Depois da Aula

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 3789 palavras
Data: 09/09/2025 22:51:44
Assuntos: BNWO, Heterossexual

Depois da Aula.

''Eu me chamo Sukie, estudo na UPM. Uma das várias escolas públicas modelos que o prefeito corrupto fez. Tenho 18 anos e adoro usar casacos largos e não me preocupo muito assim com estudo. Vou só pra escola pra cumprir tabela.

Meus pais sabem disso e eu meio que já sou uma vergonha pra eles. Ambos doutrinados nessa honra samurai, ter a filha deles que não gosta de estudar sempre foi um grande problema.

Meus pais têm dinheiro e podiam me enviar pra uma escola particular, mas me enviar pra Universidade Pública Modelo foi uma espécie de castigo pelo meu comportamento desleixado e avoado.

Já dentro da UPM eu não consegui fazer muitos amigos. Eu ainda tinha dificuldade com o idioma do país pra onde nos mudamos nem tantos anos atrás. Meu sotaque era forte e eu sofria preconceito. As outras meninas zombavam de mim e eu sentava isolada de todas.

Chegou ao ponto de que um dia o professor Bruno chegou a pedir pra conversar comigo após a sua aula.

- Sukie, você não presta atenção à minha aula e fica só olhando pra janela. Às vezes com cara de choro. Tá tudo bem? Quer conversar? Há alguma coisa que preciso reportar pra diretoria? Quero te ajudar.

Esse professor era um africano grandão, porém sensível e que ensinava História antiga (apesar de eu não prestar atenção em nada).

- Tô bem, fessor Bruno. É só que eu não me acostumei. Não me sinto parte de nada. Meus pais vieram do Japão e só me cobram. Eu tenho que ser a melhor em tudo. Mas não consigo ser a melhor em nada, sabe? É frustrante. Sinto que vou enlouquecer e penso até em me matar às vezes.

- Jovens hoje em dia são tão dramáticos. Eu lembro que na minha adolescência eu era igualzinho a você com a sua idade. Mas enfim. E se houvesse algo que você pudesse ser a melhor de todas? Não só a melhor, como também a primeira? Fora da UPM existe um mundo inteiro, Sukie. Pense nisso.

E depois dessa ajuda enigmática, ele me libera.

Eu ia pra próxima aula, mas ao olhar pela janela da porta, as meninas da turma notaram e ficaram rindo e apontando pra porta, e quando a professora chamou a atenção delas eu fiquei com medo de entrar e sai pelo corredor.

- Eu tenho tantas faltas. Tanto faz. O que será mais uma?

Aproveitando esses 50 minutos que eu teria a mais eu vou dar uma visitada na única banca que havia ali próxima. Quem sabe a próxima edição do meu mangá favorito já tivesse saído.

Como eu era maior de idade, eu podia sair da UPM quando quisesse. Essa escola pouco se preocupava com seus alunos. E ovelhas desgarradas como eu? Menos ainda...

Nela eu aproveito e fico lendo mangás. Não havia ali o volume que eu estava esperando. Mas ainda sim valeu a visita. Essa era a forma que eu tinha de me manter em contato com a minha terra natal.

- Você de novo? Vejo que adora essas revistinhas japonesas. Só não mate aula pra isso.

Era o jornaleiro. Eu não sabia o nome dele, mas era a primeira vez que ele falou comigo.

- Oi, moço. Estou procurando a última edição desse aqui. Saiu?

- Não é moço, é Alberto. E não saiu ainda. Quer dizer. Saiu. Mas ainda está na minha casa. Preciso organizar o lote pra trazer à banca. E você, tem nome? Te vejo todo dia vidrada nestas revistas. Se comprasse mais eu importaria mais do Japão.

Não vendo mal, eu respondo.

- Sukie. Me chamo Sukie. Você já foi ao Japão? Eu nasci lá.

Ele dá uma risada. A banca só tinha nós dois. E então fala.

- Não tenho grana pra isso. Único amigo que tenho que poderia fazer isso é o Carlos. Mas digamos que ele está investindo o dinheiro dele num projeto mais pessoal. Algo mais nobre e único. Só comentei porque eu decoro o rosto de todos que passam aqui. Eu noto como você passa tantas horas aqui absorvida no que lê. Como se estivesse fugindo de algo. Enfim, se cuida, Sukie. Amanhã a gente se vê.

Eu saio da banca sem comprar nada e volto pra UPM.

Eu então como no refeitório e nada de especial mais aconteceu.

Pelo menos não hoje.

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No dia seguinte a primeira coisa que faço é passar na banca. Eu dou um oi pro Alberto e ele fica feliz. Eu compro um salgado, uma coca-cola e ele me dá um pirulito de graça.

E então na hora do almoço, passando com uma bandeja, o professor Bruno dá um toque no meu ombro e comenta:

- Hoje é bem vegetariano. Eu reparei que você sempre pega massa. Tem um restaurante de massas. Conhece o Massa di Pasta? É italiano. Eu acho. É um pouco mais caro, mas é focado em massa. Melhor do que a gororoba de hoje. Haha. - E ele vai sentar com a dita cuja gororoba.

Eu pesquiso no celular e era ali do lado mesmo. Eu não conhecia porque, diferente da banca, era contramão do trajeto a pé que eu fazia pra escola todo dia.

Com o dinheiro do almoço eu passo nesse restaurante e peço a Massa do dia. Um fettuccine ao molho branco.

Demorou um pouco mas estava delicioso.

Eu então me prontifico a pagar uma gorjeta ao garçom negro que me atendeu carinhosamente e ele diz.

- É só por PIX. Você pode fazer se quiser.

Eu topo e escaneio um QR-Code que ele me mostra. Mas ao invés de aparecer o restaurante, veio um nome.

- Diego Gomes da Silva?

- Isso. E recebi aqui. Sukie Yamata Keiko?

- Sou eu.

- É que a gorjeta vai pro garçom da vez. É fora da conta. Sempre foi assim. Tenha um bom dia.

Eu saio satisfeita. Porém perco a aula logo após o almoço.

Eu sento na praça aberta de dentro da UPM, e ali do meu lado tinha um homem negro sentado e dando comida aos pombos e anotando algo numa agenda com lápis.

Não sei porque eu que tomo a iniciativa de falar com ele. Sei lá porque tantos homens negros foram legais comigo que eu sentia que seriam o inverso da experiência traumática de viver com os meus pais.

- Você está anotando o que?

Ele olha pra mim e responde como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Estou anotando o nome dos pombos.

Aquilo me tira de mim e eu faço algo que eu raramente fazia.

Eu começo a rir.

- Você é um pouco doido, moço.

- Se eu sou você não deveria falar comigo, moça.

Eu sempre fui muito boa de sentir energias negativas. Aquele homem passava conforto e não perigo.

- Qual seu nome?

- Eduardo.

Ele nem pede o meu nome, mas eu mesma falo.

- E eu sou a Sukie. Pode dar o meu nome a um dos seus pombos? - Eu entro na brincadeira dele.

- Todos já tem nome. Conheço-os faz tempo. Fica sentava aqui um pouco. Quando aparecer um novo eu falo.

E eu devo ter ficado ali meia hora ou mais. Até que finalmente pousa uma pomba branca.

- Essa é nova! Agora o nome dela é Sukie. O que Sukie gosta de comer?

A pombinha era tão bonitinha. Haviam tantos pombos pretos em volta dela a cercando e ela estava ali, se destacando.

- Sukie gosta de alpiste. E de massa. Mais de massa do que de alpiste até. Sukie também quer ser livre. Ela quer pais que não fiquem a cobrando todo dia e a chamando de um fracasso ou uma decepção.

Ele dá um suspiro e depois diz:

- Ela é uma pomba, já é livre e pode voar. Não é sobre as asas dela que estamos falando, não é mesmo? Mas vou anotar tudinho. E se quiser voltar outro dia, podemos anotar mais detalhes sobre essa pombinha. Quem sabe a gente possa ajudar a Sukie a ser feliz...

Ele se despede e só agora eu vejo a hora. 13:23. Eu havia perdido mais uma aula.

Eu então decido chutar o balde mesmo e gastar mais dinheiro comprando um mangá na banca.

Dessa vez estava mais cheio. E se o jornaleiro (não sei se é esse o nome de quem tem banca, porque banqueiro parece burrice, mas eu também mato muita aula) estava feliz de me ver, não demonstrou perto das outras pessoas.

Eu só compro o manga então e vou embora.

Pra casa.

Amanhã quem sabe seja melhor o meu dia e eu compareça mais às aulas.

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Os dias passam até que dessa vez o meu pai queria me levar à escola e ter uma conversa comigo.

- O que você tá fazendo com o cartão? Você tá toda hora gastando fora do almoço.

- Estou comprando mangá, papai.

- Você tem que estudar. Sua frequência está baixa. Suas notas piores ainda. Só sua frequência na aula de história melhorou. Você é uma desonra pra nós. Porque quer aprender a cultura primitiva e inferior daqui? Na única disciplina que eu não me importaria que você faltasse, é exatamente nessa que você vai em todas.

- A aula é de história antiga, papai.

- Se não for história antiga do Japão, é irrelevante. Eu notei também PIX que você fez pra um tal de Diego. Quem é? Não me diga que a minha filha virou uma delinquente e está se drogando!

- Pai! Para com isso! - Eu falo já chorando. - Porque você tem que ser tão maldoso?! É a gorjeta do garçom. Só isso. Você sempre espera o pior de mim!

Ele não fala mais nada e só me deixa na escola, com aquela expressão de que foi um erro me ter como filha.

Eu seco as lágrimas e espero o carro dele sumir.

Eu ia pra aula, mas se eu já tava sofrendo por ser considerada uma aluna delinquente, porque não pelo menos ficar com a parte positiva também?

A primeira coisa que faço é visitar a banca do Alberto pra ver se o manga chegou.

Dessa vez tão cedo só tinha ele. E aquele homem negro parecia mais confortável por algum motivo pra falar comigo.

- Ainda não, Sukie. Talvez eu tenha esquecido a leva dele lá em casa. Eu moro aqui perto. Mas obviamente não posso sair daqui agora.

Demorou tanto pra lançar que eu estava ansiosa pro próximo volume. Os capítulos já tinham saído online mas eu havia me privado da leitura exatamente pra isso. Pra ter uma experiência completa de leitura.

- Você não tem como enviar alguém? Um funcionário?

- Sukie, eu não sei de que família rica e abastada você veio. Mas eu toco esse negócio sozinho. Não posso sair daqui. Bom. A não ser que você assuma a banca e eu vá lá.

Eu já pagava no PIX pra não ter que fazer conta. Eu havia matado tantas aulas de matemática que até operações básicas de subtração eu tinha dificuldade.

Mas então eu penso numa solução.

- Eu posso ir. Aí você fica aqui. Se tiver aberto.

Alberto olha pra todos os lados do nada, por algum motivo. E então fala comigo dessa vez um pouco mais baixo.

- O troco do seu mangá. Vou anotar aqui quando sai o próximo volume.

Eu não entendi nada e ia o questionar, mas aí ele deixa na balcãozinho dele de pagar encima do vidro um bilhete com um endereço e uma chave.

Eu entendo e saio de lá com ambos, sem perguntar mais nada.

Realmente não era longe e eu acho.

Era uma casa grande, mas que parecia um pouco descuidada. Como se tivesse sido abandonada, mesmo com gente morando dentro, sei lá.

A chave funciona e eu entro.

Num primeiro momento eu fiquei com medo do Alberto não ter me avisado sobre algum cachorro, mas como não escuto nenhum barulho interno, me sinto confortável pra entrar e me aventuro pra dentro dessa casa desconhecida, mas da qual eu confiava no dono dela.

A porta da sala estava aberta e eu entro.

Dentro da casa não vejo mangá algum. Apenas sofá. Geladeira. Uma casa normal. Nada de esquisito.

Eu já tava pensando em desistir, quando me vem a ideia de subir pro segundo andar.

E assim eu o faço.

Ninguém.

Mais confiante, eu respeitosamente vou explorando os cômodos.

E então eu acho todos os volumes mais recentes do meu mangá favorito. Como se fosse um pote de ouro esquecido.

Todos eles eram o último volume. A data de lançamento já tinha passado há mais de semanas.

- Ué? Será que o Alberto esqueceu deles?

Eu então pego um e, sem ter dinheiro, deixo o meu cartão de crédito ali com a senha escrita no verso do bilhete com o endereço pra que ele mesmo me pagasse e me devolvesse.

- Aí amanhã eu passo na banca e ele me devolve. Meus pais não saberão disso.

Mas então eu escuto a porta da frente se abrindo.

Eu espio da escada e meu coração gela.

Era um homem negro que eu não havia visto na vida.

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Eu desato a correr toda estabanada e me escondo num armário no quarto onde achei os mangás.

Um silêncio sufocante enche o ar. Eu havia feito tanto barulho que não entendia como ele não havia notado.

O homem sobe a escada e meio que anda no segundo segundo andar sem rumo. Até que ele entra no quarto onde eu estava escondida.

Ele para na frente do armário e meio que começa a se despir e a trocar de roupa.

- Acho que estou escutando coisas. Preciso me preparar pra reunião.

Ele então fica completamente nu e meu coração palpita tão forte.

Pois é a primeira vez na vida que eu vejo um homem pelado. É a primeira vez que eu vejo um pênis.

Ele era enorme. Preto. E cheio de veias e balançando como se fosse uma terceira perna.

Depois de botar um terno, o homem desce e eu escuto um carro ligando e indo embora.

Ainda em choque e com a boca enchendo d'água de nervosismo, eu saio da casa do Alberto.

E passou tantas horas que eu havia perdido todas as aulas de manhã.

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Sem nem entrar na UPM eu vou naquele restaurante de massa. Nada melhor que um bom almoço.

Mas foi só depois de comer que eu lembro que esqueci o cartão.

- Não tem problema, Sukie. Aceitamos PIX. Pra você eu até gostaria de fazer de graça, mas a chefia não deixa. - Brinca o simpático garçom negro.

Meu pai ficaria puto de ver mais dinheiro indo pra esse tal de Diego. Ele já havia fantasiado de eu matando aula pra usar drogas.

Eu pago, mas ainda estava terminando a minha sobremesa e só um pensamento na cabeça.

Será que todos os homens negros são grandes lá embaixo?

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De tarde eu me arrependo de voltar à UPM.

Eu compareço só a aula de biologia e tudo que consigo pensar é se o pênis de uma africano é do tamanho normal.

Eu ignoro totalmente a aula e vou pro capítulo sobre órgãos reprodutores. Lá estava ele. Mas o do livro tinha um rapaz branco digital de exemplo. Era pequeno. Nem se comparava ao que eu vi na vida real.

- Sukie, você pode ler pra turma a página 176?? Sukie? Sukie?

- Não dá, tia Bernadete. A Sukie tá salivando vendo paus. Haha!

Eu só me toquei quando a turma toda estava rindo da minha cara. Eu não sabia o motivo. Eu só fecho o livro num porradão. Guardo correndo e com os olhos lacrimejando saio da sala.

Eu só me acalmo ao sentar num banquinho na parte verde e aberta da UPM, naquele cantinho onde tinha um senhor Negro dando de comer a pombos.

- Parece que a Sukie não está bem hoje. O que foi, minha criança? Solta um pouco essa carga que está nas suas costas.

Eu não tinha amigos e nem família que me entendesse. Apenas vários homens (por coincidência negros) e que durante o meu horário escolar eu matava as aulas pra conversar com eles e desabafar.

- Eu só queria ser feliz. Tô cansada, Eduardo. Em casa ninguém me ama e acredita em mim. Acham que eu sou um fracasso. Minha mãe pensa igual, só não fala igual o meu pai, mas sei que pensa. Eu queria morar numa casa perto de gente que me entendesse. Onde eu pudesse ficar em paz. Igual a essa pomba. Igual a Sukie.

Mas quando eu aponto pra minha sósia de nome, aquela pomba branca tava sendo montada por um pombo negro. E outro estava violentamente bicando a cara dela.

- Não desvia o olhar, Sukie. Isso é algo normal. Ela está gostando. Se você estivesse fazendo a mesma coisa que ela, também estaria muito feliz.

Eu então sinto o meu rosto corar ao olhar fixamente. Quando o primeiro pombo acaba outro sobre encima dela e faz sexo também com a frágil pomba branca.

Me sentindo melhor eu respondo:

- Sim. Acho que você está certo.''

Depois do Texto

Sukie Yamata Keiko abandonou os estudos nesse ano. Não se sabe o que aconteceu com ela. Sua mãe 2 anos depois foi dada como desaparecida. O senhor Yamata, pai de Sukie, foi encontrado morto em sua casa com um bilhete ao lado duma lâmina japonesa com a qual se suicidara e uma mensagem ''Sukie, eu sabia que você era uma decepção. Mas quando descobri o que aconteceu contigo, até mesmo eu fiquei surpreso. Você não é a minha filha. Filha minha nenhuma se deixaria pertencer a tantos destes primitivos desse país com seus membros grandes pela bestialidade. Eles são monstros e você quis se entregar como escrava de monstros. Amaldiçoo o dia que te concebi. Sua mãe enlouqueceu e foi atrás de você. Ela nunca te achará. E se achar terá o mesmo destino depravado que o seu. Não ficarei vivo num mundo sem honra como esse. Meus ancestrais há milênios atrás eram samurais. E eu partirei igual a eles.''

Alberto continua com a sua banca. Apesar de agora ela não funcionar todos os dias. Motivo? Desconhecido.

Bruno continua sendo professor da UPM. Mas agora não dá aula todo dia e abriu mão de várias turmas. Motivo? Desconhecido.

Carlos continua ganhando bem e trabalhando em escritório. Mas se mudou de onde morava e oficialmente mora agora numa singela casa de 2 andares. Uma perto de uma Escola Pública Modelo. Motivo? Desconhecido.

Diego pediu demissão e não trabalha mais como garçom. Motivo? Desconhecido.

Eduardo não alimenta mais pombos na UPM. Motivo? Desconhecido.

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🏫 Alberto: é dono de uma grande banca de jornal na frente da escola, mas do outro lado da calçada. Ele vende não só jornal. Mas tem até brinquedos de criança. Quadrinhos. Mangás. Capinha de Vale Transporte. Um freezer de sorvete, geladeira e até alguns salgados que a sua esposa faz e ele esquenta no balcão. Pagamento com cartão de crédito/débito, dinheiro (dependendo da hora pode não ter troco) e PIX. É a única deste lado do quarteirão e muito frequentada pelas aluninhas da UPM, que passam ali pra comprar um biscoito e refrigerante. Alberto possui um sistema de câmeras pra impedir roubo, mas que agora ele usará pro BNWO e pra monitorar estas branquinhas estudantes da UPM;

(Se você quiser algo, Alberto vende)

🏫 Bruno: Bruno é um caso especial. Ele trabalha na Fonte! Bruno é professor de História da UPM. Esse Mestre que teve a ideia e descobriu o BNWO primeiro e montou esse time de interessados de confiança no projeto.

(Como professor, Bruno tem acesso não só ao interior da Fonte, como também conhece pessoalmente diversas possíveis moradoras da Base BNWO dentre as alunas de suas turmas.)

🏫 Carlos: Esse Negão aqui trabalha num escritório. Não é tão perto ali da UPM. Porém ele que cedeu a casa pra tornar a Base BNWO que terá a UPM como fonte. Bom salário. Solteiro. Sem filhos. Carlos comprou essa casa anos atrás, antes mesmo da construção da UPM poucos anos atrás (esta universidade faz parte de uma série de escolas construídas pelo atual prefeito populista eleito e o mesmo já está quase sendo cassado, porque usou imagens na frente da UPM e das outras em suas propagandas políticas). Mas apesar de sua intenção inicial ter sido a especulação imobiliária, ao descobrir o Blacked New World Order, Carlos dará um novo significado a ela.

(Água, energia e afins. Carlos se responsabilizou de bancar qualquer despesa que precisem pra manter a base)

🏫 Diego: Ele é garçom. Mas de um restaurante focado em massas e que vive do prato do dia pras empresas em volta. Raramente estudantes da UPM param ali (pois tem uma cantina interior e refeitório escolar próprios, apesar do Bruno já ter contado pra ele que a comida da escola não é tão boa, mas é de graça). Contudo ainda sim é possível encontrar de vez em quando whitegirls ali nos seus uniformes da UPM. Depende se os pais têm dinheiro e deixam mesada pra comer fora no intervalo do almoço.

🏫 Eduardo: Eduardo é aposentado pelo INSS. Inventou uma desculpa de autismo e outras comorbidades psicológicas e com um laudo de psiquiatra qualquer entrou e conseguiu ganhar o auxílio. Apesar de não ter um emprego próximo, Eduardo se prontificou a estar sempre passando na frente da UPM e dentro (há agência bancária e espaços abertos e de uso público internos). Ele preparou uma agenda. Onde Eduardo irá anotar os nomes daquelas garotinhas que ele achar apropriadas pra servirem como putas de Negão na Base BNWO.

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