Aniversário da amiga, mas quem ganhou presente fui eu

Um conto erótico de Autista 50+
Categoria: Heterossexual
Contém 1719 palavras
Data: 17/08/2025 23:29:16
Assuntos: Heterossexual

Minha vida nunca foi fácil, tampouco favorável. Seja pelos períodos de penúria econômica familiar, seja pelos problemas neuropsicológicos (descobri um autismo leve já perto dos 50 anos), seja pela autoestima quase inexistente, a verdade é que relacionamentos sempre foram um problema sério para mim. Consegui, nem eu sei muito bem como, casar-me e procriar, mas evidentemente o casamento acabou após algum tempo de nascido meu segundo filho, e desde então minha vida tem sido me tornar o melhor pai possível para meus filhos. Meu pai morreu quando eu era muito novo, e não queria que eles tivessem a falta da figura paterna que eu tive.

Porém, o divórcio, em que pese amigável, levou-me a uma depressão profunda. Não cometi nenhuma besteira apenas e tão somente por causa de não querer deixar meus filhos órfãos. Nesse período mais trevoso da depressão, tive a ajuda de três amigas que muitas e muitas vezes serviram de ouvido amigo para meus desabafos que eu não tinha como esperar a próxima consulta com o psicólogo para desabafar.

Em um dos finais de semana que não tive como ficar com meus filhos (eram férias escolares e eles tinham ido viajar com os primos), eu já cheguei na sexta-feira sentindo aquela opressão no peito, dormi a muito custo, e no sábado eu estava mergulhado num buraco psicológico dos piores já experimentados. Nisso recebo um telefonema de uma dessas minhas amigas, convidando para o aniversário dela num bar de rock. Disse que não iria para não estragar a comemoração, e contei resumidamente como eu estava. Ela disse para eu deixar de bobagem, que viria me buscar de carro para irmos lá, e que era para eu me arrumar. Tomei um banho demorado, fiz a barba que já crescia a quase 10 dias, passei perfume e procurei me convencer que seria uma boa sair de casa para espairecer. Quase 9 da noite, ela apareceu, com uma camiseta de banda devidamente customizada, uma minissaia de couro preto, meia arrastão e botas até o meio da canela. Visual ressaltado pela sua pele bem branca, cabelo preto curto e liso, e olhos azuis, tudo isso comprimido em apenas 1,51 m de altura. Um contraste com meu 1,85 m e mais de 100 kg, certamente. Ela estava radiante, e tentei não falar de meus problemas para não estragar o clima. Chegamos no bar, comemoramos, curtimos a banda que se apresentava… e eu acabei fazendo o que quase nunca faço: bebi além da conta. Depois das primeiras experiências com bebida alcoólica, descobri que acordar de ressaca é uma experiência horrível e aprendi a beber para ficar alegre, não bêbado. Mas aquela noite, por conta da conjuntura toda, acabei me excedendo. Quando a festa acabou, ela teve de me ajudar a passar o cartão pra pagar minha conta, eu entrei no carro e apaguei. A casa em que moro tem uma escada relativamente estreita e inclinada para chegar à porta, e ela nem conseguiu me acordar para eu entrar, nem iria conseguir me levar escada acima.

Acabou levando-me para a casa dela, do outro lado da cidade em relação à minha, onde, na pior das hipóteses, ela me fecharia na garagem e eu dormiria no carro. Acabei acordando rapidamente já quase no portão dela, ainda bem, mas bem alcoolizado, tanto que acho que “apaguei” novamente. Não sei bem como, mas acordei já com o dia claro, deitado no sofá dela, com ela sentada na poltrona ao lado, lendo um livro e com o cachorro dela deitado no chão ao meu lado.

“Bom dia, belo adormecido!”

Eu me sentei devagar, olhei para o meu relógio, era quase meio dia. Pedi encarecidas desculpas pelo acontecido da noite anterior, disse que não sabia onde enfiar minha cara de tanta vergonha, e disse que já iria embora após lavar o rosto pra tentar acordar um pouco e recompor um pouco a aparência. Ela me convidou para pelo menos almoçar lá, ao que eu disse que estava com o estômago mal por conta dos excessos da noite anterior (bebedeira após os 40 anos é complicada…). Ela disse que faria algo bem leve, e acabei cedendo. Não vou dizer que não gostei de ficar compartilhando o mesmo espaço que ela, que estava com uma camiseta comprida mas meio justa, que marcava as curvas do seu corpo, com bumbum grande e pequenos peitinhos naturais.

“Nossa, você está com uma aparência muito acabada. Vá tomar um banho antes do almoço no banheiro do meu quarto,”

Fui, e o chuveiro aquecido a gás conseguiu me revitalizar um bocado. Porém, claro que entrei no banheiro e esqueci a toalha que ela tinha separado para mim sobre a cama dela. Não ouvi ela dizendo para eu me esticar e pegar a toalha, portanto não respondi, e ela deve ter achado que eu tinha apagado no box, ou algo do tipo, e entrou no banheiro enquanto eu estava me contorcendo para ensaboar as costas. Claro que pedi desculpas pelo incômodo, ao que ela respondeu “Não seja bobo, você me deu a chance de ver uma cena que nem na nossa época de faculdade eu vi, você sem controle próprio”. Gelei. O que eu tinha feito entre acordar brevemente no carro dela e acordar depois no sofá? “Ah, quando entrei na garagem você estava de olho aberto mas nitidamente sem saber o que fazia, e pediu para vir ao banheiro urinar, mas disse que não achava o zíper da calça, então tive de te ajudar”. Isso tudo, ela contando comigo dentro do box e ela dentro do banheiro. Eu já não me cabia de vergonha, e ela continuou: “Aliás, sua ex deixou de aproveitar um belo instrumento… como eu deixei passar isso na faculdade?” Ela abriu de vez a porta do box quando desliguei o chuveiro, e ao me ver pelado e molhado disse que queria me secar. Ela deve ter percebido minha cara de ponto de interrogação e disse “Você nunca me atraiu pela beleza, mas sempre te achei muito inteligente, e agora com uns quilos a mais que na época da faculdade você está bem mais ajeitado… e fiquei curiosa com seu corpo”. Dito isso, começou a me enxugar pelas costas, aproveitando para dar uns apertões em minhas nádegas, depois me virou de frente… e eu já estava com dificuldade para não ter ereção. O toque dela era realmente muito gostoso, e quando ela começou a enxugar meu saco e meu pau, ele começou a enrijecer.

Não sou nada fora do padrão, 15 cm de comprimento, pouco mais de 5 cm de largura, mas ela dedicou um bocado de atenção para ele depois de enxugar minhas pernas. Colocou na boca e começou um boquete maravilhoso. Depois de estar bem duro, tirou sua camiseta, mostrando aqueles peitinhos sem sutiã e uma calcinha branca bem pequena, que praticamente desaparecia naquele bundão farto. Puxou-me pro quarto, me deitou na cama e recomeçou o boquete, colocando sua bocetinha em frente ao meu rosto. Afastei a calcinha e meti a língua, passeando pelos grandes lábios, indo ao clitóris, e lambendo também a parte interior de suas coxas grossas. Ela gemia, rebolava, e acabou gozando com minha língua. Após muito gozar, sentou ao meu lado, pegou na gaveta do móvel ao lado um preservativo, o colocou em mim usando sua boca, e se deitou com as pernas abertas. “Venha, faz um tempo que estou precisando transar e você está precisando de um pouco de alegria na sua vida”. Coloquei as pernas dela apoiadas nos meu ombros e entrei devagar naquela xoxota encharcada, começando com o vai e vem enquanto beijava e lambia as pernas dela. Ela pediu para acelerar o ritmo pouco depois, e acabei me inclinando sobre ela para a beijar, enquanto estocava meu pau nela, e aí comecei a lamber seu pescoço e o lóbulo da orelha enquanto metia, levando ela a um novo orgasmo. Como eu ainda não estava nem perto de gozar, pedi que ficasse de quatro, o que ela fez de imediato. Enfiei com força o pau nela enquanto minhas mãos ora apertavam a bunda, ora a puxava pela cintura, ora dava tapas naquelas nádegas deliciosas, ora enfiava o polegar no cuzinho. O próximo orgasmo foi simultâneo, ela contraindo os músculos da xoxota e eu enchendo a camisinha de porra.

Caímos deitados lado a lado na cama. Eu a abracei, colocando sua cabeça apoiada no meu ombro, enquanto dizia o quanto tinha sido bom e agradecendo pela realização de uma fantasia dos tempos da faculdade. Ela sorria, acariciava os pelos do meu peito, e após alguns minutos meu pau começou a dar sinais de vida novamente. Novo 69, e dessa vez eu disse que queria enfiar no buraquinho mais apertado. Ela disse que fazia muito tempo que não dava o cu, os dois últimos namorados não sabiam fazer então era só na xoxota, e tinha perdido a prática. Disse que seria bem carinhoso, e comecei a beijar sua bunda, lamber, fazer carinhos mil, e após lubrificar primeiro enfiei o indicador no seu cuzinho enquato beijava e lambia a região ao redor, depois o dedo médio entrou também. Com a outra mão, acariciava a boceta, fazendo ela gozar. Já cheia de tesão novamente, ela ficou de quatro, eu me posicionei atrás dela e meti na bocetinha, enquanto massageava o cuzinho. Fiquei assim uns 10 minutos, até ela gozar de novo, aí tirei o pau da boceta, coloquei a glande (mais estreita que o resto do pau) na porta do cuzinho e pedi para ela vir controlando a penetração enquanto eu acariciava a bunda e as coxas dela. Ela veio devagarinho, e depois que entrou começou a rebolar e pediu para eu estocar. Comecei segurando sua cintura e metendo devagar, mas uns 5 minutos depois a segurei pelos ombros e comecei a socar com força, fazendo ela gemer alto e pedir mais, e mais, e mais… meti com muito tesão por uns 15 minutos, até que gozamos juntos.

Após nos recuperarmos daquela transa, fomos tomar banho juntos, e já quase 4 da tarde almoçamos e ela me levou em casa.

Depois daquele domingo ficamos algum tempo só nos falando por telefone ou pela internet, até que ela arrumou um namorado europeu, casou com ele e foi morar na França, pouco antes de começar a pandemia. Mas aquele final de semana ficou gravado na memória até hoje.

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Comentários

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Uma amiga dessas vale ouro 🥇🥇🥇🥇!Espero seu próximo relato , dizendo que já encontrou sua alma gêmea

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Realmente gostei do relato. Te desejo que a depre, nunca mais volte. Carinho e sexo é ótimo remédio.

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