceiros.

- Sei. Até a hora que chegar no ouvido do meu pai e eu me fuder.

- Não. Quer dizer, tu vai ser fuder, sim. Mas de outra forma, Rodrigão. – eis que ele pegou minha mão, apertou em seu abdome e só então eu parei de tremer.

Desceu meus dedos em direção ao oblíquo, chegou no púbis e eu senti o instante exato em que minha pele escorregou nos pentelhos curtos e aparados, o que causou calafrios salientes na altura do meu cóccix, tipo um calor na base da espinha.

- Ora, ora! Cheguei na hora certa, não cheguei? – Reginaldo pegou a gente no flagra.

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