Eu atravesso o estoque da AdrenaFit, onde sou gerente há mais de cinco anos, meu cabelo castanho-escuro curto balançando no rabo de cavalo, o cheiro de borracha de tênis invadindo os meus sentidos, aguçados pela expectativa do momento que se aproxima. O top preto abraça minhas curvas, que cuido com capricho, as leggings moldando as coxas que pulsam de ansiedade enquanto ajusto o tecido contra a pele aquecida. É o primeiro dia dela, e Nayara, a minha amiga de anos, deixou um segredo dançando nos lábios. “Ela é especial, Ketley. Você vai ver,” sussurrou, o sorriso carregado de afirmações, contando-me de um affair que teve com ela, fugaz, num hotel barato, quando Juliana ainda se debatia num casamento sem chamas. “Ju tem um fogo que nem ela mesma conhece,” Nayara prometeu, "E ela precisa conhecer uma mulher como você", insistiu, como se uma lésbica fosse a solução de todos os problemas para uma mulher hétero recém divorciada. Mal consigo organizar meus pensamentos e percebo meu coração disparar, e como se eu fosse uma adolescente no primário, sinto um arrepio de curiosidade descer até meu ventre, ansiosa para desvendar aquela mulher.
No escritório dos fundos, espero, os meus olhos verdes fixos na porta, o coração batendo num ritmo selvagem. Quando Juliana entra, o ar se torna denso, carregado de um desejo que mal consigo dar nome. Que mulher linda! O cabelo, longo e ondulado, cai como uma cortina tentadora, loiro escuro brilhando, a pele clara corando sob o calor úmido da minha sala, os olhos castanhos grandes tremendo com uma vulnerabilidade que me excita. Ela chega vestida com um top laranja justo, as alças finas destacando o decote generoso que sobe e desce com as respirações rápidas, envolvendo suas curvas sinuosas debaixo dos seios, uma gargantilha delicada com uma pequena cruz dourada repousando em seu colo, como um convite sedutor. “Nayara disse que você é boa com pessoas,” digo, a minha voz firme, mas carregada de um tom rouco que denuncia meu desejo, algo nela revirando o meu interior, como um calor viscoso. Ela fala de corridas e eventos esportivos, a voz trêmula com um toque hesitante, e eu me aproximo, tocando os dedos no seu braço, a eletricidade da pele contra a pele enviando faíscas direto para dentro de mim. “Você começa amanhã,” ordeno, mas é também um sussurro sedutor, os meus olhos devorando-a enquanto o ar entre nós esquenta.
Os dias passam e o trabalho vira uma dança erótica disfarçada. Ensino-a a manejar os produtos, as minhas mãos firmes guiando as dela, os dedos demorando-se, traçando linhas invisíveis que fazem os meus lábios íntimos pulsar de antecipação. “Assim, com pegada,” instruo, o meu hálito quente roçando seu ouvido, o doce aroma de Juliana me envolvendo como um afrodisíaco. Seu pulso acelera, os olhos fugindo, mas eu sei que ela sente o mesmo formigamento que umedece as minhas coxas. Ela jura ser hétero, amarrada a um passado cego, mas vejo o desejo escondido, um fogo pronto para eu acender.
Na feira de esportes, no estande da AdrenaFit, os nossos corpos se movem em sintonia, ela explicando sobre uma esteira para uma cliente em potencial enquanto eu completo as informações, a minha mão roçando sua lombar, os dedos pressionando a curva das suas costas, enviando arrepios em sua pele que ecoam no meu âmago. Rimos de um erro no estoque, os olhares se entrelaçando por tempo demais, o ar crepitando com juras silenciosas enquanto uma bela jovem surge no balcão. Camila, sua linda menina veio para visitá-la sem que esperássemos, os olhos curiosos daquela ninfeta brilhando ao ver a mãe, um sorriso simpático que me aqueceu como um toque inesperado. Tão parecida com Juliana que até me confundiu. Os olhos amendoados e lábios perfeitamente geométricos. No outro dia, Juliana me contou sobre comentários tecidos sobre mim: “A sua chefe é legal, mãe. E linda, tipo modelo de revista fitness,” disse ela, e vejo Juliana se corar ao me contar e, entre a gente, o desejo pulsa, invisível e ardente.
Almoçamos na praça, sanduíches de frango, o sol beijando minha pele morena, aquecendo o espaço entre as coxas enquanto falo de viagens e ex-namoradas, a voz baixa como um segredo compartilhado. “As mulheres entendem as mulheres de um jeito que os homens nunca vão,” digo, sinto meus olhos verdes prendendo os dela, vejo o rubor subir em seu rosto cândido, o desejo se agitando em seu peito. Ela engole em seco, mente que nunca pensou nisso, mas as bochechas de Juliana a traem, e eu sinto a minha buceta umedecer só com a possibilidade.
Certo fim de tarde, no estoque vazio, a música suave pulsando como um coração acelerado, rimos organizando camisetas de time, e eu tropeço de propósito, caindo contra ela, os nossos corpos colidindo num choque elétrico. Os seus braços me seguram, o tempo se esticando em um instante de calor. “Você é linda, Ju”, sussurro, a voz rouca de desejo, meus olhos verdes intensos nos dela. Ela me beija, hesitante como um primeiro toque, os lábios macios pedindo permissão. Respondo com uma fome que cresce, as mãos em seu pescoço, guiando-a para um beijo que se aprofunda, nossas línguas dançando em uma sinfonia úmida e quente, cada roçar enviando disparos de prazer para o meu clitóris inchado. Me afasto, ofegante, o ar entre nós melado de desejo, e deixo a verdade escapar como um gemido. “Nayara me contou de vocês duas, Ju. Por isso pedi que te enviasse aqui.” Vejo o choque dançar nos seus olhos negros, mas também um brilho de satisfação e gratidão, Nayara entregando-a como um presente proibido e delicioso pra mim. E, por Afrodite, ela estava certa – esse fogo nos consumirá.
Nosso caso floresce em segredos sussurrados. No trabalho, finjo autoridade, ela obedece com olhares que prometem mais, um roçar de mãos no caixa enviando energia para meu ventre. Fora dali nos perdemos em jantares à luz de velas, vestiários vazios onde os toques se tornam ousados, os dedos traçando curvas que me fazem gemer internamente. “Não é sobre rótulos,” murmuro uma noite, os dedos deslizando pelas costas de Ju, sentindo-a arquear, “é sobre sentir isso,” e ela sente, um desejo que a assusta e liberta, ecoando no meu próprio anseio latejante.
Após um turno que nos deixou suadas e ansiosas, chamei-a para um vinho em meu apartamento, e ela aceitou, as pernas tremendo no elevador, o ar carregado de uma tensão deliciosa. O meu sofá de couro nos acolheu, as fotos de maratonas nas paredes testemunhando, o cheiro de lavanda misturando-se ao nosso desejo. Sentamos perto, o vinho tinto queimando na garganta, os meus dedos roçando a coxa de Juliana, sua pele quente sob o tecido, traço linhas que a fazem tremer. Ela não recua, os olhos castanhos escurecendo. “Quero te mostrar como pode ser bom,” sussurro, levando-a ao quarto, a luz suave banhando-nos em ouro. Despojo-a devagar, os botões cedendo como barreiras caindo, meus lábios roçando seu ombro, sua clavícula, descendo até o meio dos seios generosos. Puxo seu soutien, fazendo os saltar até minha boca – os mamilos endurecendo sob a minha língua, – lambidas lentas que a fazem gemer, arqueando-se para mim com aquele jeitinho só dela. Deito-a nos lençóis frios, o contraste com sua pele febril, os meus beijos descendo pelo seu ventre exposto, traçando cada curva até eu me aninhar entre suas coxas. A buceta de Juliana se abre inteira pra mim, os lábios rosados e brilhantes derretem perto do meu paladar, o clitóris inchado implorando por atenção. “Relaxa, Ju,” cochicho, com a voz vibrando contra sua pele, a língua iniciando lenta, circundando o clitóris entumecido, saboreando o néctar salgado-doce daquela mulher "hétero", a textura aveludada que me faz molhar ainda mais. Ela geme, os quadris dançando, e eu chupo suave, depois firme, a língua em círculos precisos que constroem ondas. A buceta de minha garota pulsa, quente e melada, abrindo-se para os meus dedos que deslizam pra dentro, curvando no ponto que a faz ofegar. “Ket,” sussurra ela, agarrando-se à minha cabeça, trêmula, seus dedos em meus cabelos, meus dedos dentro dela, movendo-se lentos, acelerando, sua buceta apertando, encharcada. Chupo o clitóris forte, a língua pressionando naquele ponto exato, girando, seu corpo alvo retesando, as coxas tremendo até que AAAAAhhhhHHHHHaaaAAAA!!!!! Seu orgasmo chega bem mais rápido do que eu imaginava, devastando-a como um tsunami, impelindo seu quadril de encontro à minha boca, cada vez mais forte, a buceta inchada e melada contraindo em volta dos meus dedos, o clitóris saltado, esfregando contra a minha língua, enquanto expele gemidos animalescos que se espalham por todo o apartamento. Ela tenta me empurrar, mas eu insisto, provando que mulher não morre de prazer, e sugo sua energia até o fim. — Já no primeiro encontro, um orgasmo múltiplo? Nada mal, penso — quando termino, Juliana me puxa para um beijo molhado dela mesma, lágrimas de êxtase nos seus olhos, o corpo ainda vibrando. “Porra, Ket” ofega, mesmo sem ter o costume de falar palavrões, “Que habilidade é essa?” completa incrédula, alguns espasmos enquanto eu rio de sua reação (ainda me satisfaço com a surpresa de uma "hétero"), e desço por entre seus seios firmes, lambo-os devagar, prolongando o prazer que a reescreve para o resto da vida. Novo para ela, cru e avassalador – antes, Juliana era uma faísca; comigo, um incêndio devorador. Aninhada nos seus braços quentes, o suor secando, sinto sua fome de mulher renascer sob meus dedos, beijo sua testa — primeiro a de cima —, o meu cabelo curto roçando em seu queixinho. “Viu? É isso!” Ela se torna minha, completamente, loucamente, e desço um pouco mais, para fazer sua noite se tornar eternamente inesquecívelCamila percebe, aos dezoito, sua alma de artista capta o brilho recente da mãe. Juliana me conta que perguntou: “Mãe, tá namorando alguém, né?”, e depois de ter hesitado tantas vezes para a própria filha, veio o dia da confissão: “É a Ketley, Mila. Minha chefe.” E então Juliana me descreve o empalidecer de sua menina, processando a informação: “Uma mulher? Você tava com o papai pra sempre...” mas a jovem cedeu, demonstrando maturidade e empolgação. "Ela parece legal, por que não trazê-la aqui?". No jantar, levo uma camiseta de vôlei, nos conectamos automaticamente pela arte e esportes — Eu, triatleta e rata de academia; ela, ponteira e vice-campeã do intermunicipal de voleibol —, o meu corpo atlético impressionando enquanto mostro poses, sentindo seu olhar admirado. O choque inicial se torna uma aceitação cautelosa, vendo em mim uma guia. Não desvio dos seus olhos tenros — o cabelo escuro longo como um rio de ébano, as ondas suaves emoldurando um rosto de beleza selvagem pura, uma fotocópia quase idêntica à da mãe, porém numa versão ninfeta e malhadinha. — No shopping, a blusa listrada abraça o corpo juvenil de Camila, o sorriso ilumina quem estiver à sua volta, um calor subindo em mim, uma admiração tingida de desejo — respeitoso — que pulsa baixo. “Ela não tem namorado, Ju?” Fico admirada por seu foco nos estudos. “Muitos meninos a procuram, mas ela não quer. Também não é hora”. As palavras pronunciadas me instigam. À beira-mar, o biquíni florido exibe seu bumbum, copiado e colado do de Juliana. As pernas, longas e torneadas, granuladas na areia, o corpo ecoando a vitalidade da mãe com uma ousadia que rouba o meu fôlego, o brilho castanho nos olhos de Mila me faz querer protegê-la e me perder na sua intensidade ingênua. Um tesão contido reverencia sua juventude radiante, aprofundando a minha conexão com sua mãe zelosa.
As visitas alimentam um fogo sem freio. Numa tarde, com a Camila no quarto, Juliana me puxa para o sofá, a boca urge, sua língua me invade quente e faminta. Suas mãos sob a camiseta apertam meus mamilos que endurecem rapidamente, os choques sacodem a minha excitação. “Ju, a Camila tá ali,” sussurro, sua mão na minha calcinha encontra a encharcada, os lábios escorregam. “Ela não ouve,” murmura, os dedos circulam meu clitóris lento e rápido, a pressão perfeita. A buceta pulsa melíflua, o polegar roça o inchado, os dedos fundos curvam o ponto que me faz gemer baixo. “hmmmm!!” O risco me umedece ainda mais, meus quadris dançam em seus dedos, o prazer ondula, chamando meu gozo com uma força que me toma por inteiro, e silencio o gemido no ombro dela. “Loucura demais,” ofego, amo o perigo, e ela sabe.
Os meses nos entrelaçam. Os jantares semanais reúnem-nos, ajudo nos projetos de arte captando o fluxo dos desenhos, o meu corpo atlético relaxa ao lado de Mila. "Olha o abdômen dela, mãe! todo sequinho. Deixa eu tocar?". Ela tenta me elogiar, mas é ciente da beleza caprichosa que possui. Pintamos as unhas, trocamos dicas de corrida, e ela me chama de “tia legal”. E naquele domingo, Nayara pisca com cumplicidade, mas somos nós três que construímos risadas, apoio, família. Durmo por lá nos fins de semana, a minha presença ancora. “Você trouxe tanta alegria pra essa casa, Ket! Tem feito minha mãe tão feliz!”, me diz com um olhar enigmático.
Intrigantemente, Camila passa a exibir atitudes sorrateiras: atravessa de mansinho na cozinha, os olhos semicerrados exibem um sorriso sapeca enquanto me atravessam, como se soubesse de todos os meus segredos, desafiando a minha experiência com uma astúcia juvenil. Inclina-se à minha frente, — displicentemente? — o tecido da camiseta escorregando levemente, revelando flashes da sua pele supostamente inexplorada. — Foi quando testemunhei seus seios virgens, mamilos róseos e intocados. — Quando flagrou meus olhos hipnotizados por tamanha beleza secreta, tapou rapidamente. — Me sinto horrível, neste momento. — Depois disso, Camila passa a me testar copiosamente, usando o mesmo método. Cada vez que se curva, o decote se abrindo um pouco mais, revelando seios, mamilos, abdômen, tudo no mesmo quadro, um vislumbre rápido que me faz prender a respiração, um desconforto ambíguo se instalando no meu ventre, o calor irradiando para o meu sexo enquanto tento manter a compostura. Enquanto estou hipnotizada, ela ergue o olhar com um sorriso inocente, como se nada soubesse, mas o brilho nos olhos de Mila trai, uma provocação sutil, deixando-me dividida entre o respeito e o tesão que me assola, um jogo que me desestabiliza deliciosamente.
Do outro lado, a liberdade de Juliana em casa me deixa sem fôlego: numa tarde, com Camila no quarto, ela me puxa para o sofá, a boca urge, as mãos sob a blusa apertam meus seios sensíveis. “Ju, a Camila tá ali,” sussurro de novo, mas ela ri baixo “Não importa,” a mão dentro da calça encontra a minha vagina encharcada. O sexo intenso nos envolve, os músculos da minha buceta contraem enquanto ela me fode com dois dedos, os gemidos abafados, o risco aumenta o calor.
Na semana seguinte, me mudo de vez para a casa de Juliana. Caixas abarrotadas — roupas de corrida, medalhas brilhando como troféus de guerra — tomam a sala, e Camila desempacota com um entusiasmo que ilumina o ambiente, seu sorriso caloroso dando vida ao momento. Na primeira noite, o cheiro de pizza recém-entregue nos reúne, e meus lábios roçam os de Juliana na cozinha, um toque rápido que faz meu coração disparar enquanto Camila, á nossa frente, mexe no celular.
Mais tarde, na cama, puxo Juliana para mim, os lençóis nos abraçando. Ela está radiante, mais solta, o corpo vibrando de uma felicidade que me contagia. Mas Camila, no quarto ao lado, ainda me faz segurar o ímpeto, manter o controle. Juliana me devora com beijos famintos, e meus olhos captam um vulto — Camila passando pela porta entreaberta, indo ao banheiro. Tento me levantar pra fechar a porta, mas Juliana me segura, os dedos firmes na minha cintura. “Não levanta, Ket, por favor”, ela sussurra, os olhos brilhando com um desejo que me desarma. “Preciso fechar, Ju. A Mila tá acordada”, insisto, sentindo um calor traiçoeiro subir — mas minha preocupação não é Camila e, sim, a possibilidade de estar completamente envolvida em uma loucura que não sei ao menos nomear.
Juliana faz um biquinho, mas me solta, e eu tranco a porta, o clique me dando a liberdade que preciso pra me entregar por completo. De volta à cama, Ju parece possuída, os olhos ardendo de tesão. Ela me empurra contra os travesseiros, os lábios descendo pelo meu pescoço, chupando a pele até meus mamilos endurecerem, sensíveis sob sua língua quente, macia e molhada. “Quero você agora”, ela murmura, a voz rouca, enquanto desce pelo meu ventre, lambendo devagar, cada beijo me atiçando em arrepios. Minha buceta já está molhadinha, pulsando, e quando ela chega ali, seu hálito quente contra meu clitóris me faz gemer baixo. “Porra, Ju”, escapa, enquanto ela lambe, lenta no início, a língua circulando meu ponto mais sensível com uma precisão que me deixa tonta, exatamente como faço nela. Meus quadris se movem sozinhos, buscando mais de sua boca quente, e ela chupa com força, os lábios sugando meu clitóris até ele inchar, latejando de prazer. Seus dedos entram em mim, dois de uma vez, curvando-se contra aquele ponto que faz meu corpo arquear. Minha buceta aperta em volta dela, escorregadia, enquanto ela me fode com um ritmo perfeito, a língua não parando, lambendo e chupando até eu sentir o orgasmo se formando, um disparo quente que cresce no fundo do meu ventre. “Goza pra mim, Ket”, ela sussurra contra minha pele, e é demais. Ela tira os dedos de minha grutinha e penetra em seu íntimo. — A buceta dela deve estar encharcada só de me ver assim, porque seus dedos voltam com uma baba grossa e transparente. — Ela geme enquanto me chupa, como se estivesse sentindo o mesmo. O prazer explode, minha buceta se contraindo forte nos dedos dela, espasmos me sacudindo enquanto gozo, um grito forte escapando enquanto me lembro de Camila no quarto ao lado, o corpo tremendo num êxtase que parece não acabar. Ela não para, lambendo cada gota, prolongando as ondas até eu estar ofegante, suada, o clitóris sensível demais. “Caralho, Ju, ”, murmuro, puxando-a pra cima, beijando-a com o sabor de nós nos lábios dela. Seu tesão é insano, uma fome que não sacia, e eu amo isso — amo como ela me faz sentir viva, como me puxa pra um abismo de desejo que nunca conheci. “Preciso te fazer gozar de novo”, penso, enquanto minhas mãos descem, querendo aplacar esse fogo que nos consome. Com a porta trancada, o momento é nosso, e essa primeira noite é só o começo de um amor que queima, apaixonado, avassalador.
Acordo de madrugada, aninhada com meu novo grande amor, o calor do corpo dela contra o meu. Ela se mexe, sonolenta, a voz rouca sussurrando: “Pega água pra mim, Ket.” Saio descalça, o celular no modo lanterna lançando uma luz fraca pra não acender o corredor inteiro. A escuridão me guia, mas a porta entreaberta do quarto de Camila me puxa como um ímã. Uma fresta de luz amarela escapa, e dou uma olhada rápida, só por instinto. O que vejo me paralisa: Camila está deitada de bruços, completamente nua, a pele morena brilhando como seda sob a luz suave. o bumbum enorme, empinado, clamando por atenção. Os cabelos escuros se espalham pelo travesseiro, com seu rostinho de ladinho, vejo as bochechas amassadas, os olhos fechados em êxtase, os lábios entreabertos deixando escapar um suspiro baixo. Ela vira de ladinho e meus olhos fitam: a mão esquerda traçando círculos nos seios, os mamilos duros, perfeitos, me fazendo perguntar se já tive um tão perfeito assim em meus lábios. A mão direita desliza pelo ventre liso, malhado, até a bucetinha tão delicada, com lábios pequenos, rosados, finos. Ela os abre com cuidado, sem penetrar, os dedos longos e finos — que horas antes alisavam meus cabelos — deslizando pela fenda melíflua, brilhando de um mel grosso que escorre sem culpa.
Camila se toca com uma graça juvenil que me petrifica, os dedos rodeando o clitóris durinho com uma lentidão que constrói espasmos. O corpo arqueia, as coxas se abrem como pétalas, um gemido musical escapa "hmmm". Tento desviar o olhar, mas a visão me prende — a ternura misturada com intensidade, uma dança íntima que hipnotiza. Meu coração dispara, minha buceta, dolorida, lateja contra a calcinha, pingando de um tesão proibido que me corta ao meio. TUMP! Meu celular cai no chão, o barulho ecoando, meu coração na garganta. Mas Camila não percebe, perdida no próprio ritual. Ajeito o cabelo, o rosto ardendo, e sigo pra cozinha, repetindo pra mim mesma: “Toma vergonha, Ketley.” Pego a água, pigarreio alto ao passar de volta pelo corredor, dando sinal de presença, mas a porta de Camila já está fechada. Volto pro quarto, o rosto quente — não sei se de vergonha ou de um desejo que não quero sentir. “Amor, sua água”, digo, entregando o copo. Juliana toma um gole apenas e me devolve, quase cheio. “Obrigada, amorzinho. Você viu se a Mila tá acordada?” Engulo em seco, as mãos tremendo. “Não vi, Ju. Acho que já tá dormindo.”
No dia seguinte, o café da manhã é tranquilo, mas meus olhos traem. Camila passa vestindo só uma camiseta larga, as coxas grossas e definidas à mostra, tão perto enquanto se inclina sobre a mesa pra pegar uma xícara. Juliana está ao meu lado, tomando café, e eu relembro daquelas coxas retesando e tremendo de orgasmo na noite passada. Um leve cheiro de excitação paira — ou é minha imaginação? — enquanto Camila se joga no meu colo, rindo, tentando alcançar uma xícara no armário. “Mãe, diz pra Ketley que eu sou mais alta que ela”, brinca, o corpo quente contra o meu. Juliana ri, alheia, e diz: “Filha, você tá com aquela calcinha linda que você comprou? Mostra pra Ketley.” Camila cora, tímida, mas com um sorriso travesso. “Tô sem nada por baixo, mãe”, confessa, a voz baixa, quase provocante. Meu coração dispara, minha buceta pulsa com um tesão absurdo, mas fico congelada. "Ela é a filha de Juliana, caramba. Não posso sentir isso". Mas o jeito que Juliana sorri, como se soubesse do efeito, me deixa perplexa, o clitóris latejando enquanto tento manter a compostura. “Você é impossível, Mila”, digo, forçando um tom leve, enquanto ela ri e se afasta, sem ao menos imaginar à tempestade que causou em mim. Mas antes de virar no corredor, ela ainda diz: "E o celular ontem, Ket? Não quebrou na queda?"Mais tarde, estou na sala com Juliana, o corpo rígido, o coração galopando, atormentada por aquela pergunta cortante que não me larga: "Seu celular não quebrou?". Camila sabia que eu estava na porta! Aquela garota sabia! Juliana, ao meu lado, está grudada na TV, alheia ao furacão que me consome por dentro. “Amor, tá viajando pra onde?” — sinto o beliscão de Juliana, me arrancando dos meus pensamentos. “Desculpa, amor, lembrei de uma coisa do trabalho”, minto, a voz fraquejando. “O que você disse mesmo?” “Acho que ele morre no final”, ela comenta sobre o filme, que eu nem sei mais do que se trata. Tento me segurar, mas estou a ponto de desmoronar, com vontade de sair correndo. “É, acho que sim, amor”, balbucio, sem força. A garganta seca, o coração disparado, ainda preso na frase de Camila: “… o celular quebrou?”. “Amor, você não vai chupar seu pirulito?” — Juliana me provoca, brincando com o palitinho vazio na boca, enquanto eu, paralisada, seguro o meu sem nem perceber. Desembrulho o doce e o coloco na boca, buscando algum controle. Então, Camila cruza a sala, de camiseta, com aquele ar despreocupado. Seus olhos amendoados cruzam com os meus, acendendo um brilho malicioso. “Me dá um também, Ket?”, pede, a voz melíflua, mas com um tom que parece desmontar minhas defesas. “Só tenho esse, Mila… o outro, sua mãe já chupou”, retruco, tentando soar firme. Ela se aproxima e, bem na frente de Juliana, arranca o pirulito da minha boca com uma ousadia que me congela. Fico petrificada, vendo o doce, molhado da minha saliva, deslizar direto para aquela boquinha atrevida. Ela chupa com deleite, lenta, a língua acariciando o pirulito com uma naturalidade que me faz perder o chão. Juliana, ao meu lado, aperta minha coxa — um toque sutil, mas carregado de mistério. Meu corpo reage, um calor me invade, a pele arrepia, minha mente afunda naquela loucura. Camila não nota, mas Juliana sim. O brilho em seus olhos denuncia que ela saboreia a tensão, o jogo, o proibido.