Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 18)

Um conto erótico de Luiz Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 894 palavras
Data: 19/08/2025 17:16:16

...CONTINUANDO:

A porta da suíte se abriu com o bip discreto do cartão magnético. Vanessa entrou como uma brisa quente atingindo seu rosto, serena, silenciosa.

Lucas estava sentado no sofá, pernas afastadas, mãos entrelaçadas nos joelhos, olhando para o chão como quem tentava encontrar certezas nas frestas do piso. Pedro andava de um lado para o outro, inquieto, roendo o canto da unha, com as malas feitas jogadas junto à porta como dois corpos prontos para a fuga.

Sem dizer palavra, Vanessa fechou calmamente a porta atrás de si. O clique da tranca pareceu selar o ambiente.

Ela iluminava tudo. Mesmo suada, mesmo com areia nas canelas e suor escorrendo pelo pescoço, era impossível ignorar a presença daquela mulher. Estava vestida com um short de academia que mal cobria a curva do bumbum, um top esportivo colado nos seios, que agora se projetavam pelo esforço físico. Usava uma viseira branca que sombreava seus olhos, mas realçava ainda mais a beleza de seu rosto. O cabelo preso em um rabo de cavalo ainda úmido.

Seu abdome brilhava com o suor, desenhado como se tivesse sido esculpido à mão. Cada movimento dela fazia Lucas sentir vontade de lamber cada gota de seu suor. Ele se arrependeu ali mesmo de ter feito as malas junto do amigo Pedro.

Vanessa parou de frente para os dois. Cruzou os braços de leve e olhou para eles como uma professora prestes a dar uma lição.

— Eu já sei. — disse, com um tom doce, porém firme. Seus olhos foram direto em Pedro. — Vocês estão com medo do Marcão e querem fugir, não é?

Pedro abriu a boca e a aflição jorrou sem controle.

— Vanessa, pelo amor de Deus, esse cara é doente, sério mesmo! Eu já vi ele partir pra cima de gente por coisa muito menor! Tipo, coisa besta! E agora… a gente transando com você… porra, a gente gozou em você! Ele é um monstro, vai matar a gente! Isso não é brincadeira, ele vai…

Ela o ignorou como quem desliga o som de um rádio com interferência.

Andou com a leveza de quem não estava nem um pouco preocupada. Foi até a geladeira do quarto, pegou um suco de laranja e bebeu como se estivesse sozinha ali. Cada movimento seu era um espetáculo e ressoava leveza e tranquilidade. Lucas apenas a observava. Fascinado.

Vanessa levantou a mão como quem rege um coral e o silêncio caiu.

Pedro calou.

Ela encarou os dois. Primeiro Pedro, depois Lucas.

O silêncio pesou.

Sua mente girava, processando tudo com frieza e delicadeza. Uma estrategista em pele de mulher gostosa. Não era hora de impor nada. Era hora de seduzir, de conduzir com carinho até que os meninos se sentissem seguros para obedecer sem perceber.

Então ela sorriu. Aquele sorriso que desmontava qualquer resistência, como se todos os temores dos garotos fossem apenas uma bobagem sem tamanho.

— Eu entendo vocês. De verdade. Marcão não é fácil. Nunca foi. Mas... — ela pausou, criando expectativa — ...o que vocês não sabem é que, apesar de tudo, ele tem um desejo que até pouco tempo era segredo. Um desejo profundo. Um fetiche.

Lucas e Pedro se entreolharam.

Ela continuou, ainda segurando o suco.

— Hoje de manhã, durante o café, ele me falou. Abriu o jogo. Disse que… tá gostando da ideia de ser corno. — Disse com naturalidade. — Que ver outros homens me comendo, sabendo que eu sou dele… o deixa excitado. Muito excitado.

Pedro arregalou os olhos. Lucas mordeu o canto da boca, intrigado.

— Ele estava de pau duro só de imaginar. — Vanessa deu um gole longo no suco e lambeu o lábio superior. — Nunca vi ele assim. Disfarçou, mas eu senti. Disse que quer ver até onde eu vou… quer saber até que ponto eu sou capaz de me entregar.

Ela deu alguns passos, agora mais próxima de Lucas.

— Essa sensação é nova pra mim também. Mas eu tô gostando. Tô me descobrindo. Descobrindo o poder que tenho. E vocês fazem parte disso.

Pedro ainda estava duro feito uma estátua.

Vanessa falou com doçura:

— Então, aqui vai minha proposta: fiquem mais um dia. Só um. Se até o fim do dia vocês não estiverem confortáveis, eu mesma pago as passagens. E juro, sumo da vida de vocês. Sem drama, sem joguinho.

Pedro balançou a cabeça negativamente, abrindo a boca pra recusar. Mas antes que a palavra saísse, levou um tapa firme na nuca.

— Porra, Pedro! — Lucas se levantou, com um sorriso torto. — É um dia, caralho! Olha pra Vanessa, velho… A gente aceita, sim. Deixa de drama. Vamos guardar as malas e curtir essa praia. Me desculpa, Vanessa, por todo esse showzinho...

Ela o interrompeu com um toque leve no braço.

— Amor… não precisa pedir desculpas. Eu entendo. Até o fim do dia, vocês vão pensar bem diferente. Eu prometo.

Pedro olhou para os dois com o cansaço de quem perdeu a batalha. Suspirou fundo, derrotado pela beleza e pela proposta.

As malas foram recolocadas no armário. Os garotos trocaram de roupa e saíram para a praia.

Vanessa ficou ali, parada, sentindo a brisa marítima passar por seu corpo quente. Respirou fundo, abriu um sorriso leve e seguiu para o banheiro. Precisava se preparar. A próxima etapa envolvia o verdadeiro desafio.

Marcão.

Era hora de fazer sua mágica de novo — manipular o brutamontes com seu corpo, sua língua e a promessa de mais. Muito mais.

...CONTINUA...

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