Começando a vida adulta e ainda estudando, a demanda por dinheiro era maior do que meus pais podiam me dar, apesar de nada me faltar, mas o jovem sempre quer mais.
Foi conversando sobre um jeito de ganhar dinheiro sem atrapalhar os estudos que uma vizinha me sugeriu que eu, assim que chegasse da escola por volta das 12h, fosse levar duas marmitas para o marido e o irmão dela, pelo que eu receberia - vou pensar num valor porque não me lembro mais e só para dar ideia a todos - algo em torno de 120 reais por mês: era aquela senhora quem levava, ia de ônibus, perdia tempo e ainda gastava mais com as passagens de ida e volta. Eu, de bicicleta, ia mais rápido. Topei na hora porque a distância era pouca, 3 ou 4 km. Isso quando nem existia esses entregadores profissionais de hoje, bom destacar.
Pela minha disposição, não raro surgia uma "entrega" diferente e assim eu fiquei feliz porque já juntava uma grana para meus "luxos", só o fato de ter sobra de dinheiro já me deixava orgulhoso. Uma das minhas contratantes eventuais era a dona de um salão de beleza perto da minha casa, que comprava caixas de uns produtos de cabelo pelos Correios, tanto por ser muito mais barato, quanto porque ela dividia a despesa com Clóvis, um cabelereiro cujo salão ficava num bairro próximo. Eu tinha uma bicicleta com bagageiro e ali eu amarrava a encomenda (a parte de Clóvis) e levava para o salão de Clóvis, que era um gay bem afeminado de 35 anos, bem educado e era quem me pagava o frete, além de sempre oferecer água, cafezinho ou um descanso. Eu aceitava normalmente água somente e voltava feliz com dinheiro no bolso. Arranjava até uns transportes pelo salão de Clóvis.
Uma vez Clóvis me perguntou se eu poderia ajudá-lo numa segunda-feira à tarde, pois ele ia modificar a disposição interna no salão (que era pequeno) e não tinha ninguém que pudesse cooperar. Antes que eu respondesse ele me disse que me daria algo como 50 reais hoje, quase metade do que eu ganhava no mês com as marmitas. Topei na hora e, para não perder tempo, na segunda eu cheguei no colégio, levei as marmitas e já fui para o salão de Clóvis, onde o "lanche" que ele disse que ia me dar era um almoço mesmo. Comi envergonhado e até pudim de leite de sobremesa teve. Era pouco antes das 16h, o serviço já estava pronto, recebi meu dinheiro, agradeci e já ia embora quando ele diz:
- Já vai? Não quer uma água, mais pudim, nada?
- Um pedacinho de pudim com água gelada vai bem, respondi todo alegre
- Senta aí, que um lanchinho na tarde é bom demais.
Ele conversou muito até trazer os nossos pedaços de pudim e a água, ele me elogiou demais, minha honestidade, minha responsabilidade, enfim, o melhor rapaz do mundo. Envergonhado eu só agradecia, até que ele entrou no assunto de namorada, que eu deveria ser um sucesso com as meninas por ser além de tudo bonito e por aí vai.
- Que nada, Clóvis, é batalha demais com essas meninas
- Se tivesse mais dinheiro ficaria mais fácil, não acha?
- Dinheiro sempre ajuda, mas eu só posso trabalhar fazendo bicos para não atrapalhar os estudos
- Você está certíssimo nisso, estudos em primeiro lugar. Mas, se você souber guardar segredo, pode ter uma graninha a mais
- Como é? Vou ser 007?, perguntei porque era a coisa que logo me lembrava trabalhar com segredo
- Nem tanto, mas precisa de segredo. Topa?
- E eu vou topar sem saber o que é?
- Tenho um trato: vou lhe dizer a proposta e, mesmo que você não aceite, já tem 20 reais garantidos, desde que mantenha o segredo da proposta, ninguém pode saber. Se topar, já ganha 50 reais só hoje.
Meus olhos brilharam, eu já tinha garantido mais um extra e jurei por tudo que ficaria somente comigo o segredo, inclusive porque "eu poderia estragar muita coisa se dissesse para qualquer outra pessoa", como Clóvis esclareceu.
- Você é um garoto maravilhoso, trabalhador e bonito. Eu estou muito sozinho e estou precisando de alguém para me ajudar
- E o que seria?, perguntei imaginando até se era para eu lavar o salão às segundas-feiras ou, pelo segredo, eu iria espionar o salão de beleza perto de minha casa
- É pouca coisa se você topar, já digo
- Diz logo, Clóvis
- Era para a gente brincar junto apenas
- ???, fiz cara de espanto sem entender ou sem acreditar
- Não fique com raiva, escute apenas. Era você vir aqui, eu te chupar bem gostoso e beber teu leitinho. Tudo no sigilo. Não passará disso, garanto. Você já levou um boquete, acho que sim, pois vai ser o melhor que você vai levar, eu garanto, falou com um riso meio nervoso
- Eu não sei, Clóvis, mostrei hesitação, o que para ele, pela experiência, era quase uma confirmação
- Uma chupada gostosa, cinquentinha no bolso e saiu daqui nada acontece.
Ele começou a perguntar se eu já tinha transado antes (claro), se gostava de ser chupado (claro), etc. Por que não aceitar? Se você quiser tirar a dúvida, hoje eu pago 70 (50+20 já garantidos) e depois você pensa melhor se continua ou não. Na minha dúvida e vendo 120 reais surgirem em pouco tempo (50 da limpeza, 20 da garantia e 50 do boquete), falei:
- Clóvis, ninguém vai saber mesmo?
- Claro, seu besta. Eu é que não quero barulho nem escândalo, só a gente nisso. Vem, vamos tomar um banhozinho para tirar o suor, coisa rápida, vem, disse ele me puxando para o banheiro e me entregando uma toalha. Eu ia fechar a porta mas ele suplicou para pelo menos me ver tomando banho.
Fiquei nervoso, eu considerava Clóvis gente boa, nem tinha me passado pela cabeça fazer isso, só que a coisa foi sendo conduzida e eu, não nego, claro que concordei e vi vantagem na proposta. Tirei a roupa rapidamente, passei sabonete e já ia me enxugar quando Clóvis pede para eu lavar a rola bem lavada (e meu pau já estava meio duro). Fiz isso e enquanto me enxugava fora do box, ele tirou a roupa e entrou. O cacete dele já estava quase duro, não era grande, era estilo cabecinha triangular e ficando mais grosso para a base, ele cobriu o pau e se lavou. Clóvis tinhas as pernas até grossas, uma barriga meio pronunciada, poucos cabelos nas pernas e nos braços e pentelhos bem cuidados. A bunda era lisa e depilada (soube que ele tinha uma amiga que o depilava). A bunda dele era até interessante, já se via de roupa como deveria ser, a surpresa agradável foi que ela era bem lisinha e sem marcas.
Clóvis não morava lá mas tinha um quarto atrás que usava eventualmente para descansar depois do almoço ou mesmo dormir se estivesse chovendo muito na hora de ir embora. Entrei envergonhado com o pau ficando duro cobrindo-a com as mãos. Ele me deitou com a rola para cima, disse que eu ficasse calmo e eu ia adorar. Ficou me alisando e me elogiando, pegou no meu pau, mais mil elogios, um riso de satisfação e veio me chupar. Clóvis começou a me lamber pela cabecinha, bem devagar, passando a língua na rachinha e já sentindo o pré-gozo que saía. "Essa rola é da grossura que eu amo, além de muito quente", falou bem baixinho em minha direção. E deu um show no boquete, lambendo e engolindo meus ovos. Eu fui às nuvens, nada parecido com as chupadas que tinha levado. Ele foi me masturbando e, quando avisei, ele engoliu toda a minha porra. Bebeu e limpou meu cacete. "Além de tudo, o leite é delicioso. Você é todo gostoso". Eu ri envergonhado porque tinha adorado e gozado muito e já estava pensando em ir embora, mas Clóvis disse que ia fazer um café e tomar com uns biscoitos e pediu para aguardar e tomar com ele. Não achei ruim e fiquei.
Em dez ou quinze minutos a gente estava tomando café e conversando sobre como seriam nossos futuros encontros, melhores dias e horários, códigos que usaríamos para confirmar ou adiar o encontro e por aí vai. Passamos um bom tempo e eu me despedi, quando ele disse que me chuparia de novo. Não vi motivos para não repetir, a diferença foi que ele ficou sentado na cama se masturbando e eu "comendo" a boca dele. Gozei de novo e ele me mostrou gozando muito no chão. Peguei o dinheiro alegre, tive de me conter com ele bem me alertou e assim "aumentei minha arrecadação" com essa nova e deliciosa atividade. Ninguém da rua saberia e o boquete tinha sido espetacular.
A desculpa era arrumação do salão às segundas-feiras, mas várias vezes eu fui na casa dele ou então chegava de noite perto do salão fechar com uma "encomenda falsa". Clóvis sempre me pagava e sempre me dava algo a mais, uma lembrancinha, um boné, etc.
Detalhe: é claro que não ficamos somente no boquete. Já no segundo encontro, a gente mais entrosado e menos nervoso, Clóvis pediu para que eu ficasse sarrando na bunda dele em pé. Eu adorei, depois ele me deitou de pau para cima e disse que ia continuar a se esfregar no meu pau. Muito bom também, até porque ele passou um creme (era gel já) e o deslize ficava gostoso. Sentado de frente para mim e pegando no meu pau com a mãos atrás do corpo, ele riu, fez careta de tesão, disse "ai, só um pouquinho, meu macho" e guiou a minha rola para seu buraco. Não reclamei. A pica foi entrando e em pouco ele já montava no meu pau. O cu dele era uma delícia. Ficou de bruços e eu montei em cima, ficou de quatro e meti com forças e gozei. "Meu gato, você é mais gostoso do que eu imaginava", falou quase gemendo Clóvis. E eu comer Clóvis entrou na rotina. Às vezes eu passava por lá, comia Clóvis rapidamente e ia embora (cachê reduzido ah ah ah).
Depois comecei a chupar o cu de Clóvis e pagar boquete nele, tendo até tomado leite. Clóvis nunca quis me comer, só uma vez mesmo, que colocou a cabecinha encostada no meu cu e gozou ali, me dizendo que "por um triz não enfiei ela todinha. Ainda bem, eu sou uma mulherzinha", comentou rindo. Mas Clóvis me chupava todo, bunda e cu também, a gente fazia 69 e durante um bom tempo mantivemos esse relacionamento. Ele só temia que eu arranjasse outra fonte de pagamento, mas isso nunca fiz, nem me apareceu nada parecido. E eu só temia que as pessoas descobrissem.
Deixei de entregar as duas marmitas, as entregas ficaram muito eventuais, pois o vestibular (hoje ENEM) estava chegando e para eu ir para o salão ou casa de Clóvis era muito mais difícil. Arranjei uma namorada séria por quem me apaixonei e foi aí que meu lance com Clóvis praticamente se encerrou; às vezes, na tesão, eu ia visitá-lo, porém cada vez menos, até eu me mudar do bairro e perder o contato com ele.
Ainda o encontro eventualmente mesmo depois de muitos anos, já o visitei no salão mas a tesão sumiu com o afastamento, tanto que a nossa última trepada (feita para relembrar o passado) não foi do jeito que era, foi impessoal e sem aquele ânimo ou interesse. Não conversamos sobre isso mas os dois entenderam que não dava mais.
Verdade seja dita: soubemos manter o segredo como dois grandes amigos.