O Teorema da Tentação - Parte 1

Um conto erótico de Arthurzinho
Categoria: Heterossexual
Contém 757 palavras
Data: 16/08/2025 22:21:01
Assuntos: Heterossexual

Arthur era um homem de números, de equações complexas e teoremas elegantes. A paixão pela matemática preenchia sua vida, deixando pouco espaço para as variáveis imprevisíveis das relações humanas. Casado, ele vivia em uma rotina de ordem e previsibilidade, onde a maior aventura era desvendar um novo algoritmo. Luna, no entanto, era a mais fascinante e perigosa das incógnitas, uma que ele não conseguia resolver.

Tudo começou com mensagens no WhatsApp, inocentes a princípio, sobre dúvidas na disciplina. Rapidamente, as conversas se desviaram para questões mais pessoais, a aluna ousando perguntar sobre seu casamento, sobre sua vida fora da universidade. Arthur, ingênuo em sua bolha acadêmica, tentava manter a linha profissional, mas a audácia de Luna era um ímã irresistível para sua curiosidade adormecida.

Semanas depois, ela o pegou sozinho na sala de aula, após o horário. A porta estava entreaberta, e a luz do corredor criava um jogo de sombras que tornava o ambiente ainda mais íntimo. Luna, com um sorriso malicioso, caminhou até ele, os olhos provocantes fixos nos seus. "Professor", a voz dela era um sussurro rouco, "preciso de uma aula particular… de algo que não está nos livros." Antes que ele pudesse reagir, a mão dela deslizou por seu braço, um toque leve que incendiou sua pele. O cheiro do perfume dela, uma mistura inebriante de jasmim e algo mais selvagem, preencheu o ar, misturando-se com o suor frio que brotava em sua testa.

Arthur tentou recuar, a mente gritando ética, profissionalismo. Mas o corpo de Luna, tão próximo, tão palpável, era uma distração poderosa. Ela o desafiou com um olhar, e ele sentiu um desejo inconfessável borbulhar em seu peito. Resistir àquela tentação, a conhecer uma mulher além de sua esposa, parecia uma batalha perdida.

A tensão sexual entre eles se tornou uma constante, um fio invisível que os conectava em cada aula, em cada troca de olhar. Ele notava como os olhos dela o seguiam, como ela se movia de forma calculada para exibir suas curvas, como cada sorriso parecia uma promessa velada. Seus teoremas começavam a parecer monótonos perto da complexidade que Luna representava.

Cansado da tortura silenciosa, e com a intenção de pôr um fim definitivo àqueles flertes, Arthur marcou um encontro com Luna. "Precisamos conversar pessoalmente", ele digitou, o coração batendo descompassadamente. O local era uma sala de estudos isolada, que ele imaginou ser neutra e formal.

Mas, ao vê-la, tudo ruiu. Luna estava ainda mais deslumbrante do que em suas fantasias, o corpo delineado por um tecido fino, os olhos faiscando com uma energia que o dominava. As palavras de repreensão morreram em sua garganta. Ela se aproximou, e o instinto, antes reprimido, tomou o controle. Ele a puxou para dentro da sala, fechando a porta com um baque surdo que ecoou no silêncio.

Seus lábios se encontraram com uma urgência que surpreendeu a ambos. O beijo era faminto, desesperado, uma explosão de desejo contido por semanas. As mãos de Arthur exploraram as curvas de Luna, sentindo a maciez da pele, a firmeza dos músculos. Ela o conduziu para uma das mesas, e sem hesitação começaram a tirar a roupa.

Foi então que ela o viu. Em toda a sua glória, o membro do professor Arthur imponente. Luna, que já havia conhecido outros homens, sentiu um lampejo de surpresa, um quase assombro. Isso era algo que ela não esperava, algo que ia além de sua experiência, e por um breve instante, uma pontada de intimidação a percorreu. Com um sorriso que mesclava audácia, medo e uma nova camada de curiosidade, ela se ajoelhou diante dele, e o que se seguiu foi o boquete mais maravilhoso da vida de Arthur. O mundo exterior desapareceu, restando apenas as sensações avassaladoras, o calor da boca dela, os movimentos experientes que o levaram ao êxtase. Ele gemeu o nome dela, um som gutural que não reconhecia como seu.

Uma semana depois, o encontro "educacional" se repetiu. Desta vez, na privacidade do apartamento dela, Luna tomou a iniciativa. Com uma audácia que o deixava sem ar, ela o puxou para o quarto. "Professor", sussurrou ela, os olhos brilhando com determinação, "hoje a aula será mais profunda." E com um empurrão suave, ela o guiou para a cama, virando-se e se apoiando de quatro, convidando-o para uma imersão total. Ele sabia que estava cruzando um ponto sem retorno, mas a tentação de desvendar cada segredo de Luna era irresistível. O teorema da tentação havia sido provado.

O que o professor Arthur descobrirá sobre os limites de seu desejo nas próximas aulas com Luna?

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Comentários

Foto de perfil de Samas

O professor vai descobrir que a matemática é uma Ciência exata na qual ele domina mas mas na Biologia ela tira de letra 😁

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