O dia começa quente, mas com uma brisa suave que levanta o cheiro doce da pele dela.
O vestido simples e o perfume leve misturam-se ao sal da praia.
Ela não sabe, mas cada passo que dá hoje já foi calculado por mim.
Parque.
Praia.
Restaurante.
Tudo para aquecer, sem que ela perceba.
No pôr do sol, levo-a ao mirante.
O céu se abre em tons de laranja e vermelho, e minha mão desliza por sua cintura.
Aproximo minha boca do ouvido dela, minha respiração quente tocando sua pele.
— *Querida… vai no banheiro, tira essa roupa e coloca o que eu trouxe. Veste lá dentro, sozinha. Seja uma boa menina e me responde… okay?*
Ela balança a cabeça e vai.
Minutos depois, volta.
Vestido vermelho curto, justo, tecido macio que gruda nas curvas.
As bochechas coradas entregam mais que o olhar tímido.
O cheiro dela mudou: mais quente, mais denso.
Ela entrou no meu jogo.
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### **O inimigo é a rotina**
Homens… sexo não é chegar, meter, gozar e virar pro lado.
Isso é fast-food sexual.
Quer fogo? Alimente-o.
Quer que ela se vicie? Mexa com a mente dela.
Crie momentos que ardam na memória.
Não deixe a chama virar cinza.
Se cair na rotina, o desejo morre — e quando morre, ela começa a dizer “não” cada vez mais.
Quer uma prova?
Coma o mesmo prato todo dia e veja quanto tempo até enjoar.
Seu prato favorito só é especial porque você não o come sempre.
Sexo é igual.
Variedade é o tempero da obsessão.
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### **O primeiro comando**
— *Colocou?*
— *Sim, eu fiz.*
— *Se eu ligar e não sentir nada na sua calcinha… você vai ser castigada, putinha.* — sussurro rente ao ouvido, a mão fechando com força calculada no pescoço.
Ligo.
O zumbido baixo do brinquedo vibra no silêncio.
A respiração dela falha.
Os olhos me dizem tudo.
— *Boa menina. Agora… você não vai gozar até eu mandar, entendeu? Se não… também vai ser castigada.*
— *Sim, mestre…* — a voz é quase um sopro.
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### **O jogo começa**
A vibração constante pulsa contra ela.
Minhas mãos tocam seu braço, sentindo os músculos tensos.
Quando ela começa a se perder, diminuo a intensidade.
Quando as coxas se esfregam buscando mais… aumento.
Repito.
De novo.
De novo.
Até que a respiração se transforma em gemido engolido e as pernas tremem.
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### **O poder do orgasmo negado**
Negar o orgasmo é segurar uma corda com uma fera na ponta.
Cada vez que você puxa, ela tenta fugir.
E quanto mais segura, mais ela enlouquece.
Não é crueldade. É controle.
Controle é prazer.
O corpo, prestes a gozar, entra em modo de espera.
Você interrompe.
Ela se perde.
É como encher um copo de água gota a gota.
Ela valoriza cada gota porque sabe que vai demorar pra ter outra.
Acumule demais… e a represa explode.
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### **Explodir a represa**
— *Minha putinha quer gozar?*
Ela balança a cabeça afirmando.
— *Quer mesmo? Vai pagar o preço. Quer?*
Ela confirma.
— *Diz pra mim.*
— *Sim.*
— *Então… está liberada.*
Seguro seu pulso, firme, sem machucar.
Levo-a para um canto escondido entre árvores, onde o cheiro da terra úmida se mistura ao perfume dela.
O som distante das cigarras se mistura ao nosso silêncio tenso.
— *Levanta esse vestido.*
Ela obedece.
O tecido sobe, revelando a pele quente.
Rasgo a calcinha, o estalo do tecido no ar.
O cheiro intenso de excitação toma conta.
Começo devagar, com o meu combo:
1. Uma perna no meu ombro.
2. Lamber cada centímetro das coxas, sentindo o sal e o calor da pele.
3. Chupar o clitóris como se suga um canudo, intercalando com lambidas lentas e profundas.
4. Enfiar os dedos, girar, encontrar o ponto G e estimular junto com o clitóris.
5. Olhar nos olhos, invadir a alma e ordenar:
— *Goza.*
Ela explode.
O corpo vibra contra minha boca.
O som dela se perde entre o ar e a garganta.
Continuo até sentir o peso dela ceder, quase desabando.
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### **Recompensa ou punição?**
— *Vamos pra casa… a noite ainda não acabou.*
O corpo dela ainda carrega a memória do prazer.
A calcinha ficou no mato.
— *Quer uma recompensa?*
Ela assente.
— *Chicote, massagem tântrica… ou tudo junto?*
Ela hesita.
— *Cinco segundos pra responder, depois eu escolho.*
Seguro seu pescoço.
Toque fantasma.
Tapa forte na bunda.
Aperto nos seios.
Mordida no pescoço.
— *Vai pedir desculpas a cada chicotada.*
— *Sim.*
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### **A punição**
Primeiro golpe: o couro corta o ar e a pele responde com calor.
— *Desculpa, mestre.*
Segundo:
— *Desculpa, mestre.*
— *Desculpa pelo quê?*
Quarto:
— *Por ter perguntado e te afrontado.*
Do quinto ao décimo, ela repete.
No décimo, aproximo meu lábio de sua orelha:
— *Tudo de novo. Porque você não contou.*
Ela prende a respiração.
Eu sorrio.
Agora pesamos a mão.
Vibrador no clitóris. Outro no ponto G.
Ela perde a contagem no nono.
— *Reseta. Do início.*
A pele da bunda arde, quase sangra.
Quando termina, gelo.
O choque a faz se arquear.
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### **Misturando dor, prazer e alívio**
Dor provoca endorfina.
Medo provoca adrenalina.
Gelo provoca choque térmico.
Misture os três… e você cria vício.
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### **O ato final**
Ela ainda arde, mas o gelo acalma.
Levo-a para o quarto.
Agora é descida de montanha-russa: do intenso ao íntimo.
Coloco-a na cama com suavidade.
Mostro que, apesar de dominador, também sou amante.
Beijos lentos nos lábios.
Olhar nos olhos.
Beijos no pescoço.
Mãos nos seios: chupar, morder, beliscar, apertar, soprar.
Beijos descendo pela barriga, pelas coxas, até as panturrilhas.
Volto pelo outro lado.
De bruços, beijo a nuca.
Desço pela coluna até as pernas.
Repito no outro lado.
Gelo frio e quente alternando nas costas, até a bunda marcada.
Beijo as duas bandas.
Gel anestésico.
Vibrador atrás do joelho.
Subo.
Olho nos olhos.
Penetro devagar, friccionando o clitóris.
O último orgasmo dela é o meu primeiro e único.
Beijo faminto, mas cheio de amor.
Dormimos.
Aniversário de 10 anos de casados.
Reafirmo:
**Sou dela. Ela é minha.**
— *Bons sonhos, meu amor.*