Era quase duas da manhã quando Lorenzo pegou a rua que ligava os condomínios à via principal. Naquela hora, o trecho estava completamente deserto. De um lado, o barranco coberto por mato alto; do outro, muros longos das empresas fechadas. Não havia bares, casas ou trânsito — apenas silêncio e escuridão.
O carro seguia devagar, iluminando a curva adiante. Foi então que as luzes vermelha e azul refletiram no retrovisor. A viatura vinha logo atrás, até que a sirene breve ordenou que ele encostasse.
Lorenzo parou no canto, o coração acelerando. A viatura ficou atrás, faróis acesos, iluminando as árvores e a fumaça fina que subia do asfalto úmido. O contraste entre luz e sombra deixava o cenário ainda mais isolado, quase cúmplice.
Dois policiais desceram. O mais velho, de barba por fazer e expressão firme, era o Sargento Davi. O outro, mais jovem, ombros largos sob a farda ajustada, era o Cabo Alexandre, ambos atraentes.
— Boa noite, cidadão. — Davi começou, com voz grave. — Sua lanterna traseira está quebrada. Preciso ver seus documentos.
Lorenzo baixou o vidro e entregou, mantendo o olhar fixo nos dois, o sorriso de canto discreto.
— Claro, sem problema.
Alexandre deu a volta pelo carro, analisando a lataria com a lanterna na mão. O feixe de luz deslizava lentamente pelo veículo, mas o olhar do cabo se demorava mais no corpo de Lorenzo, acomodado no banco do motorista.
— Bebeu hoje? — Alexandre perguntou, sem tirar os olhos dele.
— Só uma taça de vinho no jantar. — Lorenzo respondeu, calmo.
Davi trocou um olhar rápido com o parceiro, depois deu a ordem:
— Encosta o carro mais para a direita e desce, por favor.
Lorenzo desligou o carro e saiu, a porta rangendo baixo na madrugada silenciosa. Encostou-se de leve, os documentos ainda na mão. Apesar do sorriso discreto no canto da boca, o coração batia rápido. A rua tinha trechos iluminados mais à frente, mas justamente ali — perto do barranco tomado de mato — a escuridão era densa, quebrada apenas pelos faróis e pelas luzes da viatura.
— Mora por perto? — Alexandre perguntou, olhando-o de cima a baixo enquanto anotava mentalmente cada detalhe do rapaz.
— Sim, logo ali nos condomínios. — Lorenzo respondeu, tentando soar natural.
— Então foi só uma taça? — Alexandre insistiu.
— Uma taça de vinho só… nada pra ficar embriagado.
O cabo se aproximou mais, os olhos estreitos, a lanterna da viatura refletindo no rosto de Lorenzo. Ele não escondia a curiosidade, quase como se a conversa fosse só desculpa para analisá-lo.
Davi, ao lado, observava em silêncio. Franziu a testa quando viu Alexandre dar a volta em Lorenzo e se posicionar atrás dele.
— Alexandre, é só uma lanterna quebrada. Não precisa disso tudo. — disse em tom firme.
— É procedimento, sargento. — Alexandre respondeu, já colocando uma das mãos no ombro de Lorenzo. — Preciso garantir que ele tá limpo.
Lorenzo engoliu seco, sentindo os dedos pesados pousarem sobre ele. A respiração ficou mais rápida, não apenas de nervoso, mas pela tensão do toque que parecia se prolongar mais do que o necessário.
As mãos de Alexandre começaram pela lateral do tronco, descendo até a cintura, mas logo se demoraram no quadril. Ele apertou de leve, passando a palma pela curva da bunda de Lorenzo de um jeito nada técnico.
— Relaxe… é só uma revista. — murmurou, com um sorriso enviesado que Lorenzo sentiu mesmo sem ver.
Davi respirou fundo, cruzando os braços.
— Isso não tem nada a ver com lanterna quebrada. — resmungou, mas não moveu um dedo para impedir.
O silêncio da rua se encheu do som das mãos deslizando pela roupa justa de Lorenzo, explorando lugares que não precisavam ser tocados. O loiro, mesmo com o coração acelerado, arqueou de leve o corpo, como quem deixava acontecer.
— Tá vendo, sargento? — Alexandre provocou, apertando outra vez a cintura de Lorenzo. — Ele não tá reclamando.
Lorenzo riu baixo, o rosto ainda voltado pro capô.
— E por que eu reclamaria? Do jeito que você passa a mão, é gostoso demais.
A resposta arrancou um silêncio pesado. Davi ainda cruzava os braços, mas os olhos fixos na cena entregavam que algo nele estava cedendo. O volume marcando a farda começava a se formar, denunciando a excitação que ele tentava disfarçar.
Alexandre, percebendo, sorriu de canto e apertou mais a mão sobre o quadril de Lorenzo, descendo devagar até a virilha. Um leve gemido escapou do loiro, abafado, mas suficiente para incendiar ainda mais o clima.
O cabo se aproximou do ouvido dele, a voz grave e provocativa:
— E aí, loirinho… o que você prefere? Que a gente leve você para a delegacia… ou que resolva tudo aqui mesmo?
Lorenzo ergueu o rosto de leve, o sorriso malicioso estampado, a respiração acelerada.
— Aqui. — respondeu sem hesitar. — Não tem lugar melhor.
Alexandre mordeu o lábio, satisfeito. Davi, ao lado, respirou fundo, o olhar sério vacilando pela primeira vez.
— Moleque atrevido… — murmurou o sargento, mas a rigidez da voz já não combinava com o volume latejante que crescia em sua calça.
Alexandre não esperou mais. Segurou firme nos ombros de Lorenzo e o pressionou contra o capô, o metal frio contrastando com o calor da pele dele. A proximidade era tanta que o volume rígido do cabo encostava direto na bunda empinada, esfregando devagar.
— Tá vendo, sargento? — disse entre dentes, roçando a ereção contra ele. — Isso aqui não tem nada de errado… ele tá praticamente implorando.
Lorenzo soltou um gemido baixo, arqueando as costas, o sorriso de canto estampado mesmo de frente pro capô.
— Continua assim, seu policial.
O som abafado do prazer misturado à respiração pesada fez Davi estremecer. Ele ficou parado alguns segundos, encarando os dois, como se buscasse uma desculpa pra intervir. Mas o volume duro marcando sua farda já denunciava que estava envolvido demais pra fingir.
Lorenzo, percebendo, virou o rosto um pouco, o olhar provocador buscando o sargento.
— E você… vai ficar só olhando?
Davi apertou o maxilar, como se tentasse manter o controle.
— Moleque insolente… não sabe com quem tá falando.
— Sei sim. — Lorenzo retrucou, rindo baixinho. — Tô falando com dois policiais gostosos que estão doidos para me foder.
Alexandre riu alto, ainda roçando com força contra ele.
— Ele tem razão, sargento. Você tá doido pra meter a mão aqui também.
Davi respirou fundo, aproximou-se um passo, depois outro. O olhar sério agora estava carregado de desejo.
Lorenzo gemeu de propósito, mais alto, e completou:
— Vem, sargento. Eu aguento vocês dois.
O silêncio da rua escura foi quebrado apenas pelo som dos grilos e da respiração acelerada dos três. A sombra do barranco escondia a cena, enquanto a luz da viatura iluminava o corpo empinado de Lorenzo, já entregue ao jogo.
Alexandre olhou em volta, riu baixo e esticou a mão até o painel. Com um clique rápido, desligou as luzes da viatura. A rua mergulhou ainda mais na penumbra, restando apenas o brilho fraco da lanterna do celular que ele segurava, projetando feixes irregulares sobre os corpos. O barranco coberto de mato parecia fechar a cena em um casulo de silêncio.
Davi, já vencido pelo próprio tesão, passou a mão firme sobre a bunda de Lorenzo. A palma deslizou devagar, apertando com força, explorando cada curva como se ainda buscasse uma desculpa para se convencer de que era “revista”.
Lorenzo soltou uma risada baixa, atrevida.
— Não precisa fingir, sargento. Você já tá me comendo com os olhos faz tempo.
Em vez de esperar ordens, ele mesmo levou as mãos ao short, desabotoou com calma e puxou o tecido para baixo, até deixá-lo no meio das coxas. O ar frio da madrugada roçou sua pele exposta, mas o que arrepiou mesmo foi o olhar dos dois policiais fixos nele.
A lanterna tremia levemente na mão de Alexandre, iluminando a bunda lisa e branquinha que Lorenzo exibia sem pudor, empinada sob a pouca luz.
— Caralho… olha isso, sargento… — o cabo murmurou, quase sem fôlego. — Tá se oferecendo todinho.
Davi passou a língua pelos lábios, o último resquício de resistência caindo por terra. A mão deslizou direto sobre a pele agora descoberta, apertando com mais firmeza, marcando o toque.
Lorenzo gemeu baixo, empinando ainda mais, o sorriso de canto estampado.
— É isso mesmo… agora vocês dois vão ter que me usar.
Alexandre segurou firme no queixo de Lorenzo e o fez se ajoelhar ali mesmo, no asfalto frio iluminado apenas pelo feixe do celular.
— Abre essa boca, putinho… mostra o que você sabe fazer.
Lorenzo obedeceu sem demora, a boca carnuda se abrindo para receber o pau, sugando com vontade. O gemido grave de Alexandre ecoou baixo, misturado ao silêncio da rua.
— Isso… porra… que boquinha gostosa… parece que nasceu pra mamar.
Ele segurava a cabeça do loiro com as duas mãos, encaixando fundo, enquanto Lorenzo engolia e babava, sem recuar.
— Vem sentir também, sargento. — Alexandre disse, olhando pra Davi.
Davi hesitou por um segundo, mas logo desabotoou o cinto e deixou o volume rígido saltar. Lorenzo não esperou convite: levou a boca até ele e começou a sugar com a mesma fome.
A cena virou um jogo de revezamento. A cada minuto, a boca quente e molhada de Lorenzo trocava de dono, engolindo até o limite, os gemidos abafados escapando entre uma investida e outra.
— Olha só, sargento… ele se divide todinho… — Alexandre riu, passando a mão pelos cabelos loiros grudados de saliva. — Essa boca é nossa agora.
Lorenzo gemeu em resposta, engolindo mais fundo.
Quando já estavam ambos ofegantes, Alexandre cuspiu na mão, espalhou sobre o pau, e sem esperar mais, posicionou-se atrás dele. Com apenas o cuspe como lubrificação, encaixou fundo de uma vez, arrancando um gemido arrastado de Lorenzo.
— Caralho… que delícia… — o cabo rosnou, segurando forte na cintura dele.
Enquanto Alexandre o fodia com força, Davi voltou a tomar a boca quente, guiando-a com as mãos firmes, encaixando cada vez mais fundo. O corpo de Lorenzo balançava no ritmo frenético dos dois, dividido entre o prazer bruto da penetração e o sufoco excitante de ter a boca ocupada.
O som molhado do vai e vem, misturado aos gemidos abafados e às palavras sujas de Alexandre, preenchia a rua escura.
— Isso, putinho… engole tudo… rebola nessa pica grossa que eu sei que você gosta… — ele provocava, acelerando as estocadas.
Lorenzo gemeu mais alto, a voz rouca e entrecortada, entregue ao revezamento implacável dos dois policiais.
O ritmo ficou caótico: a cada revezada, Lorenzo se arqueava mais, dividido entre gemidos abafados e a boca ocupada. Alexandre acelerava por trás, a respiração pesada contra a nuca dele. Davi empurrava firme pela frente, os olhos cravados na entrega descarada daquele loiro.
— Isso, putinho… aguenta nós dois… — Alexandre rosnava, puxando os cabelos de Lorenzo.
O corpo dele suava, a pele marcada por mãos e tapas. O som molhado, misturado às palavras sujas, ecoava pela rua vazia. Até que os gemidos ficaram graves, urgentes.
Davi foi o primeiro a se perder, enterrando fundo e gozando com força, enquanto Lorenzo se deixava usar até o último segundo. Alexandre logo seguiu, urrando contra as costas dele, gozando com intensidade, segurando a cintura até o fim.
Lorenzo caiu de joelhos no asfalto, ofegante, suado, o corpo todo marcado. A luz fraca da lanterna tremia, iluminando a cena por segundos antes de se apagar.
Davi ajeitou a farda rápido, voltando em silêncio para a viatura. Alexandre, mais lento, se abaixou, pegou o celular de Lorenzo e digitou o próprio número.
— Não me esquece, loirinho. Vou querer mais. — disse, piscando antes de guardar o aparelho de volta na mão dele.
De volta à viatura, Davi murmurou, balançando a cabeça:
— Foi loucura o que a gente fez… mas puta que pariu, foi bom demais.
Alexandre sorriu sozinho, sem responder. Passou o resto da madrugada pensando em Lorenzo, mandando mensagens rápidas sempre que podia. O turno terminou depois das oito da manhã. Sem nem ir pra casa, saiu da delegacia direto pro endereço que Lorenzo havia mandado.
A campainha tocou e Lorenzo abriu a porta só de cueca, cabelo bagunçado, sorriso malicioso no rosto.
— Achei que polícia só vinha com mandado… não que aparecia na minha cama de tão cedo. — provocou.
Alexandre não perdeu tempo. Foi entrando, trancou a porta e começou a tirar a farda peça por peça, sem pressa, deixando Lorenzo encarar cada detalhe do corpo dele. No quarto, o empurrou contra a cama, se debruçando sobre ele com um olhar faminto.
Dessa vez não havia rua escura, nem silêncio cúmplice de uma madrugada clandestina. Só a cama macia, a luz clara do quarto e Lorenzo inteiramente pra ele.
Alexandre o beijava com violência, mordia o pescoço, espalhava marcas pelo corpo alvo.
— Hoje você é só meu, loirinho… vou te deixar sem andar.
Os tapas estalaram no rosto dele, alternando com chupadas fortes no peito e no abdômen. Lorenzo gemia e ria entre um golpe e outro, provocando mais.
— Quero ver até onde você aguenta, policial.
Alexandre sorriu, encaixando fundo com força, sem piedade. Cada estocada vinha com mordidas, tapas, gemidos abafados, até que Lorenzo já não conseguia soltar nada além de respirações falhas, perdido no tesão bruto.
O quarto ainda cheirava a sexo quando Lorenzo caiu de lado na cama, ofegante, o corpo inteiro marcado pelas mordidas e pelos tapas de Alexandre, o cuzinho molhado e encharcado de leite grosso. Mas o policial não tinha pressa de parar. Puxou-o pelo braço, fez o loiro levantar cambaleando e o levou direto pro banheiro.
A água quente bateu sobre os dois, escorrendo pelo corpo suado. Alexandre empurrou Lorenzo contra a parede molhada e voltou a beijá-lo com violência, a boca alternando entre a língua e mordidas.
— Achei que já tinha te esgotado… mas você pede mais, não é? — murmurou contra a boca dele.
Lorenzo riu, arfando, provocador.
— Você que não sabe parar, policial.
Alexandre o virou, encaixando de novo sob o chuveiro, e o ritmo voltou a ser frenético. O vapor do banheiro se misturava ao calor dos corpos, as estocadas ecoando contra a parede de azulejo, cada vez mais fortes, acompanhadas de gemidos roucos e risadas abafadas.
Durou longos minutos até que ambos desabassem de novo, exaustos, a água lavando o suor e espalhando o cheiro deles pelo ambiente.
Quando finalmente saíram, eram quase meio-dia. Alexandre se vestiu devagar, pegando cada peça da farda espalhada pelo chão. Passou a mão pelos cabelos molhados e olhou para Lorenzo, que permanecia largado na cama, só de toalha.
— Vou voltar, loirinho. Não vou te deixar escapar fácil.
Lorenzo sorriu de canto, os olhos já pesados de sono.
— Pode voltar quando quiser… a cama vai estar sempre pronta.
Alexandre riu baixo, deu um último tapa de leve na bunda dele e saiu.
Sozinho, Lorenzo deitou de barriga pra baixo, respirando fundo. Ainda sentia o calor do corpo do policial grudado ao seu, o cheiro dele espalhado pela pele e pelos lençóis. Em poucos minutos, o sono venceu, pesado, profundo, como se ainda estivesse embalado pelos braços daquele machoEstá gostando? Acompanhe também pelo Wattpad @ViictorCorrea
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