Desejo no Pomar da Embraer

Um conto erótico de Ana
Categoria: Heterossexual
Contém 1287 palavras
Data: 07/09/2025 20:19:23

Um Relato que Queima

Meu nome é Ana, um nome fictício para contar uma história que ainda pulsa em mim, mesmo agora, em 2025, relembrando 2005. Foi um tempo de desejo ardente, risco e um prazer que teve seu preço. Conheço o Casa dos Contos Eróticos desde 2006 e sei que tem histórias reais, fantasias e também os haters de sempre, aqueles que entram só para julgar, como se fossem donos do site. Estou cagando para eles. Minha história é minha, e conto sem medo, sem inventar nem aumentar nada.

Em 2005, eu trabalhava na cozinha terceirizada da Embraer em Botucatu, antiga Neiva, num prédio colado ao aeroporto. A Embraer fabricava subconjuntos de jatos, enviados para a montagem final em São José dos Campos, enquanto a Neiva focava em aviões agrícolas. Tudo na mesma planta, desmembrada por questões comerciais e de qualidade. O aeroporto de Botucatu era quieto, sem voos comerciais, só com o movimento ocasional dos aviões agrícolas.

Nossa cozinha era um orgulho: o vapor do arroz umedecendo o ar, o cheiro de feijão com alho, a carne assada no ponto. Enquanto o zumbido dos equipamentos da fábrica ecoava lá fora, dentro da cozinha, o tilintar das panelas e o aroma dos temperos eram meu mundo. Eu usava touca e avental, mas meu corpo — curvas cheias, cintura fina, pernas torneadas — esbanjava sensualidade. Casada, novinha, eu sabia o efeito que causava. Mas meu olhar estava preso num homem: Alcino, um nome que, bom, deixo no ar se é fictício ou não.

Alcino era um furacão. Negro, alto, forte, imponente. Um preto vistoso, charmoso, com um sorriso que desarmava e uma voz grave que fazia o ar tremer. As mulheres ficavam doidas, os homens com inveja. Ele pegava o prato principal no balcão, mas sempre vinha na minha janelinha pegar algo light — uma salada, um frango grelhado. “Ana, capricha aí, hein?”, ele dizia, os olhos fixos nos meus, não no prato, enquanto segurava-o com uma firmeza que parecia dizer mais. “Tá querendo ficar magrinho, Alcino?”, eu retrucava, a voz mais rouca que o normal, sentindo o leve roçar dos dedos dele nos meus ao passar o prato. Era um jogo de gato e rato, e só nós sabíamos que ele existia.

A Tensão que Seduz

Nossas conversas foram ficando mais longas, mais carregadas. Uma piada sobre o tempero, um comentário sobre o calor. “Tá puxado lá fora, Ana. E tu, aguenta essa cozinha?”, ele perguntou uma vez, limpando o suor da testa, o corpo inclinado sobre o balcão, tão perto que eu sentia o cheiro amadeirado dele. “Aguento mais do que você pensa”, respondi, sustentando o olhar, o coração disparado. Eu era casada, mas Alcino era magnético, e eu não resistia.

Uma colega, a Márcia, percebeu. “Ana, para com isso. Você é casada, e esse Alcino é encrenca!” Ela falava como se fosse santa, mas era fofoqueira de carteirinha. Não demorou para ela espalhar meu interesse, e Alcino começou a se aproximar ainda mais.

Ele passou a chegar uns dez minutos mais tarde na janta, quando o refeitório estava esvaziando. Eu notei e, sem planejar muito, comecei a aparecer no pomar na mesma hora. O pomar, ao lado da pista de pouso, era onde os funcionários relaxavam. Tinha sala de jogos, de TV, mas o pomar era único: o cheiro de terra molhada, o zumbido distante de um avião agrícola, risadas, piadas, até bullying leve. Alguns fumavam ali. Eu, que nem fumava, comecei a ir “fumar” só para estar perto dele. No começo, me misturava ao grupo, rindo das histórias, mas Alcino passou a ficar até mais tarde, quando os outros já tinham ido.

O Desejo que Consome

Uma noite, estávamos só nós dois no pomar. O céu estrelado, o ar fresco com cheiro de mato e querosene. “Eles não sentem sua ausência lá na cozinha, Ana?”, ele perguntou, com um sorriso malicioso. Sentei ao lado dele, o avental amassado nas coxas, sentindo o calor do corpo dele. “Às vezes vale a pena demorar um pouco mais, né Alcino?”, respondi, a voz quase um sussurro. Ele me olhou, os olhos escuros brilhando na penumbra. “É o que eu acho”, ele respondeu, com um tom de quem sabia exatamente o que estava fazendo.

Ele pegou minha mão, me puxou para trás de uma árvore, onde as sombras nos engoliam. O beijo veio rápido, quente, com gosto de café e desejo. Minhas mãos foram para o peito dele, sentindo os músculos sob a camisa. Ele me prensou contra o tronco, a casca áspera arranhando minhas costas. “Você quer isso, né?”, ele sussurrou, a boca roçando meu pescoço, o hálito quente na minha pele. Eu não respondi, só puxei ele mais para mim, o corpo implorando.

Logo eu estava de joelhos, a terra fria sob mim, o avental jogado de lado. Ele abriu a calça, e eu vi o que sonhava nas minhas noites mais secretas. Aquela rola preta, grossa, com a cabeça vermelha brilhando na penumbra, era tudo que eu imaginava. O cheiro almiscarado dele me envolveu. Eu o tomei na boca, sentindo o peso, o calor, o gosto salgado. Ele gemia baixo, a mão na minha nuca, guiando com firmeza. “Porra, Ana, você é foda”, ele murmurou, e eu me perdi, chupando com vontade, sentindo ele pulsar.

Mas Alcino queria mais. Ele me puxou para cima, me virou contra a árvore. “Está pronta?”, perguntou, a voz rouca, enquanto levantava meu avental e baixava minha calça. Eu empinei o quadril, o corpo implorando. Quando ele me penetrou, o mundo sumiu. O zumbido distante de um avião agrícola e o som dos equipamentos da fábrica eram um eco suave, o cheiro de mato e querosene se misturava ao suor dele, ao calor da pele. Ele era grande, me esticava, uma mistura de dor e prazer que me fez morder o lábio para não gritar. Cada estocada era profunda, ritmada, o som dos nossos corpos ecoando no silêncio do pomar. “Gosta assim, sua vadia?”, ele perguntou, a mão firme na minha cintura. Eu gemi, abafando o som contra o braço, enquanto ele me fodia com força, sem pudor. “Toma tudo”, ele sussurrou, e eu senti ele gozar, quente, me enchendo, cada jato pulsando nas minhas paredes. Meu corpo respondeu, contrações intensas, um orgasmo que me fez tremer, as pernas quase cedendo. Foram os dez, quinze minutos mais intensos da minha vida.

O Preço do Prazer

Depois disso, o pomar virou nosso esconderijo. Cada olhar na janelinha da cozinha era uma promessa, cada toque disfarçado no refeitório acendia o fogo. Mas esquecemos de dois detalhes: a Márcia, fofoqueira de carteirinha, e as câmeras de segurança. A fofoca correu, as câmeras pegaram nossa movimentação. Fui chamada no RH da terceirizada. “Ana, temos imagens. Não dá pra te manter.” Fui demitida na hora. Meu marido, agora ex, descobriu tudo e pediu o divórcio. Chorei, claro, mas não por arrependimento.

A injustiça? Alcino continuou na Embraer. Até hoje não sei por quê. Não queria que ele fosse demitido, mas doeu a diferença. Ele não me quis depois. Só queria me foder, e eu me fodi, no pior e no melhor sentido.

Hoje, em 2025, estou casada de novo, feliz, com uma vida nova. Mas aqueles momentos no pomar, o cheiro de terra, o zumbido dos aviões agrícolas, o calor do Alcino — isso não sai de mim. Sei que os haters vão aparecer, falando merda, desmerecendo, como sempre. Podem dizer que fui errada, que paguei pelo que fiz. Sim, fui demitida, perdi um casamento. Mas foi por algo que eu quis, que eu busquei. Gozei no pau do Alcino no pomar da Embraer, senti cada jato, cada pulsar, e isso me pertence. Essa história pode não ser épica, mas é minha. Vivi, e isso ninguém me tira.

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Comentários

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Que delícia! Nenhum desejo deve ser ignorado. E sorte de quem viu as imagens das câmeras 🤤

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Amei...o importante foi que vc se sentiu amada e bem comida, de repente não tinha isto com seu ex-marido!

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Kkkkkkkkk, no conto a traidora ainda se acha na razão, diz não ter arrependimento de ter virado marmita do negão kkkkkk, perdeu marido, trabalho, dignidade e ainda se vangloria disso kkkkkkk, e pra acabar mesmo, depois ainda dizem q os comentários são de haiters kkkkkkk

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