O Primeiro Olhar
Meu nome é Samuel, 25 anos, recém-formado e com a vida pulsando nas veias. Há seis meses, entrei como trainee na Busscar, em Joinville, uma empresa que vibra com o ritmo da produção de ônibus. Meu objetivo é claro: tornar-me gestor de PMO, coordenando projetos com precisão cirúrgica. Mas, confesso, o que realmente faz meu sangue ferver não são as planilhas ou as reuniões. É ela. Emilly.
Desde o primeiro dia, Emilly me desarmou. Gerente de uma das áreas, ela é uma força da natureza. Alta, imponente, com curvas que desafiam qualquer lógica: coxas grossas, quadris largos, seios fartos e uma cintura fina que parece esculpida. Uma "cavala", como dizem os caras no chão de fábrica. Mas o que me pegou de verdade, o que me faz perder o ar, é o contorno que aparece quando ela usa certas calças justas. Um "capô de fusca", como chamam por aqui. Não sei se ela faz de propósito ou se simplesmente não nota, mas eu noto. Cada detalhe. Cada curva.
Eu, magrinho, mais baixo, com cara de quem acabou de sair da faculdade, passo os dias entre setores, reuniões e relatórios. Mas meus olhos sempre encontram Emilly. Nos corredores, nas salas de reunião, até no refeitório. Quando a calça dela marca aquele contorno, o resto do meu dia é um tormento. À noite, em casa, fecho os olhos e... bem, é só ela na minha cabeça.
A Tensão Cresce
Os meses passaram, e eu me destaquei. Não era só o novato com potencial; eu entregava resultados. Isso me aproximou de Emilly, que começou a me chamar para reuniões estratégicas. Às vezes, nossas mãos se esbarravam ao pegar um documento, e eu sentia um calor subir pelo pescoço. Ela parecia não perceber, sempre firme, com aquele tom de quem domina o ambiente. Mas havia um brilho nos olhos dela, algo que eu não conseguia decifrar.
Numa quinta-feira, fomos escalados para visitar fornecedores da Busscar. Só nós dois, num carro cruzando as estradas de Santa Catarina. O ar-condicionado gelava o ambiente, mas o clima dentro do carro começou a esquentar. Emilly, mais à vontade do que nunca, quebrou o silêncio enquanto dirigia.
"Samuel, você gosta do que vê?"
Engasguei com o café que tomava. "O quê?"
Ela riu, um som grave que fez meu estômago dar um nó. "Você acha que eu não percebo? Você olha muito, sabia? Especialmente... pra baixo."
Meu rosto pegou fogo. Queria sumir, mas ela insistiu, com um tom provocador. "Vamos lá, Samuel. Por que você olha tanto para a minha região pélvica?"
Eu gelei. O que dizer? Engoli em seco e, com a voz tremendo, fui honesto. "Emilly, eu... eu sou apaixonado por você. Inteira. Mas essa calça... esse desenho que ela faz... me deixa fora de mim."
Ela arqueou uma sobrancelha, o sorriso crescendo, mas agora com um toque de desafio. "Você é ousado, Samuel. Sabe que isso aqui..." – ela apontou para a região pélvica, sem desviar os olhos da estrada – "...é o seu currículo mais importante? Se falhar, não tem PMO que te salve."
Meu coração disparou. "Eu aceito o desafio. Qual é o endereço?"
Emilly sorriu de canto, voltando a me encarar por um instante. "Você é corajoso. Mando a localização quando sairmos da última reunião. E é bom você se preparar."
O Encontro
O resto do dia foi uma tortura. Voltamos à Busscar, fizemos reuniões com o último fornecedor, e eu mal conseguia me concentrar. Emilly, por outro lado, parecia no controle, como se aquele diálogo nunca tivesse acontecido. Quando o expediente acabou, meu celular vibrou com a mensagem dela: o endereço de um motel discreto em Joinville. Meu coração batia tão forte que parecia querer escapar do peito.
Cheguei primeiro, nervoso, suando apesar do banho que tomei. Quando Emilly entrou no quarto, com um vestido justo que abraçava cada curva, quase esqueci como respirar. Ela fechou a porta e se aproximou, os olhos fixos nos meus, um misto de autoridade e desejo.
"Então, Samuel", ela disse, a voz baixa, quase um sussurro. "Você disse que aguenta. Vamos ver."
Puxei-a pela cintura, sentindo o calor do corpo dela contra o meu. Nossas mãos deslizaram pela seda fria do vestido, encontrando a pele macia e quente das coxas. Eram firmes, como um troféu esculpido, e o contraste me fez arfar. Nossos lábios se encontraram, um beijo faminto, urgente. O tecido fino da calcinha dela pressionava contra minhas palmas, e eu soube que estava a um passo de tudo o que sonhei.
Ajoelhei-me, puxando o vestido para cima. O contorno que me enlouquecia estava ali, ainda mais evidente. O cheiro dela me invadiu: uma mistura sutil de sabonete caro e um perfume denso, quase metálico, de desejo puro. Quando minha língua tocou a umidade, não era apenas quente; era a essência do poder que ela exalava. Bebi, faminto, explorando cada centímetro daquela carne carnuda. Emilly agarrou meus cabelos, soltando um gemido que ecoou no quarto, as coxas tremendo contra meu rosto.
"Porra, Samuel...", ela murmurou, a voz rouca. "Você sabe o que faz."
Levantei, tirando a roupa com pressa. Emilly me puxou para a cama, os olhos brilhando de tesão. Quando seus lábios envolveram meu pau, quase desmaiei. Era quente, molhado, e ela alternava entre chupadas profundas e lambidas lentas, sabendo exatamente como me levar à beira do abismo. Segurei os cabelos dela, tentando não perder o controle.
"Quero sentir você", ela disse, deitando-se e abrindo as pernas. Subi nela, minhas mãos explorando os seios fartos, os mamilos duros contra minha língua. Quando a penetrei, o aperto foi um choque. Apertada, quente, me engolindo. Comecei lento, sentindo cada centímetro daquelas paredes úmidas me sugando, e então acelerei. Não era mais Samuel, o trainee, mas um homem tomando o que desejava. A visão de Emilly, com a cabeça jogada para trás, implorando por mais, era o melhor currículo que eu poderia ter.
Transamos sem pudor, mudando de posição, explorando cada canto do quarto. Emilly gozou primeiro, as unhas cravadas nas minhas costas, o corpo tremendo. "Goza dentro", ela sussurrou, e o aperto dela, quase um pompoarismo, me levou ao limite. Gozei com uma intensidade que me deixou zonzo, sentindo-a pulsar ao meu redor.
"Você mentiu sobre ser magrinho", ela brincou, ofegante, olhando para meu pau ainda duro. "Isso é uma arma."
Rimos, exaustos. Contei que tinha batido uma no banho antes, só para garantir que ia durar. Ela arregalou os olhos, rindo. "Você é cheio de surpresas."
O Depois
Tomamos banho juntos, as mãos ainda se explorando sob a água quente. Depois, fomos a um rodízio de pizza, como se fôssemos apenas colegas de trabalho. Mas o brilho nos olhos dela dizia o contrário. Enquanto comíamos, ela se inclinou e sussurrou: "Isso vai se repetir, Samuel. E, só para você saber, você vai ser o gestor do PMO. Não por isso, mas porque você merece. Eu sei de coisas que você ainda não sabe. Mas, a partir de hoje, a Busscar não é a única coisa que você vai querer inspecionar de perto."
Sorri, sentindo o peito leve. Não era só o sexo. Era ela. E, pelo jeito, esse currículo estava apenas começando a ser escrito.