A Lésbica Mais Linda do Mundo Vencida por um Feio Charmoso

Um conto erótico de Erasmo
Categoria: Heterossexual
Contém 1828 palavras
Data: 05/09/2025 17:50:28

A Noite que Tudo Mudou

O carro cheirava a perfume e suor, um aroma denso que grudava na pele. A saia rodada de Vitória subia pelas coxas curvilíneas enquanto ela se acomodava no meu colo, o couro do banco rangendo sob o peso quente dela. Seus olhos azuis, idênticos aos de Milla Jovovich, brilhavam com uma mistura de incerteza e fogo que me consumia. Meu coração batia forte contra o peito magro, o calor úmido da calcinha dela atravessando minha calça, uma promessa de algo que não deveria estar acontecendo. Ela, que me ignorou por meses, que riu de mim como “tiozão calvo,” agora tremia, a respiração ofegante ecoando no espaço confinado. Era minha chance de provar que o desejo não respeita regras, que minha mente afiada valia mais que qualquer beleza óbvia. Mas chegar ali foi uma dança lenta, uma guerra de paciência contra um coração que não queria ceder.

Eu sou Erasmo, trinta e dois anos, alto, magro por natureza, pele clara, cabelo castanho escuro raleando nas entradas. Barba por fazer, olhos fundos, um ar descuidado que me mantém invisível na multidão. Não sou bonitão, mas sou letal com palavras — anzóis afiados, silenciosos, que fisgam quem se aventura no meu papo. Meu oposto era meu amigo Rodrigo, vinte e cinco anos, loiro, corpo atlético que atraía olhares só de entrar no ambiente. Mas ele era um desastre conversando: piadas sem graça, cantadas baratas, fanfarronice que fazia as mulheres revirarem os olhos. Ele era o ruído; eu, a melodia.

A Obsessão Silenciosa

Tudo começou num happy hour do trabalho. Rodrigo trouxe Vitória, sua amiga de anos, e o impacto dela me paralisou. Dezenove anos, corpão, com seios fartos que esticavam a blusa, quadris que balançavam como um convite sussurrado. O rosto era puro cinema: idêntico ao de Milla Jovovich, com olhos azuis que cortavam como lâminas geladas, cabelo castanho liso em camadas perfeitas até os ombros, lábios cheios que pareciam guardar segredos perigosos. Não era magra como a atriz; tinha curvas macias, reais, que faziam a imaginação correr solta. Feminina até o último gesto, com trejeitos delicados, angelical, quase conservadores, mas eu soube logo: lésbica assumida, uma devoradora de mulheres tão lindas quanto ela.

Naquela noite, enquanto a roda falava de filmes, ela mencionou um documentário sobre religiões antigas — uma paixão minha. Meu corpo estremeceu, uma faísca de desejo acendendo. Tentei me aproximar, mas Rodrigo estragou tudo com uma cantada idiota, para provocar sua identidade de gênero: “E aí, Vitória, tu deve ser uma deusa pagã, né? Tô pronto pra rezar.” Ela revirou os olhos e disse, seca, rindo, “Rodrigo, tu acha que essa cantada barata funciona? Me poupe.” A roda riu, mas eu vi a raiva nos olhos dela, uma muralha contra homens como ele.

Pedi a Rodrigo que sondasse o terreno. Ele voltou rindo, cruel. Ele, não sabendo passar o recado, deve ter falado merda para ela. Ele voltou falando: “Mano, esquece. Ela disse pra tu te colocar no teu lugar. ‘Aquele tiozão calvo? Meu negócio é outro. Nem curto homem, ainda mais velho e sem graça. Fala que eu gosto de buceta.’” Contou que Vitória tinha um histórico: ex-namorados que deram mancada, caras que a cantavam sem respeito, deixando-a com nojo de homens, julgando todos como escrotos. As palavras doíam, mas eu via além. Ela se fechava como uma flor noturna, mas havia rachaduras: o jeito que ria de comentários inteligentes, a curiosidade nos olhos quando alguém a escutava. À noite, no meu apartamento simples, eu me masturbava pensando nela — o cheiro imaginado da pele, a maciez dos lábios, a rendição de uma mulher que parecia intocável. Era obsessão. Precisava de uma brecha.

O Primeiro Contato

A chance veio numa cafeteria. O cheiro de café torrado enchia o ar, misturado ao tilintar de xícaras e à risada baixa da amiga de Vitória, uma garota cacheada com quem ela dividia toques sutis — mãos roçando, olhares demorados que gritavam intimidade. Elas falavam sobre homens, ou melhor, sobre o nojo que sentiam. “Um cara que dizia me amar me traiu com minha melhor amiga,” Vitória disse, a voz cortante, dedos apertando a borda do livro sobre empoderamento feminino. Meu coração acelerou, mas mantive a calma.

Me aproximei, casual, sentindo a madeira áspera da cadeira sob minhas mãos. “Oi, Vitória. Lembra de mim? Erasmo, amigo do Rodrigo.”

Ela ergueu uma sobrancelha, revirando os olhos azuis frios como gelo. “O que tu quer?”

Não ataquei. Pedi um café, o calor do copo aquecendo minhas palmas, e puxei conversa sobre o livro dela. “Interessante... Não imaginei que alguém tão jovem leria algo tão denso. O que te atraiu nisso?” A pergunta era uma isca, não um elogio, convidando-a a se abrir. Ela hesitou, mas respondeu, falando sobre liberdade e identidade. Compartilhei uma visão sem julgar, e ela pausou, surpresa. “Tu entende mais do que a maioria dos caras,” disse, relutante, dedos brincando com a borda do livro, deixando marcas úmidas de condensação. Notei os sinais: o riso mais espontâneo, o olhar que voltava ao meu mesmo quando ela tentava desviar, o leve tremor na voz. O papo fluiu bem.

Quando saí, ela disse um “tchau” menos seco, quase curioso. A semente estava plantada. Ouvi risadinhas enquanto me afastava.

Dias depois, Rodrigo veio, confuso. “Véio, Vitória perguntou de ti. Disse que tu é... diferente. Que se sentiu à vontade contigo.” Eu pedi para ele passar o meu número para ela, com medo de que ele falasse a coisa errada, mas ele passou. “Eu acho que ela vai cagar e andar pro seu telefone,” disse Rodrigo.

Naquela noite, meu celular vibrou. “Oi, sou Vitória. O Rodrigo me passou seu numero. O que tu quer mesmo?”

Respondi como quem joga xadrez: “Nada além de conversa. Te acho interessante. Que tal sairmos em grupo? Tu, uma amiga, Rodrigo e eu. É só isso.”

Ela hesitou, mas topou. “Do nada assim? Tá, mas sem ilusões. Eu não curto homem. Especialmente do tipo teu. Mas se for pra conversarmos igual aquele dia, firmeza!”

A Noite da Tensão Crescente

O bar era um refúgio de luzes amareladas, o ar cheirando a cerveja e madeira polida, o som de copos batendo ao fundo marcando o ritmo. Vitória estava deslumbrante: saia rodada curta, um mapa para o desejo, blusinha de mangas compridas deixando o piercing no umbigo brilhar como uma joia proibida, colar fininho com pingente “V” balançando a cada respiração. Clara, sua amiga, pirou em Rodrigo, mas quase ele estragou tudo. “E aí, Clara? Tu parece o tipo que curte aventura. Sou expert em fazer mulher esquecer o nome,” disse, com uma risada idiota. Vitória bufou. “Rodrigo, tu é um idiota. Sempre falando merda, tratando mulher como troféu.”

Meu jogo era outro. Sentei com Vitória nas banquetas altas, a madeira fria contrastando com o calor da proximidade. Conversamos sobre o livro dela, sobre viagens que ela sonhava, sobre o que a frustrava — homens como Rodrigo, traições que a fizeram jurar nunca mais. “Eu jurei nunca deixar um cara chegar perto,” ela disse, voz baixa, olhos fixos na taça. “Eles só querem uma coisa, depois te jogam fora.”

“Nem todo mundo quer te usar, desde que tudo fique claro no início. Se é amor, se é curtição. O que um não quer, dois não fazem,” respondi, olhando nos olhos dela. “Às vezes, alguém só quer te entender.” Ela corou, desviando o olhar, dedos brincando com a borda da taça, deixando marcas úmidas de condensação. O ar estava elétrico. Ela ria mais fácil, se inclinava sutilmente, mas lutava — olhos voltando aos meus, depois fugindo, como se temesse o que sentia.

“Tu... tu não é como os outros, né?” disse, hesitante, quase engasgando nas palavras. “Quer dizer, tu escuta, mas... isso não muda quem eu sou.”

“Não precisa mudar,” respondi, voz baixa. “Às vezes, o corpo sabe o que a cabeça ainda está descobrindo. Às vezes sou romântico, às vezes sou apenas alguém querendo desestressar. Deixo claro no início e deixo rolar se as coisas mudarem de curso.”

A tensão crescia, palpável. Quando estava fisgando, tentei o truque: olhei o relógio. “Está tarde. Melhor eu ir.”

“Não,” ela disse rápido, como alguém que não quer deixar escapar, mão na minha coxa, um choque elétrico que endureceu meu pau na hora. Ela sentiu, olhos arregalados. “Merda, eu... não sei por que fiz isso. Meu corpo está... ele está me traindo.”

Segurei o olhar dela, deixando o silêncio falar. Ela mordeu o lábio, tremendo. “Eu estou confusa, Erasmo. Nunca senti isso com homem.”

A Rendição e o Fogo

Saímos, o ar noturno fresco contra a pele febril. Meu carro numa rua escura, o silêncio pesado como névoa. Ela sentou, saia subindo, coxas macias expostas como seda sob a luz fraca. Inclinei-me, e ela hesitou, lábios tremendo. “Isso não sou eu. Eu não sou assim.”

“Então deixa ser só por hoje, vou até onde você permitir,” sussurrei, cobrindo a mão dela, a pele macia e quente. Ela fechou os olhos, rendendo-se.

O beijo veio lento, lábios macios com gosto de cerveja e baunilha doce. Ela gemeu baixo, resistindo um instante antes de se entregar, mãos no meu cabelo ralo. Minhas palmas na cintura, puxando-a para o colo, o couro do banco rangendo. A saia subiu, calcinha úmida pressionando contra mim, o cheiro de excitação dela preenchendo o carro. Desci a blusinha, revelando seios fartos, mamilos duros como pedras preciosas. Beijei o pescoço, saboreando o sal do suor, o perfume de baunilha entranhado na pele.

“Tu me deixa louca,” ela murmurou, unhas traçando linhas no meu peito magro. Tirei a calcinha, o ar fresco contrastando com o calor úmido. Ela hesitou, gemendo. “Para... Não, continua. Eu quero, mesmo que doa admitir.”

Guiei-a com carinho, firme. Mostrei como me tocar, como se posicionar. Quando entrei nela, devagar, foi fogo líquido — apertada, quente, úmida. Ela cravou unhas nas minhas costas, gemendo alto, o som ecoando no carro confinado. Movimentos ritmados, carinhosos, mas com força crescente, corpos suados colidindo, vidros embaçados pelo vapor. O cheiro de sexo, o gosto de pele na boca, a plenitude quando gozamos — eu dentro dela, pulsando, ela tremendo em ondas, gritando baixo de prazer surpreendido.

O Depois e a Promessa Inacabada

Saímos do carro, pernas fracas, ela ajeitando a saia com um riso envergonhado. “Isso foi... intenso. Não era pra eu gostar tanto. O que tu fez comigo, Erasmo?”

O celular vibrou: Rodrigo, com uma mensagem. “Mano, Clara é top, mas Vitória te achou mó estranho kkk.” Vitória viu, bufou. “Ele nunca cala a boca, né? Sempre falando merda.”

No caminho para a casa dela, brinquei: “E se chamássemos Clara para uma próxima? Poderia ser... interessante.”

Ela riu, olhos brilhando no escuro. “Se Clara entrar nessa, tu vai ter que provar que isso não foi sorte. Mas como não quero você só pra mim, eu divido.” O desafio ficou no ar, uma semente nova. Guardo o gosto de baunilha e suor, o eco dos gemidos dela no carro, o calor que ainda queima como uma promessa de que isso foi só o começo.

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Comentários

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Muito bom!

Vale continuidade dessa história!

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