(Joice on)
A noite está fresca mas eu sentia calor, o fato de meu vizinho transar todas as noites e meu quarto ser colado no dele não me deixava em paz. Parece que as estocadas que ele dava na mulher, atingiam a mim.
Porque meu corpo suava, esquentava e eu não me aguentava de tesão e sempre gozava pra ele, parecia uma sincronia, eu só gozava quando ele terminava a transa.
Hoje parece que ele não tinha companhia mas eu sim, um vibrador médio e bem lubrificado faria o trabalho e me levaria ao êxtase do prazer.
A varanda do meu quarto era pequena mas tinha um bom espaço, e o pequeno divã ali seria o lugar perfeito para meu momento. Quem olhasse não me veria, a mureta era um pouco alta, e deitada no pequeno móvel teria total privacidade.
Antes de sair do quarto me abaixei e espalhei um bom lubricante no comprimento do brinquedo sexual.
Apenas uma calcinha fina cobria meu corpo, e por baixo dela sentia minha buceta quente, e começando a ficar molhada. Puxei a peça lilás pro lado e introduzi metade do potente vibrador que estava em minhas mãos, arrumei a calcinha e caminhei até o sofá miúdo.
Senti um arrepio demorado, pela sensação de preenchimento ao sentar.
Liguei a vibração no mínimo e ainda por cima da calcinha comecei uma leve massagem no clitóris, meu corpo começava a se animar, suar e arrepiar com a movimentação no meu interior.
Não conseguia manter os olhos abertos, minha mente fantasiava cada detalhe do meu vizinho, transando, sendo o bom dominador na cama, ele gemendo com a voz tão rouca.
Não queria conter meus gemidos, era impossível segurar, a imagem daquele moreno tatuado, movimentando sua mão cada vez mais rápido no meu ponto de prazer me fazia delirar.
Aumentei ainda mais a velocidade e com desespero enfiei a mão na calcinha, sentindo um forte arrepio, a minha mão estava fria, mas meu corpo suava, meu lábio tinha um gosto metálico, sem perceber eu o mordia.
Meus dedos molhavam com minha excitação, as minhas pernas se controlavam sozinhas, não ficavam abertas.
Em meus pensamentos fantasia cada detalhe daquele homem transando comigo, ele era um gostoso e não escondia isso.
Meu orgasmo se aproximava, e para meu total delirio imaginei seu gemido, chamando meu nome e penetrando minha intimidade com força. Desliguei o objeto, o tirando pra fora da minha intimidade, minhas mãos sabia bem onde era o ponto perfeito de prazer. Afinal todas as noites eu atingia ali ouvindo tudo no quarto ao lado.
Com dois dedos penetrei minha buceta e os senti melados, deslizando fácil pra dentro, assim com a mão também movimentava meu quadril, virilha e palma da mão se chocando com força e reproduzindo o som de perfeito de um sexo bem eficiente.
Comecei a sentir as pernas fracas e o coração muito acelerado, seria agora meu momento para uma perfeita gozada.
Com mais velocidade introduzi meus dedos, com os olhos fechados, a boca entreaberta e as pernas quase cruzadas de prazer, sentir todo meu corpo formigar e a excitação escorrer pelo meu bumbum. Lentamente ainda movimentava os dedos prolongando cada segundo.
Além de mim podia jurar ouvir uma respiração ofegante, mas com certeza era minha mente, iludida com o homem que morava ao lado.
Minutos depois ao me levantar, vi Gustavo, o vizinho dos meus sonhos, fumar escorado na mureta de proteção, sem camisa e os cabelos molhados.
Você ainda vai transar comigo. Um dia consigo conquistar você!