O Filho da minha mulher -Capítulo 2

Um conto erótico de Santos
Categoria: Gay
Contém 1114 palavras
Data: 02/08/2025 09:05:27

Uma semana após Enzo completar 19 anos, Marcos decidiu quebrar a rotina da família com um fim de semana na praia. Queria celebrar o aniversário do enteado e, ao mesmo tempo, aliviar o peso da vida de policial, marcado pela exaustiva escala 12x36. Reservou uma casa à beira-mar, com varanda ampla e vista para as ondas, e convidou Paulo, seu filho de 30 anos, junto com a namorada dele.

Paulo, porém, recusou o convite — estava preso a um plantão na delegacia.

— Fica pra próxima, pai — disse Paulo, a voz cansada pelo telefone.

— Tá bom, filho. Se cuida — respondeu Marcos, conformado.

Na sexta-feira, Marcos, Clara e Enzo partiram animados. A viagem foi leve, com Clara cantando músicas antigas no carro e Enzo rindo das piadas de Marcos sobre os turistas na estrada.

Na noite de sábado, porém, o clima descontraído foi interrompido por uma ligação inesperada.

Era a namorada de Paulo, em pânico:

— Marcos, o Paulo sofreu uma tentativa de assalto! — disse ela, a voz trêmula. — Levou um tiro de raspão, tá no hospital!

— Como assim? Ele tá bem? — perguntou Marcos, com o coração disparado.

— Sim, tá estável, mas vem, por favor!

— Tô indo agora! — respondeu Marcos, encerrando a ligação com pressa.

Ele guardou o celular e respirou fundo, tentando se acalmar antes de falar. Clara, que segurava uma taça de vinho, e Enzo, que havia parado de mexer no celular, o olhavam com expectativa e medo.

— O Paulo sofreu uma tentativa de assalto — disse Marcos, a voz firme, mas tensa. — Levou um tiro de raspão no braço. Tá no hospital, mas a namorada dele disse que ele tá estável.

Clara levou a mão à boca, assustada:

— Meu Deus… ele tá bem mesmo?

— Tá, foi só de raspão, mas eu preciso voltar agora pra cidade — respondeu Marcos, já pegando as chaves do carro.

— Marcos, deixa eu ir com você — pediu Clara, preocupada.

— Não, vocês ficam. Essa viagem era pro aniversário do Enzo. Aproveitem a praia. Eu vou dar notícias assim que chegar.

— Tá bom, mas me mantém informada — disse Clara, cedendo.

Enzo, ainda assustado, apenas balançou a cabeça em sinal de concordância, tentando processar a notícia.

Marcos partiu sozinho, dirigindo com a pressa de pai e policial.

No hospital, encontrou Paulo estável. O tiro de raspão no braço não era grave, mas exigiria alguns dias de repouso. Aliviado, Marcos enviou uma mensagem para Clara:

“Amor, o Paulo tá bem. Foi só um susto. Fica aí com o Enzo.”

Clara respondeu com um áudio cheio de alívio:

“Graças a Deus, meu bem. Cuida dele. A gente volta na segunda.”

Marcos decidiu permanecer na cidade para acompanhar o filho, que foi para a casa da mãe — uma mulher com quem Marcos mantinha uma relação respeitosa.

Na segunda-feira, Clara e Enzo voltaram da praia e foram visitar Paulo. A casa da ex de Marcos era simples, mas acolhedora. Clara e a mãe de Paulo se tratavam com cordialidade, mesmo sem grande intimidade.

Paulo, com o braço enfaixado, brincou com Enzo:

— Tô parecendo filme de ação, né, maninho? — disse ele, com um sorriso.

— Porra, Paulo, tu assusta a gente — respondeu Enzo, rindo, aliviado.

De volta para casa, a rotina parecia se restabelecer.

Naquela noite, porém, Enzo foi novamente atraído pelos sons que vinham do quarto de Clara e Marcos. A porta entreaberta deixava escapar gemidos intensos e diálogos carregados de desejo.

— Porra, Clara, esse teu rabo é foda — grunhiu Marcos, a voz rouca de tesão.

— Mete, amor, me fode com força — respondeu Clara, ofegante.

— Quero esse caralho todo, vai, me arregaça! — gemeu ela, o som dos corpos ecoando.

— Tu gosta de ser minha putinha, né? Pede pro teu macho te comer — provocou Marcos.

— Me come, Marcos, mete esse caralho no meu cuzinho! — pediu Clara, entre gemidos altos.

— Shhh, amor, o Enzo pode ouvir — sussurrou ela, tentando abafar.

— Relaxa, ele é adulto. Sabe bem o que rola — retrucou Marcos, rindo.

Depois do clímax, o silêncio voltou. Enzo, inquieto, sentia pensamentos confusos — curiosidade, vergonha, excitação. Tentou dormir, mas a imagem do padrasto forte e dominante não saía de sua mente.

Na manhã seguinte, Clara saiu cedo para exames de rotina. Marcos foi à delegacia assinar papéis da aposentadoria, processo que vinha adiando havia meses. Voltou por volta das 10h, esperando encontrar a casa vazia.

Enzo, que havia acordado tarde, percebeu o silêncio e, curioso, caminhou até o quarto da mãe.

A cama estava desarrumada, as cobertas amassadas — um lembrete da noite anterior. Sentiu um calor subir pelo corpo, uma mistura de vergonha e excitação.

Sem pensar muito, abriu o cesto de roupas sujas do banheiro da suíte. Entre as peças, encontrou uma calcinha fio-dental vermelha, uma das lingeries mais ousadas de Clara.

Pegou-a e, num impulso, decidiu experimentá-la.

De volta ao quarto da mãe, olhou-se no espelho. A calcinha marcava seu corpo esguio, revelando uma versão de si mesmo que ele nunca havia ousado explorar.

Mas então um pigarro o fez congelar.

Marcos estava parado na porta, os olhos fixos nele.

— Desculpa, Marcos, eu… não sei o que tava fazendo… — gaguejou Enzo, vermelho de vergonha.

Marcos ergueu a mão, com um sorriso tranquilo:

— Relaxa, garoto. Aqui não tem tabu. Tá tudo bem.

Enzo pegou uma toalha da cama para se cobrir e ia em direção ao próprio quarto, quando Marcos, com tom brincalhão, disse:

— Ei, deixa a calcinha da tua mãe aí, hein.

Enzo riu, nervoso:

— Porra, verdade, kkk — respondeu, tirando a peça por baixo da toalha, num gesto desajeitado.

Marcos, com os olhos brilhando, completou:

— O que eu vi foi bonito pra caralho. Tu tem um corpo lindo.

Enzo, surpreso, sorriu tímido:

— Valeu… Acho que puxei a mãe, né?

Marcos riu, com um tom carregado de algo mais:

— No corpo, sim. Mas se tu aguenta como ela… isso eu não sei.

Enzo riu, nervoso, sentindo o peso daquele olhar. Voltou para o quarto com o coração disparado.

Algum tempo depois, Clara chegou em casa, o rosto pálido. Sentou-se ao lado de Marcos no sofá, segurando a mão dele, a voz trêmula:

— Amor… fiz os exames hoje, e o médico ligou.

— O que foi, Clara? — perguntou Marcos, já temendo a resposta.

— É câncer. Tá avançado. As chances de cura… são mínimas.

O choque paralisou Marcos. Ele a abraçou forte:

— Tu é guerreira, amor. A gente vai lutar. Não vamos desistir.

Com os olhos marejados, Clara chamou Enzo, que saiu do quarto ainda confuso com tudo que havia acontecido.

— Filho, senta aqui — disse ela, com voz firme, mas carinhosa.

Enzo obedeceu.

— Eu tô doente, filho. É câncer… bem sério. Vou começar o tratamento, mas quero que você seja forte. Por mim, pelo Marcos.

Enzo sentiu um vazio no peito. Abraçou a mãe com força:

— Você vai ficar bem, mãe. Eu te amo.

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Foto de perfil genéricaSantos__SPContos: 43Seguidores: 18Seguindo: 5Mensagem Escrevo sobre fantasias com homens adultos. Espero que goste, se delicie e goze muito com os meus textos. Não deixe de comentar e me dar 3 estrelas. Obrigado ♥️

Comentários

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UAUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU. PEGOU TODOS DE SURPRESA. ENZO COM CERTEZA VAI ASSUMIR AS FUNÇÕES DA MÃE.

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