Passei 6 anos em luto.
De 1992 a 1996, simplesmente me isolei do mundo.
Era casa, trabalho e natação.
Até tentei aula de dança, mas tinha contato. E eu evitava.
Mudei tanto que até minhas roupas ficaram mais impessoais possíveis.
Estava feliz por não ser vista como mulher. Era só uma pessoa.
Uma telefonista que entrava calada e saia muda do trabalho.
Atendia a pessoa, mandava pro ramal que ela queria e curtia as músicas do ambiente.
Conversava amenidades com minhas colegas de trabalho e vivia pensando nas minhas plantinhas, cada vez mais verdes.
Acontece, e sempre acontece, que alguém te nota. E eu estava sendo observada há muito tempo por um moreno tentador.
Sem saber de nada, ele passou a me decifrar e observar cada movimento.
Se aproximou sorrateiro, fez pequenos serviços na sala, conversou sobre plantas, mostrou seus dotes poéticos com uma poesia sobre minhas plantinhas e disse que gostava de canja.
Aquilo foi me despertando algo e eu fui sendo levada para onde ele queria. E depois descobri, que ele queria tudo.
Foram 4 meses de conversa mole e assuntos aleatórios.
Trocamos livros e gostamos de que vimos.
E eu acabei o convidando para tomar canja na minha casa.
Eu estava extremamente ansiosa.
Fisher era moreno, cabelos crespos, peitoral definido pelo seu tempo de atletismo. Tinha 1,70 bem distribuídos e umas coxas de jogador de futebol.
Eu fui ver ele jogando. Batia um bolão.
Saímos juntos do emprego e fomos caminhando até minha casa. Papo vai, papo vem, fomos nos descobrindo.
Ele era separado, mais velho 5 anos que eu e formado em Direito.
Era bom de papo. E isso me encantou.
A canja foi boa e conversamos sobre tudo, mas eu já estava na gaiola dele, sem perceber.
Esse homem revolucionou minha vida.
Literalmente.
Nos primeiros encontros e jantares eram só beijos e toques aqui e ali.
Eu jogava na defesa, ele não recuava dos ataques sistemáticos.
Um belo dia, ele alcançou meus seios. Tocou, beijou e mamou.
Eu fui na lua e voltei.
Ele não tinha pressa, sabia que tinha vencido o jogo.
Seu toque por cima da minha calcinha fez minha vulva encharcar.
Eu estava em desespero. Tinha virado a galinha da canja.
A experiência dele era absurda.
Tinha domínio total dos atos dele e do meu corpo.
Eu, literalmente, assistia o trabalho do macho.
Quando ele começou a descer, beijar minha barriga e suspirar por cima da minha calcinha, eu entrei em desespero.
Queria muito fechar as pernas, mas elas se abriram para aquele guloso.
E o que veio depois foi um sonho.
Minha calcinha foi arrancada. Uma boca sedenta invadiu minha peludinha e uma língua molhada tocou meu grelhinho.
Eu não sei vc que já foi chupada como reagiu, mas eu, Gelzinha, fiquei desesperada.
A língua do Fischer tinha vida própria e todo tempo do mundo.
Ele me chupava como se eu fosse um sorvete de pistache. Simplesmente, saboreava minha buceta.
Eu nunca tinha sido chupada, aquelas sensações no baixo ventre eram novidades para mim e minhas pernas no ombro dele, deixavam minha buceta e o meu cu à mercê de um comedor nato.
Eu batia a cabeça no sofá, voltava zonza e batia de novo.
A língua não parava e não tinha pressa. Só trabalhava. Ia do badalinho até o cuzinho melando tudo.
Para piorar, ele me olhava, a luz estava acesa, eu era vista com os olhos revirados sendo devorada pela melhor lìngua que conheci.
Eu não tinha pra onde correr, não sabia ainda o que era queria, mas ele sabia o que buscava.
Fischer, então, deu o golpe final.
Prendeu o badalinho nos lábios e enfiou dois dedos fundos na minha buceta.
Feito isso, dobrou os dedos dentro dela e empurrou a sininho todo para dentro da boca dele.
Eu tentava enxergar a porta, já via estrelas.
Eu tentava enxergar meu moreno, eu via um príncipe.
Tudo mudou.
Minha vista ficou turva, minha boca secou, minha cabeça entrou em parafuso e eu segurei fortemente sua cabeça em direção à minha buceta.
Ele só disse uma palavra: Dá!
Sabe quando estoura o cano do jardim, quando a neve desce ou o fogo sobe.
Foi isso que aconteceu.
Eu gozei por três minutos ininterruptos.
Eu juro que tentava parar. Não conseguia
Queria pedir desculpas, não dava.
Fischer tomava meu suco.
Minhas pernas travaram e meu corpo todo tremia.
Parabéns pelo gozo. Ele disse.
E foi assim que eu entendi o que era gozar.