Melhor amigo (O fim de uma amizade)

Da série Melhor amigo
Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 4890 palavras
Data: 08/09/2025 14:15:20

O FIM DE UMA AMIZADE

Na manhã seguinte sou acordado pelo som, Binho resolveu acordar todo mundo dizendo que não era o momento para dormir — arrombado — com isso o pessoal começou a beber e também preparar o que tinha sobrado de carne do dia anterior. Hoje era o aniversário de fato, aproveitamos para cantar os parabéns do Lucas durante o café da manhã — só que em vez de café era Ypióka com pão de alho.

Estávamos na cozinha conversando e comendo, me sentei do lado do Di, só que o Zé que estava ainda mais esquisito do que no dia anterior foi e sentou do meu lado. Ele estava caçando problemas, só que não percebi antes que começasse com suas insinuações.

— Como foi a noite no alpendre Di? — Sua voz era carregada de ironia.

— Foi boa — Di respondeu casualmente, ainda sem entender o comportamento estranho do amigo.

— Só boa? — Aí já começava a compreender a intenção do Zé, porém cercado dos nossos amigos preferi acreditar que ele não iria tão longe.

— E a sua Zé? — Tentei desviar o rumo daquela conversa, mas os olhos furiosos dele se voltaram para mim e alí eu tive certeza, ele já sabia de algo!

— Tirando uns mosquitos que fizeram muito barulho ontem, dormi sim — meu coração acelerou, ele realmente tinha ouvido a gente, precisava contar com o bom senso do Zé o que era muito perigoso, mas continuei querendo acreditar que ele respeitaria a namorada dele pelo menos.

Bem, tudo poderia ter parado por aí, só que o Zé ficou destratando o Di a manhã todo, provocando meu namorado cada vez mais por qualquer bobagem. Di é um cara paciente, porém todo mundo tem um limite e o meu antigo melhor amigo estava se esforçando muito para alcançar esse limite e o ultrapassá-lo. Quando a hora do almoço chegou todos já estavam meio altos por conta da bebida e o Zé que continuava implicando com Di sem motivo algum conseguiu o que queria quando Di finalmente caiu em sua pilha.

— Porra Zé! Qual teu problema comigo mano? — Di estava bem irritado e a satisfação do Zé era notável — desde ontem que tu tá caçando briga comigo!

— Fala baixo comigo, que a minha paciência com traíra não tá grande não! — Zé responde elevando a voz como Di tinha acabado de fazer, mas a confusão que se instalou nos olhos do Di despertou meu total desespero.

— Traíra? Tá ficando doido? — Di não fazia a menor ideia, mas mesmo assim Zé não era nada meu quando fiquei com Di, sendo assim não existe ele querer pôr no amigo o título de traíra ou de talarico — O que foi que eu te fiz?

Pronto alí a confusão estava armada, Lucas tentava afastar meu namorado de perto do Zé, pois a fala do Di não era só de pegador — meu namorado era conhecido por evitar brigas, mas também por não sair delas depois que começavam — Binho tratou de segurar o Zé só para evitar que aquilo escalonar, o cunhado do Lucas percebendo que só o Lucas não seria o suficiente para segurar o Di se pois entre os dois para ajudar a apartar se fosse preciso. Já eu não conseguia fazer nada além de tremer, meu pior pesadelo acontecia diante de mim, Di ficaria furioso quando soubesse a verdade, o medo de que ele se sentisse enganado e isso o fizesse terminar comigo era desolador, só queria sair correndo dali e me jogar no açude para fugir daquela confusão.

Lucas começou a puxar o Di para longe dali e ele foi reclamando que não queria ir, mas foi, enquanto a Natália e o Binho faziam o mesmo com o Zé. Di a essa altura já estava puto por ter sido acusado de algo que ele sequer sabia do que se tratava, a Natália ainda veio pedir desculpas depois e dizer que o Zé estava bêbado e que o Diogo não se chateasse, porém o estrago já estava feito e Di queria tirar satisfação sobre ter sido chamado de traíra.

Sem muitas opções, me vi sendo obrigado a abrir o jogo com o meu namorado, mesmo que isso fizesse com que ele terminasse comigo, não dava para manter em sigilo, meu breve caso com Zé antes de começar a ficar com ele. Chamei ele pro quarto que as meninas dormiram para a gente conversar, estava bem nervoso mas precisava fazer isso, não tinha como adiar, fora que algo me dizia que seria melhor que o Di ficasse sabendo por mim.

— O que tu tem haver com a loucura desse babaca? — A voz rouca e irritada do Di quase me fizeram desistir de contar, mas agora no quarto não tinha mais como desconversar, precisava ir até o fim e abrir o jogo.

— Di, eu já fiquei com ele — Di se sentou na cama em silêncio, seus olhos verdes me encarando era aterrorizante — Ele tinha terminado com a Natália, ficamos no meu aniversário a primeira vez e depois disso por mais uns dias.

Depois de começar as palavras foram simplesmente saindo, contei que era apaixonado por ele desde que era mais novo, mas que nunca tinha rolado nada, até o meu aniversário, depois disso ficamos mais umas semanas, porém a última vez foi no dia em que ele foi me buscar na casa dele — me senti mal pois tinha mentido nessa parte também para ele, agora perderia o Di, por culpa do Zé e também minha, devia ter contado antes.

— Desculpa, eu só não queria contar nada porque ele é hetero e está com a Natália, não queria expor ele — falei quase chorando, Di ficou em silêncio por um tempo, que para mim pareceu uma eternidade.

— Você ainda sente algo por ele? — Ele perguntou, olhando para os próprios pés, me senti um lixo, tinha mentido para ele e agora o perderia por isso — sente?

— Não, não mais — as lágrimas começam a descer pelo meu rosto contra minha vontade — desde que comecei a ficar com você e te conhecer melhor eu — Di me interrompe ficando de pé e beijando minha boca, com a ponta dos dedos ele enxugou minhas lágrimas e por fim quebrou seu silêncio.

— Beleza, eu acredito em você, mas porque ele tá fazendo esse caso todo, ele deu em cima de você depois que ficamos juntos?

— Não, ele só me perguntou se eu estava com você, mas eu neguei para tentar evitar esse comportamento que ele está tendo agora, desculpa Di.

Ele assentiu com a cabeça e me beijou, nossas bocas se encontraram e dessa vez me senti mais calmo, no entanto o Zé ainda não estava satisfeito e passou a xingar o Diogo de traíra e invejoso bem alto lá fora e deu para ouvir do quarto, tentei impedir que ele saísse, mas Di era mais forte que eu.

Tudo aconteceu muito rápido e quando cheguei onde eles discutiam o Di tinha acabado de socar o Zé que logo revidou, Binho, Lucas e Beto tiveram trabalho para separá-los, eu estava estático e nem era capaz de entender de fato o porquê do Zé está fazendo aquilo, o clima de festa morreu completamente naquele momento e quando tudo se acalmou Nat teve que se trancar no quarto com o Zé enquanto a gente arrumava as coisas para ir embora, eu não conseguia falar e para piorar o Di não deu uma palavra comigo durante o caminho todo de volta para casa.

Eu estava com tanta vergonha que nem fui para a casa do Di, depois que me despedi do pessoal só falei que tinha que ir para casa, estava apático até para chorar, minha mãe não estava em casa o que era ótimo porque a última coisa que eu queria era conversar com alguém, quando reuni coragem para tomar banho e procurar algo para comer escutei o Di me chamando na porta, meu coração gelou na hora, “ele veio terminar” pensei, abri a porta e ele estava sério, fomos para o meu quarto e só lá que ele começou a falar.

— Desculpa.

— Eu que te devo desculpas — não conseguir olhar diretamente para ele de tanta vergonha — arrumei problemas para você, eu nem sei o que dizer Di. Eu entendo que você queria terminar comigo.

— Fábio, eu não quero terminar, eu tô é puto comigo mesmo que deixei aquele merda te chatear desde a casa de praia, eu devia ter notado — não conseguia acreditar que ele não iria terminar comigo, um alívio enorme tomou conta de mim.

Eu fiquei atônito, não sabia o que pensar, Diogo veio em minha direção me abraçou e pôs a cabeça no meu peito — ele era mais baixo que eu.

— Me desculpa? — Não era possível dizer não para aqueles olhos verdes.

Levantei seu rosto olhei em seus olhos e o beijei, nossas línguas se envolviam em um beijo apaixonado, o gosto de seus lábios eram perfeitos, ele tirou minha camisa e eu a dele, nos deitamos e montei em cima dele, passava minha boca por todo seu peito e abdômen, seu pau já duro marcando sua bermuda me deixou louco e naquele momento fiz questão de esquecer de tudo e me concentrar só nele.

Passei minha boca pelo volume que sua rola fazia, queria provocar e deixar ele louco, fui tirando sua bermuda aos poucos — ele estava com uma cueca boxer branca, — levei uns quinze segundos apenas contemplando aquele corpo esculpido deitado na minha cama, me despi ficando só de cueca também e montei nele novamente, comecei a chupar seus mamilos e ele só se contorcia de prazer, ia de um mamilo para o outro enquanto cavalgava lentamente nele só que ainda vestindo a cueca, quando ele tentou pega na minha bunda levei suas mão de volta para cama segurando seus pulsos, me aproximei do seu ouvido,

— Hoje o senhor só pode olhar e eu vou fazer o que eu quiser com você.

Com o lençol amarrei suas mão na cama e ele apenas obedecia e me olhava com uma cara de tesão indescritível, tornei a beijar sua boca e alisar todo seu corpo com minhas mãos, depois levantei tirei minha cueca e sentei em cima dele na posição do meia nove, deixei meu cuzinho próximo de sua boca e pude sentir sua língua brincando comigo, sua pica despejava o pré gozo manchando sua cueca, passei minha língua para sentir o gosto.

Enquanto ele chupava meu cu eu retirei sua cueca revelando o pau mais gostoso que eu já chupei na vida, eu sabia que o Di gostava quando eu engolia ele todo, porém eu queria provocar então foquei na cabeça rosada da sua rola, — lambia, beijava e engolia até a metade — meu namorado ia a loucura já me implorando para pôr seu pau inteiro na minha boca, entretanto eu quem iria decidir quando fazer isso.

Ver o Di em uma posição de submissão me deixou louco de tesão, então sentei em seu peito e passei a rebolar minha raba na sua cara, ele se deliciava com aquilo, enquanto isso masturbava seu membro rígido e delicioso bem devagar, meu cuzinho pedir pelo seu pau, já piscava e ansiava por aquela rola, mas eu queria prolongar aquela tortura por mais um tempo, queria deixar ele no limite antes de entrar em mim e embora estivesse sendo díficil para mim também sabia que valeria a pena, sai de cima dele e sentei em seu pau, deixando que só a cabeça entrasse em mim, ele tentou levantar o quadril para entrar mais e eu o impedi, lhe dando um tapa forte, a cara de expando dele não durou nem um segundo, invés de puto o safado estava com os olhos brilhando.

— Você não entendeu ainda que eu é quem mando aqui? Você deve pedir permissão antes.

— Meu mestre deixa eu foder seu cuzinho? — Di estava em êxtase, pois nunca tinha me visto nesse nível de safadeza.

— Isso é o melhor que você pode fazer? — Dei-lhe outro tapa que o deixou mais atiçado.

— Mestre eu preciso meter em você, por favor deixe seu namorado te foder, deixa?

E aí estava a cara de menino pidão que eu queria, eu estava cem por cento no controle e esse poder me deu uma sede de ter aquele homem me comendo mais que tudo, então desci de uma vez em seu pau sem nem me importar com a dor, parte do personagem era não demonstrar fraqueza.

Eu subia devagar e descia de uma vez, ele gemia feito um louco, sentia seu autocontrole sendo testado, me virei de costas para ele, dando lhe uma visão privilegiada de seu pau entrando e saindo de dentro de mim, eu rebolava, subia e descia com tanto precisão que vi seus dedos do pé torcidos de tesão, cavalgava nele como nunca fiz antes, e sentir seu pau entrando e saindo de mim era delicioso.

— Eu vou gozar — ele declarou, mas eu queria mais.

— Não, ainda não, só quando eu mandar você gozar! — Ordenei.

Voltei a ficar de frente para ele, com seu pau ainda no fundo do meu cuzinho arrombado, me inclinei bem puta e beijei sua boca, lambendo seus lábios bem provocativos, suas mãos forçaram para tentar se soltar quase que de forma involuntária, a vontade de me agarra era quase irracional nele, mas o fato de está preso e não poder isso o deixava maluco de tesão.

— Você é meu Diogo! Entendo só meu.

— Sou totalmente seu!

— Isso mesmo, e eu sou seu! — Seu sorriso era a coisa mais linda do mundo naquele momento — você foi um bom menino, vou deixar você bombar no cuzinho da sua namoradinha!

Movendo apenas seu quadril fez seu pau entrar e sair de mim com muita rapidez e força, e para minha surpresa ele me pedia para lhe dar mais tapas e dizia que eu era seu dono, seu pau leitou tanto no meu cu que senti cada jato de porra saindo dele e isso foi o suficiente para me fazer gozar também, minha porra espalhou pelo seu peito e atingiu seu rosto, limpei seu rosto com minha língua e o beijei compartilhando com ele minha porra, seu pau ainda estava meia bomba mesmo assim continuei cavalgar mais um pouco isso lhe dava espasmos de tanto tesão, como estávamos cansados não gozamos de novo, quando acabamos eu o soltei e ele me abraçou, tinha tanto leite seu em meu cuzinho que escorria pela minha perna.

— Quando eu acho que você não pode se superar você vai lá e me faz isso — sua voz rouca e ofegante no meu ouvido me fazia querer foder de novo!

Eu ri e ficamos deitados juntos com minha cabeça em seu peito, apenas trocando carinhos, quando a fome superou a preguiça peguei uma toalha limpa para ele e fui para o banho, ele disse que estava com sede e foi na cozinha beber água, antes de entrar no banheiro ele entra no quarto mais branco da cor das paredes do quarto.

— Amor, sua mãe tá na cozinha — não sei o que foi mais chocante, ser chamado de amor pela primeira vez ou ouvir que minha mão tinha acabado de ver meu namorado só de toalha depois de ter me deixando vazando de tanta porra no meu cu.

Nos vestimos, depois saímos do quarto, ela estava sentada à mesa na cozinha, tomando seu café e fumando um cigarro, nunca tinha tido essa conversa com ela, na real nem pensava em contar a ela que era gay, não que tivesse medo da sua reação, só que minha relação com minha mãe é complicada por outras razões, não somos convencionais — nem um pouco, já que ela sai e curte muito mais que eu.

— Mãe, esse é o Diogo, um amigo meu.

— Um amigo? — Ela repete nem um pouco convencida, então continua — eu sou sou surda e cega agora, eu não tenho problema se você for viado, mas eu não quero que você faça da minha casa um motel Fábio.

— Mãe! Eu não estou fazendo isso — fiquei morrendo de vergonha e pior me sentindo mal por fazer o Di passar por isso.

— Fábio, tu deve achar que eu não te conheço, mas eu sou sua mãe, eu já sabia que você era viado, eu só me preocupo com você meu filho.

— Eu não sou qualquer um, eu sou namorado dele, senhora Lourdes — quase morri do coração quando Di segurou minha mão e confrontou minha mãe.

— Namorado? Desde quando o Fábio tem namorado? — Me irrita um pouco ela não colocar fé que eu pudesse arrumar um namorado.

— Vamos fazer dois meses e eu amo muito seu filho! — Ele era a pessoa mais fofa do mundo para mim, mesmo que estivesse em pânico por dentro como eu, ele transparecia força e confiança.

— Então é lá na casa dele que você tem dormido? — Fiz que sim com a cabeça — olha Fábio, eu não vou lhe julgar nem nada, mas quero que me prometa que vai tomar cuidado, melhor vocês ficarem em casa do que por aí correndo risco na rua, e você Diogo se me chamar de senhora de novo o Fábio vai ficar viúvo.

Eu estava aliviado, não queria contar pra minha mãe, porém sabia que um dia isso teria que acontecer, só não queria que ela tivesse descoberto assim, eu sabia que ela não estava tão de boas assim, porém como ela mesmo falou era melhor eu e o Di dentro de casa do que se arriscando na rua, então ela “aceitou” nosso namoro, eu sei que ela ficou aliviada de saber também que eu não estava transando com o bairro inteiro. Voltamos para o quarto e somente aí voltamos a respirar.

— Dorme comigo hoje — disse me agarrando nele de novo.

— Não pretendia ir para casa — sua resposta me fez rir feito um bobo.

Tomamos um banho juntos, mas sem transar de novo como de costume, o fata da minha mãe está a uma parede de distância deixou a gente meio sem clima para sexo. Emprestei uma roupa minha para ele, era engraçado ver ele usando uma camisa minha e não suas tradicionais camisas do Corinthians. queria ficar agarradinho com ele na minha cama, mas estávamos com fome e não tinha nada em casa, Di sugeriu comermos na lanchonete perto da minha casa e aceitei — mas deveríamos ter pedido para entregar — assim que chegamos lá demos de cara com Zé e a Nat.

Só conseguia pensar no quanto sou azarado, o Zé nem gosta do pratinho que eles vendem, mas fiquei na minha. Para evitar mais brigas — até porque meu namorado ficou com uma cara mais fechada do que a do Zé — pedimos o nosso para viagem. Ficamos no nosso canto, mas o Zé não tirava os olhos da gente, ficando uma situação muito chata, Di só para irritá-lo mais ainda passou o braço por cima do meu ombro apoiando ele na cadeira que eu estava, Zé só faltou espumar pela boca de tanto ódio vendo a cena.

Chegou no ponto da Nat dizer algo a ele para que parasse de nos encarar. Quando nosso pedido ficou pronto Di se adiantou em pagar por tudo fazendo uma ceninha de casal total, só para esfregar na cara do Zé que tínhamos alguma coisa e o pior é que apareceu pela reação do Zé que ele foi bem sucedido em sua intenção.

O mês passou com uma certa tranquilidade, já tínhamos três meses de namoro e parecia ter passado voando, Zé por outro lado parecia parado no tempo, por conta disso passei a evitá-lo sempre que possível. Di e eu por outro lado não nos desgrudamos mais, ele me buscava na escola todos os dias, nas folgas do seu pai ficávamos na minha casa, mas eu passava muito mais tempo na casa dele, não faltava mais nem nos rolês — agora que tinha um pouco mais confiança em mim mesmo, não tinha mais medo dele ficar com ninguém na minha frente.

Nosso sexo só melhorava a cada dia, meu hobby era acordar mais cedo do que ele só para acorda-lo com minha boca no seu pau, seu leitinho passou a ser minha primeira refeição do dia, quase que diariamente — amava chupar seu pau ou só ficar pegando nele, me dava uma sensação de posse, sei lá, poder pegar no meu dele e bater uma para ele quando eu quisesse, isso era meio surreal para mim. Bastava ficar sozinho com ele para mim chorar na pica dele, fosse engasgando ou socando ela com força dentro do meu rabão.

O único lugar onde não dava para evitar o Zé era no racha, para minha sorte ele faltava muito, não estava mais indo sempre, eu tentava convencer o Di a não ir também, mas ele só tinha dois vícios na vida — futebol e claro meu cuzinho apertado — por isso não tinha como proibi lo, então eu só não ia para evitar, porém no racha da sexta daquela semana íamos para casa do Di depois do jogo e era mais prático ir direto com ele, pois não teria como ele me pegar de bicicleta depois como normalmente fazíamos e também porque ele tinha dado um jeito de dar um perdido no pessoal e seríamos só nós dois naquela noite.

Infelizmente o Zé cismou de ir junto no mesmo dia que eu, não deu outra assim que eles jogaram um contra o outro Zé cometeu uma falta de propósito no Di e quando pensei que não estavam lá no meio do campo trocando socos e chutes com os caras tentando separá-los. Foi uma confusão daquelas, não conseguia entender o que motivava o Zé a fazer aquilo, só sei que os dois não eram mais amigos, pelo contrário, Di e Zé haviam se tornado inimigos mortais.

Chamei o Di para ir embora e depois de ameaçar ir embora só ele finalmente me ouviu e fomos para casa dele, por um lado a briga serviu para a galera entender que o Di não tava no clima de festa e que teriam que procurar outro local, ele estava com a cabeça a mil e foi bem difícil acalmá-lo, fiz ele tomar um banho e arrastei ele para uma pizzaria, resolvi levar que era melhor irmos em uma mais longe só para garantir não trombarmos com mais problemas, foi ótimo, ele relaxou e nos divertimos.

Quando voltamos para casa dele fomos ver um filme. Eu estava amando tê-lo somente para mim, ainda mais em um pleno Sexta à noite, tomando vinho e se curtindo sem precisar sermos discretos, como tudo que é bom dura pouco Vanessa que era umas das "peguetes" fixas do Diogo antes da gente começar a namorar — ela era morena e embora magra tinha uma boa aparência — apareceu e eu fiquei no quarto dele escondido enquanto ele falava com ela na sala, nunca senti tanto ódio na minha vida, queria ir lá e expulsá-la dali. Estava me mal dizendo quando ouvi ela o confrontar.

— Ah, agora eu sei porque você não me come mais! — Ela elevou o tom de voz, mas Di permaneceu falando baixo e com muita paciência.

— Deixa de viajar, Vanessa.

— Se tu tá sozinho porque a gente não pode ficar?

— Não estou disponível Vanessa, já te falei naquele dia — Di falou ainda tentando manter a paciência com ela, nunca me considerei um cara feminista, mas acho que uma feminista ficaria muito triste de ver uma mulher sendo rejeitada e ainda sim querendo forçar para ter relações com uma pessoa que claramente não está interessada.

— Eu estou achando que o José falou a verdade! — Nessa hora meu corpo congelou.

— O que esse merda falou de mim? — Zé era um tópico que tirava o Di do sério bem rápido.

— Que tu tá comendo viado agora, aliais que tu está fodendo aquele "viadinho" que vive atrás de ti agora, o tal de Fábio.

Eu comecei a chorar, e eu entendo o Di ter negado em seguida, mas que doeu, doeu, ela ainda tentou jogar a verde do tipo pois me come se não é verdade, eu fiquei com medo de ele fazer isso para convencê-la do contrário, então coloquei meus fones de ouvido com o volume mais alto, enterrei minha cara no travesseiro e chorei.

A primeira música mal começou o Di retira meus fones e me puxa para um abraço, chorei nos braços dele como um beber, ele pacientemente me consolou, eu estava com um misto de tristeza e ódio — uma coisa era não contar para ninguém e outra era precisar negar.

— Você devia ter transado com ela para acabar com esse boato — falei entre soluções.

— Eu te conheço Fabim, e tem outra, esse pau é seu, como eu posso usar ele com outra pessoa?

Ele estava estranhamente calmo com a situação, não sei se era pra me acalmar ou se ele realmente não estava preocupado, sei que quando finalmente me acalmei ele chamou o Lucas para saber sobre as merdas que o José havia espalhado e veio ai meu ódio eterno pelo José, ele disse para toda a galera que eu era gay e que por isso ele tinha se afastado de mim.

Falou ainda que eu dava para vários caras e um desses amigos dele que me comiam era o Diogo, e para piorar ele ainda disse que brigou com o Diogo porque ele tinha pego mensagens do Di dando em cima da Nat, fiquei me perguntando se a Nat sabia e concordava com esse rolê, enfim os amigos que sabiam do nosso namoro saíram jurando de pé junto que não rolava nada entre eu e ele.

Enquanto o Lucas e meu namorado conversavam na sala eu fui para o quarto arrumar minhas coisas para ir para casa, estava em choque como o José poderia ter feito isso comigo, e pior todo e qualquer sentimento que eu tinha por ele morreu naquele momento, quando o Di entrou no quarto ele tomou a minha mochila de mim e jogou no chão.

— Tu pensa que tu vai pra onde? — Di estava irritado, eu queria chorar, mas me mantive firme o máximo de tempo que consegui, como não respondi nada ele então continuou a falar — Fábio, quantas vezes eu tenho que te dizer que sou teu e que você é meu, tu acha que vou terminar contigo por causa desse merda.

Suas palavras me tranquilizaram, vendo isso ele se aproximou e tocou meus lábios com os seus.

— Só estou com medo de te perder — admiti com a voz chorosa.

— Então para de querer fugir de mim toda hora porque eu não vou deixar!

Nos Beijamos, e nos abraçamos, o gosto do vinho que compartilhamos em nossas bocas foi fazendo nossos beijos mais demorados, nos deitamos, com minhas pernas em volta de seu quadril,, entre um beijo e outro fui tirando sua blusa, e depois sua bermuda e cueca, a visão dele nu era como enxergar o paraíso, seu corpo sarado, sua rola da cabeça rosada, não importava quantas vezes eu o visse pelado sempre me deixava excitado da mesma forma.

Ele tirou minha bermuda com a cueca e depois minha blusa, estávamos ambos pelados aos beijos e sentindo o calor de nossos corpos um contra o outro, em uma pegação perfeita, ambos duros, cheios de vontade e tesão.

Diogo estava deitado sobre mim, eu cruzei minhas pernas em seu quadril deixando assim seu pau na entrada do meu cuzinho, toda vez que ele tentava entrar me arrepiava inteiro, enquanto nos beijávamos eu arranhava suas costas com minhas unhas. Senti ele indo para meu pescoço e sua barba rala me dava muito tesão passando em minha pele.

Fui sentindo ele forçando um pouco mais até conseguir entrar em mim, dei um gemido de dor e ele parou, quando confirmei com a cabeça ele continuou a entrar em mim, seu pau estava bem duro e foi arrombando meu cuzinho de uma forma lenta e deliciosa, não demorou até a dor virar prazer e aumentarmos o ritmo da foda.

Eu olhava em seus olhos enquanto aguentava toda sua pica entrar e sair de mim, gemíamos feito loucos, cada vez que transávamos era uma experiência única, nunca cansava de dar pra ele, ter aquele pau dentro de mim era incrível, nossa química e encaixe eram certos para mim.

Ele me segurava com força, e metia sem dor em mim, a puta que havia em mim se esbaldava, a cada metida ia mais fundo e me arrancava mais suspiros, normalmente fazíamos outras posições mais não daquela vez, eu queria ficar daquele jeito com ele para sempre, meu pau já babava muito e nosso suor já se misturava, Diogo saiu de dentro de mim se ajoelhou próximo do meu rosto e despejou seu gozo enquanto eu gozava no meu peito. Fui ao banheiro, limpei meu rosto e Di veio e me abraçou por traz.

— Amor, eu sou teu, a gente já vai fazer três meses e eu nunca fiquei tanto com alguém.

— Eu sei, mas tenho medo de te perder, porque eu já estou muito apaixonado por ti.

— Fábio, eu te pedi em namoro, eu quero ficar só com você.

— Mas se você sentir falta de comer uma mulher, você é bi não é.

— Eu sou seu namorado e pra mim você me basta, eu já te desejava desde quando te conheci, só que você não joga bola e nunca vinha aqui em casa nos rolês, nem sabia como me aproximar de ti — fiquei sem palavras, mas uma coisa era fato: eu nunca tinha sido tão feliz como eu era quando estava com o Diogo.

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Comentários

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REALMENTE ZÉ PROVOU QUE NÃO PRESTA. OUTRA COISA A MÃE DE FABIM CHAMAR O FILHO DE VIADO, COMPLICADO ISSO. É BEM AGRESSIVO.

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Excelente capítulo e esse final foi a cereja do bolo!!! Muito bom!!!!

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Ótimos contos!! Parabéns! Espero que o fim da história seja com o casal vivendo juntos e felizes.

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Rafa, vc quer acabar com o estoque de porra dos leitores com tantas cenas de sexo gostosas num único capítulo!! Hahaha gostei viu 😜

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