O técnico da Vivo

Um conto erótico de Taradenhum
Categoria: Gay
Contém 1124 palavras
Data: 12/09/2025 13:20:40
Assuntos: Gay

O dia estava absurdamente quente, o ar-condicionado resolveu pifar, e a TV a cabo simplesmente decidiu que não ia trabalhar. A imagem ficava pixelizando e cortando no meio do meu filme. A frustração era palpável. Depois de uma hora na linha com a atendente da Vivo, disseram que enviariam um técnico, sem um horário exato, é claro. "Ele pode chegar a qualquer momento entre as 9h e as 18h." O clássico.

A espera foi um suplício. Até que, pouco depois das três da tarde, a campainha tocou. Abri a porta e qualquer resquício de aborrecimento se dissipou. Ele não era o estereótipo do técnico que eu imaginara. Era mais novo, talvez na casa dos trinta, com um uniforme da Vivo que parecia ter sido costurado justamente sobre um corpo que claramente malhava. Os braços eram fortes, definidos, e a camisa puxada sobre o peito sugeria um torso largo. Seus olhos claros sorriram antes da boca.

"Boa tarde. Problema com o sinal da TV?"

A voz era mais grave do que eu esperava, e algo nela fez um calafrio percorrer minha coluna. "Sim, por favor, entre. Está impossível de assistir anything", respondi, afastando-me para ele passar. Ele cheirava a limpeza e um leve suor, um contraste intoxicante.

Ele foi direto para a frente da TV, pegando o controle e examinando a set-top box. Eu me vi observando, incapaz de me concentrar em qualquer outra coisa. A maneira como ele se agachou para ver as conexões, a calça justa moldando as coxas musculosas e as nádegas firmes. Ele se virou de repente e nossos olhos se encontraram. Eu desviei o olhar, envergonhado por ter sido pego, mas um sorriso pequeno e knowing se formou nos seus lábios. Ele sabia.

"Parece que o sinal tá instável. Vou ver a central lá fora, no poste", disse ele, erguendo-se.

"Precisa de ajuda?", ofereci, sem querer que ele saísse.

"Pode vir, sim. Segura a escada pra mim."

O sol do lado de fora era implacável. Eu segurei a base da escada enquanto ele subia, os músculos das suas costas tensionando o tecido do uniforme a cada movimento. Ele desceu alguns minutos depois, o rosto um pouco suado.

"Pronto. Deve normalizar em uns cinco minutos. Vou testar aí dentro."

Voltamos para a sala. Ele ficou de pé em frente à TV, trocando os canais para ver a qualidade do sinal, e eu, inutilmente, fingia olhar para a tela. O ar entre nós estava carregado, pesado, elétrico. De repente, ele desligou a TV, o silêncio súbito ecoando na sala, e virou-se para mim completamente.

"Tá resolvido", disse ele, mas a frase soou como uma pergunta, um convite.

"Ótimo", minha voz saiu um pouco rouca. "Obrigado."

Ele não se mexeu. Seus olhos percorreram meu corpo de cima a baixo, e eu senti cada centímetro daquele olhar como um toque físico. A atração era mútua, crua e indisciplinada. Não havia mais como negar.

"É... é a parte do serviço", ele murmurou, dando um passo à frente.

O espaço entre nós diminuiu até não existir mais. Não sei quem se moveu primeiro, mas de repente suas mãos estavam no meu rosto, e nossos lábios se encontraram em um beijo voraz, desesperado. Seus lábios eram firmes, e seu gosto era salgado e real. Minhas mãos agarram seus ombros, sentindo os músculos duros sob o tecido áspero do uniforme.

Ele quebrou o beijo, ofegante, e sussurrou contra minha boca: "Você quer isso?"

"Mais do que qualquer coisa",eu disse , puxando-o para outro beijo.

Dessa vez, foi mais lento, mais profundo. Minhas mãos desceram até a cintura dele, puxando a camisa para fora da calça. A pele dele era quente sob meus dedos, e ele arqueou as costas contra meu toque. Eu o conduzi, tropeçando, pelo corredor até meu quarto, nossos corpos colados, lutando contra as roupas no caminho.

Na beira da cama, finalmente o despi. Seu corpo era uma maravilha: peito largo, abdomen definido, e um membro já duro e impaciente. Ele me puxou para cima dele, roçando nossa pele suada, e o atrito foi quase doloroso de tão bom.

"Eu quero você", ele gemeu no meu ouvido, mordendo a orelha. "Por favor."

Aquela súplica, vinda daquele homem tão forte, foi minha ruína. Eu o empurrei para deitar de costas e beijei seu pescoço, seu peito, desci pelo seu torso, até enterrar o rosto na sua virilha, envolvendo-o com a boca. Seus gemidos eram música, e suas mãos se agarravam aos meus cabelos, não para guiar, mas como se fosse a única âncora na realidade.

Quando não pude mais aguentar, procurei na gaveta do criado-mudo. Ele assistiu, com olhos escurecidos de desejo, enquanto eu preparava um de nós, e depois o outro.

"Vira de costas", ordenei, e minha voz soou estranha, dominante, mesmo para mim.

Ele obedeceu imediatamente, deitando de bruços e depois se ajoelhando, oferecendo-se. A vista era de tirar o fôlego. Coloquei minhas mãos em seus quadris, puxando-o para mim, e me conectei a ele num movimento lento, porém firme. Ele gritou em um misto de dor e prazer, e seu corpo se apertou em volta de mim como um punho.

Comecei a me mover, inicialmente com uma cadência controlada, sentindo cada centímetro daquele calor que me envolvia. Mas logo a razão se foi. Segurei seus quadris com força e entreguei-me a um ritmo primitivo e urgente. Cada embate era acompanhado por um gemido abafado dele contra o travesseiro, e cada som que ele fazia alimentava meu fogo.

Eu o dominava, possuía, mas era ele quem me controlava completamente com cada suspiro, cada contração. Era uma troca de poder brutal e linda. Sua mão voou para seu próprio membro, masturbando-se freneticamente no mesmo ritmo dos meus empurrões.

Sentir o corpo dele começar a tremer incontrolavelmente foi a deixa final para o meu próprio orgasmo. Com um último empurrão profundo, eu explodi dentro dele ao mesmo tempo que ele gritava, libertando-se em jatos brancos sobre os lençóis.

Caí sobre suas costas, ofegante, suor escorrendo de nós dois. Depois de um momento, ele se virou sob meu peso e me puxou para um beijo lento e lânguido, cheio de um cansaço satisfeito.

Ficamos deitados entrelaçados por um tempo que pareceu eterno e instantâneo ao mesmo tempo. Até que ele se moveu.

"Preciso ir", disse ele, com um suspiro de genuíno pesar.

Nós nos vestimos em silêncio, o ar agora preenchido com a estranheza do pós-clímax. Na porta, ele virou-se para mim uma última vez.

"Se o sinal da TV cair de novo...", ele começou, com um sorriso maroto.

"Eu ligo", completei, retribuindo o sorriso.

Ele acenou com a cabeça e partiu. Fechei a porta, meu corpo ainda zumbindo com a lembrança do dele. A TV, é claro, estava funcionando perfeitamente. Mas eu já esperava o próximo problema.

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