[Saga da Esposa Corrompida] - Capitulo 15 - Nayra no Limite do Prazer

Um conto erótico de Roux
Categoria: Heterossexual
Contém 2531 palavras
Data: 15/08/2025 23:35:58
Última revisão: 15/08/2025 23:59:44

Capítulo 15 – Nayra no Limite do Prazer

O tempo não parava, e as semanas desde aquela fase leve, cheia de provocações silenciosas, foram passando. Nayra estava diferente. Mais solta, rindo fácil, permitindo-se um jogo de provocações que antes parecia tabu. Não era mais só no sexo: as indiretas tinham invadido até as conversas do dia a dia, com aquela tensão gostosa e incerta que dava nó no estômago.

Jeffi notava tudo com um sorriso quase invisível. Não precisava falar alto. Ela não evitava mais os assuntos sobre “outro homem”. Até brincava com aquilo, provocava, testava limites, mas sempre mantendo o controle no canto da mente. Um passo que parecia pequeno era, para Nayra, gigantesco. E para Jeffi, o cenário perfeito.

Foi numa conversa casual, qualquer coisa jogada no meio do café da manhã, que Jeffi soltou:

— Meu primo Landim vai passar uns dias aqui. Tem um trampo na cidade, vai precisar ficar uma temporada.

Jeffi mencionou de maneira natural, curioso para ver como Nayra reagiria.

— É um cara tranquilo, sabe? Educado, trabalha firme. Diferente desses caras de festa, entende? — falou com um tom de constatação, mais do que elogio.

Nayra deu um “hm”, desinteressada, mas não tirou os olhos dele.

Nos dias seguintes, o nome “Landim” surgiu esporadicamente. Jeffi não forçava, só colocava ali, entre uma conversa e outra, como se fosse parte natural do cotidiano. Nada demais, mas suficiente para que aquele nome começasse a ganhar espaço na cabeça dela.

E quando a noite chegou, não era um momento qualquer.

No meio da transa, com a respiração entrecortada e o corpo quase gritando, Jeffi falou baixinho, misturando desejo e provocação contida:

— Aposto que o Landim ia pirar se te visse assim...

Nayra congelou por um segundo. Não porque estava assustada, mas porque aquilo mexeu com algo estranho dentro dela. Fingiu desconforto, empurrou-o de leve, jogou um “para com isso” meio brincalhão, mas não negou a provocação. Jeffi, paciente como um jogador de xadrez, sabia que o incômodo era mais do que isso: era o despertar de uma faísca que ele mesmo havia acendido.

Naquela noite, não era só sexo. Era um campo minado de possibilidades que só eles entendiam. Jeffi não precisou dizer mais nada: Nayra já estava no jogo.

Quando Landim chegou, tudo parecia esperado.

Um rapaz educado, calmo, sorriso fácil. Nada exagerado, nada ameaçador. Jeffi recebeu-o, com a cordialidade de sempre, como quem apresenta um convidado qualquer. Mas nos detalhes, a tensão era outra. Jeffi observava silencioso a reação de Nayra, e ela não conseguia evitar os olhares de curiosidade sempre que Landim estava por perto.

Nos primeiros dias, Jeffi criou situações em que Nayra e Landim pudessem ficar sozinhos — encontros casuais na cozinha, uma conversa rápida na sala, um pedido para ajudar com alguma coisa da casa. Tudo natural, como se fosse coincidência.

Jeffi fazia elogios sutis a Nayra na frente do primo, deixando clara uma posse camuflada, uma marca invisível que dizia: “Ela é minha, mas pode olhar”.

Nayra percebeu que, apesar de tudo, Landim era um cara tranquilo. Nos dias em que ele ficou em casa, a maior parte das conversas deles foi sobre coisas simples — o tempo, séries, uns livros que ela mencionava. Nada de forçar intimidade, nada de conversas desconfortáveis. Apenas aquele papo que acontece quando duas pessoas estão à vontade na mesma sala, sem pressa, sem cobrança.

Ela achava Landim bonito. Não daquele jeito de parar tudo, mas tinha algo nele que chamava atenção — talvez o jeito despreocupado, o sorriso fácil. Uma beleza natural, que não gritava, apenas deixava um eco no olhar.

Em uma tarde, sentados no quintal, dividindo um sorvete, ele comentou, rindo:

— Sabe que você tem um jeito diferente, né? Não é daquelas que se abalam fácil.

Nayra sorriu, sentindo uma pontada estranha no peito, um reconhecimento silencioso. Ela respondeu com risada leve:

— Ah, isso aí é defeito de fábrica.

Simples, despretensioso, mas para ela era como se tivesse descoberto um outro lado de si mesma, longe dos olhares e das cobranças.

Nayra sentia o jogo, mas não o confrontava. Parte dela gostava do risco, do mistério, do poder daquela nova dinâmica que estava aprendendo a manejar. Outra parte ainda ouvia a voz antiga da culpa, ecoando lá no fundo, tentando controlar as bordas daquela liberdade que Jeffi desenhava.

Foi num jantar simples, à noite, com luz baixa criando clima mais íntimo, que Landim soltou quase sem pensar:

— Tá diferente... mais bonita ainda.

Jeffi riu, fingindo surpresa:

— Ah, então vai ter briga, hein? — olhou nos olhos de Nayra com brilho meio de troça, meio de convite.

Nayra riu junto, mas mais tarde, após o sexo, no banho, confrontou Jeffi:

— Você mencionou o Landim no meio do sexo... Achei meio estranho.

Jeffi, deitado, ergueu uma sobrancelha, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

— Ah, só passou pela cabeça, sabe? Não tem muita lógica, só uma ideia que apareceu no momento. E antes você parecia curtir a ideia quando falava o nome dele...

Ela cruzou os braços, tentando disfarçar o incômodo.

— É, mas antes era diferente, agora ele tá aqui, perto da gente, e você fala dele assim... De repente. Não sei se é só coincidência.

Jeffi deu um sorriso leve, enigmático.

— Coincidência ou não, é só um pensamento. Nada que precisemos decifrar demais.

Nayra olhou para ele, desconfiada, sem saber o que dizer.

— Só achei estranho mesmo.

Jeffi se aproximou e passou a mão no cabelo dela com calma.

— Estranho pode ser bom às vezes. Faz a gente pensar diferente. Sem pressão.

Ela respirou fundo, sentindo o peso daquela ambiguidade.

— É, talvez. Só quero que a gente continue no mesmo ritmo, sem atropelar nada.

Jeffi beijou a testa dela, tranquilo.

— Sempre no ritmo certo, Nayra. Do nosso jeito.

Aquela frase, dita como quem não pensa muito, ficou ecoando. Jeffi mantinha o ar tranquilo, como se tudo fosse apenas mais um momento deles. Mas, de algum jeito, parecia conduzir a conversa exatamente para onde queria.

Sozinha, Nayra se pegou mais de uma vez revisitando o olhar de Landim naquela noite. Um olhar que ficou gravado na pele, silencioso, incômodo. Ela imaginou, só por um segundo, o que poderia acontecer se aquele jogo fosse levado um pouco mais longe. Mas logo cortou o pensamento. Não era hora de se perder em fantasias soltas.

Ela ficou ali, parada, sentindo o peso daquela dúvida apertar o peito. A mente querendo fugir, mas o corpo já meio preso àquilo.

Jeffi, do outro lado da porta, escutava em silêncio, sabendo que a primeira fagulha já tinha acendido. E que dali pra frente, o jogo seria mais perigoso — mas, para ele, muito mais controlado.

Nayra começou a perceber pequenas mudanças em si mesma quando Landim estava por perto. Não eram olhares maliciosos, nem gestos explícitos — era algo mais sutil. O jeito como ele sorria quando ela falava algo engraçado, a atenção quase automática que dava a pequenos detalhes, como puxar sua cadeira ou segurar a porta. Cada gesto simples enviava um choque que subia por sua espinha e aquecia seu abdômen, deixando-a consciente do próprio corpo de maneiras que ela não entendia totalmente.

Os encontros casuais com Landim se tornaram pequenos momentos de eletricidade silenciosa. Caminhar lado a lado pelo corredor, conversar sobre assuntos triviais, rir de piadas bobas — tudo parecia carregar uma tensão invisível. Nayra sentia seu coração acelerar sem motivo aparente, pernas que tremiam discretamente, respiração que se tornava mais rápida quando ele chegava perto. Ela sabia que estava sendo física e emocionalmente afetada, mas ainda não sabia se queria resistir ou se entregar à sensação.

Enquanto isso, Jeffi notava essas mudanças com atenção silenciosa. Ele e Nayra conversavam discretamente sobre Landim, explorando seus sentimentos e curiosidades. Ela confessou:

--- Sabe, às vezes parece que meu corpo reage sozinho quando ele está perto. Não é só atração… é diferente.

Jeffi, sorrindo de maneira compreensiva, respondeu:

--- Se você sente isso, talvez seja seguro explorar… mas devagar. Juntos.

Eles combinaram que qualquer passo dado seria consciente, consentido e compartilhado.

Com a decisão tomada, Nayra começou a observar Landim de forma mais consciente. Ele era carinhoso sem perceber, brincava com Isa, atento sem forçar nada.

Um dia, enquanto eles almoçavam juntos, ele fez um comentário casual sobre sua postura e como ela transmitia confiança. O simples elogio disparou uma onda de calor em Nayra, deixando-a corada. Pequenos toques — um braço que roçava o dela, uma mão estendida para ajudá-la a se levantar — começaram a ter significado diferente, levando a mente dela a associar cada gesto com excitação contida.

Finalmente, após semanas de pequenas interações, risadas e gestos carregados de tensão, Nayra e Jeffi sentiram que estavam prontos. Uma noite, sentados no sofá, ela se virou para ele com um brilho tímido nos olhos.

--- Jeffi… acho que posso querer ir um pouco além com o Landim… Você acha que seria seguro?

Jeffi, respirando fundo, segurou sua mão:

--- Se você quer, podemos explorar juntos. Tudo no seu ritmo. Ele merece ser convidado com cuidado, nada de pressão.

O dia de falar com Landim chegou. Nayra se preparou mentalmente, sentindo um frio na barriga que misturava medo, desejo e expectativa. Jeffi estava ao lado dela, sorrindo e transmitindo confiança. Quando se aproximaram de Landim, ela respirou fundo e começou:

--- Landim… tem algo que a gente vem pensando… algo que talvez possamos experimentar juntos… você estaria aberto a conversar sobre isso?

Landim franziu a testa, confuso, sem saber se ria ou se se assustava.

--- Experimentar juntos? Tipo… o quê exatamente? Vocês tão me deixando meio perdido aqui…

Nayra deu um passo à frente, sentindo a mão de Jeffi roçar a dela, e falou com um tom firme, mas suave:

--- Não é nada obrigatório… é só algo que a gente tem curiosidade de explorar, mas quer que seja seguro e consensual. A gente queria te incluir porque confiamos em você.

Landim engoliu em seco, piscando várias vezes.

--- Espera… vocês tão falando sério? Tipo… mesmo sério? Eu… eu não sei se tô entendendo direito…

Jeffi deu um sorriso calmo, quase brincalhão, tentando aliviar a tensão.

--- A ideia é simples, Landim. Nada forçado, nada que você não queira. Só queremos explorar juntos, ver se faz sentido, se é algo que combina com a gente.

Landim recuou um pouco, apoiando-se na mesa.

--- Uau… eu… nunca pensei que… vocês iam chegar nesse ponto. Eu… não sei o que dizer agora. É… inesperado.

Nayra respirou fundo e olhou para ele com sinceridade.

--- Não precisa decidir agora. A gente só queria abrir o assunto, ver se você estaria disposto a conversar mais sobre isso, sem pressa.

Landim coçou a nuca, ainda surpreso, e finalmente deu um meio sorriso nervoso.

--- Tá… ok. Acho que… posso ouvir vocês, ver o que têm em mente. Mas, sério, tô confuso pra caramba aqui.

Jeffi riu baixinho, encostando o ombro no de Nayra.

--- Confuso é normal, Landim. Prometemos que vai ser leve e divertido. Sem pressão.

Landim assentiu, ainda balançando a cabeça.

--- Beleza… então, vamos ver o que vocês estão planejando. Mas, sinceramente, nunca pensei que ia entrar numa conversa dessas na minha vida.

Nayra sorriu, sentindo a tensão se transformar em expectativa, enquanto Jeffi apertava discretamente sua mão, como um lembrete silencioso de que estavam juntos nessa.

No dia seguinte, à noite, depois que todos chegaram do trabalho, e após o jantar, Landim chamou Jeffi e Nayra para conversar, respirou fundo, tentando organizar a mente.

--- Ok… acho que agora estou pronto pra ver como isso vai rolar.

Nayra sorriu, sentindo uma mistura de nervosismo e excitação. Jeffi apertou sua mão discretamente, um lembrete silencioso de que estavam juntos nisso. Ele percebeu o leve tremor no corpo dela, a tensão que se transformava em expectativa. Era exatamente esse o efeito que eles queriam.

Eles foram para o quarto de Jeffi e Nayra, e aos poucos a conversa se transformou em gestos: olhares demorados, toques sutis nas mãos, aproximação que parecia casual, mas carregada de intenção. Nayra sentia o calor do corpo de Landim, o peso da atenção dele, e um frio na barriga que não era medo, mas antecipação. Cada gesto seu despertava algo dentro dela, uma mistura de poder e vulnerabilidade que a fazia se sentir viva de um jeito novo.

Enquanto isso, Jeffi observava em silêncio, absorvendo cada detalhe. Não havia pressa, nem tensão forçada. Ele via Nayra se entregando aos sentidos, percebendo cada toque e respiração. Seu coração batia acelerado, mas não por ciúmes— era a satisfação silenciosa de ver sua estratégia se desenrolando, de ver a liberdade que ele vinha construindo na consciência e no corpo dela.

Nayra sentia-se cada vez mais conectada com Landim, o mundo ao redor se apagando aos poucos. Os toques dele eram gentis, exploratórios, despertando sensações que ela não sabia que existiam dentro dela. Cada aproximação, cada roçar de pele, era uma descoberta. Ela percebeu seu próprio corpo reagindo de formas inesperadas, a mente lutando entre o desejo e a consciência de que tudo aquilo era uma experiência, segura e consensual.

Jeffi percebia cada mudança sutil na expressão dela, cada suspiro que escapava. Ele sentiu uma onda de orgulho silencioso: ela estava se permitindo sentir, explorar, sem medo, e ao mesmo tempo, a entrega não diminuía o vínculo que eles compartilhavam. Era curioso, fascinante, e um pouco arrebatador.

Nayra sentia o coração disparado, o corpo quente, mas sua mente também estava viva, absorvendo cada sensação, cada toque, cada nuance da proximidade de Landim. A experiência era física, mas também profundamente psicológica, mexendo com sua percepção de si mesma, com sua sensualidade e curiosidade.

Jeffi continuava ali, perto o suficiente para sentir o clima, mas sem interferir. Observava com atenção e respeito, permitindo que Nayra explorasse cada sensação, cada descoberta. Ele sabia que cada sorriso dela, cada gesto de entrega, era a confirmação de que a jornada que ele cuidadosamente construiu estava funcionando, cada semente plantada estava germinando, de que ela estava descobrindo camadas novas de si mesma.

A tensão chegou a um ponto em que palavras se tornaram desnecessárias. Landim ajoelhado atrás dela, devorando com vontade a vagina de Nayra. Ela estava gemendo, se apoiando na cama, e ao ver Jeffi, sorriu de um jeito malicioso, suando tesão.

— Vem cá me dar um beijo, amor — disse ela, ofegante

Landim chupou Nayra com mais vontade ainda. Após o beijo, Jeffi se sentou, observando. Não havia ciúmes. Havia adoração. Satisfação. Reconhecimento. Nayra olhava pra ele entre os gemidos. Estava entregue, deliciosa, livre.

Depois do oral, Nayra se deitou na cama, e Landim a penetrou com vontade. Jeffi observava cada reação dela, cada suspiro, cada movimento do corpo. Era ali que ele via o código interno dela quebrando de vez. Naquele momento, Nayra não era mais a mulher moralista de antes. Naquele momento, agora ela só era uma mulher desejada, livre e ciente do próprio poder. E ele, Jeffi, era o arquiteto dessa transformação.

O segundo chifre tinha acontecido. E dessa vez, sem culpa. Planejado.

Quando tudo terminou, Nayra se deitou nos braços de Jeffi. Landim foi pro banho. Ela estava cansada, satisfeita, radiante.

E assim, naquela noite quente e inesquecível, a relação deles dava mais um passo rumo ao inusitado, ao erótico, ao profundo. Nayra estava se transformando. E Jeffi estava cada vez mais apaixonado pela mulher que ela se tornava. E que ele transformara.

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Comentários

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Eu li e me surpreendeu esse convite para que o primo sortudo do Jeffi possa " interagir* com o casal,pois a Nayara estava ,digamos fascinada por outra pessoa no capítulo anterior. Achei que ela fosse dar chance a esse cara ou quem sabe dar outra chance ao Médico .

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A linha da liberdade foi ultrapassada. A questão é que Nayra pode ir além, fora do controle do marido. O que nos aguarda em um conto próximo?

Convido a lerem e curtirem meus contos. Estarei atualizando em breve

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Desculpas pelo atraso. Foram dias importantes no trabalho, muitas viagens pegando rodovia, fazendo transporte. Agradeço pela paciência.

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Não tem problema,afinal você tem uma vida( Pessoal, profissional) fora do site. Ainda bem que não deu uma resposta avisando que iria demorar um pouco pois muitos autores somem e jamos ficamos sabendo a sequência da série.

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