O Filho da minha mulher

Um conto erótico de Santos
Categoria: Gay
Contém 731 palavras
Data: 02/08/2025 08:50:05
Assuntos: Coroa, Gay, jovem, padrasto

Marcos, um mulato de 55 anos, alto, de porte atlético e presença imponente, era o pilar de uma família que construiu com dedicação. Policial de carreira, levava uma vida marcada pela disciplina rígida da escala 12x36. Mas, em casa, era apenas o marido apaixonado de Clara, uma mulher branca de 43 anos, dona de um corpo escultural que ainda atraía olhares por onde passava. Juntos, formaram um lar acolhedor no subúrbio, onde o passado de Clara se entrelaçava de forma quase perfeita com o presente de Marcos.

Clara havia sido abandonada pelo primeiro marido quando Enzo, seu filho, tinha apenas dois anos. Sozinha, enfrentou os desafios de ser mãe solo até conhecer Marcos, que trouxe estabilidade e amor à sua vida. Quando Enzo estava prestes a completar quatro anos, Clara e Marcos se casaram.

Naquela época, Marcos também era pai de Paulo, então um garoto de cerca de nove anos, fruto de um relacionamento anterior. Paulo morava com a mãe, mas frequentava a casa do pai sempre que podia, criando desde cedo um laço afetivo com Clara e Enzo.

O tempo passou, e hoje Paulo é um homem de 30 anos — um mulato robusto, de estatura imponente, que herdou não só a aparência física do pai, mas também seguiu seus passos na carreira policial. Apesar de morar com a mãe, no mesmo bairro, Paulo continuou presente na vida do pai, visitando com frequência a casa de Marcos. Essa convivência fez com que ele e Enzo, apesar da diferença de idade, criassem um vínculo fraterno sólido.

Enzo, agora com 19 anos, é um jovem branco, esguio, de traços delicados e olhos curiosos, sempre atentos ao mundo ao seu redor. Aos 18 anos, ele decidiu abrir o jogo sobre sua orientação sexual: era gay. A revelação foi recebida com apoio incondicional por Clara e Marcos, que o acolheram com carinho e respeito.

Paulo, ao saber da novidade em uma de suas visitas, reagiu de forma descontraída, sem perder seu jeito brincalhão:

— Já arrumou um namorado, Enzo? — perguntou com um sorriso malicioso, enquanto bebiam cerveja na sala.

Às vezes, as provocações ganhavam um tom mais ousado:

— E aí, já deu o cuzinho? — dizia Paulo, rindo, em um tom que deixava Enzo sem saber se era só zoeira ou algo a mais.

Enzo, sincero como sempre, respondia sem rodeios:

— Já, mas foi horrível. Nem quero falar disso.

Paulo, com a confiança de quem se achava experiente, retrucava:

— Você precisa de alguém que saiba o que tá fazendo, maninho.

A rotina da casa parecia harmoniosa, mesclando respeito e liberdade. Mas, desde que Enzo completara 18 anos, algo dentro dele começara a mudar. À noite, do quarto, ele ouvia os gemidos abafados vindos de Clara e Marcos. As paredes finas não escondiam o som do desejo: o ritmo dos corpos, os sussurros entrecortados e, às vezes, a voz grave de Marcos dizendo, rouco:

— Deixa eu comer esse cuzinho, Clara…

Clara, entre risos e suspiros, pedia:

— Faz menos barulho… o Enzo pode ouvir.

Mas Marcos, com um tom despreocupado, respondia:

— Relaxa, ele já é adulto. Ele sabe bem o que acontece aqui.

Esses momentos mexiam com Enzo de um jeito novo, que ele não sabia explicar. Não era apenas curiosidade — havia uma inquietação crescente. Ele também passou a perceber algo diferente nos olhares de Marcos: intensos, demorados, quase avaliativos, como se buscassem nele algo que nem o próprio padrasto compreendia.

Durante conversas banais ou no café da manhã, Enzo sentia o peso daqueles olhos castanhos, que pareciam despir sua alma.

Paulo, por outro lado, continuava sendo o irmão de consideração extrovertido e presente. Embora namorasse uma garota, não perdia a chance de provocar Enzo sobre sua vida amorosa. E, embora risse das piadas, Enzo sentia uma pontada de curiosidade quando Paulo falava sobre “ter uma experiência com alguém que sabe o que faz”.

Havia algo no jeito como Paulo o olhava — um brilho sutil, entre a brincadeira e um desejo velado — que deixava Enzo dividido entre o receio e a vontade de explorar o proibido.

Enquanto a casa seguia sua rotina aparentemente normal, uma tensão silenciosa crescia. Enzo sentia o peso de sua sexualidade florescendo justamente em um ambiente onde apoio, curiosidade e desejo começavam a se confundir.

E, naquela noite, ouvindo novamente os gemidos abafados do quarto ao lado, ele se pegou imaginando como seria se atravessasse a linha que, até então, só existia em seus pensamentos.

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Foto de perfil genéricaSantos__SPContos: 43Seguidores: 18Seguindo: 5Mensagem Escrevo sobre fantasias com homens adultos. Espero que goste, se delicie e goze muito com os meus textos. Não deixe de comentar e me dar 3 estrelas. Obrigado ♥️

Comentários

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CREIO QUE MARCOS E PAULO VÃO QUERER COMER O ENZO. QUESTÃO DE TEMPO E DE CANTADAS SEDUTORAS.

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Gostei da história,e promete ser boa .

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