O Toque que Incendiou Tudo

Um conto erótico de Juh
Categoria: Heterossexual
Contém 1476 palavras
Data: 17/08/2025 21:20:38

Era uma manhã de domingo, daquelas em que o ar cheira a sol e a madeira queumada. As mulheres estavam na cozinha, enquanto os homens cuidavam da churrasqueira. Éramos todos casais de amigos. Eu, Juliana, sempre fui fiel ao meu marido, mas uma sensação estranha e incontrolável vinha se apossando de mim. Jonathan era um dos melhores amigos dele. Jonathan, que sempre foi um poço de educação, prestativo e atencioso com a esposa, Mariza, também nossa amiga.

Em certo momento, os homens saíram para comprar bebidas e carvão. As mulheres ficaram na cozinha, e eu me vi sozinha a caminho da churrasqueira para pegar uma faca. Pisei em uma poça de água e cerveja derramada, escorreguei e caí sentada, batendo forte a nádega esquerda no chão de concreto. Um grito sufocado escapou dos meus lábios.

Jonathan, que voltava do banheiro, viu tudo. Correu até mim, seu rosto marcado por preocupação genuína.

— Juliana! Porra, caiu feio… — disse, segurando meus braços com força para me levantar.

Instintivamente, apoiei a mão na nádega latejante.

— Ai, caralho… bati forte, acho que vou ficar roxa — murmurei, encostando involuntariamente nele para não cair de novo.

Sua mão, que ainda segurava meu cotovelo, desceu rápido para minha cintura, firme. Mas quando eu tentei dar um passo, um dor aguda me fez recuar.

— Espera… deixa eu ver se não torceu nada — ele disse, voz rouca.

Foi então que aconteceu: sua mão direita, que deveria apenas me apoiar, escorregou para o meu quadril. Os dedos se fecharam na curva da minha nádega, diretamente sobre o machucado. Não foi uma massagem, mas um aperto involuntário, quente e prolongado. Seu polegar moveu-se em um círculo minúsculo.

— É… é aqui? — ele perguntou, e o arrepio que percorreu minha espinha não tinha nada a ver com dor.

Soltei um “Ai, Jonathan… devagar”, mas a voz saiu rouca, mais um gemido. Nossos olhares se prenderam. Ele puxou a mão como se tivesse queimado, mas o estrago estava feito. O calor daquele toque me invadiu como fogo. Agradeci com voz trêmula, peguei a faca e fugi para a cozinha.

A Obsessão

Dias se passaram, mas a memória daquela mão forte moldando minha carne não saía da minha cabeça. Jonathan não era só gentil — era potente. Calvo, com barba grisalha e braços musculosos de quem levantava peso, ele agora habitava meus pensamentos mais sujos. Durante o banho, quando minhas próprias mãos deslizavam pelo corpo, era o rosto dele que eu via. Seus olhos escuros me observando no supermercado, na academia, na fila do banco. Uma obsessão doentia.

Meu marido notou:

— O Jonathan tá estranho, né? Tão quieto…

— Tá preocupado com o trabalho, amor — menti, sabendo que era eu que o deixava assim.

O Encontro no Shopping

Duas semanas depois, fui comprar uma gravata pro meu marido no Dia dos Namorados. Ironia cruel: quem eu encontro na praça de alimentação? Jonathan, segurando uma sacola de lingerie. Para Mariza, pensei, com uma pontada de ciúme.

— Juliana! — Ele sorriu, e antes que eu reagisse, seus braços fortes me puxaram num abraço. Seu rosto encostou no meu, a barba áspera roçando minha têmpora. O cheiro dele — suor e algum amadeirado — me deixou tonta.

— Vamos almoçar? — ele ofereceu, e eu, como uma idiota, aceitei.

Sentados diante de bandejas de comida fria, o silêncio pesou.

— E aí… a bunda sarou? — ele perguntou de repente, os olhos escuros fixos nos meus.

— Sarou, Jonathan. Faz tempo.

Ele bebeu um gole de refrigerante, a garganta trabalhando.

— Eu não consigo parar de pensar naquilo. Na tua voz quando eu te toquei. Foi… fodido da minha parte. Mas desde aquele dia… — ele engoliu seco — Eu sonho com você. Acordo de pau duro e gozo pensando naquela tua cara de dor e tesão.

Meu coração disparou. O ambiente sumiu. Só existia ele, o deseho bruto naquela confissão.

— Eu também sonho — soltei, baixinho. — Sonho que você me pega naquela cozinha, levanta minha saia e mete nesse exato momento. Que Mariza entra e você não para…

Ele empalideceu, os dedos apertando o copo até ficarem brancos.

— Porra, Juliana…

— Melhor eu ir — levantei, minhas pernas tremendo. — Mas saiba que desde aquele dia, eu tô molhada só de te ver.

O Churrasco da Perdição

O convite veio por WhatsApp: “Churras aqui sábado. Traz teu marido.” A mensagem era de Mariza, mas foram os três pontos “digitando…” de Jonathan que me fizeram responder “Vamos.”

A noite foi uma tortura. Jonathan na churrasqueira, suado, com a camisa aberta mostrando peitoral denso. Cada vez que ele virava a carne, os músculos das costas se moviam sob a pele. Eu bebi demais. Meu marido bebeu mais ainda — roncava no sofá antes das dez.

Mariza me puxou pra ajudar na cozinha.

— Ele tá lindo hoje, né? — ela disse, orgulhosa, secando uma tábua.

— Jonathan? Sempre — respondi, a garganta seca.

— Vou tomar um banho, amor. Secar o cabelo demora, hein? — ela avisou, dirigindo-se ao banheiro.

Jonathan entrou na cozinha no mesmo instante.

— Preciso me lavar, tô fedendo a fumaça — anunciou, mas seus olhos queimavam em mim.

— Eu também — disse rápido, antes que meu cérebro parasse meu corpo.

No banheiro de hóspedes, lavei cada centímetro do meu corpo pensando nas mãos dele. Tirei a calcinha preta, enfiei na bolsa. Para quê? perguntou uma voz dentro de mim. Porque ele vai me comer, respondeu outra, mais profunda.

O Clímax

Quando voltei pra sala, ele já estava lá. Apenas de short de futebol azul, sem camisa, sem cueca. A luz baixa acentuava cada músculo abdominal. E no meio das pernas peludas… um volume grotesco, duro, empinando o tecido fino.

— Olha o que você fez, Juliana — ele disse, a voz um rugido. — Tô desse tamanho desde que você confessou no shopping.

Me aproximei, hipnotizada pelo formato do pau dele marcando o short. Cheirava a sabonete e testosterona.

— Eu não consigo mais fingir, Jonathan. É mais forte que eu.

— Então para de lutar, porra. — Ele fechou a distância. — Tira essa calça. Agora.

Me ajoelhei. Meus dedos tremeram ao desabotoar o short. Seu pau saltou livre — grosso, veiudo, a cabeça roxa pulsando. Encostei os lábios na ponta, salgada de pré-gozo.

— Chupa, puta. Chupa até eu gemer mais alto que essa música.

Obei. Com vontade. Babando, engasgando, engolindo até ele bater na minha garganta. Minha mão apertava as bolas dele, pesadas.

— Caralho, assim… assim, gostosa! — ele gemeu, puxando meus cabelos.

De repente, me levantou com força bruta, arrancou meu leggings.

— Cuzão! Sem calcinha?! — ele roncou, dedos cravando minha bunda nua. — Você veio pra isso, sua vadia.

— Vim pra você me foder até eu não andar amanhã — sussurrei no ouvido dele, mordendo a orelha.

Ele me jogou no sofá, puxou meus quadris pro ar.

— De quatro. Agora.

A primeira entrada foi brutal. Um soco quente que me fez gritar.

— Mais! Mais, caralho! — eu urrava, empinando contra ele.

Ele metia com força animal, as bolas batendo na minha xota encharcada.

— Grita baixo, puta. Quer que Mariza escute?

— Quero! Quero que ela ouça você me comendo!

Ele riu, um som selvagem, e aumentou o ritmo. Mudamos de posição: eu por cima, cavalgando ele, sentindo cada centímetro rasgando meus lábios internos.

— Enche minha buceta, Jonathan! Goza dentro! —

Ele gemeu, os olhos revirando.

— Não… vou te encher de leite, sua cachorra.

— Então goza na minha cara! Me marca como tua!

Ele puxou meu rosto para perto do pau latejante. O primeiro jato me acertou na testa, quente e grosso. O segundo na boca. O terceiro escorreu pelo meu queixo enquanto eu lambia os lábios, engolindo com gosto de sal e pecado.

— Toma, sua vagabunda. Toma tudo.

O Preço da Traição

O chuveiro parou. O terror gelou nosso suor.

— Porra! Veste! — ele sibilou, jogando minha calça.

Me vesti com os dedos trêmulos. Ele abriu uma Coca, derramando metade no chão. Sentamo-nos em sofás opostos. Minhas pernas ainda tremiam. Sentia o sêmen dele escorrendo por dentro da minha coxa.

Mariza entrou, uma toalha na cabeça.

— Nossa, demorei, né? O cabelo tá um caos!

— Tá linda, amor — Jonathan disse, a voz ainda rouca.

Ela sentou ao lado dele, abraçando seu braço. Ele não olhou pra mim.

Meu marido acordou, queixando-se da cabeça.

— Toma um banho, amor — sugeri, evitando encarar Jonathan.

Enquanto meu marido se lavava, Mariza falou de férias, de trabalho… Jonathan me encarou pela primeira vez. Seus olhos disseram tudo: “Isso não acabou. Você é minha agora.”

Na despedida, quando apertou minha mão, seu dedo minde roçou minha palma. Um toque rápido, criminoso.

No carro, meu marido reclamou do excesso de cerveja. Eu olhei pela janela, o gosto de Jonathan ainda na minha boca, sua porra secando entre minhas pernas.

— Amor? — ele perguntou.

— Hmm?

— Você tá quieta. Tudo bem?

Fechei os olhos, fingindo sono.

— Tudo, meu bem. Só cansada.

Mas a verdade era outra: já contava os minutos até Jonathan me mandar outra mensagem. Até ele me comer de novo. Até Mariza descobrir.

A traição tinha gosto amargo e viciante. E eu? Eu já estava ansiosa pela próxima dose.

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