IMPOTENCIA SEXUAL PT 7 O FLAGRA E O NASCIMENTO. FInal alternativo 1

Um conto erótico de GASBRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 3497 palavras
Data: 23/09/2025 12:16:32
Assuntos: Heterossexual, jovem, Sexo

Seis meses se passaram desde aquele fim de semana no clube de campo, e a vida virou um redemoinho de desejo, paixão e segredos. O sexo virou rotina – dia sim, dia não, às vezes eu, Vera e Cezar, outras os quatro juntos outras só eu e Vera, em encontros que misturavam tesão, cumplicidade e uma tensão que ninguém mencionava, mas que tava sempre ali. Meu amor por Vera não mudou, continuava firme, como uma âncora no meio do caos. E ela, com aqueles olhos castanhos que pareciam enxergar dentro de mim, dizia que me amava da mesma forma, mesmo enquanto se entregava a Cezar ou se perdia nos braços de Suzi. A barriga de Suzi tava enorme agora, redonda e orgulhosa, carregando o bebê que, pelo plano, seria nosso – meu e de Vera.

Fomos todos juntos pro exame de ultrassom, o consultório frio, o gel na barriga de Suzi, a tela mostrando formas que pareciam impossíveis de decifrar até o médico apontar: “São gêmeos”. O choque veio primeiro, depois a alegria. Mas então o médico explicou algo que fez meu estômago embrulhar. “É raro, mas possível. Superfecundação heteropaternal – dois óvulos, dois pais diferentes no mesmo ciclo. Ou, no caso de fertilização in vitro, como foi feito, pode haver complicações. Mas aqui há algo estranho: quando fizemos a fertilização, a Suzi já estava grávida de duas semanas pelo visto. O procedimento adicionou um embrião, mas o outro... já existia”. Ele fez uma pausa, olhando pra nós. “Isso significa que um bebê é do doador da fertilização – provavelmente você, Alex –, e o outro é de outro pai, possivelmente o Cezar, considerando a gravidez natural prévia”. O silêncio no consultório era ensurdecedor. Suzi olhou pra Cezar, Vera apertou minha mão, e eu senti o chão sumir. Um filho meu, outro do Cezar, crescendo juntos na barriga da Suzi.

Saímos de lá felizes, mas atordoados. Fomos comemorar num restaurante, eu e Vera brindando com vinho, enquanto Cezar levou Suzi pra casa, já que ela tava cansada. A noite foi leve, Vera rindo, me beijando, dizendo que seríamos uma família, mesmo que de um jeito que ninguém entenderia. Mas no dia seguinte, tudo mudou. Cezar e Suzi apareceram em casa, os rostos tensos, a energia pesada. “Alex, Vera, temos uma notícia péssima”, Cezar começou, a voz grave, quase tremendo. “O Matheus descobriu tudo. Ele viu uma conversa no celular da Suzi, sobre a fertilização, sobre a gente... tudo. E agora tá dizendo que barriga de aluguel é crime, que vai contar pra todo mundo”. Suzi, com as mãos na barriga, completou, os olhos marejados: “Ele tá revoltado. Disse que é ilegal, que podemos ser presos”.

Engoli em seco, a cabeça girando. “É verdade, Alex?”, Suzi perguntou, quase implorando. “É crime?”. Respondi com cuidado: “Sim, pode ser, dependendo de como foi feito. Barriga de aluguel no Brasil tem regras estritas, e se não tiver contrato registrado, certidão direitinha... pode complicar. Mas o médico não ia dar um jeito na certidão pra registrar os bebês ?”. Cezar assentiu, mas tava visivelmente nervoso. “Sim, o plano era esse, mas se o Matheus abrir a boca, sei lá, Alex. E se formos presos? Não sei nem se prende por isso”. Olhei pra ele, tentando manter a calma. “Você não pode falar com ele, Cezar? É seu filho”. Ele balançou a cabeça. “Ele tá cabeça dura, não escuta. Tá na faculdade agora, só volta no fim de semana que vem. E se ele contar pra alguém antes disso?”.

Respirei fundo, sentindo o peso da responsabilidade. “Como pai de um dos bebês, e como advogado, eu vou falar com ele. Marca um encontro, Cezar. Vamos resolver isso”. Vera, que tava quieta até então, segurou minha mão e disse, firme: “Eu vou com você, Alex”. Olhei pra ela, o coração apertado, mas grato pela parceria. Suzi e Cezar trocaram um olhar de alívio, mas a tensão ainda pairava. O que começou como um jogo de desejo tinha virado uma bomba-relógio, e agora a gente precisava correr pra desarmá-la antes que tudo explodisse. No fim de semana seguinte, depois de uma semana que pareceu uma eternidade de ansiedade, decidi que não dava mais pra esperar. Cezar marcou o encontro com o Matheus na faculdade, dizendo que era só uma conversa entre “amigos do pai”. Vera insistiu em ir junto, e eu não discuti – ela tinha direito de estar ali, afinal, era o nosso bebê no meio daquela bagunça toda. Dirigi até a universidade, o coração na boca, o ar condicionado do carro soprando frio, mas meu corpo suando. Vera tava no banco do passageiro, quieta, mordendo o lábio, o vestido florido colado no corpo pelo calor, as coxas grossas se mexendo de nervoso. “Vai dar certo, amor”, ela murmurou, apertando minha mão, mas os olhos dela diziam que ela tava tão apavorada quanto eu.

Cheguei no estacionamento da faculdade, um lugar amplo com árvores sombreadas e alunos indo e vindo. Liguei pro Matheus, como Cezar tinha pedido, e ele atendeu no segundo toque, a voz seca: “O que você quer?”. “Só conversa, Matheus. Tô no carro, no estacionamento principal. Vem aqui, por favor”. Ele hesitou, mas topou. Uns minutos depois, vi ele se aproximando – alto como o pai, mas com o corpo mais esguio, dreads curtos, camiseta do time e uma mochila jogada no ombro. Ele abriu a porta do passageiro de trás e entrou, olhando pra Vera com um aceno rápido, mas os olhos dele queimavam de raiva. “Fala logo, Alex. O que você quer?”.

Respirei fundo, virando no banco pra olhar pra ele. “Matheus, eu sei que você tá puto, e tem razão em questionar. Mas tenta entender... eu sempre quis ser pai. Vera também. A gente lutou por isso, e a Suzi... ela quis ajudar. Não é engano, é amor, é família de um jeito diferente”. Ele riu, um riso amargo, cruzando os braços. “Amor? Você tá enganando minha mãe, fazendo ela carregar seus filhos como se fosse uma vaca de aluguel. E meu pai? Ele tá fodendo sua esposa enquanto você fode a minha mãe? E a Vera, dando pro marido da mulher que carrega seu filho? Isso é loucura, Alex. É crime. Vou contar pra todo mundo”.

Vera se virou, a voz suave, mas firme: “Matheus, por favor. A gente não quer machucar ninguém. É pelo bebê... pelos bebês”. Ele ficou quieto por um momento, o silêncio no carro tão pesado que dava pra ouvir o tique-taque do relógio no painel. Olhei pra ele pelo retrovisor, esperando. “O que você quer pelo silêncio?”, perguntei, a voz baixa, sabendo que aquilo era o começo de uma negociação perigosa. Ele olhou pra Vera, os olhos descendo pelo decote dela, pela curva das coxas, e disse, sem hesitar: “Quero meter na Vera. Sempre bati punheta pensando nela, desde que vi vocês na piscina. Quero foder ela, só uma vez, e eu não conto nada pra ninguém. Você não conta pros meus pais que isso rolou. Um ajuda o outro. O que vocês dizem?”.

Meu sangue gelou. “Jamais, tá louco?”, retruquei, a voz subindo de tom. Vera, no banco do passageiro, ficou imóvel, os olhos arregalados, mas não disse nada. Matheus deu de ombros, abrindo a porta. “Então, boa sorte com a cadeia, eu sabia que não ia aceitar mesmo”. Ele saiu, mas parou do lado de fora do carro, esperando. Olhei pra Vera, o coração na garganta. “Amor...”. Ela acenou devagar, os olhos cheios de lágrimas, mas firmes. “Pelo nosso bebê, Alex. Pelo nosso futuro”. Meu estômago revirou, mas assenti. “Faz assim. No banco de trás. Os vidros são escuros, ninguém vai ver”. Matheus sorriu, um sorriso de vitória, e voltou pro carro, fechando a porta com um clique que pareceu selar nosso destino.

Vera, com o rosto corado, mas determinado, desabotoou o cinto e passou pro banco de trás, sentando ao lado dele. O espaço era apertado mas sulficiente, o banco de couro rangendo sob o peso dos dois, o carro balançando de leve com o movimento. Ela tava de vestido florido, curto o suficiente pra mostrar as coxas grossas, e Matheus, com 23 anos de juventude fervendo nas veias, não perdeu tempo. Ele se inclinou, as mãos tremendo de nervoso e tesão, e começou a passar a mão pela perna dela, subindo devagar, os dedos roçando a pele macia. Vera respirou fundo, os olhos fechados por um segundo, mas abriu as pernas, o vestido subindo até a cintura, revelando a calcinha branca de algodão. “Vai com calma, Matheus”, ela murmurou, a voz baixa, mas com uma autoridade que o fez obedecer. Ele engoliu em seco, os olhos vidrados na buceta dela, marcada no pano fino, e passou a mão por cima da calcinha, sentindo o calor úmido.

Eu tava no banco da frente, o retrovisor me dando uma visão torturante da cena – o corpo jovem de Matheus se inclinando sobre Vera, as mãos dele explorando as coxas dela como se fosse um sonho se realizando. Vera, com mais experiência, assumiu o controle. Ela pegou a mão dele, guiando os dedos pra dentro da calcinha, deixando ele sentir a umidade da buceta dela. “Assim, devagar”, instruiu, a voz rouca, enquanto ele enfiava um dedo, inexperiente, mas ansioso, o movimento desajeitado fazendo ela gemer baixo. Matheus tava duro, o volume na calça jeans apertada, o pau mediano – do tamanho do meu, uns 19 centímetros, mas bem reto e duro pela juventude, pulsando como se fosse explodir a qualquer momento. Vera notou, estendeu a mão e abriu o zíper dele, puxando o pau pra fora. Ele gemeu, o corpo se contorcendo no espaço apertado do banco, a cabeça do pau roçando na barriga dela.

O carro balançava de leve, os vidros embaçando com a respiração pesada dos dois. Vera, sentada com as pernas abertas, puxou Matheus pra cima dela, o vestido agora embolado na cintura, os seios quase saltando do decote. Ele se posicionou entre as coxas dela, o pau roçando na entrada da buceta, e tentou entrar, mas o ângulo era ruim, o espaço confinado tornando tudo mais difícil. “Calma”, Vera sussurrou, pegando o pau dele e guiando, a mão firme envolvendo a grossura juvenil, a pele quente e veiuda. Ele empurrou, a cabeça entrando devagar, e Vera gemeu, as unhas cravando nos braços tatuados dele. “Porra, é apertada neh”, Matheus murmurou, os olhos arregalados, o rosto contorcido de prazer. Ele era inexperiente – os movimentos descoordenados, empurrando forte demais, depois hesitando, o pau saindo quase todo antes de voltar a entrar. Vera riu baixo, o som abafado, e assumiu o controle, rebolando os quadris pra baixo, engolindo mais do pau dele, as coxas apertando a cintura fina dele.

O banco rangia, o carro tremendo como se estivesse vivo, e eu via tudo pelo retrovisor – o pau de Matheus entrando e saindo da buceta da minha esposa, o corpo dela se arqueando pra encontrar o dele, os gemidos dela misturados com os suspiros dele. “Vai, Matheus, mais fundo”, ela incentivava, a voz baixa, mas dominante, as mãos nas nádegas dele, puxando-o pra si. Ele obedecia, o suor escorrendo pela testa, o pau duro como ferro pela juventude, mas se segurando bem, não gozando rápido como eu esperava. Ele parava de vez em quando, respirando pesado, mordendo o lábio pra se controlar, os músculos das pernas tremendo no espaço apertado. Vera, com a experiência dela, girava os quadris, apertando a buceta ao redor do pau dele, fazendo ele gemer alto, os olhos fechados, o corpo inexperiente lutando pra aguentar o prazer. “Você é tão apertada, Vera... porra, eu sonho com isso há meses”, ele confessou, a voz entrecortada, enquanto empurrava mais fundo, o pau inteiro agora dentro dela, o saco batendo contra a bunda dela a cada estocada.

O espaço era um inferno – as pernas dele dobradas, os joelhos batendo no encosto do banco da frente, o corpo de Vera contorcido pra caber tudo. Ela gemia mais alto, os seios balançando sob o vestido, os mamilos duros roçando no tecido. Matheus, suando, inclinou a cabeça e chupou um seio dela por cima do vestido, os dentes mordiscando de leve, fazendo ela arquear as costas. “Isso, chupa, garoto”, ela incentivou, a mão no cabelo dele, puxando-o mais perto. Ele alternava entre chupar os seios e meter, o ritmo ficando mais confiante, mas ainda desajeitado, o pau saindo quase todo antes de voltar com força. Vera rebolava contra ele, os quadris subindo pra encontrar as estocadas, a buceta molhada fazendo sons obscenos no espaço confinado. “Você aguenta bem, hein? Não vai gozar não?”, ela provocou, rindo baixo, e ele grunhiu, acelerando, o pau brilhando de umidade, as veias saltadas pulsando.

Eu tava paralisado no banco da frente, o pau duro apertando a calça, o ciúme misturado com um tesão que me consumia, vendo minha esposa ensinar o filho do vizinho a foder ela. Matheus se segurava, os dentes cerrados, o corpo jovem lutando contra o orgasmo, mas Vera não facilitava – ela apertava as paredes da buceta ao redor dele, girava os quadris em círculos, os gemidos dela enchendo o carro. “Vai, Matheus, me fode mais forte”, ela mandou, e ele obedeceu, as estocadas ficando mais rápidas, o banco rangendo alto, o carro balançando como se estivesse em terremoto. Ele gemia, o rosto enterrado no pescoço dela, lambendo a pele suada, as mãos apertando as coxas grossas dela. “Porra, Vera, você é tão gostosa... eu não aguento mais”, ele confessou, a voz tremendo, mas ainda se segurando, o pau entrando e saindo com um ritmo que agora era quase profissional, guiado pelas mãos dela nas nádegas dele.

Vera, com o rosto corado, os olhos semicerrados de prazer, cravou as unhas nas costas dele por cima da camiseta, puxando-o mais fundo. “Goza dentro de mim, Matheus. Enche minha buceta”, ela sussurrou, a voz rouca, e isso foi o estopim. Ele gritou baixo, o corpo se tenso, e gozou forte, o pau pulsando dentro dela, jorrando quente e abundante pela juventude dele, enchendo a buceta dela até transbordar, escorrendo pelas coxas. Vera gemeu junto, o orgasmo dela chegando com o dele, o corpo tremendo, as pernas apertando a cintura dele enquanto ele desabava sobre ela, ofegante, o pau ainda dentro, latejando as últimas gotas.

Eles ficaram ali por um momento, o silêncio pesado, só a respiração dos dois enchendo o carro. Matheus saiu devagar, o pau mole agora, brilhando de porra, e apertou a mão de Vera, depois a minha, o acordo selado num aperto firme. “Não conto nada. Um ajuda o outro”, disse, a voz baixa, saindo do carro com um último olhar pra Vera, cheio de satisfação e segredo. Vera voltou pro banco da frente, o vestido amarrotado, o rosto vermelho, e me deu um beijo salgado de suor e desejo. “Pelo nosso bebê”, sussurrou, mas nos meus olhos, eu via que era mais que isso – era o preço que a gente pagava pelo nosso mundo torto, e que, no fundo, ninguém se arrependia. Depois do incidente com Matheus no carro, o peso da chantagem pareceu se dissipar como fumaça. Ele nunca mais ameaçou contar nada, talvez por vergonha, talvez pelo acordo selado naquele banco de trás, com Vera entregando-se a ele para proteger nosso segredo. O silêncio dele foi nosso alívio, mas também um lembrete constante do preço que pagamos para manter nossa vida intacta. Os meses que se seguiram foram uma mistura de ansiedade e esperança, enquanto a barriga de Suzi crescia, carregando os gêmeos – um meu, outro de Cezar. Vera e eu nos agarrávamos um ao outro, tentando construir uma ponte entre o amor que sempre tivemos e o caos que nossas escolhas haviam criado.

O dia do nascimento chegou como um marco, uma linha que dividiria o antes e o depois. Fomos todos a clinica, o ar carregado de nervosismo e emoção. Suzi, forte como sempre, enfrentou o parto com uma coragem que me fez admirar ainda mais aquela mulher que tinha virado nossa vida de cabeça pra baixo. Quando os bebês nasceram, o médico confirmou o que já sabíamos: dois filhos, dois pais. Vera e eu ficamos com nosso menino, um garotinho com os olhos castanhos dela e um nariz que, segundo ela, era a minha cara. Suzi e Cezar levaram a menina, uma bebê com a pele escura e brilhante como a da mãe, os traços fortes do pai. Naquele momento, segurando nosso filho nos braços, com Vera chorando de alegria ao meu lado, senti que, apesar de tudo, tínhamos encontrado algo verdadeiro no meio da loucura.

Semanas depois, já em casa, com nosso menino enchendo a casa de choros e risadas, Cezar e Suzi vieram nos visitar. Eles estavam diferentes – mais próximos um do outro, como se o nascimento da filha tivesse reacendido algo entre eles. Sentamos na sala, os bebês dormindo nos quartos, e Cezar, com a voz grave, mas suave, abriu o coração: “Alex, Vera, vocês sabem que a gente gosta muito de vocês. O que vivemos foi... intenso, único. Mas agora, com a menina, com o Matheus sabendo de tudo, a gente acha que precisa dar um passo atrás. Não dá pra continuar assim”. Suzi, com a mão na dele, completou: “A gente vai mudar, ficar mais perto da faculdade do Matheus, pra apoiar e controlar ele. Mas nunca vamos esquecer vocês. Vamos visitar sempre, prometo”. Havia lágrimas nos olhos dela, e Vera, com os olhos marejados, se levantou e abraçou os dois, um abraço longo, cheio de amor, saudade e aceitação.

A vida seguiu, como a água de um rio que não para, mesmo depois das tempestades. Eu, Vera e nosso filho, que batizamos de Lucas, construímos uma rotina nova, cheia de fraldas, noites sem dormir e um amor que parecia crescer a cada dia. Lucas era nossa cara – os olhos dela, o sorriso meu, uma mistura perfeita de nós dois. Suzi e Cezar, com a filha deles, Clara, se mudaram pra perto da faculdade do Matheus. Mas, como prometeram, nunca deixaram de nos visitar. Cada vez que vinham, traziam consigo não só a filha, mas também as lembranças daquele tempo em que nossos corpos e desejos se entrelaçavam sem limites.

E, inevitavelmente, essas visitas reacendiam o fogo. Era como se o passado nunca nos deixasse completamente. Uma dessas visitas, meses depois, começou como sempre – risadas, cervejas, histórias sobre os bebês. Mas, à noite, com Lucas e Clara dormindo nos quartos, o clima mudou. Vera, com um vestido leve que abraçava as curvas que a maternidade só fizeram realçar, olhou pra mim com aquele brilho nos olhos que eu conhecia tão bem. Suzi, agora com o corpo voltando ao que era, a barriga lisa de novo, sentou mais perto de mim, a mão roçando minha coxa de leve. Cezar, com um sorriso de canto, puxou Vera pro colo dele, as mãos grandes envolvendo a cintura dela, e sussurrou algo que a fez rir e corar.

Não demorou pra que estivéssemos todos na sala, as roupas caindo no chão como se nunca tivéssemos parado. Vera, deitada no sofá, abriu as pernas pra Cezar, que a penetrou com aquele pau enorme que ela amava, os gemidos dela enchendo a casa enquanto eu assistia, o tesão misturado com o amor que sentia por ela. Suzi, ajoelhada entre minhas pernas, me chupava com a mesma voracidade de sempre, a boca quente engolindo meu pau inteiro, os olhos fixos nos meus, como se quisesse me devorar. Eu a puxei pra cima, metendo na buceta dela enquanto ela gemia no meu ouvido, o corpo quente e macio contra o meu. Vera, agora de quatro, recebia Cezar no cu, o lubrificante brilhando, os gritos dela misturados com os dele, enquanto Suzi rebolava no meu pau, os seios balançando na minha cara. Gozamos juntos, um coro de prazer que parecia ecoar tudo que tínhamos vivido – eu na buceta de Suzi, Cezar no cu de Vera, os quatro conectados por algo maior que nós mesmos.

Quando terminamos, caímos no sofá, suados, ofegantes, rindo baixo pra não acordar as crianças. Vera deitou no meu peito, os cabelos loiros bagunçados, e sussurrou: “Eu te amo, Alex. Sempre vou amar”. Suzi, abraçada com Cezar, completou: “Vocês são nossa família, de um jeito torto, mas são”. Cezar riu, levantando a cerveja que ainda segurava: “À família, então”. Brindamos, o tilintar das garrafas selando não só aquela noite, mas tudo que tínhamos construído juntos.

A vida seguiu, com suas alegrias e desafios. Lucas cresceu rindo, correndo pela casa, enchendo nossos dias de luz. Clara, com os olhos brilhantes da mãe e a força do pai, vinha nas visitas, brincando com Lucas como se fossem irmãos de verdade. E, em cada visita de Suzi e Cezar, a chama se acendia novamente – às vezes na nossa sala, às vezes na casa deles, sempre com a mesma intensidade, mas agora com uma certeza: o que vivíamos não era só desejo, era amor, era conexão, era uma família que ninguém entenderia, mas que era nossa. E, no fundo do coração, eu sabia que, apesar de tudo, não mudaria nada. Era o nosso caos, o nosso lar, o nosso para sempre.

FIM

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Comentários

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Esse final é bem legal pois todos saíram ganhando. Agora o Alex e a Vera não sabiam que a esposa do Cezar estava grávida quando aceitou que ela fosse barriga de aluguel? Estranho! E mais ainda o Cezar ver sua esposa gostando da transa com o Mateus. Se eu fosse ele de vez quando dava um alô ao Alex pra pedir Bis com a Vera 😂.

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Como esse teve um final feliz já da pra supor que o outro não terá um final feliz e ainda acho que teve manipulação para o filho transar com esposa do outro

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Me surpreendeu que já chegamos no final. Pensei que teríamos mais alguns capítulos. Ok, esse final foi honesto. No fim das contas, tanto Suzi quanto Cezar gostavam mesmo do Alex e Vera topou descer até o fundo do poço para ter um filho.

Sacanagem mesmo o que o Mateus fez, se aproveitando da situação para poder comer a Vera. Felizmente, ele cumpriu o acordo. Agora, foda mesmo foi como ficou o Alex, no carro, vendo Mateus comendo Vera. E ainda de pau duro. Po, foda. Aqui, adoraria que tivesse mais como foi o pós transa com o Mateus. O que eles conversaram e como Alex lidou com o ciúme. Não quero crer que ele aceitou tudo passivamente.

Dito isso, adorei a história e no aguardo do outro final alternativo.

Ps: Não entendi pq finais alternativos. Os comentários te deixaram chateado?

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Na verdade este final eu ja tinha escrito. mas alguns comentarios me deixou com um outro final na mente que tambem parece bom.

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