De PlayBoy a Puta: Uma Aventura Gay PARTE 2/6

Um conto erótico de Santiago P
Categoria: Gay
Contém 3037 palavras
Data: 02/08/2025 05:34:03
Assuntos: Gay

PARTE 2

De repente, senti um aperto no peito, como se estivesse me sufocando. Abri os olhos. O quarto tava um breu. Um puxão na minha calça de pijama me pegou desprevenido. Agarrei o cós, mas a força que puxava era bruta, arrancando ela de mim.

Tentei gritar, empurrar o que quer que tava em cima. Minhas pernas foram abertas com um chute, e senti algo grande, quente, entre elas. Mesmo virgem, sabia o que era. Tava tão escuro que eu não enxergava nada, mas soquei o ar, torcendo pra acertar o que me prendia. Um peso enorme caiu sobre mim, me esmagando contra o colchão, me travando ali.

Dois olhos vermelhos brilharam acima de mim, e uma coluna grossa de carne forçou entre minhas pernas, invadindo meu cu. A cabeça entrou, e eu gritei de dor.

Uma voz ecoou nos meus ouvidos: “Vou te ter.”

“Meu Deus, me ajuda!”

Caí no chão com um baque. Gritei, chutando pra afastar o peso. De repente, percebi que estava no chão, embolado nos cobertores. Era só um pesadelo. Me arrastei, soluçando, até o banheiro. Tomei um banho, me vesti, ainda com as pernas bambas.

Era domingo, então peguei o ônibus pra igreja.

Olhei o relógio enquanto corria pra dentro. Cheguei na hora da missa. Mergulhei os dedos na água benta, fiz o sinal da cruz e sentei perto do fundo. Depois da missa, apertei a mão do Padre José Carlos na saída.

“Que bom que veio, Paulinho . Tá de boa?”, perguntou, com uma cara preocupada.

“Tô, Padre. Só dormi mal ontem. Valeu.”

Ele apertou minha mão de novo, deu um tapinha e fui pra casa. Fiz as tarefas e tirei um cochilo no sofá antes do trampo. Cheguei mais cedo no hospital, malhei na academia, tentando acalmar a cabeça.

Depois do treino, tomei um banho rápido, vesti o uniforme e fui pra enfermaria.

Enquanto guardava minhas coisas no armário, Patrick entrou. Abriu o armário e tirou o casaco. Tava pior que antes.

“Patrick, tu tá bem?”

Ele me olhou, tossiu no cotovelo e, quando afastou o braço, tinha sangue escorrendo pelo queixo. Olhou o cotovelo ensanguentado, depois pra mim, em choque. Corri até ele, segurei o braço enquanto os joelhos dele fraquejavam. Os olhos reviraram, e ele desabou no chão, desmaiado.

Patrick foi internado depois do exame. Não era só um resfriado. Sem ele no turno, eu tava correndo o tempo todo.

Quando meu turno acabou, desci pra ver como ele estava. Parecia gelado, pálido, mas suava pra caramba. O cabelo estava grudado na cabeça.

Patrick parecia dormir, mas nada tranquilo. Choramingava, tremia, balançando a cabeça de um lado pro outro.

Mesmo não sendo lá amigos, senti um aperto por ele. Me aproximei e toquei o braço dele pra tentar acalmar. Um arrepio gelado subiu da mão pro braço, e puxei a mão na hora.

De repente, ele se endireitou, e a mão dele voou pro meu pescoço, apertando com força. Não conseguia respirar, agarrei as mãos dele com as minhas. Ele tava forte pra caramba, e eu não conseguia soltar. Os olhos estavam vermelhos, me fuzilando com ódio. Os lábios secos, rachados, se abriram, e a língua saiu, serpenteando.

A voz saiu rouca, seca: “Fica longe dele.”

Quando estava quase apagando, a cara dele ficou vazia, e ele me soltou, desabando na cama. Agarrei a garganta, ofegante. Recuei, batendo na parede. Meu coração estava na boca. Patrick parecia dormir, mas eu não ousava dar as costas. Deslizei pela parede até a porta, virei e corri.

Bati de frente com o Zeke. Ele me pegou no colo como se eu fosse um boneco. Me prensou contra a parede com o corpão dele. Os quadris dele apertaram contra mim, e senti o pau duro, grande, cutucando minha barriga. As cenas do pesadelo voltaram com tudo. Comecei a hiperventilar, empurrando ele com força.

Dois médicos dobraram a esquina, e ele me soltou.

“Olha por onde anda, pequeno”, disse, com um sorrisinho torto, sinistro.

Virou e entrou no quarto do Patrick. Corri pro elevador o mais rápido que pude.

Tava tremendo quando saí do elevador e fui pro saguão pegar minhas coisas.

O Dr. Almeida apareceu com uma xícara de café, e quase esbarrei nele.

“Paulinho ? Tá de boa? Parece que viu um fantasma.”

“Eu não… quer dizer… eu…”

Ele botou a mão na minha testa.

“Tá quente. Vem, deixa eu te dar uma olhada.”

“Tô de boa.”

“Só um segundo.”

Suspirei e segui ele até uma sala de exame. Sentei na cama. Ele mediu minha temperatura, checou as glândulas e olhou minha garganta.

“Tá com uns hematomas aqui? Sua temperatura está meio alta. Toma aspirina. Se não melhorar, me avisa na hora.”

“Valeu.”

“Por nada, Paulinho .”

O doutor deu um tapinha na minha perna. Pulei da cama, fui pra sala de descanso, peguei meu casaco e bolsa. Cruzei o estacionamento até o ponto de ônibus. Olhei pro outro lado da rua, pra igreja.

Não estava pJosé Carlosto pra ir pra casa. Pensei que, se ficasse um pouco na igreja, talvez acalmasse os nervos. Atravessei a rua e entrei.

A igreja estava vazia, silenciosa. Mergulhei os dedos na água benta e fiz o sinal da cruz. Caminhei até o meio do corredor, fiz uma genuflexão e sentei num banco.

Um vitral me puxou o olhar. Um anjo, pé em cima de um dragão alado, a espada cravada no coração da fera. São Miguel Arcanjo matando o diabo.

Fechei os olhos, ajoelhei e rezei.

São Miguel Arcanjo,

defende-nos na batalha;

seja nossa proteção contra a maldade

e ciladas do diabo.

Que Deus o repreenda, humildemente oramos:

e tu, ó Príncipe da hoste celestial,

pelo poder de Deus,

lança no inferno Satanás e todos os espíritos malignos

que vagam pelo mundo buscando a ruína das almas.

Amém.

Fiz o sinal da cruz e sentei de novo no banco.

“Fala, Paulinho .”

Dei um pulinho de susto e olhei pra cima. Mike, o cara fortão que vi outro dia, estava do lado do banco, sorrindo. Meu coração disparou, mas, estranhamente, me senti à vontade. Olhei pro vitral, depois pra ele. Os dois, musculosos, cabelo escuro comprido. Sorri de volta.

Deslizei no banco e bati a mão no assento. Mike sentou do meu lado. Não conseguia tirar os olhos da cara bonita dele. Sabia que estava sorrindo feito bobo, mas não me segurava.

“Tá de boa?”, perguntou, baixinho.

“Fala, Mike”, respondi. “Tô de boa. Foi um dia esquisito no trampo, mas tô tranquilo.”

“Ah. Trabalha no hospital, né?”

Os olhos dele desceram pelo meu uniforme azul.

“É. Sou enfermeiro no Mercy Hospital.”

As portas abriram, e um grupo entrou. Parecia uma comitiva de casamento, chegando para um ensaio. O Padre José Carlos apareceu, cumprimentou todo mundo, deu um sorriso e acenou pra mim e pro Mike, depois voltou para noiva.

Mike se levantou e fez sinal pra eu ir com ele. Levantei e saí atrás. Fechamos os casacos e descemos as escadas.

Enfiei as mãos nos bolsos, meio sem jeito. Queria continuar o papo. Mike virou pro cemitério.

“É bem calmo”, disse, olhando os túmulos.

“É. Minha avó está enterrada ali. Quer ver?”

Caminhamos pela calçada, passando pelo portão. Enquanto andávamos, olhei pra ele. Alto pra caramba, uns 20 centímetros a mais que eu. Lindo. Ele me pegou olhando e deu um sorriso quente. Meu coração acelerou, um frio na barriga me pegou, e corei, sorrindo de volta.

Chegamos no túmulo da vovó. Ficamos lado a lado, olhando a lápide.

“Ela me criou desde bebê”, falei. “Em dias como hoje, sinto ela demais.”

Meus olhos marejaram. O queixo tremia, puxei o ar e soltei devagar. Mike chegou mais perto, passando o braço pelos meus ombros. O braço dele era grande e musculoso. Na hora, me senti protegido, confortado. Não me segurei e me aninhei no calor do corpo dele. Ele não pareceu ligar, apertando o braço em volta de mim.

“E aí, o que tá pegando no trampo?”, perguntou depois de um tempo.

“Ah, nada de mais.”

“Nada, é? Tu tava com cara de chateado na igreja. Pode mandar a real, Paulinho . Sou bom de ouvido.”

“É… complicado de explicar”, falei. “E não quero que tu ache que sou doido.”

Dei uma risada nervosa.

“Não vou achar que tu é maluco.”

Olhei pra ele, pros olhos azuis que pareciam me puxar. Senti que podia confiar.

“Tem um cara novo, Zeke. Ezekiel. Ele é muito estranho, dá um medo… Desde que ele apareceu, umas coisas bizarras tão rolando…”

Contei da Dona Rita, do Sr. Leonardo e do Patrick. Não falei dos meus pesadelos esquisitos. Quando terminei, ficamos quietos por um instante. Comecei a ficar nervoso, achando que tinha falado demais, que parecia um louco.

Mike virou pra mim, botou as mãos nos meus ombros, me segurando com os braços esticados. O aperto era firme, mas cuidadoso.

“Paulinho , quero que tu fique longe desse cara.”

“Teto ao menos.”

Tapei a boca, segurando um bocejo.

O canto da boca do Mike subiu num sorriso. “Tu precisa ir pra casa e capotar.”

Assenti. “Noite longa.”

Mike me acompanhou até o ponto de ônibus.

“Valeu, Mike.”

“Por nada, Paulinho .”

Ele passou a mão pelas minhas costas, parando na base da coluna. Vi o ônibus chegando e acenei.

“Meu ônibus tá aí.”

Mike chegou mais perto, me puxou e me abraçou. Baixou a cabeça e sussurrou no meu ouvido: “Relaxa, Paulinho . Não vou deixar ele te machucar.”

Um arrepio correu pela minha espinha, e eu tremi. Soltei um suspiro fundo. “Valeu, Mike.”

Ele me apertou forte por um segundo e se afastou quando o ônibus parou. Entrei, acenei enquanto ele se afastava. Me joguei no assento, puto comigo mesmo. Saí sem falar mais com o Mike.

Naquela noite, depois do banho, só pensava nele. Meu pau estava duro o tempo todo. Resistiu à vontade de me tocar. Desliguei o chuveiro, me sequei e botei a calça de pijama, ainda meio duro, com a barraca armada.

Me arrastei pra cama, e o tesão voltou. Virei de bruços, tentando dormir. Fiquei ali, quieto, me virando um tempão até finalmente pegar no sono.

Deitado, senti o quarto gelar. Puxei o edredom, me enrolei de lado e me enfiei nos cobertores. O colchão mexeu. Puxei o ar e virei.

O quarto estava escuro, ninguém ali. Deitei de costas e fechei os olhos.

De repente, senti um peso, como se estavam me sufocando. Abri os olhos. Breu total. Um puxão na minha calça de pijama. Agarrei o cós, mas a força era bruta, arrancando ela. Tentei gritar, empurrar o que estava em cima. Minhas pernas foram abertas com um chute, e senti algo grande, quente, entre elas. Mesmo virgem, sabia o que era. Tava tão escuro que não via nada, mas soquei o ar, torcendo pra acertar. Um peso enorme me esmagou contra o colchão, me prendendo.

Dois olhos vermelhos brilharam acima de mim, e uma coisa grossa cutucou entre minhas pernas, forçando meu cu. Bati com força. O peso sumiu de repente. Ouvi grunhidos, luta. Sentei nos cotovelos, tentando entender os sons. Um clarão de chamas explodiu, e cobri os olhos com o braço. Depois, escuridão.

O colchão mexeu de novo. Engasguei, recuando. Um corpo quente subiu em mim. Me acalmei na hora. Eu o conhecia. Deitei, e ele veio. Abri as pernas, ele se encaixou entre elas, deitando o corpo em cima do meu.

O calor me envolveu. Me senti seguro, protegido. Meus braços o envolveram, puxando mais pra perto. As costas largas, duras de músculos. Os lábios quentes colaram nos meus. O corpo dele se mexia, esfregando o pau duro contra o meu. Me esfreguei de volta. Ele acelerou. O beijo ficou mais fundo, mais forte.

“Mike!”, gritei.

Me contorci no colchão, gemendo alto. Meus olhos abriram, agarrei os lençóis enquanto meu corpo tremia. Senti meu pau pulsar dentro da calça de pijama, enchendo ela com jatos quentes.

Fiquei ali, ofegante, me recuperando do sonho molhado. Levantei, fui pro banheiro e tirei a calça. Uma pontada de culpa me pegou por uns segundos, mas sacudi ela. Minha formação médica dizia que sonhos molhados, até se tocar, era normal, saudável. Mas, no fundo, aquela culpa católica sussurrava que eu tinha pecado.

Tomei banho, me limpei bem. Fiz a barba, aparei o cavanhaque.

Quando desci do ônibus, levei um susto ao ver o Mike no ponto. Alto, moreno, lindo. Tava com o casaco de capuz, jeans e botas, mas hoje o cabelo estava preso num rabo de cavalo. Desci do ônibus, e ele abriu um sorrisão. Meu coração deu um salto. Ele estava me esperando.

“Fala”, disse, com um sorriso.

“Fala.”

Batemos um papo enquanto íamos pra entrada do hospital.

“Paulinho , tava pensando… quem sabe a gente toma um café da manhã quando tu sair do trampo, pra conversar mais?”

“Claro, Mike. Ia curtir demais.”

“Show.”

Ele me deu um sorriso que iluminava tudo e botou a mão na minha lombar. Sem pensar, cheguei mais perto. Não queria que ele fosse embora.

“Quer subir e ver onde eu trabalho?”

“Quero.”

Mike subiu comigo no elevador e seguimos pelo corredor até a sala de descanso. Pendurei o casaco no armário. Quando virei, flagrei ele secando minha bunda. Os olhos subiram pros meus, e vi o fogo neles. As bochechas dele coraram, e ele virou o rosto. Fiquei nas nuvens por causar isso nele.

Perguntei se queria um café, mas ele fez careta pro bule e, esperto, recusou. Saímos, e mostrei o posto de enfermagem e a enfermeira Evelyn, minha supervisora. Mas não me senti à vontade pra chegar perto dela.

“Fala, Paulinho . Quem é esse?”, perguntou o Dr. Almeida, vindo até nós, dando uma olhada no Mike.

“Meu amigo, Mike. Mike, esse é o Dr. Almeida.”

Eles trocaram um aperto de mão. O doutor saiu, mas não sem dar uma última espiada em mim e no Mike.

“Acho que ele tá na tua”, sussurrou Mike.

“Ele é gente boa”, falei. “Mas não rola nada assim.”

“Ah, é?”, perguntou, com um sorrisinho.

“É. Tô meio que a fim de outro cara”, disse, baixinho.

Olhei pra ele, nervoso, e ele deu uma risadinha. Chegou mais perto, e nossos olhos se trancaram. Meu coração estava disparado, as emoções à flor da pele. Ele se aproximou ainda mais, a mão no meu ombro, descendo. Quando os dedos dele entrelaçaram nos meus, ele parou de repente. O calor sumiu do rosto dele, os olhos ficaram duros.

Virou rápido, e vi o Zeke no corredor, nos encarando.

A cara do Zeke tava vermelha, fervendo de raiva. O peito subia e descia, olhando para nós dois. Me cheguei no Mike, agarrando a mão dele. Achei que o Zeke ia explodir.

Mike se colocou na minha frente. Os dois se encararam, tensos. Por fim, a enfermeira Evelyn chamou o Zeke. Ele virou, relutante, e saiu. Evelyn lançou um olhar atravessado pra mim e pro Mike.

“É melhor tu ir”, sussurrei pro Mike.

Acompanhei ele até os elevadores. Mike tirou um cartão do bolso e me deu.

“Meu número. Liga se precisar de algo ou se tiver qualquer rolo.”

“Fica longe do Zeke. Ele sabe que tô te protegendo. Não vai ousar te tocar. Mas se afasta dele.”

Olhei pra ele. “Como assim, me protegendo?”

“Te vejo em algumas horas.”

Mike me abraçou, segurou meu rosto com as mãos e beijou minha testa. Os lábios eram macios e quentes. Minha cara inteira formigou.

“Tchau, Paulinho .”

“Tchau, Mike.”

Ele entrou no elevador, e eu fiquei vendo as portas se fecharem. Soltei um suspiro fundo e voltei pra enfermaria. Fiquei surpreso ao ver a Sandra na mesa. Ela era do turno do dia.

“Fala, Sandra. O que tu tá fazendo aqui?”

“e jogaram pro turno da noite enquanto o Patrick tá fora.”

“Ah. Sabem quanto tempo ele vai ficar afastado?”

“Não sei”, disse, dando de ombros.

Botamos a mão na massa, correndo igual loucos. Os pacientes estavam descontrolados naquela noite. Por um segundo, pensei que era lua cheia.

Quando deu uma brecha, perguntei pro Dr. Almeida sobre o Patrick. Ele disse que o estado dele estava piorando, mas ninguém descobriu o que era.

“Dr. Almeida!”, gritou Sandra.

Ela estava na porta de um quarto, e eu e o doutor corremos pra ajudar. Uma paciente tentava abrir a janela. O Dr. Almeida a agarrou e puxou pra cama. Ela gritou, deu um tapa na cara dele e arranhou a bochecha. Ele berrou por um sedativo, e a Sandra correu pra pegar enquanto seguramos a paciente. Ela me acertou um tapa, e o sangue começou a pingar do meu nariz.

Sandra injetou o sedativo, e a paciente desabou na cama. Quando vimos que ela não ia se machucar, o Dr. Almeida checou meu nariz.

“Tá de boa. Já parou de sangrar.”

“Valeu.”

Um berro ecoou no corredor, e corremos pra ver. Um paciente estava tendo uma convulsão, se debatendo na cama. Tentamos segurar, e o Dr. Almeida mandou pegar um anticonvulsivante.

Corri, peguei a medicação e voltei. Quando ele controlou o paciente, sai pra checar os outros. Ouvi batidas num quarto e entrei, paralisado. A paciente estava ajoelhada na cama, me encarando, com cara de louca. Tudo no quarto parecia tremer. De repente, tudo que não estava preso voou pro chão.

Não deu tempo de processar. Hesitei, mas entrei, indo até ela. Ela pegou a bacia e, com um rugido, jogou em mim. Virei e abaixei, mas me acertou na nuca. A força me pegou desprevenido. Caí de quatro, sentindo os dejetos escorrerem pela nuca e costas.

Levantei e corri pro vestiário.

Agarrei um uniforme hospitalar reserva, os olhos já marejando enquanto arrancava a roupa. Joguei tudo num saco de lixo biológico, peguei uma toalha e um frasquinho de sabonete líquido. Corri pro último box, liguei o chuveiro na temperatura mais quente que aguentei e entrei. Me esfreguei com força, como se pudesse lavar a noite inteira da pele.

CONTINUA

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