Quem diria que, depois de me foder e capengar em Física dois anos seguidos, eu me tornaria professor dessa matéria? Logo eu, que matava aula pra mamar meus colegas na pracinha perto da escola, que fugia do colégio e criava caso pra não ter que estudar. O mundo dá voltas. Não que eu tenha me formado na licenciatura com honra e mérito, negativo. Também capenguei na graduação, pensei em desistir várias vezes e cheguei a trancar a matrícula em três momentos diferentes, mas acabei ficando, os estágios pagavam bem e, quando vi, já tava no penúltimo período da faculdade.
Também levei bons anos tentando concurso público pra ser professor do estado e, na quinta tentativa, passei em último lugar. Enfim passei, é o que importa. A maioria ironia de todas é que fui trabalhar no mesmo colégio que foi minha dor de cabeça na juventude, o Tadeu Ernesto. Lá estava eu retornando pro meu lar, o famoso CACETERJ, agora trintão, como professor de Física e prestes a ressignificar a péssima experiência que tive ali dentro no passado. Ou será que não?
- A bola, fessô! A bola, pega! – ouvi a voz rouca gritar de longe.
- Quê? – olhei pro lado e avistei o Lenon correndo na minha direção, com a mão pro alto e o sovacão de fora.
- Minha bola, pô! Segura aí pra mim!
Só então percebi a bola de futsal passando perto do meu pé e tive que ser duas vezes mais rápido pra pará-la antes que escapasse. O motivo da minha falta de atenção foi aquele pivetão sem cueca perto de mim, com o calção caindo na cintura e parte dos pentelhos escuros aparecendo. Lenon tinha 19 anos e era moreno claro, da pele tatuada e com diversos rabiscos no rosto, no pescoço, nas mãos, dedos e nos antebraços largos e cheios de veias. 1,79m, físico definido e torneado, cabelo cortado em mullet e as pernas ligeiramente arqueadas, tipo jogador de futebol.
- Valeu, fessô. Deixei a bola fugir. – o novinho coçou o saco, puxou o elástico do calção e mais uma vez mostrou a pentelhada sem querer.
- Percebi. – meus olhos buscaram seu púbis.
Fisicamente falando, meu aluno parecia o Filipe Ret, exceto por ser moreno e pelo comportamento brigão. Lenon era aquele cara que os professores de antigamente chamariam de aluno problema, sabe? Matava aula, só chegava atrasado, batia boca com os professores das outras disciplinas, era envolvido em briga de torcida organizada do Flamengo e, como se não bastasse, tinha dois filhos. A vida não foi fácil pra ele, não é à toa que o moleque pegava a moto e trabalhava de motoboy sempre que dava, fora que estudava à noite, ou pelo menos tentava.
- Mas fala tu, fessô. Tomar aquele gelo mais tarde? – ele fez o convite longe dos amigos, deu uma volta ao meu redor e me espreitou, sem tirar os olhos de mim.
Não sei explicar o que, mas aquele pivetão me lembrava alguém do passado, eu só não recordava quem. Até seu jeito espevitado e meio bobalhão soavam familiares e pareciam nostálgicos pra mim. Ou será que é porque eu tava de volta no mesmo ambiente onde passei parte da minha juventude? Não faço ideia. O que importa é que Lenon deu a terceira mascada com a mão no pau, coçou o saco à vontade e continuou me encarando, como se possuísse a habilidade de me ler por dentro.
- “Não viaja, Thiago. Ele é teu aluno, isso não é certo. Se alguém descobre...” – minha consciência me advertiu.
- Um copinho só, que mal tem?
- E por que eu beberia com você? Sou teu professor, garoto.
- E daí? Tu não é gente que nem eu? Qual o problema? Cervejinha de lei, paizão. Se o caô é grana, eu pago.
- Não é grana, Lenon, é só que... Vou ver meu horário e depois te falo, beleza? Mas já aviso que a agenda tá apertada.
- Tô ligado. Vida de professor não é moleza, não. De boa, Thiagão. Tamo junto. – ele piscou o olho direito, deu um riso cínico de canto de boca e saiu com a bola de futsal rolando entre os pés descalços.
Nunca passou pela minha cabeça buscar envolvimento sexual com meus estudantes, juro. O foda é que retornar ao Tadeu Ernesto depois de anos trouxe muitas sensações e ressentimentos antigos à tona, sabe? Minha mente lembrava de cada experiência e eu ainda sentia na pele as cicatrizes e prazeres que vivi anos atrás naquele colégio, só que agora o tempo passou e o grande desafio era tentar não visualizar o passado no presente. Mas como? Como fingir que não vivenciei tudo que vivenciei lá dentro?
Na semana seguinte, no final do turno de sexta, eu fui pro estacionamento do colégio e entrei no carro sem prestar atenção em volta. Quando botei a chave na ignição e me preparei pra sair, eis que o Lenon rolou por cima do capô pra me assustar, gritou e caiu na risada com a minha reação sincera.
- Presta atenção, moleque! Já pensou se amassa meu carro?
- Que nada, pô, sou leve. Qual vai ser, é hoje que nós toma uma?
- Não posso, tô dirigindo. E tô cansado também, quero minha cama.
- Papo reto, fessô. Também queria cama hoje. Como, melhor forma. Bagulho tá osso, mó tempão sem fazer neném. – ele massageou o cacete na calça do uniforme. – Será que tu desenrola uma carona até o posto?
- Veio sem a moto hoje, Lenon?
- É, tá no conserto. Só pego amanhã.
- Entra aí.
- Valeu, fessô. Salvou.
Ele deu a volta, entrou no banco do carona e a ficha só caiu quando fiquei lado a lado com meu aluno marrento. O garotão indicou em qual posto ia ficar, eu dirigi até lá tentando não focar muito nele, mas foi praticamente impossível não olhar o tempo todo, sobretudo quando ele inventou de tirar os doze molas e ficar só de meia no carro.
- Repara o cheiro não, fessô.
- Cheiro?
- É, pô. Tá sentindo não?
- Não.
- Não tem como, Thiagão. Ó só. – o inocente levou o tênis ao meu nariz, eu respirei fundo e tive que me concentrar pra não perder o controle da direção, de tão drogado que fiquei no volante.
Acho que o mais difícil foi disfarçar as narinas vermelhas, meu pau durão na calça e os olhos lacrimejando com a sensação dormente que cobriu minha testa. Deu pra sentir o chulé do Lenon bombardear meus alvéolos, cair na corrente sanguínea e fazer parte da minha intimidade, e olha que minha fungada no tênis deve ter durado uns três segundos.
- Sentiu?
- É, agora senti. Tá com chulé, rapaz.
- Porra, tá brabo. Mó chulezada. Devo ter pego do meu irmão, toda hora empresto tênis pra ele. – agora, mais que nunca, ele fez a nostalgia incandescer entre nós, ao ponto de eu quase sentir um incômodo por não conseguir adivinhar quem o Lenon me lembrava.
Chegamos no posto, eu parei o carro na calçada pra ele descer e nós nos encaramos por um curto tempo em silêncio antes de dizer tchau. Ninguém precisava dizer que havia uma tensão sexual forte rolando ali, mas ainda assim faltava alguma coisa pra situação se desenvolver.
- Pronto, tá entregue. São e salvo. Vai pra casa, né?
- Vou mesmo. Amanhã pego a moto e já caio na pista. Salvou, fessô, brigadão. Se liga, tem certeza que não quer descer pra tomar uma comigo? Eu pago, pô. – ele ofereceu pela última vez e eu pensei de novo até tomar uma decisão.
- Não dá. Tô dirigindo e cheio de sono, péssima combinação. Outro dia a gente marca, ok?
Lenon nem abriu a boca pra se despedir. Ele deu dois tapinhas no meu ombro, ajeitou a mochila nas costas e saiu em direção ao ponto de ônibus, onde comprou um latão de cerveja com o vendedor ambulante e se pôs a esperar a condução. Continuei dentro do carro durante um minuto, me arrependendo por não beber com ele, mas foi a melhor coisa a se fazer naquele fim de noite quente de sexta-feira. Minha bexiga pediu arrego, deu vontade de mijar e aproveitei que estava no posto pra esvaziar o tanque no banheiro. Cheguei lá, parei no mictório, botei o brinquedo pra fora e comecei a mijar, aí a porta abriu e alguém entrou atrás de mim.
- Ih, olha ele aí. Fessô, fessô...
- De novo, moleque? Coincidência.
- É. – ele veio do meu lado, sacou a peça e olhou no fundo dos meus olhos. – Mó coincidência mesmo.
O assanhado do Lenon tinha mais de dois metros de mictório pra usar longe de mim, mas ele fez questão de colar o braço no meu pra mijar e exibiu a pica grossa cheio de orgulho, pois sabia que eu não teria olhos pra outra coisa. Enquanto se aliviava, meu aluno arregaçou a tromba morena, mostrou o cabeção rosado e ensaiou o vai e vem lentinho só pra encher minha boca d’água. Eu quase babei na frente dele, me senti encurralado e não tive mais como fugir.
- Tá olhando o que, fessô? – ele provocou, mas eu não respondi.
Não havia mais ninguém no banheiro além de nós, o silêncio tomou conta do ambiente e minha falta de resposta deixou o ar cada vez mais pesado entre a gente. O pivete terminou de mijar, sacudiu o monumento e continuou com ele no meio dos dedos, pingando o resto da urina junto com babão grudento e pegajoso. Só eu sei como a língua transbordou de saliva nessa hora, puta merda.
- Gostou? – Lenon insistiu e, mais uma vez, eu não tive coragem de responder.
Aos 18 anos, ele já era pai de três filhos e sua rola realmente passava essa impressão com seu visual de bem usada. O formato da glande era muito feito e, só de olhar, dava pra saber que tinha entrado em muita buceta naquelas quase duas décadas de vida. Tava na cara que o Lenon sabia foder, do contrário não teria sido papai tão jovem.
- Era só uma buceta agora pra me deixar forte. – ele murmurou.
- Como eu posso te ajudar, moleque? – minha boca mexeu sozinha, sem eu querer dizer.
- Pode ser cuzinho também. Do jeito que eu tô, qualquer buraco tá valendo. Hoje tô pro crime, tô pras foda. Heheheh... – antes do novinho terminar de falar, a pica dele cresceu e se transformou numa tora larga, comprida e pra lá de cabeçuda.
Foi num piscar de olhos, de um segundo pro outro. Num momento ela tava molenga e flácida, no instante seguinte envergou, apontou pro teto, o prepúcio arregaçou sozinho e brilhou uma gota do babão na ponta da cabeça, perto do buraco de onde saiu o mijo. Lenon espremeu a jeba, mostrou os vinte e tantos centímetros que possuía e meu corpo se mexeu no automático da obediência. Andei para um dos boxes, fechei a tampa do vaso sanitário, debrucei de quatro e não pensei em mais nada.
- Bom garoto. Meu irmão dizia que viado bom é viado obediente, tá ligado? Assim que eu gosto, preciso nem pedir. – ele entrou atrás de mim na cabine, fechou a porta e deixou a cintura estacionar no meu traseiro, com o volumão já fisgando meu lombo.
- Eu tinha pra mim que esse dia ia acabar cheg-
- Sssh. Quietinho. Não fala nada, só sente. Se liga, mestre.
O morenão abaixou minha calça, alinhou o mastro no meu cu e empurrou com a certeza de que a penetração tinha que acontecer ali, no banheiro do posto de gasolina e com chance de alguém entrar a qualquer momento. Pra você ver o nível da tensão sexual, não rolou nem mamada antes, nós fomos direto ao ponto central do encontro.
- Cu quente, mó macio do caralho! OOORSS! Lisinho, limpinho! Tu sabia que ia dar a bunda, não sabia? Só pode!
- Sendo seu professor, essa é sempre uma possibilidade. Hmmm! Rola cabeçuda, hein? Putz!
- E tá toda no teu rabo, tá sentindo?! – sentou o tapa na minha bunda, puxou meu cabelo pra trás e aumentou o tranco. – EIN, CACHORRA, TÁ SENTINDO!? AAARSS!
- TÔ, PUTO! ME RASGA, METE COM FORÇA! CÊ NÃO QUER PASSAR EM FÍSICA!?
- AH, TÁ CHANTAGEANDO!? OLHA QUE EU TE RASGO NO PIRU, FILHA DA PUTA! – mais tapas na minha cara e Lenon inverteu totalmente a hierarquia de poder na relação professor e aluno. – TE MACHUCO AQUI, DEIXO TEU CU NA MERDA! VAI BRINCANDO! SSSS!
O estanque das pernas dele explodindo atrás das minhas produziu um estalo vicioso, e o melhor é que ele não removeu o uniforme do colégio pra me enrabar no boxe, nem mesmo tirou a mochila das costas. O molecão posou no bico dos tênis doze molas, enquadrou a cintura na minha raba e dançou as cavalgadas junto comigo, um dentro do outro e a conexão no pelo, sem capa pra separar nossas peles.
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