Janjão Cossasaco chegou na parada de ônibus pra esperar a condução das 7:00 que sempre pega pra ir trabalhar — em Terra Quente os ônibus cumprem os horários. Ele é programador numa pequena empresa de desenvolvimento de aplicativos pra pequenos negócios. A viagem dura cerca de 40 minutos e, como entra às 8:00, aproveita os quase 20 minutos que tem pra tomar café no quiosque da tia Úrsula, a mulher mais rabuda e gostosa que conhecia.
Janjão é um cara pacato. Não tem vida social. Não pega ninguém. Só vive no mundo dos códigos que desenvolve de modo obsessivo.
Porém, isso não significa que tivesse desejos, sobretudo os carnais. Quando não está programando, só pensa em sexo. Certo dia, desejou a tia Úrsula. Imaginou que ambos trocavam telefones e marcavam um jantar. Nesse encontro a conversa ficava quente e eles iam pra casa dela. Janjão a imaginava como tendo um beijo macio, seios com auréolas grandes e bicos pontudos, e uma buceta grande, gorda e gulosa. Ele pensou em comer ela num papai e mamãe com ele de joelhos e segurando as pernas dela pra que a buceta da coroa ficasse sempre amostra com o seu pau indo e voltando, alternando com a visão dos seus seios tremilicando a cada mínimo movimento que faziam. No fim, tirava o pau pra gozar fora, em que saiam dois jatos: um melecava sua barriga até o seio esquerdo; o outro, checava até sua boca, na qual finalizaria a transa com um beijo melado da porra. Outra vez, imaginou-se recomendo a ex-namorada maconheira da faculdade. Eles sempre transavam chapados e faziam de tudo nas longas noite de sexo jovial. O que ele queria reviver era quando ele fudia o cuzinho dela de ladinho. Imaginava ela olhando pra ele com cara de safada mordendo o lábio inferior, seus pequenos seios de auréolas pequenas e biquinhos delicados fazendo movimentozinhos, e a sua bunda magra e redonda aguentando o bate-estacas do seu pau. Pensava em gozar fazendo força pra chegar no mais profundo no rabo dela. Por fim, ontem havia imaginado comendo a única colega de trabalho que tinha. Imaginou dos dois ficando até tarde sozinhos no trabalho pra entregar um serviço, e num dado momento, em vez de ela pegar no mouse enquanto ele mostrava o funcionamento do aplicativo compilado, ela pegava no seu salame; beijavam-se, tiravam a roupa e transaram ali mesmo. Pensou nela sendo fudida com ela de costas pra ele e em cima da poltrona do chefe deles. Ele olhava pra costa cor de jabuticaba toda definida na academia. Pensou nos seios médios dela com auréolas escuras e bicos escondidos, segurava nas suas ancas fortes pra bater sua virilha no bumbum durinho da colega, enquanto fudia a buceta pequena e desenhada toda babada. Seria um sexo lento pra se curtir cada momento com intenso prazer, e depois de um bom tempo metendo, ele pedia pra ela chupar pra que gozasse na boca dela.
Todo dia Janjão se imaginava transando com alguém diferente. Às vezes com conhecidas outras vezes com desconhecidas. Quando chegava em casa, batia o seu punhetão diário, consumando os pensamentos libidinosos intermitentes que acumulava. Um punheteiro na sua solidão.
Seu ônibus então apareceu e ele fez sinal. Ao passar a catraca, notou que só havia um lugar disponível pra sentar, e era ao lado de uma mulher que estava com uma das mãos no rosto. Parecia perturbada. Sentou-se. A desconhecida soluçou. Ela tentava segurar o choro em meio a tanta gente estranha. Janjão a olhou no canto do olho. Ela era magra, longos cabelos loiros grisalhos, e com pele cor de manga rosa.
De repente, ela desaba aos prantos contidos. Enxugava os olhos com a manga da camisa. Janjão ficou com dó. Ninguém notava o sofrimento dela exceto ele. Mais uma leva de forte choro discreto. Então, Janjão com coragem perguntou:
— Moça, você precisa de ajuda?
— Me abraça, por favor?! — respondeu a desconhecida com rosto inchado, embora tivesse contornos do rosto bem definidas, delicados lábios finos e olhos de mel entristecidos.
— É... Tá bem... — assentiu sem jeito Janjão, abraçando-a. A desconhecida enterrou o rosto no peito dele pra que os demais não notassem a sua melancolia.
Janjão não sabia o que fazer. O cheiro dela era suave. A pele, macia. A desconhecida se acalmou. Dado momento, a sua cabeça sobe, passa pelo pescoço de Janjão — arrepio —, e seus lábios chegam aos seu ouvido:
— Bora descer? — sussurrou ela. Janjão ficou incrédulo. Mas estava convalescido em ajudar a moça. Qualquer coisa pegaria um Uber pra ir pro trabalho. Aceitou a proposta.
Eles desceram numa avenida conhecida como Mário Fodas devido à quantidade de motéis existentes na via. A desconhecida pegou na mão de Janjão e o conduziu na direção da entrada discreta de um dos motéis.
Eles pagaram um quarto por meia hora. Ao entrarem, ela logo o agarrou e beijou-o. Caíram na cama. Ela por cima, tirou a camisa e o sutiã, mostrando seus seios pequenos, de auréolas rosadas pequenas com bicos escondidos. Ela levou os peitos até a boca de Janjão, que chupou-os e lambeu-os com a ponta da língua, ficando ela com os bicos durinhos e pontiagudos. Em seguida, ela o ajudou a tirar a blusa. Beijou-o na boca, no pescoço e lambeu os mamilos. Janjão gemia com a dedicação dela.
Depois, a desconhecida desceu até a barriga de Janjão. Cheirava e beijava com delicadeza cada pedaço. Nunca haviam feito isso antes com ele. Tanto que ele descobriu que em ambos os flancos sentia cócegas excitantes de se contorcer todo. Então, ela desceu mais, abriu e tirou a calça dele, depois a cueca e estava lá o bichão duro. A desconhecida pegou a sua manjuba com uma das mãos e começou a cheirá-lo de cima a baixo, o que deixou o homem louco de ansiedade. Até que ela subitamente subiu com uma lambida cheia. Na cabecinha, ela começou a lamber com a ponta da língua parecendo gato bebendo leite. Janjão revirava os olhos. Então, o bola-gato começou. Descida devagar e leve, subida rápida e bem sugada. Janjão apertava a colcha com firmeza. Vai e vem. Ele nem ousaria intervir. Vem e vai.
Depois de um tempo, a desconhecida passou às bolas. Primeiro a direita, depois a esquerda, enquanto punhetava de leve pau. Desceu mais a fundo chegando ao cu de Janjão. Ela lambia-o, beijava-o e sugava-o. O homem tava tonto de tanto prazer.
A desconhecida solta o jubileu de Janjão, levanta-se, tira a calça e calcinha. Ela pede pra ele ficar de joelhos em cima da cama. A mulher grisalha vai em sua direção e senta. A buceta dela desliza no pau de Janjão sem qualquer atrito até o talo. O movimento sinuoso começa bem devagar. A desconhecida esquenta e então pede:
— Me aperta...
— Comé?...
— Me aperta!...
Janjão a envolve com os braços dando um abraço forte. Ela bota mais velocidade no movimento da buceta.
— Me aperta!!...
Janjão põe mais força. Ela geme alto e fica mais intensa.
— Me aperta!!!...
Janjão põe mais firmeza. A desconhecida se descontrola. A buceta dela com o pau dele espumam.
— Aaah!!!... — goza a mulher grisalha... Mas faltava Janjão.
— Cê vai gozar na minha costa... — disse a desconhecida desencaixando e deitando de bruços na cama. Janjão, então, foi pra cima dela, encaixando suas bolas no vão quentinho entre bunda dela e as pernas, e começou a tocar sua especialidade. Ele olhava pra costa da desconhecida e não acreditava que estava ali. Ele lembrava de tudo inédito que ela fez. Ele sentia as bolas meladas do sexo dela. Começou a tremer. E gozou... Gozou tanto... Gozou longe... Lustrou a costa da mulher grisalha de gala.
Janjão caiu do lado dela exaurido.
— Cê tá melhor?... — perguntou ele arfando. A desconhecida se levantou, banhou, vestiu-se e na porta de costas pra ele:
— Obrigada... — disse ela indo embora logo em seguida. Janjão olhou a hora e faltavam 5 minutos pra bater a meia hora. Ele se apressou e foi pro trabalho. Nos momentos vagos só se imaginava transando com a chorona do busão. E quando chegou em casa manteve seu funcionamento padrão: masturbanho.
No dia seguinte, se deparou com a mulher grisalha ao subir no ônibus. Ela olhava com um sorriso leve pela janela escutando música pelo fone de ouvido. Totalmente diferente do dia anterior. Ele sentou do lado dela. Não se falaram sequer se entre olharam quando ela se levantou pra descer. Será que aconteceu mesmo? A vida seguiu sem que eles nunca se conhecessem de fato. E nesse dia Janjão se imaginou transando com a professora de inglês do Ensino Médio.