Com Você Descobri o Amor -24

Um conto erótico de AYOON
Categoria: Gay
Contém 1459 palavras
Data: 01/09/2025 18:04:21

Na manhã seguinte, Edgar e Elijah partiram para o vilarejo vizinho. Elijah, ainda curioso e encantado com o mundo fora da cabana, observava cada detalhe da pequena cidade. As ruas tranquilas, as lojas coloridas e o aroma de pão fresco enchiam o ar, fazendo-o se sentir vivo e livre.

Edgar, apesar de normalmente focado e sério, permitiu-se sorrir ao ver Elijah explorar cada vitrine com aquele olhar inocente e deslumbrado. Ele comprou algumas provisões e roupas práticas, mantendo um olho sempre atento a Elijah, mas sem interferir em sua alegria.

Antes de terminar as compras, Edgar entrou em uma pequena loja de artesanato e escolheu um presente cuidadosamente — algo simples, mas significativo — que só entregaria a Elijah na nova casa de praia. Um sorriso sutil surgiu em seu rosto ao imaginar a surpresa do garoto.

— Pronto, vamos voltar antes que fique tarde — disse Edgar, observando Elijah ainda fascinado com uma vitrine de pequenos brinquedos de madeira.

Elijah acenou, mas com uma curiosidade tímida:

— O que você comprou? Posso ver?

Edgar sacudiu a cabeça com um sorriso discreto.

— Só quando estivermos na nova casa. É uma surpresa para você.

Elijah bufou, mas de forma inocente e divertida, um pouco frustrado, enquanto Edgar, sério e protetor, sentia um misto de desejo e ternura por ele. Caminharam lado a lado, rumo à cabana, mas com o pensamento já voltado para o futuro: a casa de praia, a liberdade e a vida que finalmente poderiam construir juntos.

No dia seguinte, a viagem foi tranquila, mas a ansiedade pairava no ar. Elijah mal conseguia conter a excitação, olhando pela janela do carro enquanto o mar se aproximava e o vento do litoral bagunçava seus cabelos loiros. Quando finalmente chegaram à nova casa, Elijah abriu os olhos com brilho intenso.

— Uau… Edgar… olha só isso! — exclamou, correndo em direção à varanda que dava direto para a praia. Seus olhos azuis refletiam o sol e o mar, e um sorriso largo iluminava seu rosto.

Edgar observava, um misto de orgulho e ansiedade em seu olhar. A nova vida que ele tanto planejou finalmente se concretizava. Mas, como sempre, sua mente estava dividida: proteger Elijah, cuidar de cada detalhe e ainda manter o controle daquela atração e desejo que nunca soube lidar.

Enquanto exploravam os cômodos, Elijah corria de um lado para o outro, abrindo portas, verificando cada espaço, fascinado com a luz e o tamanho da casa. De repente, parou no meio da sala, pensativo.

— Edgar… aonde eu vou dormir? — perguntou, a voz carregada de curiosidade e um toque de inocência.

Edgar ergueu uma sobrancelha e um sorriso sacana se espalhou pelo rosto, algo entre brincadeira e provocação.

— Ah… você vai dormir comigo. Pelo menos por enquanto — disse ele, deixando a intenção clara, mas ainda contida. — Mas só para garantir que se acostume com sua nova cama… e comigo por perto.

Elijah corou, sentindo um misto de timidez e entusiasmo, sem saber se ria ou se ficava constrangido. O coração batia acelerado, mas havia uma sensação de segurança que só Edgar conseguia lhe dar.

Edgar, por sua vez, sentiu o nó no peito e o calor subindo enquanto observava Elijah se aproximar, ainda sem perceber o efeito que causava nele. A inocência e confiança do garoto eram irresistíveis, e ao mesmo tempo, a situação carregava uma tensão doce e quase engraçada: a primeira vez em que Edgar podia finalmente viver essa vida sem segredos… mas com Elijah ali, brilhando e curioso, complicando tudo.

— Vamos, Elijah — disse Edgar, estendendo a mão com firmeza mas também ternura. — Vou te mostrar o resto da casa… e depois você decide se a cama vai ser só sua ou se a gente divide de vez.

Elijah segurou a mão dele, o calor de contato deixando seus pensamentos embaralhados de alegria e expectativa, e juntos começaram a explorar cada canto daquele novo lar frente ao mar, cheios de promessas e pequenas provocações que só tornavam a atmosfera ainda mais carregada de intimidade e afeto.

Enquanto Elijah explorava o jardim à beira-mar, os pés descalços afundando na grama úmida, Edgar permanecia dentro da casa, concentrado em preparar o presente que havia comprado para o garoto. Cada detalhe era pensado com cuidado: o colar com uma pedra azul intensa, quase do mesmo tom dos olhos de Elijah, simbolizando não apenas beleza, mas também a conexão que sentia pelo rapaz.

sorriu para si mesmo enquanto colocava o colar em uma pequena caixa de veludo. A ideia de ver Elijah abrir aEdgarquilo enchia seu peito de um calor difícil de controlar. Não era só o presente físico; era a entrega de seu coração, a vontade de proteger e amar aquele garoto que havia transformado completamente sua vida.

No jardim, Elijah corria entre as flores e o gramado, sentindo o vento do mar no rosto, os cabelos loiros esvoaçando, rindo sozinho de pequenas descobertas — uma concha, o voo de um pássaro, o reflexo da luz no oceano. Ele se sentia livre, feliz, e ao mesmo tempo, inconscientemente ansioso pelo que Edgar poderia ter preparado para ele.

Elijah caminhava pelo jardim, sentindo a brisa salgada do mar acariciar seu rosto. O sol se punha, tingindo o céu de laranja e rosa, refletindo nos olhos azuis do garoto que brilhavam de excitação e curiosidade. Cada onda quebrando na areia parecia acompanhar seu coração acelerado.

Enquanto isso, Edgar estava na cozinha. A cada detalhe, Edgar sentia seu coração apertar, ansioso e maravilhado com a possibilidade de finalmente mostrar a Elijah o quanto ele significava.

Quando tudo estava pronto, Edgar chamou Elijah para dentro. O garoto voltou do jardim, ainda com o cabelo levemente bagunçado pelo vento e o sorriso largo no rosto, iluminando a sala.

— Elijah… — disse Edgar, com a voz baixa, carregada de emoção —, eu tenho algo para você.

Elijah aproximou-se, curioso, e Edgar colocou o colar em suas mãos. O toque dos dedos de Edgar foi breve, mas carregado de tensão e intimidade. Elijah olhou para ele, os olhos brilhando, e sorriu timidamente, sentindo o coração disparar.

— É lindo… — murmurou, passando os dedos pela pedra azul, — Obrigado, Edgar…

Edgar se aproximou, ficando tão perto que Elijah podia sentir o calor do corpo dele. Seus olhares se encontraram, e um silêncio carregado de desejo e ternura pairou no ar. Edgar tocou suavemente o rosto de Elijah, e o garoto fechou os olhos por um instante, sentindo a segurança e o cuidado que só Edgar sabia transmitir.

— Elijah… — Edgar murmurou, a voz rouca —, você sabe que eu… eu me importo com você, não é só por isso. Tudo que eu sinto vai muito além.

Elijah abriu os olhos e sorriu de forma doce e vulnerável, entendendo o que Edgar queria dizer. Ele se aproximou, abraçando Edgar com força, sentindo o calor e a proteção que emanavam dele. Por um momento, o mundo parecia desaparecer, restando apenas eles dois e o som distante do mar.

O jantar que Edgar preparara estava pronto na mesa, mas naquele instante, ele mal conseguia se concentrar na comida. Elijah, ainda nos braços de Edgar, olhou para ele e riu levemente:

— Então… a gente come agora ou depois desse abraço interminável?

Edgar sorriu de lado, apertando Elijah com cuidado, e respondeu:

— Depois… agora só importa você.

A noite avançava, e a luz suave do entardecer se transformava em um brilho dourado vindo das velas que Edgar acendera ao redor da sala de jantar. Elijah estava sentado à mesa, o colar ainda descansando contra seu peito, brilhando sob a luz tênue. Seus olhos azuis refletiam uma mistura de fascínio, nervosismo e felicidade, e Edgar não conseguia desviar o olhar.

— Você gosta? — perguntou Edgar, a voz baixa e firme, mas carregada de ternura.

Elijah assentiu, corando, e respondeu com inocência:

— É perfeito… como você.

Aquela frase fez Edgar sentir um aperto no peito. Ele se aproximou lentamente, e Elijah, em um movimento instintivo, ergueu os braços, permitindo que Edgar o envolvesse num abraço protetor. A sensação de estar tão próximo, sentindo o calor e a segurança de Edgar, fez Elijah suspirar.

Edgar inclinou-se, passando a mão pelos cabelos loiros de Elijah, acariciando-o de forma delicada, mas intensa. O garoto tremia levemente sob o toque, sentindo o coração disparar.

— Elijah… — Edgar murmurou contra a pele do pescoço dele —, você não precisa se preocupar com nada. Eu estou aqui, e nada vai te machucar.

Elijah fechou os olhos, deixando-se envolver, sentindo o perfume e o calor de Edgar. Um sorriso tímido surgiu em seu rosto, misturando inocência e desejo.

— Eu sei… mas… — sua voz falhou por um instante — eu não quero te perder.

O olhar de Edgar suavizou-se, e ele selou a testa de Elijah com um beijo carinhoso.

— Nunca… você nunca vai me perder — prometeu Edgar. — Nada vai nos separar.

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