Este conto é o relato do resultado de uma estratégia montada por mim, após ser despertado para a depravação, de forma incontrolável. Acompanhe e não faça julgamentos.
Uma breve apresentação: Tenho 50 anos, empresário, tido como bem sucedido. Casado há 25 anos com Sílvia. Nosso casamento para variar, esfriou muito e parece que nenhum dos dois está a fim de resolver a situação.
Temos um filho de 24 anos, já com graduação concluída e que mora conosco ainda. Namora Joice, uma morena de 26 anos. Ela, professora com graduação e pós, atua em escola de educação infantil e mora na casa de sua mãe. Este namoro, dura já 4 anos. Quando se conheceram, durante a pandemia, achei que eram muitos diferentes. Ela descolada, com algumas tatuagens de borboletas e flores no corpo, relatava já ter tido outros namorados e experiências anteriores. Como nosso filho é do tipo quietão, que odeia festas e baladas fiquei preocupado. A preocupação aumentou quando passado o pior momento da pandemia, ela saia quase todos os finais de semana para as baladas com as amigas. Postava fotos no Instagram, alegre e sempre com um copo de bebida nas mãos. O esquisito é que sempre se declarava para ele, jurando amor eterno, que era retribuído por ele. Diziam que eram feitos um para o outro.
A situação mudou quando em dado momento, meu filho terminou feio com Joice. Retirou as fotos dela do quarto, pôs fora alguns presentes e tal. Minha esposa interpelou nosso filho e depois de muito insistir, descobrimos que o motivo é que ela tinha encontrado um ex na festa e que teriam ficados juntos lá, conversando e bebendo. Neste momento até fiquei descansado. Mas duas semanas depois eles reataram. Ela parou de ir às baladas, mudou sua alimentação, deixou de beber bebidas alcoólicas e se tornou vegana. Sua dedicação ao trabalho aumentou, sendo seu trabalho reconhecido e recebeu aumento de salário para não deixar a escola.
E este foi o gatilho. A partir daí, comecei a reparar em Joice. Seu corpo era perfeito. Seios médios e durinhos, bumbum arrebitado. Quando passava os finais de semana aqui em casa e tomavam banho de piscina, colocava biquines pequeninhos e que mostravam seu belo corpo. Passei a imaginar coisas com essa garota. Sonhava muitas vezes, e isso me incomodava, afinal era a namorada de meu filho.
Mas algo me possuía cada vez mais, a ponto de não me conter e ficar contemplando seu corpo e desejando Joice cada vez mais. Muitas ideias surgiram, mas todas esbarravam no fato de que se eu fosse direto, colocaria tudo a perder e poderia criar uma situação no mínimo embaraçosa na família.
Um elemento novo surgiu com Joice alegando ter problemas de relacionamento com sua mãe, e que estava juntando dinheiro para comprar um apartamento para ela. A partir daí, relatava que ganhava pouco e que ficava difícil juntar dinheiro e que se sentia desanimada.
Isso me fez pensar em alternativas e a mais louca surgiu.
Sendo empresário, tenho alguns contatos, alguns deles, digamos assim, com pessoas tido como não muito sérias, e que poderiam me auxiliar na grande montagem que eu bolava. Inicialmente costurei bem para que as ações se desenrolassem sem que meu nome aparecesse diretamente.
Foi enviado à Joice, inúmeras mensagens via redes sociais, elogiando o seu trabalho e do potencial de crescimento em outras escolas que lhe pagariam muito mais.
Em paralelo, foi enviado um material informando da possibilidade de aumentar a renda fazendo trabalhos visuais para o público adulto, sem necessidade de mostrar o rosto e que poderiam ser feitos de forma absolutamente sigilosa.
Neste último, foi informado da seriedade do trabalho, com possibilidade de ganhos expressivos, apenas com fotos e eventualmente vídeos que não permitiriam a identificação. Foi oferecido um adiantamento no valor de R$ 3.000,00 para demonstrar que acreditavam o quanto ela teria visualizações e informado que seriam fotógrafas mulheres que fariam as fotos profissionais. Assim, poderia continuar seu trabalho de professora e ganhar uma grana a mais, fazendo suas fotos e vídeos fora do horário de trabalho. As fotos poderiam ser feitas na casa dela, no estúdio da empresa ou em motéis. Na sequência, pediram seus dados pois fariam um depósito, sem compromisso de devolução, no valor de R$ 3.000,00
Ela não respondeu nenhuma mensagem.
Aproveitei quando ela voltava a reclamar da falta de dinheiro quando estava em minha casa, estimulando-a para que buscasse atuar em outra escola ou desenvolver outras atividades paralelas, pois sendo muito inteligente e despachada, poderia dar conta. Nestas ocasiões, percebia o desconforto dela. Ressaltava como isso seria importante para conquistar sua liberdade e sair da casa da mãe. Meu tesão só crescia e ficava em devaneios pensando em Joice.
Para minha surpresa, após 15 dias ela respondeu o e-mail, indagando sobre isso ser verdade mesmo, e para maior surpresa, forneceu um PIX para que o depósito sem compromisso fosse feito. Como esperado e planejado, apareceu como nome do depositante, a empresa fictícia que criei. O nome fantasia reforçava trata-se de empresa de mídia.
Após realizado o depósito e enviado o comprovante, a “agente’ Maria da empresa, manteve contato com Joice, indagando se ela poderia apresentar o trabalho para que Joice conhecesse a “seriedade” da empresa. Foi sugerido para ela um Shopping da cidade, em horário de melhor conveniência.
A partir deste contato, fiquei eufórico. Me masturbei algumas vezes somente com a notícia do relativo interesse de Joice pelo esquema “inocente”.
O encontro de Joice com Maria ocorreu no sábado pela manhã, no café mais sofisticado do Shopping local. Maria, que estava sendo bem paga para representar seu papel, discorreu sobre o trabalho e a garantia de sigilo. Explicou que a empresa forneceria as lingeries sensuais e eventuais brinquedinhos. As fotos poderiam ser realizadas na casa de Joice, no estúdio da empresa ou em motéis escolhidos. Propôs um contrato de trabalho, com o fornecimento de um lote de fotos e vídeos por semana e uma remuneração de R$ 8.000,00 mensais nos primeiros 6 meses. Após, de comum acordo, poderiam suspender ou renovar com novas bases.
Ela não confirmou nada no momento, mas Maria disse que seus olhos brilhavam quando se falou nos valores do contrato, mas também demonstrou preocupação pois amava seu namorado e tinha uma reputação a zelar. Alegou que isso corresponderia a objetificação feminina e que chocava com seus princípios.
Maria apresentou contrapontos e disse que haviam inúmeras mulheres trabalhando com a empresa e que essas preocupações desapareceram quando se deram conta do absoluto sigilo do trabalho. Na carteira da empresa haviam também inúmeros homens, jovens e maduros que faziam o mesmo, no anonimato absoluto.
Ficou de pensar.
Neste momento, nada poderia ser feito, apenas aguardar os desdobramentos dos fatos.
_ _ _ O conto terá continuidade na parte 02/03
_ _ _ Sugestões são bem vindas!