O Filho da minha mulher - Capítulo 3

Um conto erótico de Santos
Categoria: Gay
Contém 954 palavras
Data: 02/08/2025 09:14:19
Assuntos: Coroa, Desejo, Gay, jovem, sedução

Seis meses haviam se passado desde que Clara recebeu o diagnóstico de câncer. A casa, antes cheia de vida e sons de paixão, havia se transformado em um espaço de silêncio e cuidado.

O sexo entre Marcos e Clara, que antes ecoava pelos quartos com gemidos e palavras cruas, cessou completamente. Marcos, agora aposentado da polícia aos 55 anos, não achava justo tocar a esposa debilitada pela quimioterapia. Ele se dedicava integralmente a cuidar dela, acompanhando-a em consultas, preparando refeições leves e garantindo conforto nos dias difíceis.

Enzo, com 19 anos e em poucos meses faria 20, assumiu um papel ativo na rotina da casa: limpava, cozinhava, fazia compras e ajudava Marcos em tudo que fosse preciso. O padrasto, por sua vez, cuidava das necessidades médicas de Clara com uma dedicação que misturava amor e senso de responsabilidade.

Apesar da rotina exaustiva, Enzo não conseguia ignorar os momentos em que seu corpo reagia ao padrasto. Nas manhãs quentes, Marcos aparecia usando apenas um shorts fino, que marcava cada detalhe do corpo atlético de ex-policial. O volume sob o tecido chamava a atenção de Enzo, que desviava o olhar, envergonhado, mas não sem sentir o calor subir pelo corpo.

Marcos também estava inquieto. A ausência de sexo o deixava tenso, e, em noites solitárias, enquanto Clara dormia, sua mente vagava para fantasias proibidas: imaginava Enzo de quatro, gemendo enquanto ele o dominava com sua rola grande e grossa. O desejo vinha acompanhado de culpa, mas sempre voltava com força.

Seis meses após o diagnóstico, Clara sofreu uma piora repentina. Uma febre alta e dificuldade para respirar a levaram ao hospital, onde ficou internada por dois dias.

Marcos e Enzo permaneceram ao seu lado, segurando suas mãos, tentando manter a esperança.

Na segunda noite, porém, Clara não resistiu. Sua morte deixou um vazio que parecia engolir a casa inteira.

Nos primeiros dias, a tensão era insuportável. Marcos, sempre tão firme, parecia perdido. Enzo, por sua vez, se fechava em silêncio.

Paulo, já recuperado do ferimento do assalto meses antes, tentava trazer um pouco de leveza com suas visitas:

— Vocês precisam se mexer, fazer algo — disse ele, tentando animar o pai e o “irmão”.

— Tá foda, filho — respondeu Marcos, a voz pesada.

— Eu sei, pai… Mas a Clara ia querer que vocês seguissem em frente — disse Paulo, com cuidado, respeitando a dor deles.

Um mês após a morte de Clara, Enzo percebeu que precisava fazer algo para ocupar a mente. Além de se inscrever na faculdade de Administração, decidiu entrar na academia.

Os treinos viraram uma válvula de escape para lidar com a dor da perda. Ele se esforçava diariamente, sentindo-se mais forte física e emocionalmente, e a nova rotina lhe trazia uma sensação de propósito.

Quando contou a Marcos sobre a faculdade, o padrasto sorriu, orgulhoso:

— Boa, garoto. Foca nos estudos e cuida de ti. Vai te fazer bem.

— E tu, Marcos? Não vai fazer nada pra se animar? — perguntou Enzo, com um tom quase desafiador.

Marcos coçou a barba rala, pensativo:

— Tô pensando em aceitar um convite pra dar aulas num cursinho pra concurso da polícia. Acho que vou topar.

— É isso! Vai ser foda te ver ensinando — disse Enzo, com uma animação que há semanas não demonstrava.

A nova rotina trouxe um alívio sutil. Marcos começou a preparar aulas, revisitando sua experiência como policial, enquanto Enzo se dividia entre a faculdade, a academia e os cuidados com a casa.

Com a convivência só dos dois, uma intimidade nova começou a se formar. As refeições compartilhadas, as conversas sobre o dia e até os silêncios antes pesados deram lugar a momentos de cumplicidade.

Mas a tensão sexual permanecia.

Enzo sentia o coração acelerar quando Marcos aparecia apenas de shorts após o banho, o tecido marcando cada detalhe da rola grande e pesada. Marcos, por sua vez, percebia os olhares do jovem e, apesar de lutar contra, sua mente sempre voltava às mesmas fantasias proibidas.

Uma tarde, após o primeiro dia de aula na faculdade, Enzo voltou para casa mais cedo que o esperado. A aula inaugural foi apenas uma apresentação, e ele estava animado para contar a Marcos como tinha sido.

Entrou chamando pelo padrasto, mas a casa parecia vazia. Caminhou até o quarto dele, onde a porta estava entreaberta — e congelou.

Marcos estava completamente pelado, secando o cabelo com uma toalha, alheio à presença do jovem.

A rola preta, mesmo mole, era impressionante — grande, grossa, pesada.

Enzo engoliu em seco, o coração disparando.

Marcos percebeu o olhar dele e rapidamente se cobriu com a toalha, surpreso:

— Caralho, Enzo, desculpa! Não sabia que tu tava em casa.

— Tá de boa… Primeiro dia, sabe? Foi só apresentação, saí mais cedo — respondeu Enzo, vermelho, tentando disfarçar o choque.

— Porra, que susto. Tô tão acostumado a ficar sozinho que esqueci de fechar a porta — disse Marcos, rindo sem graça.

Enzo sorriu, nervoso, e saiu do quarto:

— Vim só avisar que cheguei… tô indo pro meu quarto.

Naquela noite, a imagem de Marcos pelado não saía da cabeça de Enzo.

A rola preta, tão grande mesmo mole, ocupava seus pensamentos, trazendo uma mistura de desejo e culpa.

Ele se imaginava tocando, sentindo o peso, e a ideia o deixava excitado, mas confuso.

No quarto ao lado, Marcos também estava inquieto. O olhar de Enzo, a surpresa misturada com algo mais, reacendeu suas fantasias.

Ele se pegou imaginando o jovem de quatro, o corpo esguio à sua mercê, enquanto o dominava com força.

Ambos, separados por paredes, lutavam contra os próprios desejos, sem saber que o outro compartilhava a mesma inquietação.

A casa, marcada pela ausência de Clara, agora começava a ser preenchida por uma nova tensão — uma chama silenciosa, crescendo a cada dia, esperando o momento certo para explodir.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive Santos__SP a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaSantos__SPContos: 43Seguidores: 17Seguindo: 5Mensagem Escrevo sobre fantasias com homens adultos. Espero que goste, se delicie e goze muito com os meus textos. Não deixe de comentar e me dar 3 estrelas. Obrigado ♥️

Comentários

Foto de perfil genérica

Momento certo já passou. Ataca logo que a coisa vai pegar fogo, um cu piscando e uma rola carente e um par perfeito.

0 0
Foto de perfil de Xandão Sá

essa rolada será épica! prepara o cu, Enzo, que Marcos vai ser o paizão pauzudo que tu precisa...

0 0
Foto de perfil genérica

MELHOR DERRUBAR A PAREDE QUE SEPARA OS QUARTOS. MELHOR SE DECLARAR UM PRO OUTRO. MELHOR ASSUMIREM O DESEJO UM PELO OUTRO DESDE SEMPRE. SÓ NÃO SEI COMO PAULO VAI REAGIR QUANDO SOUBER DO TESÃO QUE O PAI SENTE PELO ENTEADO. VEREMOS. CONTINUE RAPIDINHO.

0 0
Foto de perfil de Samas

Tô achando que o Enzo vai fazer o Marcos esquecer temporariamente a esposa falecida. Logo o Enzo vai ser a nova mulher do Marcos. Não demore em trazer a sequência.

0 0
Foto de perfil genérica

Será???? Confesso que está incrível! Amanhã terá mais 3 capítulos…

1 0
Foto de perfil genérica

Continue pq este seu conto está maravilhoso 😍

0 0
Foto de perfil genérica

Prometo que os próximo capítulos serão ainda melhores rsrs!

0 0