SENTANDO NA ROLA DO RYAN
Passei a semana encontrando com Marquinhos, quando não dava certo na minha casa encontrei com ele na praça, tínhamos um cantinho perfeito para uma boa pegação. Ele parecia cada vez mais animado e safado, até tinha ensinado algumas coisinhas para ele. A viagem seria mais perfeita por poder ir com ele, tudo caminhava para isso, até seus pais já haviam permitido que ele viajasse comigo. Estava tudo pronto, pediria ele em namoro na viagem.
Na sexta à noite — dia antes da viagem — eu o encontrei na praça como havia feito nos dias anteriores, mas ele estava diferente, parecia distante. A princípio ele disse que não era nada, mas aos poucos foi ficando muito nítido que algo tinha acontecido, comecei a ficar muito curioso, não consegui segurar e perguntei o que ele tinha.
— Não é nada — ele desconversou.
— Cara pode me contar, o que aconteceu?
— É que a Carol, vai voltar amanhã — sabíamos que esse dia chegaria, só que não falávamos muito sobre.
— Entendi e ai o que a gente vai fazer? — Perguntei.
— Eu vou ficar para falar com ela, acho que devo isso a ela.
— Sim, você tem razão, acho melhor a gente ficar para conversar com ela — não queria que ela pensasse que tinha feito isso de propósito.
— Na verdade eu queria falar com ela sozinho primeiro — ele me pega meio de surpresa, mas consigo entender o ponto dele.
— Tem certeza, eu posso fazer isso com você.
— Eu sei, mas vacilei com ela, preciso assumir o que fiz e ser honesto com ela — achei muito maduro da parte dele então concordei.
— Quando eu voltar na segunda eu a procuro para conversarmos então.
Ficamos meio sem clima depois disso pensando no que aconteceria com nossa relação, torcia para que Carol acreditasse em mim e que não me odiasse, sabia que ela gostava dele, mas o Marquinhos e eu tínhamos era uma conexão muito forte e boa — podia ser só minha carência falando, a falta do Diogo gritando dentro de mim, me dizendo que o Marquinhos era a salvação dos meus problemas, mas não quis ouvir.
Na manhã seguinte me arrumei para encontrar com Lucas e Ryan, as meninas já estavam na casa de praia e aí na segunda de manhã todos voltariam juntos, esse era o plano. Lamentei muito o Marquinhos não poder ir, pois seria um lance meio de casais, por exceção minha e da Nat.
Lucas e Anna haviam terminado a pouco mais de uma semana, ela tinha comprado tanto o discurso da Janna que começou a querer obrigar o Lucas a parar de falar comigo também, então contrariando todos que achavam que ele a escolheria, Lucas disse que minha amizade era mais importante para ele e que se ela insistisse nisso eles dois terminariam — e foi o que aconteceu.
Descobri só quase no dia da viagem que a intenção da Nat era servi de cupido, ela estava levando duas amigas na intenção de arrumar-las para o Lucas e para o Ryan, eu tecnicamente já estaria levando uma pessoa também e ela ficaria de vela. Depois do Zé Nat não havia mais namorado ninguém e até ficar com outros caras era algo meio raro para ela. Meu ex amigo havia vacilado feio com ela e isso tinha lhe gerado um certo trauma de relacionamentos. Bom, pelo menos sem o Marquinhos comigo poderia dividir um pouco o peso da vela com ela.
Chegando na casa de praia ela e as amigas vieram nos receber no portão. Acostumado com sempre ter muita gente nas casas de praia do Binho era um pouco estranho e diferente para mim ter só a gente, como eu disse de meninos seriam Lucas, Ryan e eu, já do lado delas tinha a Nat, Carla uma loira com corpo de modelo e Katarina — ou Kate pros íntimos — uma morena com corpo de parar o trânsito também, dava para ver que ela não enrolava na academia.
De cara ficou bem visível o interesse das meninas, a Carla colou no Lucas e a Kate ficou encarando o Ryan, secando o cara como se ele fosse um frango de padaria — deixando bem claro que ela o queria. — Nat acomodou a gente no quarto e foi até engraçado pensar que os meninos ficariam em um quarto e as meninas em outro levando em conta o motivo óbvio do convite, e sim a divisão dos quartos só serviu para guardarmos as coisas.
A ideia de ir para um casa de praia ainda era algo que doía em mim, esse era o tipo de rolê que o Diogo amava fazer, não tinha como não olhar para as coisas e para tudo aquilo e não pensar nele. Na casa não tinha piscina, mas era bem perto da praia, outra coisa que me fazia pensar nele — Di iria adorar caminhar na praia de mãos dadas. Meus amigos estavam ocupados conhecendo suas novas amigas, como Nat era única outra pessoa sem par sobrou para ela a tarefa de tentar me animar um pouco.
— Se a Kate parecer hostil com você não liga tá — ela disse sentando comigo no sofá de madeira que tinha no deck da churrasqueira.
— E por que ela faria isso? — Fiquei sem entender.
— É que ela era uma das visitas regulares na cama do seu ex — Nat diz de uma forma engraçada que me faz sorrir, mesmo sendo um assunto um pouco espinhoso.
— Entendi — falei para ela entendendo finalmente o porquê dele talvez me tratar mal.
— Eu falei com Zé — ela puxa o assunto assim como o anterior, do nada — ele perguntou por você e disse que sente muito por tudo.
— Não sei o que dizer e nem o que pensar sobre isso, o que ele fez foi muito sério e difícil de perdoar — ela me olhou com solidariedade e de certa forma me senti acolhido por ela.
— Tudo bem eu entendo, ele só queria que você soubesse — depois disso ficamos calados por um tempo só contemplando o nada, mas como ela estava se esforçando para ser legal comigo, resolvi que iria contribuir e me esforçar também.
— Então Kate superou o Di né, já que ela está se jogando pro Ryan — Nat riu como se soubesse de algo que eu não sabia, mas não disse nada, ao invés disso fomos entrando em outros assuntos mais leves.
O clima entre os casais já estava estabelecido, Lucas e Carla se pegando com beijos quentes e até Kate tinha conseguido se dar bem trocando carícias com Ryan. Estávamos todos bebendo juntos e falando besteiras, era bom poder finalmente me distrair um pouco, pois além do Di agora tinha a conversa do Marquinhos com a Carol vindo constantemente na minha cabeça. Para animar mais ainda as coisas, Nat sugeriu jogarmos um jogo, ela tinha um baralho na bolsa.
— As regras são fáceis, todo mundo tira uma carta e quem tirar a maior dá uma prenda para quem tirar a menor.
Todos concordaram, ela embaralha as cartas e assim cada um puxou uma carta, revelamos todos juntos, na primeira rodada Nat tirou a maior e Lucas a menor. Já tinha um pressentimento que a ideia de jogar fazia parte do plano das meninas, mas não disse nada, apenas deixei rolar.
— Lucas te desafio a dar um cheiro no pescoço da Carla — Nat falou e ele acatou sem reclamar, Carla adorou.
Depois foi a vez da Kate desafiar a Nat a virar seu copo. Assim o jogo seguiu, sempre que dava uma das pessoas que estivesse em casal era para fazer alguma coisa entre eles, e quando era comigo ou com a Nat nossa prenda era beber. Ver a Kate se jogando para cima do Ryan me fazia pensar em como ela devia fazer a mesma coisa com Di e no fundo isso me enchia de ciúmes.
Tive que ser forte e seguir em frente, primeiro o Ryan não era o Di e segundo o Di não era mais meu namorado para que eu sentisse ciúmes dele. para piorar já estava o chamando pelo apelido na minha mente de novo, logo quando pensei que o Marquinhos estava me fazendo esquecer o Diogo a gente teve que ficar separado justo agora, precisava fazer algo para tirar eu ex da cabeça, mas naquele momento a única possibilidade era beber.
Acabei ficando bêbado, Nat que parecia ainda pior do que eu foi para o quarto quando viu que não estava mais aguentando, Lucas e Carla que estavam quase se comendo na nossa frente foram para o outro quarto — no caso só tinham dois mesmo. Fiquei de vela do Ryan e a da Kate por um tempo ainda até que eles também foram para o mesmo quarto que Lucas estava com sua nova amiga. Não estava nem um pouco afim de ficar no quarto com essa suruba acontecendo então me deitei no sofá de madeira do deck e adormeci ali mesmo.
Domingo acordei cedo com a claridade do dia na minha cara, Nat foi a segunda a acordar, junto com ela preparamos um café da manhã do pessoal. Não fazia ideia de como tinha sido a noite deles, mas ambos os casais estavam em uma simpatia só, não podiam olhar um para o outro que já começava uma sessão de risos, principalmente entre Lucas e Carla.
Já eu estava sem clima, tinha saudade do Diogo e também muita curiosidade em saber como tinha sido a conversa entre o Marquinhos e a Carol, até pensava em ligar para ele, mas algo me dizia que era preciso dar esse espaço para eles, e tinha esperança de que o Marquinhos me ligasse. Por conta disso tudo e mais a ressaca que me dava só respondia quando eles falavam comigo — até estava ignorando as grosserias gratuitas de Kate. Servindo o almoço Carla deu a ideia de irmos todos pegar uma corzinha na praia e aproveitar para tomar banho de mar.
— Gente estou com muita ressaca, eu vou ficar por aqui mesmo — aproveitei para ficar um pouco só e claro não queria mais ficar segurando vela dos casais, até senti muito por Nat ter que desempenhar essa tarefa sozinha, mas eu estava mesmo sem cabeça.
Passado o almoço todos foram se arrumar. Quando estava quase no quarto para pegar minha escova de dentes ouvi Kate e Ryan discutindo no quarto, sabia que era melhor sair e dar privacidade aos dois, porém ela falava alto então achei que de certo esperava que alguém pudesse ouvir, por isso fiquei por perto para saber do que se tratava a briga.
— Não fode! — A voz de Kate parecia irada.
— Não vou deixar ele sozinho, desculpa, mas é óbvio que ele não está legal — Ryan devia está se referindo a mim.
— O que esse viadinho tem que eu não tenho? — Ela tinha mesmo problemas comigo, quando percebi que Ryan deixaria o quarto, me apressei a voltar para fora para não ser visto, mesmo assim ouvi Kate quase gritar — Ryan, onde você vai!
Fui direto para o meu sofá — era meu cantinho naquela casa, não era muito confortável, entretanto deu para dormir nele, e só pretendia ficar nele até que o pessoal saísse, depois disso tomaria um banho e iria realmente dormir um pouco em um dos quartos. Só ouvir a Kate esbravejando sua raiva dentro da casa, por fim os ânimos se acalmaram e eles saíram.
Imaginava que Ryan tinha ido porque a confusão havia cessado então o Lucas e Nat deviam ter convencido ele, resolvi levantar e pegar algo pra beber na geladeira, mas dei cara com ele vindo da cozinha com uma garrafa de vodka e dois copo, Ryan não parecia estar zangado nem nada, tava com o mesmo sorriso frouxo de sempre, nos sentamos no sofá do deck com minhas pernas ficaram por cima das dele, éramos muito íntimos e nunca tínhamos malícia em nossos contatos. Ele não me deixou quieto até que eu falasse o porquê de esta chateado, só no meu terceiro copo foi que resolvi abrir o jogo e falar tudo o que eu estava pensando.
— Que merda, eu sabia que isso ia dar problema, tu se apega demais macho — Ryan tinha toda razão, não tinha nem como argumentar.
— Para de falar merda, tu que não pode beijar ninguém que já fica de casal — rimos porque nós dois éramos assim de passar a noite inteira com uma pessoa só, também porque não queria que ele ficasse se achando por ter razão — Aliás, desculpa, ter feito você brigar com seu esquema.
— Relaxa, ela que é louca, na cabeça dela a gente tá junto e por isso quis me dar ontem, parece que você roubou o macho dela e ela queria dar o troco.
— Que loucura, tipo todo mundo sabe que nosso lance é aberto e que não temos ciúmes — eu brinquei como normalmente fazíamos.
— Foi o que eu disse a ela hoje, e acho que você ouviu ela reclamar — ele me respondeu entrando na brincadeira.
Caímos na risada, até que ficamos em silêncio, um olhando para o outro, e foi a primeira vez que eu reparei de fato no Ryan, sua pele branca, seu cabelo preto curto, seu corpo magro porém definido, seu sorriso de safado, a maneira como ele encarava você enquanto falava, Ryan era gentil, uma amigo que eu poderia contar sempre e desde o meu termino com o Di ele era quem mais estava lá quando eu precisava, agora um estranho sentimento crescia em mim, e não era amor era diferente, ele era um cara incrível e bem gostoso, as meninas sempre diziam que ele era bom de cama, foi naquele momento que tivemos a mesma ideia.
“E se a gente ficasse?”
Tipo seria estranho? Ou mudaria algo entre nós? Só tinha uma maneira de descobri, eu me inclinei para a frente e ele fez o mesmo, passei a mão por seu cabelo e nos beijamos, o beijo dele era delicioso, o gosto meio doce era perfeito, ele beijava como profissional, me guiava com muita habilidade, senti uma de suas mão me puxando para cima dele e eu obedeci, quando montei em cima dele passei meus braços por seu pescoço e ele apertava minha bunda com suas mãos, nossa pegação estava de tirar o fôlego e eu sentia seu pau duro contra minha bunda, sou um puta louca por pau, então já tratei de rebolar, ele tirou minha blusa e eu a dele, Ryan foi com sua boca para meu pescoço e ali eu já estava entregue.
Eu já tinha visto ele de cueca e ele tinha um volume bem gostoso, agora crescia dentro de mim uma curiosidade sobre como era seu pau duro, eu levantei porque na posição que estávamos estava muito longe do meu objetivo que era chupar aquele pau, ele levantou também e agora nós pegamos escorados na parede, Ryan levou minha mão até seu membro duro, e fiquei louco de sentir o peso e a grossura, ele usava um calção de futebol e uma cueca box, coloquei ele contra a parede e fui me ajoelhando na sua frente beijando sua barriga, quando fiquei de cara para aquela rola não fiz cerimônia e baixei seu calção junto com a cueca, revelando seu pau enorme, ele tinha uns vinte centímetros, era branco da cabeça rosadinha e um pouco torto pra direita e totalmente depilado, sua rola era grossa de um jeito que nunca tinha visto antes — não sei se todo magrinho e pirocudo, mas aquele macho magrinho era sim.
Tratei de abocanhar seu pau, meu maxilar aberto ao máximo eu me aventurava a socar todo aquele mastro na minha boca, engolia com vontade e enquanto engasgava com aquela pica toda na minha boca, o observava com meu melhor olhar de submissão, segurando minha cabeça ele começou a foder minha boca, mamava tanto que seu cacete já estava inteiro babado, enquanto chupava um mão eu usava para pegar na bunda dele (que ele não tinha, mas quem liga ele tinha pau), e a outra mão brincava com suas bolas, que também eram enormes, mamei ele por um tempo até ele anuncia que gozaria e eu como uma boa puta deixei ele esporrar na minha cara.
Ele gozou muito, seu leite era farto e grosso, eu ainda não tinha gozado porque queria pica no meu cuzinho, nunca tinha sido arrombado por uma rola daquelas, mas depois que ele gozou me falou para ir me limpar, fiquei meio desapontado, porém entendi, poderia chegar alguém então fui para o banheiro, só que quando eu estava lavando meu rosto ele entra pelado e com duas toalhas no banheiro.
— Deixa eu te foder? — Só sendo louco para recusar um pedido do Ryan.
— Nem precisa pedir macho.
Aproveitei a pia do banheiro para me apoiar e deixei meu rabo bem arrebitado para ele, ele cuspiu no meu cuzinho e depois na mão para lubrificar seu pau, e quando encostou aquele mastro no meu cuzinho eu me tremi todo, no início ele precisou forçar um pouco, porque no cuspe e com um pau daqueles não tinha como ser fácil, quando entrou a cabeça eu senti uma dor enorme, o que me fez arrebitar mais ainda meu cu, porque eu amo ser rasgado por uma pica boa, ele foi entrando aos poucos e deixando eu me acostumar com tudo aquilo dentro de mim, quando senti sua virilha na minha bunda me senti nas nuvens, tinha uma rola enorme no meu rabinho e eu só queria senti la entrar e sair de mim.
Ryan começou a bombar no meu cuzinho e eu gemia feito uma cadelinha, ele falava safadezas no meu ouvido, me chamava de putinha e cadelinha dele, foi aumentando o ritmo das metidas até ser possível ouvir da casa toda o corpo dele batendo no meu, ele levantou uma das minhas pernas e me debruçou sobre a pia do banheiro, eu só conseguia gemer e pedir rola, Ryan tem um jeito de meter que eu amo, que é aquela ginga do quadril, e quem já deu sabe que quando o ativo tem este molejo é melhor do que quando ele é todo duro metendo.
A dor deu espaço para o prazer, cada metida me arrancava lágrimas e me causava um êxtase que era fora do comum, ele tirou seu pau de mim e logo senti um vazio enorme dentro do meu cu, mas para minha felicidade ele não tinha gozado ainda, ele sentou no chão do box e mandou eu cavalgar nele, o que prontamente obedeci, enquanto eu cavalgava ele me beijava ai não tive como resistir e gozei muito no seu peito, continuei subindo e descendo até ele puxar meu cabelo e meteu bem fundo para despejar toda sua porra no meu cuzinho, ainda ficamos nessa posição nos beijando até ele amolecer totalmente dentro de mim.
Tomamos banho e saímos do bainheiro como se nada tivesse acontecido, depois voltamos para a varando e voltamos a beber, não tocamos no assunto e nem ficou um clima estranho, parecia mesmo que nada tinha acontecido, embora tenho sido sem duvidas o segundo melhor sexo da minha vida e tinha certeza que ele concordava que tinha sido do “caralho” pela sua cara de felicidade.
Nos éramos muito amigos e o sexo não mudaria isso, e esse sentimento ficou bem claro quando Kate voltou e pediu desculpas pela forma que ela tinha se comportado, Ryan desculpou e ainda fodeu ela a noite e eu nem fiquei com ciúmes nem nada — afinal nosso lance era aberto, brincadeira!
. Bem meu fim de semana havia chegado ao fim, eu não estava surtando pelo sexo — incrivelmente gostoso — com Ryan e estranhamente parecia bem mais calmo, Diogo tinha dado um tempo na saudades que fazia em meu peito e eu até pude relaxar também sobre o lance com Marquinhos — namorando com ele oficialmente eu nunca mais poderia transar com Ryan de novo, mas valeria a pena.
A primeira coisa que fiz quando cheguei em casa foi ligar para ele, mas Marquinho não me atendeu, tentei ainda umas duas vezes, mas ele não atendeu e nem retornou, só ai foi que voltei a ficar preocupado. Depois de respirar fundo mandei uma mensagem para Carol e para minha surpresa ela me respondeu dizendo que tinha uma coisa muito urgente para falar comigo — pelo jeito eles tinham tido a conversar e agora era minha vez de me desculpar com ela.
Minha ansiedade não me deixaria esperar mais, naquele momento precisava resolver aquela situação o quanto antes, então fui ao encontro dela em sua casa no mesmo dia. Porém tamanha foi minha surpresa quando fui recebido por ela com um abraço, Carol estava radiante de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Ela me arrastou para o quarto, fechou a porta e pulou em cima da cama ao meu lado.
— Amigo, rolou!
— Rolou o que? — Perguntei totalmente confuso.
— Perdi minha virgindade — meu queixo caiu — os pais do Marquinhos tinham saído no sábado para a igreja e ele tinha ficado em casa.
— Espera, você transou com o Marquinhos?
— Sim, foi mágico amigo, foi nossa primeira vez, mas ele foi tão carinhoso, falou que me amava e tudo, a gente está mais sério do que nunca e depois disso sinceramente acho que posso enfrentar até nossos pais, porque eu sei que ele vale a pena — minha boca ainda estava aberta e eu não fazia ideia do que dizer a ela, só pensei na minha mente, “mas que merda foi que ele fez?”