O sol da manhã atravessava a janela, tímido depois da noite de chuva. Mariana já estava acordada, apoiada de lado sobre o travesseiro, observando Caio dormir. O corpo dele ainda carregava marcas da entrega da noite anterior — a pele avermelhada onde a cinta tinha batido, o cheiro ainda impregnado de suor e prazer. Ela sorriu sozinha, já tramando a próxima provocação.
— Acorda, meu amor… hoje eu quero brincar com você de outro jeito.
Caio abriu os olhos devagar, meio sonolento, mas logo percebeu o sorriso malicioso dela. Mariana abriu a caixa mais uma vez, mas dessa vez não pegou a prótese de imediato. Suas mãos alcançaram a pequena gaiola metálica, fria, que tilintou baixinho quando tocou o anel.
— Hoje você vai trabalhar assim. — disse, erguendo a gaiolinha diante dele.
O olhar de Caio mudou: misto de nervosismo e tesão. Mariana segurou o membro dele, já meio desperto, e com delicadeza prendeu o pau dentro da gaiola, fechando o cadeado com um clique firme.
— Pronto… agora você só pode gozar quando eu quiser.
Ele respirou fundo, sentindo o peso metálico e a prisão. Mariana então foi até a gaveta, escolheu uma calcinha rosa, sem renda, sem costura, triangular e fio dental. Jogou no colo dele com um olhar firme.
— Coloca. Quero você o dia inteiro com essa calcinha… bem enfiada, bem justinha.
Caio vestiu a peça. O tecido liso pressionava contra a gaiola, marcando sua pele de forma provocante. O fio dental sumia entre as nádegas, e o rosa delicado contrastava com a prisão metálica. Mariana passou a mão pela cintura dele e sussurrou:
— Vai ser o meu segredo o dia inteiro. Só eu sei o que você está escondendo aí.
O Dia
Durante o expediente, o celular dele vibrava de tempos em tempos com mensagens dela.
— Está confortável aí na minha calcinha, amor? — Tá enfiadinha como eu mandei? — E a gaiola… já começou a te apertar?
Caio respondia baixinho, escondendo o celular dos colegas, sentindo o rosto esquentar só de escrever: — Sim, amor… a calcinha tá toda justa, bem enfiada como você gosta. — A gaiola aperta cada vez que eu ando… não consigo parar de pensar em você.
Minutos depois, outra notificação: — Imagina se alguém descobre que você tá assim, de calcinha rosa por baixo da roupa social…
Ele engoliu seco, digitando rápido: — Só de pensar nisso já fico maluco. É o teu segredo em mim o dia inteiro.
Mariana não parava: — Quero você com ela até chegar em casa. Nada de tirar. Quero que chegue aqui pronto pra mim. — Você sabe que é meu, Caio. Cada passo que você dá, eu estou controlando daqui.
Caio apoiou a testa na mesa, respirando fundo. O pau preso latejava contra o metal da gaiola, o fio dental marcando cada movimento. Respondeu tremendo os dedos no teclado: — Eu sou teu, amor. Inteiro. Hoje vou voltar pra casa implorando por você.
À Noite
Quando Caio chegou do trabalho, Mariana estava saindo do banho, os cabelos ainda molhados, envolta apenas em uma toalha branca. Ele mal teve tempo de fechar a porta: ela abriu a toalha devagar, revelando por baixo uma cinta-liga preta, uma calcinha provocante combinando, e nada cobrindo os seios firmes.
— Hoje você só vai espiar, amor. — disse com um sorriso malicioso, cruzando a perna e deixando que ele a devorasse com os olhos.
Caio começou a desabotoar a camisa social, ainda ofegante do dia corrido, e murmurou: — Estava com tanta saudade de você…
Mariana riu baixinho, com aquele tom provocador que só ela sabia usar. — Amor… tira toda essa roupa e fica só com a tua roupa de baixo… hihihi.
Ela falava e olhava direto para a calça dele, sabendo que por baixo estava a calcinha rosa que ela havia escolhido pela manhã. Caio ficou vermelho, sorrindo nervoso, e ela completou: — Vai para o banho, tua roupa já está te esperando.
Ele perguntou, tentando desviar a atenção: — E o jantar, amor?
— Já pedi comida, vai chegar mais tarde. Por enquanto… eu sou o teu prato principal. — respondeu, mordendo o lábio.
Caio foi para o banheiro. E lá, tudo já estava preparado:
* a toalha limpa, dobrada sobre o balcão,
* uma calcinha branca, bem fininha atrás, confortável, mas com ousadia; na parte de cima, em letras pequenas, estava escrito: “me use”,
* uma samba-canção leve para vestir por cima,
* um plug anal preto, médio — grosso o suficiente para ser um desafio, mas sem ser impossível,
* a chave do cadeado de castidade,
* e um bilhete dobrado, escrito à mão por Mariana.
Ele pegou o papel e leu:
“Amor, libere o seu pau, tome um banho bem caprichado, perfume-se. Depois prenda ele de novo na gaiolinha, coloque o plug, vista a calcinha branca (bem enfiadinha, como eu gosto) e a samba-canção por cima. Volte para mim prontinho, do jeitinho que eu quero.”
Caio suspirou fundo, excitado só de imaginar a cena seguinte.
Caio respirou fundo quando girou a chave e retirou a gaiola. O pau preso durante todo o dia praticamente saltou para fora, duro, quente, latejando com vigor. Ele mesmo pensou em voz baixa, rindo nervoso:
— Como vou prender isso de volta se a gaiola é tão pequena?
O banho quente só piorou. Quanto mais ele lembrava das ordens de Mariana, mais a excitação crescia, mais o pau pulsava. Passou as mãos pelos cabelos, esfregou o corpo com sabão, fechou os olhos tentando se acalmar. Mas era impossível: cada lembrança da voz dela, cada imagem da calcinha rosa enfiada, deixava-o ainda mais duro.
Secou-se, passou o perfume como estava escrito no bilhete, respirou fundo. O plug preto esperava sobre a pia; ele o vestiu devagar, sentindo a pressão entre prazer e incômodo. Depois, a calcinha branca com as letrinhas “me use”, que se moldou justa, escondendo a trava metálica. Por cima, a samba-canção leve.
Por fim, o maior desafio: fechar a gaiola novamente. O pau latejava, ereto, parecia impossível fazê-lo caber ali dentro. Foram minutos de frustração, respiração pesada, suor frio. Mas no fim, com esforço, conseguiu prender de volta, ouvir o clique do cadeado e soltar um suspiro — estava pronto. Preso outra vez, obedecendo a ela.
Voltou para o quarto.
E ali, Mariana já o esperava. Estava de frente para a parede, as mãos erguidas como se estivesse sendo revistada. Uma toalha seca ainda cobria parte do corpo, mas quando deixou cair, a visão tirou o ar de Caio: uma saia preta curtíssima, tão curta que deixava à mostra parte das nádegas empinadas; um top pequeno que apenas cobria os mamilos, deixando aparecer a parte inferior dos seios e insinuando o desenho perfeito por cima. O perfume dela impregnava o quarto, doce e provocador.
Caio engoliu seco, enlouquecido pelo cheiro e pelo desejo. Aproximou-se devagar, passando as mãos pelo corpo dela, deslizando pelos ombros, pelos braços erguidos, pela cintura. Encostou os lábios em sua pele quente, distribuindo beijos famintos pela nuca, pelas costas, pelo quadril.
Quando Caio deslizou a mão pela frente dela, por baixo da saia, o coração disparou: não encontrou pele, mas algo rígido.
Mariana já estava usando a cinta, e presa a ela uma prótese grande, de silicone realista, da cor exata da pele dela, completa com escroto. Caio congelou por um segundo, entre chocado e excitado, os olhos arregalados.
— Amoooor… o que é isso? Quanta safadeza… — ele disse, a voz trêmula.
Mariana virou levemente o rosto para ele, sorrindo maliciosa, os olhos semicerrados de pura provocação. — Você se comportou hoje, meu benzinho?
Ele gemeu, encostando a testa nas costas dela, como se não suportasse tanta excitação. — Eu pensei em você o dia inteiro, amor… quase enlouqueci.
Mariana riu baixinho, balançando o quadril contra ele, esfregando a prótese devagar, só para aumentar a tortura. — Então merece ser recompensado. E castigado ao mesmo tempo.
Com calma, afastou as pernas dele com os pés, abrindo mais sua postura. Depois, sem tirar as mãos da parede, murmurou: — Fica aí… bem quietinho… vou te mostrar como eu gosto de usar o meu safado.
A posição era de domínio total: ela encostada na parede, as pernas ligeiramente afastadas, a bunda empinada, e ele atrás, submisso, com o pau preso, sem poder reagir. Mariana começou a se movimentar, encaixando a prótese contra ele com firmeza, testando a resistência, entrando devagar e depois acelerando o ritmo, aproveitando cada gemido dele como combustível.
O quarto parecia pequeno demais para conter o som da respiração dos dois, a tensão do risco das cortinas meio abertas e o estalo da pele.
Mariana então arqueou mais a bunda e sussurrou: — Mais fundo, Caio… quero você gemendo bem alto pra mim.
Ele obedeceu, deixando escapar um gemido forte, quase um grito abafado. O corpo inteiro tremia, o pau preso latejava tanto que doía, e a sensação era de prazer e desespero ao mesmo tempo.
Mariana riu baixinho, mordendo o lábio. — Olha só você… todo preso, todo meu, e ainda implorando por mais. Adoro te ver assim, benzinho.
Caio, sem fôlego, encostou o rosto nas costas dela e sussurrou entre gemidos: — Você me enlouquece, amor… eu faria qualquer coisa por você agora.
A vibração de sua calcinha contra o clitóris pulsava cada vez mais forte, e o risco das cortinas abertas só a excitava ainda mais.
Ela empinou a bunda com força contra ele, ditando o ritmo até que os dois estavam quase fora de si, respirando como se o ar fosse pouco, como se a qualquer momento alguém pudesse entrar e flagrá-los.
Mariana gemia alto agora, a voz rouca. — Amor… ai meu amor… eu vou gozar…
E gozou forte, as pernas tremendo, o corpo se contorcendo contra a parede, os gemidos ecoando pelo quarto.
Caio a segurava pela cintura, enlouquecido, mas o pau preso o deixava à beira da loucura. — Mariana… por favor… me deixa… eu preciso…
Ela, ainda ofegante, sorriu maliciosa, virando o rosto para ele: — Vai, Caio… me mostra o quanto você quer gozar.
Ele gemeu alto, quase implorando, até que ela finalmente puxou a chave da gaveta e destrancou a gaiola. O pau saltou duro, vermelho, pulsando. Mariana pegou uma prótese com ventosa e entregou a ele.
— Cola na parede.
Caio obedeceu, fixando o silicone na madeira. Posicionou-se, encaixou-se devagar na prótese e começou a punhetar o próprio pau com força, o corpo inteiro tremendo. A cena era crua: gemidos altos, o estalo da pele, a prótese entrando fundo a cada movimento.
Mariana se deitou na beira da cama, observando com os olhos semicerrados, mordendo o lábio.
— Isso, Caio… me mostra o quanto você é meu.
Bastaram alguns instantes. Ele explodiu, gozando forte sobre a pele dela, respingando em sua barriga e em seus seios. Ofegante, inclinou-se, lambeu cada gota com devoção e, em seguida, beijou Mariana profundamente, dividindo o gosto com ela.
— Eu te amo, Mariana… — sussurrou. — Eu também te amo, Caio. — ela respondeu, acariciando seu rosto.
Exaustos, colaram seus corpos quentes, ainda pulsando de prazer, e adormeceram juntos, embalados pela cumplicidade e pela chama que parecia não ter fim.