Fudendo no carro

Um conto erótico de Laydhe escritora
Categoria: Heterossexual
Contém 475 palavras
Data: 15/08/2025 19:47:52
Assuntos: Heterossexual

A noite estava úmida, e a cidade parecia adormecida.

O carro estava parado em um canto discreto, longe de qualquer olhar curioso.

Lá dentro, o ar era quente e denso, carregado de algo que não se explicava com palavras.

Eu te observava de perto, sentindo o peso do seu olhar sobre mim.

Havia um silêncio cúmplice, como se nossos corpos conversassem sozinhos.

Apenas a luz fraca dos postes recortava seu rosto, destacando o brilho nos seus olhos — um brilho que eu sabia ler muito bem.

Me inclinei lentamente, e minha mão encontrou o caminho até seu rosto, traçando a curva suave da sua mandíbula até chegar ao canto dos seus lábios.

Você fechou os olhos quando a ponta dos meus dedos roçou sua pele, e eu senti seu corpo estremecer de leve.

Nossos lábios se encontraram num beijo lento, profundo, explorando cada segundo, como quem degusta algo raro.

O gosto da sua boca me incendiava, e minha outra mão começou a explorar, sem pressa, os contornos do seu corpo.

O espaço apertado do carro nos forçava a ficar colados, e eu podia sentir o calor atravessando nossas roupas.

Meus dedos desciam pela lateral do seu corpo, encontrando pontos sensíveis que arrancavam de você suspiros quase involuntários.

A cada toque, sua respiração acelerava, e o som dela se misturava ao meu próprio fôlego pesado.

Você se aproximou mais, seu corpo buscando o meu com urgência disfarçada.

Nossas bocas se encontravam e se separavam num jogo de desejo, como se cada beijo fosse a preparação para o próximo.

A chuva fina começou a cair lá fora, batendo nos vidros e criando uma melodia suave que contrastava com a tempestade que crescia entre nós.

Me aproximei do seu ouvido e deixei minha voz baixa e grave, quase um sussurro:

— Eu poderia ficar a noite inteira aqui, te provocando assim.

Senti seu corpo responder antes mesmo de qualquer palavra.

Você inclinou a cabeça, me dando espaço para que meus lábios descessem pelo seu pescoço, marcando o caminho com beijos quentes e demorados.

O carro parecia menor a cada movimento.

Minhas mãos agora exploravam sem timidez, e a forma como você se encaixava contra mim era a prova de que estávamos no limite.

A tensão era tanta que até o ar parecia mais denso.

Quando nossos olhos se encontraram de novo, não havia mais silêncio, apenas a certeza do que viria a seguir.

O mundo lá fora sumiu.

O vidro embaçado escondia nossos corpos colados, nossas mãos inquietas e a urgência que já não se continha.

E então, como se o tempo se rendesse a nós, tudo se perdeu no calor, no som dos nossos gemidos abafados e no prazer que não poderia ser contido.

Quando a respiração voltou ao ritmo normal, restou apenas o calor impregnado no ar e a sensação de que aquela noite ficaria marcada para sempre.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Laydhe a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários